Poemas

O que eu não sou

Enviado por MLisa em Qua, 29/06/2005 - 23:15

Adorava ser poeta,
fazer meu coração falar.
Minha mente inquieta,
não pára de se atropelar.

Como de poeta temos um pouco,
um pouco ele vai falar,
ele não vê,
mas sente as palavras de toda a gente.
Como se fosse um louco,
que apenas quisesse amar,
Ele crê!

As palavras são o sangue,
força anímica nas veias.
Por vezes um ser errante.
Pobre, sem eiras nem beiras.

Percorre meu corpo todo,
para na mente pairar.
Como um pássaro que voa solto
Num festim de asas no ar.

As palavras são diferentes,
mas todas uma semente,
nascem todas no inconsciente,
percorrem o meu universo,
evoluindo e a construir,
procurando no seu verso
até o dia deixar de existir,

Seguem o dia...
Seguem o dia e a noite,
Numa canseira trazia,
um corte cego de foice.
Uma palavra bravia,
que o coração não lia
nem de dia nem de noite!

29.06.05

Luísa

Leia mais sobre O que eu não sou
6 comentários
Login ou registre-se para postar comentários

Leve Amor

Enviado por Priscila Oak em Qua, 29/06/2005 - 19:42

Então me encontro dentro,
Desta corja de outos,
Não venero o apaixonado,
Um tolo com suas tolices,
Alguém que não consegui ver si mesmo como todo, presisa sempre ser completado.

Sou por inteira sim,
Eu gosto é mais de mim,
Do que dos outros.
Pensar em amar,
Pensar em sorrir,
Pensar ver um ser como meu,
quando não sou de ninguém.

Me pertubei ao extremo,
Para me encontrar aqui,
Para me expor,
Para fazer deste meu leve amor uma grande coisa.

Há duas dentro de mim,
A garota rude e a menina doce,
Sou as duas,
Sou alguma,
Sou nenhuma,
Me entendo menos e amo mais,
sem dor,
por que é apenas um leve amor.

Leia mais sobre Leve Amor
4 comentários
Login ou registre-se para postar comentários

O Crepúsculo

Enviado por Enivaldo R. Silva em Seg, 27/06/2005 - 06:50

Ao cair da tarde, vislumbrei
O céu, avermelhado, uma visão
Arrebatadora, o crepúsculo
Que tanto proclamo, nesta tarde
Foi diferente, duradouro
Com olhos fixos estava
Rumo ao horizonte infinito
Contemplava essa dádiva
Rara e bela, foi um presente
Do criador, um sorriso
Nos destes, como um alegra-te
Um chamado, a vida, um Carpe
Como pegue, tome posse, “é seu”

Leia mais sobre O Crepúsculo
1 comentário
Login ou registre-se para postar comentários

Verão

Enviado por Smacc em Dom, 26/06/2005 - 22:43

Relembro esses dias de verão
Quando o sol sorria
e te queimava a pele
Quando dancam as ondas
ao sabor do vento
Nás bailavamos
Brincavamos na agua
e sorriamos
sorriamos muito
Sim esses dias de Agosto
não voltam
E se voltarem
nada e igual
Porque nos ja não somos iguais
Crescemos
mudámos
E o que sentiamos
Já não e o mesmo
os dias voltam
mas nós não
E o sol....esse....
Já nem sorri....

Leia mais sobre Verão
2 comentários
Login ou registre-se para postar comentários

Minha Alma que flameja

Enviado por MLisa em Dom, 26/06/2005 - 19:52

Voo mais alto que os pássaros
E penas de sobra entre os dedos
Rumo ao céu
Leve no firmamento
Solta entre as nuvens
Num véu deslizante
À procura de ti ausente
Supremo amor de viva voz me brada
Do alto que os pássaros não almejam
Mas que almeja a minha simples alma
De procurar-te no firmamento
Sempre que a minha centelha
De luz divina flameja.

MLisa

08-06-2005

Leia mais sobre Minha Alma que flameja
2 comentários
Login ou registre-se para postar comentários

Medo

Enviado por richard em Ter, 21/06/2005 - 23:00

Medo tenho de ti apesar de te amar, medo sinto sim quando me promete o universo de amor sem que o possas dar.,
medo tenho das tuas caricias que me tortura de prazer, tenho do que eu vejo nos teus olhos negros de paixão.

Do teu olhar malicioso, do meu toque no teu corpo pois não
consigo me conter com o teu cheiro a jasmins. das tuas palavras omniscias e poéticas.

Medo tenho de que o nosso amor sege efémero, o nosso carinho
mortal, de que possamos envelheceu e connosco o amor.
de que perca o teu sorriso que me serve de elixir para a vida.

De que hoje o dia se acabe e comece a minha ansiedade de ter
Ao meu lado, que o teu encanto encante olhos que não sejam o meus
E de que nunca possa ter o teu amor somente meu.

Mas o tenho porque amo-te e venero-te com a força do nosso
amor pois ele sempre prevalecerá

Leia mais sobre Medo
2 comentários
Login ou registre-se para postar comentários

Êxtase da paixão

Enviado por jaquelinecp em Ter, 21/06/2005 - 21:23

Por aquilo que é oculto,
pelo nada, pelo tudo,
pelo ardor, pela aflição,
por não ter alma nem coração.

No que a vida se esvazia,
no calor de tua beleza fria
que vai pulsar nas tuas mãos, meu sangue quente, penitente,
que finge docemente
não sentir o canto ausente
de tua voz eternamente
a susurrar algo indescente
em meu ouvido incoerente.

E pelo toque que é fulgaz,
descubro o nada pelo tudo,
descubro o tudo pelo nada,
descubro o êxtase da aflição,
e finjo te amar
não tendo alma nem coração.