Poemas Inéditos para Colectâneas

Foto de layellen

Felicidade completa existe?

Dizem que a Felicidade se divide em Três estágios:
Primeiro: O dia em que você nasce... A maior Felicidade dos seus Pais.
Segundo: O dia em que você encontra seu primeiro Amor.... A maior felicidade pra você
Terceiro: o dia em que você se torna pais... a maior felicidade dos dois.

Eu sempre disse que a felicidade completa não existe, temos apena lindos e pequenos momentos felizes em nossas vidas, momentos esses que nos faz esquecer um pouco a dor o estresse de nossas vidas.
Mas são esses pequemos momentos que nos faz seguir em frente
são esses momentos que não nos deixa enlouquecer com os desastres naturais da vida.
são esses momentos que devemos guardar na memoria e não permitir que o tempo as leve embora.
Guarde seus momentos , guarde suas lembranças, pois elas são as suas historias e seus pequenos momentos felizes.
De fato a felicidade completa existe, pois ela é cheia de pequenos momentos felizes.

Foto de layellen

Sinto a sua Falta

sinto meu corpo todo se quebrando
sinto meu coração despedaçando a cada dia
Sinto minhas memorias se esvaindo de mim,
sinto que perdi minha vida junto com a tua,

Sinto-me vazia por dentro e por fora,
sinto a dor da falta que você me faz,
sinto que te perdi, quando havia te reencontrado,

sinto-me vazia
sinto-me perdida
sinto-me enlouquecida,

Me sinto, sem poder sentir você,
tudo que eu mais queria,
Era poder te ver,
Te sentir,
Te tocar
Te Amar

Sinto muito não poder mais te ver
Te ouvir,
Te Amar
Te sentir.
Sinto tanto a sua falta.

Foto de Rosamares da Maia

AS QUATRO ESTAÇÕES

As quatro estações

É outono e o tempo passa macio, faceiro,
A primavera hiberna no cio, até desabrochar,
Num turbilhão de cores e exóticos perfumes.
A água flui, vai ao encontro do rio matreiro,

Que manso e brejeiro alimenta as margens.
Um ritual de fertilidade dá a vida passagem,
Mesmo se a estação se despe para o outono,
Ou para o inverno, na luz que morre cedo.

Sempre a florescer, me ofereço sem medo.
Banhos no orvalho nua, na luz prata da lua.
Olhos abertos, danço, na calçada, na rua.
A brisa fria sopra a oração - mística liturgia.

Sou a flor de semente somente Maria.
Sem vergonha, impura, ao lado da estrada.
Nem do bem nem do mal, a margem, nada.
Finalmente, no ponto certo, sou primavera.

Não há novidades, só fervor, intensidade,
Constatando o prazer a estação me invade.
Mas, é fogo, o corpo aquece e de febre arde.
E o desejo forte tudo consome em emoção.

A razão é controversa e explode em paixão.
A luz dourada invade outra estação - é verão.
Nova semente plantada - ciclo que se refaz.
Maria é semente regada - vida em profusão.

Rosamares da Maia
12/06.2019

Foto de Rosamares da Maia

LAMENTO DE MARINHEIRO

Lamento de Marinheiro

Mar te acalma, serena mar azul.
És a Inspiração de tantos amores.
O sol sob o céu é balsamo das dores.
Nas águas, velas deslizam ao vento sul.
Tantos são os sentimentos, os clamores,
Confissões para conforto das almas.
Tantos que o teu espelho transborda,
Em densa espuma atiçada pelos ventos.
Secas no calor, evaporando os lamentos.

Mar, serena as vagas dos desenganos,
A lágrima salgada vem logo recolher.
Meu coração está em fúria, é maremoto,
Minh ’alma é o olho do redemoinho,
Meu corpo é como embarcação perdida,
Que o faroleiro deixou a deriva, sozinho,
Sem a luz do farol não encontro o caminho.

Mar, apascenta no coração a minha dor.
O navio só tem traçada a rota do dissabor.
Na carta náutica da solidão tudo é tempestade.
Estou sem comandante, sem estabilidade.
A deriva, sigo ao derradeiro rumo dos corais.

Mar, acalma a angustia da paixão.
Não suporto mais o cantar das Sereias.
Sou estrela atirada à praia, desalojada.
Perecendo seca no calor das areias.
Alivia o meu peito, pacifica este amor,
Sessa as lágrimas com a carícia do vento,
Dissipa ao sol o sal deste meu tormento.

Mar de Netuno te suplico, apascenta o vento.
Onde está meu porto neste mar obscuro?
Sessa a fúria da minha alma em tormento.
Acaba então com tudo, em um único momento!
Lança-me aos corais, ao fundo do oceano escuro.

Consuma a morte abissal deste marinheiro solitário,
Atraca em fim meu corpo às correntes do teu amor.
Sem a bonança, brisa mansa, sonho do porto seguro.
Põe fim ao lamento, as lágrimas deste navegador,
Sepulta o testemunho, último registro deste diário.

Rosamares da Maia 02/05/2019.

Foto de José Herménio Valério Gomes

NĀO TEM DEVOLUÇÃO

Como viver feliz
Num mundo que é nosso
Se não te tenho a ti
Quero-te tanto e não posso

Dizê-lo em voz alta
Que este Amor tão louco
Que anda pela rua descalça
E só poder vê-la é para mim tão pouco

Queria mudar o presente
Para além do passado
Termo-nos novamente
Como se nada tivesse mudado

Para a eternidade numa pose
À luz das estrelas por testemunhas
De um sentimento que nada move
Onde só o destino se opunha

As nossas vidas assim o serão
Uma história de Amor para sempre
Trilhos impossíveis nesta paixão
E nos marca a ferro tão quente...

zehervago

Foto de José Herménio Valério Gomes

O BEM DISSIMULADO

Numa idade de águas doces
Alimentava-me de meros sonhos
Todos os meus dias eram um hoje
Acordados em erros e medronho

Ao som dobre da Igreja
As crianças brincam às escondidas
Á luz de uma vela acesa
Numa casa de cartāo esquecida

E é ao voltar de qualquer rua
Que acredito ter sede de viver
Prostrado face à lua
Porque nas horas de sol desisto de ver

O tempo vai ditando-me quem sou
Deixando-me pensar, ser um livro
Que pleno de tristeza alguém negou
As páginas que eu persigo

Adicionando-me à loucura
Numa avenida sem árvores
Onde os homens amam às escuras
Acreditando voar como as aves

E quando chove lá fora
Tudo fica tāo húmido no meu conforto
O que foi dignidade vai embora
E este dia de natal ,nāo tem rosto...

zehervago 02/07/2020

Foto de ANDERSON SANTOS

"RESILIÊNCIA"

"O prazer da vitória é coroado pelo sacrifício empregado para alcançá-lo".

(Anderson Santos)

Foto de ANDERSON SANTOS

"TEMPORÁLOGO"

..."ao tempo perguntou num tempo, quanto tempo tinha pra acabar o tempo...
...num tempo respondeu em tempo, que perdido é o tempo pensando no tempo que jamais teria"...

(Anderson Santos)

Foto de Dileno

Reflexão da vida vivida.

Eu já disse o que não quero dizer hoje? O espelho está empoeirado novamente e a cada cicatriz, uma mancha de vazio aumenta. É a única coisa que parece real. Você ja perdeu alguns segundos olhando pra fora de si? Enquanto você olha pra dentro, um reinado de sujeira encobre a paisagem, e você dobra mais uma esquina e se torna outro personagem. O relógio já está marcando meia noite, mas meus olhos continuam abertos. Se você descobrir a verdade, jogue-a fora. Não me venha falar de religiões, esportes, ou qualquer tipo de entretenimento... Eu já ofereci o meu mundo de impurezas. Talvez eu deveria ir para outro lugar, porém, outro caminho se abre a cada passo em falso, e eu machuco você de novo. Eu faria tudo da mesma forma, pois é a única maneira de eu me sentir vivo. Qual é a sua conclusão? Não quero ouvir coisas sobre moral, beleza, sistemas complexos, amor. O amor, o amor, guardem-o, sem correntes. Querem um servo voluntário? Quotidiano, repetitivo, casado, fútil? Querem que eu seja feliz dentro da sua caixa de mentiras? Querem que eu ganhe dinheiro, dinheiro. Querem que eu não sinta. Querem que eu seja o contrário também. Eu poderia mentir, mas já ouvi tudo que precisava ouvir. O que eu fui ontem? O sangue que se espalhou enquanto estava preso? A dor que trazia alívio? Ou as sombras que flutuam com o tempo perdido? Você diz coisas bonitas além da minha frágil compreensão. O universo, a ciência, a metafísica... E eu aceito por instante o que me destes, mas todos vão embora quando os sorrisos cessam. Só o peso do silêncio permanece comigo. E a dor continua presente nas manchas do tempo enquanto o fim se aproxima a cada corte profundo.Já disse que quero ser sozinho? Já disse que não quero que me dê a mão? Se eu pudesse me arrepender, ah, se eu pudesse começar novamente, eu faria da mesma forma. Eu encontraria outro caminho...

Foto de RenataSchwengber

Desordem.

Não tenho mais a paixão, a faísca, a dor
aquela que me inspirava em sofrer de certa maneira.
saudade daquele amor virtual,
daqueles tormentos, daquela dor verdadeira.

Agora eu tenho o efetivo, o cru, o cruel
o que vem com toalha molhada em cima da cama
o que vem com roupas sujas e cheio de drama.

Não tenho mais aquele amor perfeitinho, maquiado,
arrumado para sair num encontro rápido e descompromissado.
Agora é amor de pé no chão, roupa rasgada e cabelo molhado.

Não tenho mais aquele amor escondido, às escuras,
tão discreto, misterioso, sempre prestes a se revelar.

Tenho o amor escancarado, desmaquilado
à vista de todos e em nenhum lugar.

Tenho amor estacionado, parado,
que não avança nem regressa.
Que não vai nem vem

Não mais aquele amor movimentado, tão aguardado,
com desconhecidos tão inexplorados,
no meio de tantos e com ninguém.

Cheguei num amor passivo, inativo, resguardado
de um amor ativo, ligado e não nomeado.

Não sei pronunciar teu nome,
sai estranho, sai alheio.
Supostamente não te chamei
e quem sabe por isso tu nunca veio.

Nunca vou ter certeza, pois não sei.
Já perguntei, mas não ouvi.
O amor que tu sentia era por mim ou só por ti?

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