Foto de Sonia Delsin

JÁ NÃO SOMOS MAIS SÓS

JÁ NÃO SOMOS MAIS SÓS

Você me diz assim.
Você foi feita para mim.
Sob medida.
Você é a luz da minha vida.
Eu digo que sei.
Eu digo que andei...
Que andamos em busca de nós.
Já não somos mais sós.
Vivemos a nos falar e temos tanto a entregar.
O tempo é curto para tanto amar.

Foto de Sonia Delsin

AMOUR, TOUTE LA VIE...

AMOUR, TOUTE LA VIE...

Tu me dizes.
Se eu tenho uma maçã.
Ela é minha e tua.
Eu te quero nua.
Te quero minha.
Não te quero sozinha.
Tu me dizes.
Se eu tenho uma maçã... temos amanhã...
Sempre tua, amour, toute la vie...
Sempre tua.

Foto de Sonia Delsin

ESTAMOS É ENAMORADOS

ESTAMOS É ENAMORADOS

Preciso de ti.
Da tua boca bonita.
Do teu olhar que chega a me atravessar.
Preciso te ouvir falar.
Preciso-te quieto só a observar.
Preciso de ti...
Tanto, tanto...
Quando te vejo na minha vida tudo vira canto.
Preciso de teu amor, teu carinho.
Corro para teu peito.
É um ninho.
Nunca mais sozinha ficarei e nem tu serás um homem sozinho.
Estamos construindo um tempo nosso dentro que um tempo que entrega asas aos anjos ousados.
Estamos é enamorados.

Foto de Daemon Moanir

Sentimentos? Não, sensações!

Saboreio meus despojos de guerra antes de os ter.
Palpitam os corações, tantos, qual escolher?
Sinto o sangue, quente, nas minhas mãos a escorrer...
E libertam o horror, a demência que queria não conhecer.

O prazer à tanto que não aparecia,
Bebo-o como um louco, como nunca antes.
Ele desce ao bloco que mantém vivo
E faz-me transbordar da bondade que à tanto queria.

Sentimentos? Não, sensações!
Racionalizadas, loucamente poderosas.
Sinto, sinto a hora a chegar finalmente.

O sabor do bafo escaldante das bocas que me esperam
E os corpos das bocas docemente chamativos,
Apavoram-se de paixão.

Foto de Ricky Bar

Inebriante Amor

Despertar esperto, noite a dois inebriante
Canto em forma de prosa meu amor iniciante
Pecado não amar, riscos afogados ao beijar
Bocas úmidas, lábios trêmulos de paixão
Abraços apertados, ocupam todo o espaço
Roçar do colo, dos seios, num peito acalentado
Mãos exploram as sensações, os sentidos
Passeiam pelas curvas, percorrem cada canto
Olhares que se perdem noutro olhar, cúmplices
Espiando, aprofundam, penetrando fundo
Coxas entrelaçadas, braços que se agarram
Corações disparados, desejos procurados
Tremer de corpos, que pedem mais, se entregam
Soltos, suados, colados, quentes de tesão
Que montam, cavalgam, desmancham-se em prazer
Descobrem seus ritmos, dançando juntos, aconchegados
Sons, gemidos, sussurros ao pé do ouvido sem sentido
Trepando, clímax num gozo a dois se aproximando
Chegam juntos, palpitações, gritos, espasmos, contrações
Corpos crispados, sensibilizados, molhados
Suavidade que chega e relaxa depois do amor
Deitados juntos, carinhos, ainda enroscados
Sem pressa, permitindo que o instante seja prolongado

Foto de Ricky Bar

Entrando

Empurro, gosta?
Empurro mais, forço
Esfrego tuas costas
Com a outra mão
Vou pros teus pelos
Forço, entro mais, tiro
Quase deixo escapar
Empurro, se mexa
Relaxa, assim, remexa
Nádegas dançando
Comigo em você
Entro, saio um pouquinho
Empurro bem fundo
Quero estar em você

Foto de Carmen Lúcia

Adeus!

Se eu chorar, disfarça...
Finge que não viu...
O que é uma lágrima
Ante a chuva que desaba,
Ante a dor que não acaba...
Que devassa e alastra,
Levando os sentimentos meus?
Lavando as marcas de um amor
Que não vingou, que não calou, que já morreu!
Ah...uma lágrima!...Diante de tudo que passou!
Se eu sorrir, não creia...
É só pra disfarçar meu sofrimento,
Sorrio pra esconder o desalento
Tentando calar o pranto
Preso na garganta,
Calado, contido, sofrido...
Se eu pedir que fique, vai...
Pra que prolongar a despedida
Se destruiste todos os sonhos meus?
No amor também existe despedida
E o mais triste e doloroso adeus!

Foto de Ricky Bar

Você

Lindo sorriso e lábios,
De tênue de Luz, brilho cristais,
Que tanto penso
Seu tempo tão desejado,
Fantasias, magia e paz.

Tão bela me embriaga
Com suas carícias sem abraços,
Mas abusados aos montes
Dores de belas canções, "você é linda..."
Beijo, sensações, escaladas, em ti, en-cantadas.

Venerar-te é fácil
"Como uma flor se abre,
Você é linda", lábios abertos, em forma
Formatados pra me receber, mil beijos
Astro rei, astro sol, alto astral

Minha paixão de rara beleza
Sua geografia de belos relevos, atrai,
Me seduz, suas planícies, planaltos, florestas tropicais
Universo paralelo e virtual do meu prazer
Felicidade estar aqui sempre com você!

Foto de elcio josé de moraes

PROCURO UM AMOR

Dizem que eu vivo,
Neste mundo isolado,
Tão sozinho e amargurado,
Sem amor e sem paixão.

Que a tristeza esta em mim,
Dentro do meu coração.
Como um rio que não tem fim,
Só de mágoa e solidão.

Com certeza em meu caminho,
Eu me encontro sem carinho,
E eu nem sei como sair.

O que eu preciso é de alguém,
Que me ame e queira bem,
Para poder me conduzir.

Escrito por elciomoraes

Foto de Paulo Marcelo Braga

"OPERAÇÃO PAZ NOS RIOS"

“OPERAÇÃO PAZ NOS RIOS”

“Quem oculta o crime tem culpa,
quem ocupa o trono também...”.
(Engenheiros do Hawai).

De 09 a 28 do mês de novembro de 2007, uma ação integrada do Governo do Estado, fez a “operação paz nos rios”, sob o comando ponderado do coronel PM Barbosa. A população sentiu os brios da briosa equipe de funcionários públicos de várias secretarias, levando segurança, cidadania e saúde às periferias ribeirinhas, durante vinte dias inteiros, à bordo do navio Grão Pará, do Corpo de Bombeiros.
Nas localidades beneficiadas pela referida “operação”, alguns alcaides, influenciados pela atrevida oposição, perderam as oportunidades de uma integração com o poder estadual. Pode ser que o relatório do coronel, comandante da missão fluvial, sirva para desfazer o escarcéu reinante em alguns municípios visitados e atendidos no cumprimento da “operação” determinada pela governadora Ana Julia Carepa. Como integrante efetivo da SESPA, com passagens traumáticas pelo interior deste Estado, não estranhei as defasagens enfáticas, promovidas por um e outro gestor empossado, cujo prazer maior é deixar um trabalhador caloteado e o povo sofredor desamparado.
Durante a viagem, o trabalho foi estressante, sem atalho, mas teve um atenuante: felizmente, a Guarnição de Saúde dos Bombeiros tem (isso eu pude comprovar) a potente vocação, além da boa virtude de verdadeiros profissionais solidários. Eles são guerreiros sociais comunitários, cuja parceria com a SESPA foi importante para me manter atuante, sem esmorecer ao cansaço e atender com desembaraço. Deixo minha gratidão registrada àquela guarnição bem treinada que esfacela qualquer articulação complicada com uma atuação bem organizada.
O expressivo aprendizado adquirido na viagem teve o incentivo inspirado inserido na bagagem. A embarcação saiu fora do horário pré-determinado. Então, quem chegou na hora fez um comentário exaltado, sem perder o requinte. O trajeto navegado foi o seguinte: Gurupá, Melgaço, Breves, Bagre, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista e Ponta de Pedras. Em Gurupá, após dois dias trabalhados, a embarcação seguiu viagem. Quem lá compôs poesias guardou a composição na bagagem. Melgaço é uma cidade com discrepâncias marcantes e um traço de atividade com importâncias atuantes. Em Breves, há desrespeito pela saúde da população. Sem greves, não haverá feito que mude tal situação. Bagre é uma cidade pequena, hospitaleira e organizada, que não tem gestão plena, mas a saúde é bem tratada. Curralinho, pobre município, onde muito poderia ser realizado, se o caminho do benefício fosse o intuito do poder empossado. Em São Sebastião da Boa Vista, os desafetos da ditadura oficial não estão parados à toa na pista, são corretos e têm postura social. Em Ponta de Pedras, os exames são aprazados para o mês seguinte. Há tantas refregas e vexames: muitos são prejudicados pelo acinte.
Breves é exemplo de município com gestão plena e recursos adequados, porém não utilizados em prol da população. Lá, graças aos abusos confirmados a doença social não tem cura e merece uma prensa judicial dura. Vários pacientes denunciaram, durante o atendimento médico, que devido o fingimento antiético de quem deveria fornecer passagens fluviais, guias de TFD (Tratamento Fora do Domicílio) e casa de apoio para as consultas especializadas em Belém, ao invés de se ater às molecagens, sem respeito por ninguém. No Hospital Municipal de Breves, consultas são desmarcadas sem justificativas. Pacientes passam madrugadas na expectativa do atendimento e, no dia seguinte, são informados, com atrevimento e acinte, de que as esperas não serão compensadas, nem com aprazamento, quando as consultas são desmarcadas. O sofrimento clama por lutas organizadas, respaldo jurídico e alento ao estorvo considerado crítico.
Resta esperar que as discrepâncias sejam solucionadas pelas instâncias legalizadas. O intento do Governo do Estado em dar alento ao povo desamparado do interior deve ser mantido, aprimorado, e serve para ser instituído, caso seja bem programado, sem que o pagamento dos funcionários saia atrasado. Passei vinte dias trabalhando, enfim, no navio Grão Pará e o meu pagamento ainda não saiu. Assim não dá... Nem a propósito, as diárias e os plantões, devidos e não quitados, são sectárias embromações dos partidos burocratizados, que deixam trabalhadores populares aborrecidos e desestimulados. Apesar dos pesares, é tão bom voltar pra casa, após cumprir o dever em paz e conseguir cortar a “asa” de um algoz “poder” fugaz.

Paulo Marcelo Braga
Belém, 02/12/2007

"OPERAÇÃO PAZ NOS RIOS":
AS IMAGENS DAS VIAGENS


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