Poemas

Foto de Peter

O mundo II

Não sei onde estou
Este mundo que tanto mudou
Não o conheço
Talvez porque me esqueço
Que este mundo sempre foi assim
Ganancias desmedidas
Um desejo de poder sem fim
São realidades escondidas
Numa carapaça que se cria
Para esconder essa cobardia
De maltratar os seres mais fracos
E dão-se corajosos
Os que mais sacos
de ouro e riqueza conseguem roubar
tudo isto pelos poderosos
Mas é assim este lugar
os mais cobardes
São os senhores das verdades
mais falsas que se criam
Mas que todos acreditam

Foto de Peter

Minha Amada

Sinto-me perdido sem te ter
Pergunto por ti mesmo sem querer
Mas tu não respondes
Não queres saber de mim
Foges, desapareces e escondes
O teu coração de mim

Porque fazes assim
Só aumentas este amor sem fim
Talvez estejas numa outra realidade
E não precebas esta verdade

Mas mesmo sem querer amo-te
Não vale apena esconderes-te
Porque nunca te esquecerei
E para sempre te amarei

Foto de Daniel Auerbach

Desabafo de um poeta

Sinto a luz do sol em minha face
logo acordo
e me deparo com a triste realidade,
você não esta ao meu lado

O dia continua
do amanhecer ao anoitecer
você é o motivo do meu pensar
você é o anjo que veio pra minha vida salvar

Somente te peço uma coisa
olhe no fundo de sua alma
e veja se um dia poderá me amar

Agora não sei como me pedes
para sufocar meus desejos
omitir os meus mais puros sentimentos

Na estrada da vida
quero tela ao meu lado
me ensinando e mostrando os caminhos para seu coração.

Por: Daniel Auerbach

Foto de Rodrigo obelar

Distante

Atmosférico ar que respiro,
Doce ar que me adoça pensamentos,
Senta-se ao meu lado,
Brancas penas,
Nesse banco de praça,
Onde me consome a tristeza
Onde me embriaga a loucura...

Onde o anjo solene
Declara poemas, versos
Metáforas de amor
Ao tempo, aos dias
As lágrimas, são apenas
Fôlegos ainda vivos,
Etapa sinalizada
As minhas costas
Felicidade 200 km
Boa viajem...

olho...
Ponto vazio,
Ônibus atrasado
Todos
Esperam esse dia
Encontro, família,
Outros passeios, adeus, despedidas...
Ocasião sempre sofridas
Aonde vai doer a saudade.

e...
sentado no banco da praça,
estou,
o mundo parece tão pequeno
mediante ao extremo
de minha atmosfera,
do banco, dos pombos,
barulhos de carros,
sapatos que não
preenchem meu mundo,
mais passa em minha frente
sem notar minha presença.

Acho...
Por eu estar sujo,
Suponho que não exista,
Só porque me acomodo,
Ao banco,
Não sou nada,
Um lugar vago,
Sou o palhaço
Desprendido
De um palco,
Que ri na lágrima
E acalma minha raiva
Que pouco conheço.

Apesar da distância
Que me repele
Das pessoas que passam-
Se deslocam de lado a lado,
Apesar do ônibus
Não chegar e os
Pássaros perderem suas penas
Tudo é normal,
Até mesmo a fome...
Que além de me consumir,
Já é mais uma
A pedir abrigo no meu banco...

Foto de Rodrigo obelar

Nação sem Esperança

Sangra vinho
No centro do mundo,
Sangra nos olhos da pátria,
A bandeira que um dia
A bravura pintou com cores,
Um Brasil varonil.

O verde que semeava a esperança,
Perde-se para a cor da morte,
O amarelo da fortuna,
Escorre como o coração do povo,
Em eterno sofrimento,
A formosa ordem, cria tumulto __
Perde-se no tempo o progresso.

“transparecem sentidos,
no mundo que não se vê”.

Invisíveis lâminas de arrogância,
Cruzam horizontes,
Acaba os batimentos, inconsciência.
O ventilador do mundo
Espana sabedoria sobre
Pedras sem raciocínio,
Como pessoas que não falam,
Somente existem__
Divido continentes,
Laço rios com margens,
Ironizo o mundo perdido.

“A ilusão do mundo,
Mantém a esperança viva,
E adormece a dor do povo”

O solavanco da terra,
Agita as misturas de raças__
Flutuo no vácuo da ignorância.
O racismo, preconceito,
São opiniões sentidas
Na profundeza da carne,
Na decisão da lágrima...
A sabedoria da alma,
Cicatriza a agonia,
Amarguras de indiferenças.

“Um mundo que não é feliz,
Se perde para a carne crua,
Da solidão”

Banho-me no pacífico,
Pacifismo paleado,
Contraio vagas idéias,
Procrio sentimentos de cor,
Quebro barreiras flamantes
Da humildade__
Queima a brasa da incompreensão.

“Um mundo que chora”,
Apodrece o coração da nação

Peço em lágrimas integridade
aos filhos do mundo,
Coagulam em minhas veias
O choro da humanidade.
Crava flechas no peito
Da pátria mãe gentil,
Ó insolente julgamento.
Sem notas
Canto o hino nacional,
Dor em meu corpo,
Sangue injusto derramo.

“Medalhas de um mundo sem paz,
Apedreja a ordem, feridas em um progresso”

Mancho com gotas de dor
A bandeira que o vento balança,
Sacode a infelicidade que
Arde nos olhos do povo,
Morro eu a esperança,
A essência da vida,
Que grita do útero do mundo:
Morte sem independência.

Foto de choicePT

Tu..... (dedicado a Akiko Sasaki)

Tu mostraste-me o amor
E eu devia agradecer
Mas a seguir veio a dor
Que não consigo esquecer

Tu testas-te os teus encantos
E com eles me atraíste
E cozes-te em lumes brandos
O coração que tu partistes

O silêncio é vazio e leve
E é tudo que agora me dás
Mas isso não faz ficar mais breve
O sofrimento que vem atrás

E da tua boca ouvi, "Me esquece"
Da mesma que ouvi, "Te adoro"
Esqueci? Não me parece!
Apenas por meu sofrimento eu choro!

Foto de Smacc

Talvez

Não foram as palavras
Nem tao pouco os gestos
Talvez um sorriso
seja preciso
Para te amar
Talvez perguntar
Porque não ficar
Talvez esse sorriso
Que me encanta e fascina
Seja meu castigo
Talvez seja preciso
Ficar teu amigo
Para saber o que e a dor
de te perder
Mas isso é contigo
porque um amigo
É tb um grande amor
E esse não causa dor
Talvez afinal
Se um dia te odiar
Tu tb não levas a mal
.....Talvez...!!!

Foto de choicePT

Poeta II ( Dedicado a Fernanda Queiroz)

Poeta, o que o move?
Porque o faz?
Apenas escreve o que o comove!
Na esperança de econtrar a paz!

Solta as palavras, num vem e vai
Num desabafo da sua dor
Sonha que a tristeza cai
Mas ela volta, num vento inspirador...

E deixa-se levar ao sabor
Sem saber se volta ou não
A sua bússola, coraçao sofredor
Que outra hora se entregou a paixão!

Poeta, puro desconhecedor da razão
Espécie de opinião subjectiva
Deixa-se levar pela emoção
Numa acção dolorosa e repetida!

ChoicePT@gmail.com

Foto de souza vinicius

Merquesa da bela chuva

A chuva chupa seu corpo, de uma forma
encharcada
que me deixa quase louco,
e rouca, a terra da risada!

Chuva bela é essa, que transparece seus seios,
e eu cheio de receio, finjo não olhar;
Mas você sempre travessa, com imponência de marquesa
faz questão de me mostrar!
"- Ai, marquesa de sade"

"- Ai que chuva mais bela!"
que transformou minha primavera
em desejo e paixão!

Deus queira que chova sempre assim nos seus seios,
e no meu coração!

Foto de Fernanda Queiroz

O POETA

A natureza do poeta
Não tem como julgar
Às vezes pensa depressa
Outras fica a vagar.....

Em teus versos irreverentes
Muito se pode encontrar
Seja igual ou diferente
Não há como julgar.....

Falar de amor ou paixão
Ou de lôbos uivando ao luar
Para espantar a solidão
Ou somente desabafar...

São frases soltas ao vento
Que tua caneta põe a ditar
Que deixa marcas no tempo
Em quem quer acreditar....

Fernanda Queiroz
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