erotismo

Foto de CarmenCecilia

SÓ QUERO...POEMA

Essa música é tão alto astral, tão SANGUE BOM,que me inspirou a escrever esse poema de improviso:

EDIÇÃO: ENISE

TRILHA SONORA: SANGUE BOM

Só quero...

Só quero...
Você ao meu lado
Para o que der e vier
Sem passado...
Em qualquer cenário

Só quero acordar do teu lado...
Adormecer também e estar contigo
Junto mesmo que no pensamento
O dia inteiro e a qualquer momento

Só quero teu aroma
Pra ter certeza da tua presença
Mesmo na tua ausência...

Sentir tua mão amiga
Ouvir tua cantiga
Rir e chorar contigo
De tanta felicidade

Apaziguar e guerrear
Mais um dia
Mais uma noite
Na tua companhia...

Ter a mesma verdade...
Somar metades...
De sonhos e vontades...
Ah! Eu só quero...
Só quero eu e você...
Você e eu...
Um mesmo céu...

Carmen Cecilia
27/04/2013

Foto de CarmenCecilia

INCONDICIONAL POEMA DUO

I N C O N D I C I O N A L

Meu coração acelerado às vezes falha.
Some o som, o tom e fica tudo em vão...
sinto-o rasgar-se…
como se uma navalha o transpassasse e
dele saltasse o amor.
Atinge-me em cheio e titubeio...
perco o chão.
Grita no meu peito a dor que já não cala!
Intercalando com minha fala
brota nas veias um vermelho em flor.
Fico pelo avesso e peço um recomeço...
Meu sex(t)o sentido me diz que sim.
De volta o meu apreço... novo endereço...
Meu coração volta a bater de um jeito…!
Alongo o passo e o compasso...
Enlaço-me
num forte e caloroso abraço.
Levito...
Evito e gravito...
Imito meu íntimo...
Estou feliz, enfim!

CARMEN CECILIA & MARIA GORETI ROCHA

Foto de CarmenCecilia

NATUREZA BELA... VÍDEO POEMA

LINK PARA ESSE VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=IkiYbCsdfFs

Foto de CarmenCecilia

MÍDIA INSANA POEMA

M Í D I A I N S A N A

Parece discurso do passado...
Um passaporte ultrapassado...
Será mesmo?
Onde estão tuas credenciais... Referencias?!

Essa mídia que prega transparência
Mas o que quer é aparência...
Ah! Essa mídia quer status
E acima de qualquer contrato
Que ninguém fale mais alto...
Saia do salto... Esqueça o contralto...
Rasteje... Esse é o teu hoje...
E não lacrimeje teus ais
São meramente banais...

Nesse mundo que afunda
Inundando a seriedade...
Dizendo adeus a sobriedade...
Transfigurando os ideais
Moldando e configurando
O perfil de cada um...
Não importando tua filosofia
Tua gíria... Tua ira...
Tua figura... Tua estrutura...
Onde a estatura some
O cotidiano consome...
E onde o mais somará menos...

Tua grafia, tua mente...
Semente, somente!
E tudo que resta de decente...
Chafurdando em areia movediça
Eloqüentemente... Continuamente...

E aqui do outro lado esse senão...
Desafiando a milhões de silêncios...
A quem caberá essa nova cruzada?
Cadê minha verdade?
Que procura idoneidade?
SERÁ TUDO EM VÃO?

Carmen Cecilia
20/02/13

Foto de CarmenCecilia

NADA ALÉM...

NADA ALÉM...

Nada além...
Nada além do que uma ilusão...
Parece que ouço a cantiga antiga
Que vem como uma menção
Do passado...
De dias e noites encantados
Eram como conto de fadas
O luar no nosso olhar...
Nossos passos a compassar
Num ir e vir...
Somente a musica ouvir...
E nós bailarinos...
Cantando e sorrindo...
Éramos meninos...
Casal de namorados
O mundo a descobrir...
De repente...
Você foi pra lá
E eu pra cá...
Nossos destinos
Foram como sina
Retas no infinito a cruzar...
E agora que a saudade vem...
Não há nada além...
Nada além do que uma ilusão...

16/04/2013

Foto de diny

Mágoa

MÁGOA

Procuro no coração do todo. E nada!
Não há vida
Insisto; não há vida
só pesado silencio
só solidão que atropela meu ser
esfacela meu coração
com dor que sufoca e mata
com a violência da mágoa
dessa ausência de ti.

Estou completamente perdida
sem o teu amor
tento firmar os meus passos
mas não existe horizonte em mim
sem o teu sorriso
sem tua voz pra trazer-me
o que as distancias não conseguem ausentar
sem o teu olhar que lembre:
a luz do sol e fome de viver...

Então não suporto mais nada!
incluso os soluços do meu coração
sucumbindo manso e só
na dor da mágoa dessa falta tua
e de não conseguir ser completa,
sem teu amor, sem tua vida; sem ti!

Te amo...
sinto mágoa por te amar tão só, meu amor.

Foto de Evandro Machado Luciano

A Louca dos Espelhos

Os espelhos estavam voltados para as estradas da cidade de Outrora. Todo domingo Ofélia virava os seis espelhos de sua casa para a rua. Ninguém, absolutamente ninguém sabia o motivo. Alguns, mais perspicazes, ousavam especular...
Enfim...
Imagine, você andando tranquilamente pela estrada de chão batido, quando de repente, não mais que de repente, se depara com a imagem mais horripilante que possa ser concebida pela mente humana. Sim, os espelhos estavam voltados para a rua. Ofélia era, sem dúvida, a mulher mais maligna que a cidade de Outrora já conhecera. E não havia nada a ser feito. Ora bolas, a polícia local tentou de tudo: balas de canhão, bombas de hidrogênio, e armamentos bélicos jamais vistos, nem mesmo em Outrora. Os espelhos não quebravam de jeito algum. Magia? Alquimia? Sei não, havia algo de muito estranho naquela mulher.

O que sempre me incomodou naquele ser odioso, – veja bem, refiro-me à OFÉLIA- é que seus surtos psicopáticos aconteciam apenas nos domingos. Nos outros dias da semana, Ofélia agia como uma perfeita mulher de Outrora. Mantinha-se calma, submissa, obediente aos bons costumes e, jamais relava seus calejados dedos sobre os amaldiçoados espelhos. Que tinha aquela mulher? Que vozes lhe ordenavam repudiar os bons costumes e reverter sua normalidade em ousadia repreensiva? Quem era aquela mulher para apresentar ao mundo imagens tão devastadoras?
Ouviu-se dizer, que um dia desses, Outrora havia sido invadida por uma tropa distinta, vinda diretamente de Lugar Algum. Esses rebeldes enrustidos fantasiavam-se de nobres senhores, apoiados sob a retórica social, e desfilavam asneiras em praças públicas. Certa feita, pernoitaram na residência de Ofélia. Ao amanhecer, diziam querer libertá-la dos grilhões de Outrora, e conduzi-la à Lugar Algum.

Que desrespeito! Uma mulher exemplar, corrompida por estes arruaceiros. A partir daí, aquela casa nuca mais fora a mesma. Doravante, todos os domingos seriam de extremo pavor para os transeuntes da cidade.
Aquelas ruas nunca mais foram as mesmas.
Quando a semana anunciava o crepúsculo, todos temiam passar em frente à casa da louca dos espelhos. Enquanto isso, Ofélia sonhava. Sonhava com Lugar Algum.

Exceto nos outros dias, quando se tornava a mulher exemplar.

Foto de P.H.Rodrigues

É

Novos gestos, gostos e sabores.
Novas ideologias, pensamentos e temores.
A mesma vontade animal;
De pegar o que está no alto pedestal!

Entre as gêmeas mora a terceira.
Aha! Todos apreciam a sua sutileza.
Não encoste muito! Ela se molha, é tímida!

Mas se chora pede colo! É carente!
A carente mais quente, que abraça forte!
O abraçado é uma pessoa de muita, muita, muita sorte!

E em um jogo de compasso o tempo passa,
e vai cabelo pra todo lado,
e mais se abraçam, tudo se embaça.
A luz trás o dia e é hora de partir.

Foto de Carmen Lúcia

Mulher, simbologia do Amor

Da nota mais aguda e vibrante da canção,
do arrepio eletrizante de uma emoção,
da lágrima sentida e cristalina do pranto,
da beleza singela de uma flor do campo,
do amor de mãe entoado no acalanto,
dos versos colhidos no frescor do dia,
da sensibilidade aguçada em cada gesto,
do sorriso que ilumina e irradia,
da coragem frágil que predomina,
da pequenez que de repente se agiganta,
da razão ponderada pelo coração,
do amor incondicional e sem limite,
da vida que gera vida
e que Deus permite...

Da graça de ser, de crer, de haver,
da semelhança com Maria,
Mãe abençoada do Salvador,
da mais perfeita poesia
surgiste tu, Mulher,
simbologia do Amor!

Carmen Lúcia

Foto de Fernanda Queiroz

O Show

Em meio aquela multidão eu me sentia perdida. Por mais que imaginasse nunca cheguei a pensar que pessoas poderiam ser tão apressadas e barulhentas.

Na hora de reservar meu ingresso optei pela geral, pensei que assim passaria despercebida, a idéia de camarote não me inspirava privacidade e sim destaque e como jamais tinha assistido a show de uma Banda famosa ou qualquer outra tudo era novidade. Minha experiência se resumia nas quermesses organizadas pela Associação Comunitária da Vila onde o som da banda dominical entoava valsas enquanto desfilávamos entre barraquinha de jogos e doces e aguardávamos os fogos, estes sim eram a estrelas das festas. Ficar olhando para cima vendo um pequeno zumbido se transformar em imensas partículas colorida era um espetáculo, mesmo que ás vezes acarretasse lembranças nostálgicas, eu amava aquele céu pontilhado de luminosidade.

Enquanto tentava entrar em um enorme recinto, daqueles que se vê somente pela TV, empurrada para lá e para cá por uma multidão que parecia não conhecer as normas da boa educação, estava pensando o que tinha me levado a tomar esta decisão.

Já havia se passado quase dois anos desde que falei com ele pela última vez, neste tempo tão forte quanto às lembranças que sobreviveram estava meu medo de saber o rumo que ele tinha dado a tua vida.
Afastei-me completamente do mundo das manchetes, onde certamente ele sempre seria destaque. Não lia revistas, jornais somente seção de investimentos e cultura, TV canal fechado sobre economia e agricultura, assuntos fundamentais em meu trabalho.
É claro que sem que eu pudesse evitar ás vezes os ouvia cantando, no radinho de pilha de algum operário, nas grandes magazines de eletrodomésticos na cidade, na faculdade onde os rapazes bonitos e famosos fazem à cabeça das garotas que até tatuavam em teus corpos nomes juntamente a desenhos exóticos.
No principio sofria muito por isto, depois sabendo que nada podia fazer, passei a ignorar, afinal quem tinha mandado me apaixonar pelo ídolo do Rock?

Finalmente tinha conseguido entrar no estádio onde a multidão se aglomerava onde estar á frente era certamente um privilégio para expressar o fanatismo que alterava o comportamento das mais diversas maneiras.
E agora estava ali, há poucos minutos e metros de onde ele entraria, duvidando de minha sanidade em ter tomado a decisão de ir vê-lo. Talvez se não fosse próximo à cidade que estava a trabalho há dois dias, jamais teria ido. Fui exatamente para ficar dois dias resolvendo questões de Marketing, mas era impossível não ver todos os outdoors espalhados pela cidade. Minha primeira reação foi de pânico, queria voltar sair correndo ao fitar ele entre o grupo sorrindo, como sorriu muitas vezes para mim... Deus...as lembranças voltavam em avalanche fazendo meu corpo estremecer, meu coração disparava, como aquele ressoar de buzinas que soavam atrás de mim, foi quando me dei conta que estava atrapalhando o transito e com mãos tremulas segui em direção ao hotel onde me hospedara, parando somente em uma loja especializada onde adquiri um potente binóculo, se fosse levar esta loucura a frente ele seria necessário, pois pretendia me manter mais distante possível e algo dentro de mim gritava para ir...Eu iria.

Já se passava 1 hora do horário grifado nos cartazes, a multidão que formara era tudo que jamais tinha visto, parecia uma disputa de quem conseguiria gritar mais alto, ou agitar mãos blusas lenços ou faixas mais altos. De onde estava bem retirada da multidão a tudo assistia ocultando minha ansiedade.

De repente os gritos se tornaram mais forte e contínuo em resposta a presença deles no palco.
Minhas mãos suavam tremulas, meu peito parecia que iria explodir lançando meu coração ao palco, por um momento pensei em desistir e sair correndo para meu abrigo, meu canto onde meus segredos me protegiam... respirei fundo, ergui a cabeça, encostei em uma pilastra, como se ela pudesse segurar meu fardo de dor, estava cantando acompanhado eloqüentes pela platéia minhas mãos levantaram o binóculo sem a pressa de quem esperou tanto por este momento, lentamente o ajustei aos meus olhos onde avistei gigantes holofotes, estava tentando me orientar, olhei em volta tentando ajustá-lo. Vi o baterista movimentado ao frenético ritmo que me fez piscar várias vezes, parecia a minha frente, lentamente movi para a esquerda encontrei o saxofonista, voltei-me para a esquerda devagar, quase sem respirar para não perder o foco, quando o vermelho da guitarra coloriu as lentes senti um impacto tão grande que parecia atingida por um soco no estomago.Engoli saliva inexistente, tentei suavizar os ressequidos lábios passando a língua por eles, meu peito arfava e meus olhos buscava naquela potente tecnologia, tua face amada.

Recosta bem no fundo, longe da entusiástica platéia sabia que precisava vê-lo. Determinada, ajustei as lentes tentando reencontrar o foco reluzente de tua guitarra e lá estavam tuas mãos a segurarem firmemente, dedos firmes dedilhando-a, mãos de artista. Fui subindo, encontrei tua camisa alaranjada, Deus eu amava esta cor em você, lembra-se daquele casaco? Quando o vi sabia que tinha sido feito para você. Caiu como uma luva ficou lindo como sempre foi, será ainda que o guarda? Ou estará jogado e esquecido em algum armário?

Pela camisa entreaberta pude ver tua inseparável medalha segura pelo fino cordão de ouro que cismava em colocar entre os lábios quando estava nervoso, como naquela vez que esqueci o celular desligado por toda tarde exatamente no dia que te aconteceu um imprevisto, tinha que viajar, e não conseguia contato. Quando conseguiu falar, a primeira coisa que disse... já mastiguei todo meu cordão... risos, era sinal de perigo... mas também das pazes de teus beijos ardentes de tuas palavras que compunha as mais belas declarações de amor.

Teu rosto... Deus... a barba feita, cabelos desalinhados como sempre te dando um ar de garoto, tua boca em movimento, cantando ... para a platéia...para o mundo, como gostava quando cantava só para mim que entre risos sempre podia ouvir dizer que me amava... muito, fitando-me longamente com este olhos da cor do oceano e infinitamente maior, pois era a janela que me transportava para as portas do paraíso que meus sonhos tanto almejaram.

Deus... é ele, meu eterno amor, há poucos metros de distancia, no palco, no teu show, no teu mundo.
A lente ficou turva, lágrimas desciam copiosamente por minha face, uma dor física me invadiu fortemente fazendo-me escorregar pela pilastra até encontrar o abrigo do chão, pensamentos desatinado trazia o passado de lembranças onde o presente se fundia em uma imagem com o olhar perdido na platéia.

Teus olhos sorriam as manifestações enlouquecidas, gritavam teu nome em todos os tons, gestos, mãos erguidas, cartazes, onde os pedidos nítidos requeriam tua atenção... teus olhos vagavam acompanhando em um misto de alegria e encantamento.
Olhos para o flash, foi como me disse um dia. Que era um olhar reservado á todas outras garotas do mundo... que para mim sempre seria um único e eterno olhar.
E agora? Que olhar era este? De flash? E se pudesse me ver, me olharia de novo como se tivesse me inventado? Como se tivesse me feito nascer a partir de teu olhar?

Levantei-me cambaleante, tonta, ouvindo o frenesi se tornar mais acentuado, você jogava rosas...a toalha que usou para secar teu rosto...como se doasse um pouco de você...e tudo de mim.

Às vezes vivemos em minutos, muito mais que em dias ou meses, minha mente parecia entorpecida diante da lente que deixava você tão perto quanto eu queria estar, teu rosto, teu sorriso, teu corpo... você do jeito que eu sempre amei... no mundo que não conhecia...no palco...na fama...tua vida, tua carreira, teu destino.

Sai caminhando devagar, virar as costas me custou muito... muito mesmo... nunca saberá o quanto...
A menos que um dia queira assistir um show... em um palco diferente... cheio de galhos e flores... talvez se quiser se juntar á platéia dos passarinhos... ouvindo somente o som de minha flauta, que mesmo tocando baixinho pode-se ouvir além do horizonte...

Fernanda Queiroz
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