Foto de Gelci Agne

Volúpia

Quando a tua nudez
veste o meu corpo
tua carne
preenche a minha
como teus gemidos,
sussurros e malícias
penetram meus ouvidos,
profunda e saborosa carícia
tua língua faz morada em meu corpo
minha língua escorrega pelo teu
goteja em nós o prazer
esvai-se por todos os poros
na dança de nossos corpos
em enlouquecida volúpia
quando o rio do teu prazer deságua em mim
e escorre pelos meus seios,
em frenesi e devaneios
também marejo em ondas de prazer!

Foto de lampiao marcelino

Por amor pensando em ti

Ai que saudades tuas, que saudades
Depois que respirei das infelizes sociedades
Que em comum vivemos os dois, bateram-te
Bateram-te, bateram-te a porta e roubaram-te frágil coração
Coração!! Coração de éxito e pobre paixão
E tu, resististe nunca ao inimigo
Tu que ignoraste das consequências
Regressaate à noite sem luar
Devastada pelas aparências
Vagueiaste embriagada e alimentada
Alimentada do amor meu
Conheceste as terras obscuras, nudezte-me o coração
Alojaste-te na inquietação
Abraçaste a angustia.

Foto de lampiao marcelino

Toda a noite sem parar contigo

Depois que adormeci imensamente feliz em teus braços
O tempo parou e só existiamos nós dois para amar-nos
Não havia magoa nem problemas pois só havia tu e eu,
Entre quatro paredes que mais guardaram-nos.
Em teu coração batias
Sempre que sorrias
Pelo martelo sofrias
Profundamente expiravas
Pelo ingénuo martelar do amor.
O meu consolo, o meu beijo recebeste;
Recebeste a satisfaçao de solidão espelhante
Por ter experimentado uma vez somente;
Por fazeremo-nos um só em dois.
Amei-te!!!
De lampião Marcelino

Foto de Daemon Moanir

Para quem escreve!

Escrever. Nada me gratifica mais que escrever um poema. Quando vejo o fim a aproximar-se mal posso esperar por ler aqueles versos, parecem tão perfeitos, não o são é claro, mas cada poema tem um valor indescritível para quem o cria. Parece então perfeito não por o ser mas pelo que lhe transmite, porque aqueles versos são para ele a sua história, talvez sonhos ou paixões ou desamores até. Independentemente do que seja há sempre algo do escritor na sua obra, tivesse ele vivido ou não o sonho ou a paixão ou o desamor.
Para alguns escrever é como um vício e, talvez por isso, um fardo, pra outros é a sua salvação do dia-a-dia, o seu refúgio. Há também os escritores loucos, os alegres, os que escrevem mais com a cabeça ou mais com o coração. Sejam racionais ou não, sejam verdadeiros ou não no que escrevem, seja o vício que o faz escrever ou a busca de uma paixão; somos todos iguais, todos escrevemos, somos todos poetas.

Foto de Sirlei Passolongo

Quando o amor acontece

Quando o amor acontece
Os anjos brincam no Éden
Catam e assopram
polens sobre a Terra...
Na chuva que as matas regra,
No vento que o barco navega.
Fazem a dança das açucenas
que deixam o útero dos bulbos
E se abrem em flores rubras
Pra se unirem as rosas serenas.
E quanto mais o amor se fortalece
mais as pétalas se perfumam e se
enchem de vida,
Compõem lindas canções
Tão belas quanto às açucenas
E embalam as emoções
Em forma de doces poemas.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Daemon Moanir

Chorar

Ah! Escrever!
Sabe tão bem escrever!
Sabe tão bem escrever na loucura!
É êxtase, é prazer!
Por ser tão bom serei verdadeiro hoje…

Quero chorar,
Chorar tudo de uma só vez
Erros, sonhos e esperanças
Deitá-las pra fora de mim,
Libertar-me das algemas que me prendem
Não sei a quê, não sei a quem…
Mas se for a alguém, a ti será
Que me deixas fraco quando estou forte.

Que ausência de amor sinto
A carência sobe!
E aumenta a perturbação
Não, outra vez não!
Desta louco fico pra sempre
Sem ninguém a me dar a mão.
Sem ninguém pra me dar a mão

Preciso de um beijo na face
E de um abraço que me aqueça
E de um ombro pra minha cabeça encostar
E de finalmente nos lábios nos braços nos ombros
Tudo chorar.

Foto de Daemon Moanir

E a manhã seguinte

E na chuva estou eu,
Na chuva sou eu
Posso com a chuva misturar a minha
Guardada por tantas chaves,
Tantos códigos, tantas letras,
Palavras, frases e poemas.
Cada gota do céu parece lágrima de deuses
Caída por mim.
Posso então chorar,
Porque todos estão molhados.
Libertar-me da vida
E gritar alto, ninguém me ouvirá
Só eu, só eu saberei...
Quanta é a dor
Que as lágrimas do alto me atenuam
E quanto o pecado
Que a mim já não perturba
Por isso adoro a noite chuvosa,
O cheiro a terra molhada
E a manhã seguinte.

Foto de Kuem

Medo

Mil palavras não pode explicar,
o brilho do seu olhar.
Quando insisto em os encontrar,
meu coração começa a disparar.

Dispara por medo,
por medo desses desejos.
Sei que dígno não me vejo,
de ser dono de seus beijos.

Foto de carlosmustang

"""DESPOJAMENTO"""

Eu não tenho nada pra levar
Somente algumas coisas que necessito
Enquanto brinco neste caminho...

Eu não tenho nada que aprender
Eu não tenho nada que ensinar
Somente o que preciso pra viver!

E minhas caminhadas são longas
E nunca de espera
Sem ninguem à janela, que me sonda!

As vezes eu descanso um pouco
Mas mesmo assim não deixo de seguir
Minha cabeça não para de sonhar!

E aguardo o dia de te encontrar
Para entregar o meu presente
De tudo que vivi...eternamente.

Foto de Joaninhavoa

Até parece...

Diz o ditado popular,
“Que o coração tem razões…
Que a razão desconhece…”

Quando amanhece...
Como quando entardece...
Subtraís-te,.. devagarinho
Num virar de mansinho
Onça,.. fera quente, fogo que queima
e explode... sangue da terra forte!...
Como quando anoitece...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Peixe marinho,.. tubarão
dos tubarões... mergulhas num vão
d`escadas em caracol... sem fim... Surges rompendo véus d`água salgada... em mantos tantos... Subtraís-te,... devagarinho
Num virar de mansinho
Rouxinol,.. pássaro gigante... voas
Num voo brando... calmo o canto
D`um xilrear de pranto... anunciando
Águas a desabar... correntes a rebentar... tornado que vai passar...
Um começo trópego,.. sem trepar...
Num recomeçar devagar...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Como por encantamento descontente
Até parece que nunca adicionaste
Amar d`amor... amor d`amar!...

JoaninhaVoa, em
07 de Dezembro de 2008

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