Foto de Paulo Gondim

Intermitente

INTERMITENTE
Paulo Gondim
01/11/2012

Te amar, para mim, sempre foi um mistério
Uma dúvida, um desencontro, um castigo
Foram assim meus dias contigo

A cada anoitecer, um ar de despedida
Uma mágoa, uma saudade presumida

Não havia amanhecer entre nós
E os dias não tinham o brilho do sol
Nem o canto alegre dos pássaros
As nuvens não tinham o colorido do arrebol

E foi assim que te amei tanto
Uma vida inteira, sem fim
Entre conflitos e dias aflitos
Tudo foi mesmo assim

E nem o tempo interveio, nada mudou
E como o tempo que passa lentamente
Entre noites e dias, intermitente,
Tua imagem vai e volta em minha mente

Foto de Bruno Silvano

Um conto em New York

Quero ser realista
ter minha própria vida
poder amar.. Tudo isso na cidade que se contradiz
quero ir pra new York
Eu quero ser feliz.

Quero tempo, felicidade e alegria
poder descansar no agito
onde tudo acontece, onde tudo se move
quero ter paz na cidade que nunca dorme.

Quero meus desejos todos juntos
quero meus desejos misturados com os anseios de um sonho bem profundo

Por lá tudo surpreende, tudo comove,
É pra lá que eu quero ir
Quero ir para New York

Quero realizar meus sonhos
Conseguir meus discos de platina
Fazer meus ideais
Cuidar da minha própria vida

Quero aproveitar a beleza
Quero viver o frio em uma cidade praiana
Quero dormir acordado
Quero acordar dormindo nessa cidade cosmopolitana

Quero novas ironias
Novos caminhos
Aconchego em pura adrenalina

Me apaixonar nesse lugar cosmológico
Viver uma história de amor
Experimentar dessa magia
Na capital dos namorados.

Quero ver por outros ângulos a linha do horizonte
Quero cruzar o hemisfério, viajar pra bem distante
Quero ir pra bem longe daqui, quero algo que realmente me toque
Quero acordar na cidade que nunca dorme

Bruno Silvano

Foto de Delusa

Sinfonia de sonhos

Foto de Carmen Vervloet

No Silêncio da Madrugada

Madrugada, lua quieta,
vento calmo, silêncio...
Um silêncio tão profundo que ouço
o que ele me diz.
Meu coração se acalma
e o poeta desperta
com uma brisa lânguida no rosto
e passa a escrever versos
onde a vida é só alegria,
onde não se precisa de mais nada,
a não ser esta paz que envolve e inspira.

Foto de Rosamares da Maia

MENINO DE PERIFERIA

Menino de Periferia

Sonhando sonhos de menino-homem,
Dorme obscuro nas noites das periferias,
Cama de papelão e lençóis de jornal,
Pesadelo em cada esquina feia e fria.

Mas um menino tem o direito de sonhar!
Precisa de estímulos para sonhar – filosofia.
E não deve chorar porque foi ignorado,
Chamado Homem de segunda classe.
Substrato de pó de trac, de pó e crack.

Políticos pedem verbas, acusam, apelam,
É preciso muito para salvá-lo da perdição!
Resgatá-lo das drogas, de ser soldado!
Mas ele é somente um número, mais um,
Consolidando a estatística da miséria.

Construímos cadeias para a ressocialização.
Não sonhamos os sonhos da educação,
Dos meninos de barriga cheia e limpa
Da Fome pacificada, sono sem sobressaltos.
Dos meninos com cadernos nas mãos.

Um Homem tem direito a sonhos mínimos,
Foge, viaja na sua forma de respirar liberdade,
Reencontrar e resgatar a sua dignidade,
Varrida para baixo do tapete, no lixo comum.

Se ele for subproduto da mestiçagem,
É pardo? Certamente sem boa expressão.
Sua fé será medida, sua alma será pesada.
Quanto vale? Sem tradição. Quem dá mais?

Finalmente realiza sonhos na cela trancada,
Fundas verdades, no fundo, bem caladas.
Fome, preconceito, abandono, omissão.
Para a sociedade, não é nada, nunca foi nada.

Ele não será nada, só mais um elemento.
Mais um, que não soube ser cidadão.
Sonha menino. Capricha na dose,
Até uma over dose. Liberdade menino!
Sua alma está pacificada sua fome é pacifica.
Liberdade passiva - Já não podes respirar.

Rosamares da Maia
22/11/2005
Monografia – Puc RJ

Foto de Maria silvania dos santos

Outra razão!

Outra razão!

_ Sou poetisa, ouvinte e obediente a voz do coração, poetisa com amor e dedicação.
Viajo na imaginação, escrevo o que flui do meu coração, sou sincera e não vejo outra razão!
Com amor e muita emoção, antes de tudo, pesso que JESUS me ensina a DIREÇÃO!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de P.H.Rodrigues

Homem Moderno

A falta de direção é o que leva o homem a pensar
a ignorância de pensar que tudo sabe é o que leva o homem a errar
a falsa sensação do conhecimento é o que faz o homem se perder
em seu orgulho, e não consegue seus erros reconhecer

A sensação de superioridade é o que faz o homem se por no altar estando na lama
que o faz cair no chão, mas ainda assim, pensar que sonha em sua cama
Assim como a imaturidade o torna inútil,
mais cego que uma criança, não sem maldade, mas bem mais que fútil.

A incapacidade de pensar o torna máquina
que não consegue se entender,
e muitos menos consegue aos outros compreender

Tão tolo, que não consegue nem ler seus pensamentos
desiste, se joga de lado, aceita e se torna prisioneiro de seus lamentos
e assim segue o homem moderno, rumo ao desenvolvimento.

Foto de poetisando

Sorri minha amiga

Sorri minha amiga
Sorri amiga, mesmo que tenhas o coração a doer
Sorri amiga, mesmo que o tenhas despedaçado
Sorri amiga, mesmo que estejas triste hoje
Sorri amiga, porque amanhã é outro dia
Sorri amiga, para iluminar o teu rosto
Não tenhas medo de sorrir amiga
Porque o sorrires esconde a tua tristeza
Sorri amiga, vais descobrir que vale a pena viver
Sorri amiga, mesmo que as tuas lágrimas estejam a aflorar os olhos
Sorri amiga, porque vais vencer vais ser uma vencedora
Sorri amiga, está em ti o alcançares a felicidade o gosto pela vida
Sorri amiga, deixa as tristezas para o passado
É preciso é teres saúde
Sorri amiga, porque vais alcançar tudo que desejas, a felicidade, a alegria de viver
Sorri amiga, não vais estar sozinha nesta tua caminhada, vou estar sempre ao teu lado, não vou deixar que as lágrimas te aflorem aos olhos
Quero que sorrias muito mesmo minha querida amiga
Sorri amiga, porque tu és forte, muito mais forte que tu própria imaginas
Vamos sorrir os dois amiga
Sabes porque? Porque tu és UMA VENCEDORA
Um abraço muito apertado minha querida amiga
Sorri amiga, Sorri amiga, Sorri amiga
De: António Candeias

Foto de poetisando

Também quero ser Doutor

Como sou analfabeto
Num partido vou ser filiado
Quero ser também doutor
E porque não ate deputado
Quero o canudo de engenheiro
Tenho experiência de construção
Construi prédios e vivendas
E tudo que era ligado ao betão
O canudo de economista
Experiência tenho coisa séria
Tenho governado a minha casa
Com um salário de miséria
O canudo de veterinário
Tenho experiência em tratamento
Tenho tratado dos meus animais
Só não tratei foi um jumento
O canudo de artista político
Faço o que o chefe mandar
Bato-lhe sempre palmas
Cada vez que ele estiver a falar
Sou uma pessoa de bem
Nada tenho a me acusar
Se for preciso para deputado
Não sei mas aprendo a aldrabar
Mesmo não sendo doutor
Mas sou muito bem mandado
Levantarei o cu da cadeira
Assim que me for tal ordenado
Como veem senhores mandantes
Também ao senhor reitor
Podem-me bem dar o canudo
Para passar também eu a doutor
Quero também tratado por doutor
Não sou menos que os deputados
Que sem terem experiência da vida
Passaram todos a serem doutorados
De: António Candeias

Foto de poetisando

Tu que não me conheces

Tu que não me conheces
De onde eu sou natural
Sou de um País maravilhoso
Chamado de Portugal
A ti te envio um convite
Para nos vires visitar
Vais ficar maravilhado
Com tudo que vais encontrar
Se gostas da natureza
Então vais mesmo gostar
Temos lindas paisagens
Todas elas de admirar
Monumentos nacionais
Temos por todo o lugar
Desde as grandes cidades
Até ao mais pequeno lugar
Tu que nunca viste neve
Irias gostar de ver nevar
Vem á Serra da Estrela
Com a neve irás brincar
Não te vou falar em nomes
Fica para ti essa descoberta
Só te posso fazer o convite
A vires cá de tudo disfrutar
Também temos as ilhas
Qual delas a mais bela
Temos a ilha dos Açores
E a Madeira é uma pérola
Voltando ao continente
Tu que gostas de te bronzear
Também as nossas praias
Temos muitas até por sinal
Desde o norte ao sul de Portugal
Tu que gostas de aldeias históricas
A todas elas podes visitar
Cada uma mais bonita
Que tu não te cansas em admirar
Podia fazer-te um roteiro
Deste meu Portugal
Mas desejo que sejas tu
Ao meu país explorar
E com este meu esclarecimento
Que foi só para te aguçar
E o interesse de nos vires visitar
Vem que vais tornar a cá voltar
Nem te falei no Geres
Que e um parque natural
Na serra da estrela
Nem no seu glaciar.
De: António Candeias

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