desilusão

Foto de Edevânio

SETE DE SETEMBRO

Por Edevânio Francisconi Arceno

Dia Sete de Setembro de 1822, dia da Independência do Brasil, dia em que às margens do rio Ipiranga, D. Pedro I deu o famoso grito “Independência ou morte!”. No Brasil o dia Sete de Setembro foi transformado em feriado nacional e é celebrado com desfiles por todo o território. O desfile de sete de setembro era obrigatório na época que o Edevânio estudava. A população prestigiava em peso, margeando toda a Avenida Celso Ramos, da Delegacia à Prefeitura, para ver o desfile, que tradicionalmente era aberto pela Banda do 62º Batalhão de Joinville.

Os desfiles implicitamente externavam qual classe social os alunos pertenciam. Vamos começar pelo ápice da pirâmide para que você entenda melhor. Na parte superior estavam os alunos com maior poder aquisitivo/econômico, ou seja, eram aqueles alunos convidados para desfilarem fantasiados de: D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Leopoldina, Princesa Isabel, Tiradentes, José Bonifácio, Rui Barbosa, enfim toda a nobreza imperial e os heróis da república. Logo abaixo estava os da classe média que geralmente abriam os pelotões como balizas, porta-bandeiras e não podemos esquecer da fanfarra. Neste grupo os alunos menos favorecidos não eram totalmente excluídos, mas só podiam participar se fossem patrocinados por alguém. O desfile ganhava volume e beleza, quando era completado pela classe dos alunos menos favorecidos , que era a grande maioria. Naquela época, os alunos não ganhavam uniformes e tinham que comprar. Os uniformes novos tinham que ser azul e branco e o calçado era a famosa conga, que também tinha nas cores, azul e branco. Mas havia também uma classe menos favorecida ainda, que geralmente não podia comprar o tal uniforme, então eram fantasiados de índios para participarem do desfile, e neste seleto grupo estavam presentes nossos heróis destemidos, Edevânio e Elízio, isto mesmo, o Edevânio e o seu primo Ida, aquele que deu no pé, no primeiro ano lembram?

Mas como tudo tem um fim, os dias do Edevânio desfilar de Índio terminaram, não que ele tenha vergonha da sua classe social ou de usar as roupas de índio que sua mãe fazia, ainda que aquela sainha rodeada de penas o deixasse muito constrangido. Acontece que ele foi promovido e agora ele fazia parte de um outro grupo, onde ele iria desfilar pelo time infantil do CTG, um clube muito conhecido em Garuva nas décadas de 70 e 80. Estava todo orgulhoso, levantou bem cedo, pois mal conseguiu dormir, se arrumou sem que sua mãe se preocupasse e foi ao clube. Chegando lá ganhou uma camisa, um shorts, meias e pela primeira vez na vida calçou um par de chuteiras, e aguardava ansioso para sair dali, formar o pelotão e desfilar.

O ex-indiozinho já estava na fila e tudo estava pronto para o desfile, quando derrepente seu sonho começou a se tornar um pesadelo. Quando todos já estavam vestidos e prontos para começar a desfilar, uniu-se ao grupo o filho do prefeito, e ele também queria desfilar de jogador, porém não tinha mais uniforme. Atendendo a um pedido superior o responsável pelo grupo foi olhando no rostinho de cada criança do grupo e por ironia do destino seu olhar parou no nosso ex-indiozinho, que teve que tirar o uniforme e entregar ao primeiro menino do município.

Edevânio teve que voltar para casa, e uma vez que não iria mais desfilar de jogador, e também não tinha comprado uniforme, adivinhem o que estava esperando por ele? A sua fantasia de índio. Quando chegou em casa começou a chorar, chorou pela perda de um sonho, por sua decepção e humilhação . Sua mãe ao vê-lo naquela situação chorou junto, e abraçados sua mãe dizia que aquilo iria passar e que tudo isso tinha acontecido porque o pelotão de indiozinhos não podia desfilar sem ele. Ela então o arrumou colocou sua sainha de penas, seu cocar, seu arco e flechas e disse: Filho, você é o indiozinho mais lindo do mundo!

Edevânio foi à escola, explicou o que tinha ocorrido à professora e juntou-se a sua tribo, que o recebeu de braços abertos. O seu primo Ida, que ficava a sua frente na formação do desfile, não entendeu por que o Edevânio não desfilou de jogador e também nunca perguntou.

Na Segunda-feira seguinte ao desfile, o prefeito ficou sabendo do acontecido e querendo compensar, levou-lhe de presente uma bola de futebol nº. 5 novinha! Ele aceitou, porque criança não tem orgulho, e se não tem como pode feri-lo! Mas sem dúvida, a maior compensação daquele dia, foi à lição que Edevânio aprendeu com sua mãe, que lhe ensinou: “Não importa o que fazem ou que deixem de fazer, o que dão ou que tirem de você. O importante é que aqueles te amam sempre farão mais e darão coisas melhores ainda do que você merece!”.

Mais Informações: http://historianovicente.blog.terra.com.br/perfil/

Foto de Jonas Melo

Reflexão de um adeus..

Reflexão de um adeus...

Eu sei que você, não me ama mais, que pena,
pois você não consegui, nem consegue ver que sou feito de amor;
E o amor é sentimento que perdura para sempre;

Sei que tudo acabou e preciso desisti de você,
mas é muito complicado quando se ama,
Porque? Simplesmente porque, eu respirava nossa paixão,
e tudo que vivemos juntos ainda está tatuado em meu corpo,
impregnado com seu cheiro contido em minhas lembranças;

Talvez você um dia, sinta minha falta,
Quem sabe na hora de amar, pois meus desejos,
conhecem bem cada poro existente em suas células,
E seu corpo certamente vai sempre clamar por mim,
pois nossas loucuras e fantasias sempre estarão presente em suas lembranças,

E nesse sentido, seu corpo reclamará sempre,
pois jamais irás encontrar, alguém como eu,
que possa te tocar, te envolver, te enlouquecer,
te fazer divagar em sensações inexplicáveis;

Fazer você desejar eternamente ser mulher,
fazer você sair do seu corpo e, viajar na crista das ondas das emoções,

Naquele jeitinho meigo e sapeca de nos amarmos,
de maneira terna e enlouquecida, como se suas percepções,
de vida parasse e, você não sentisse mais nada ao seu redor,
nem mesmo seu corpo... só suas pernas a tremerem...
... e seu coração pulsar baixinho;

Talvez ao lembrar deste momento eu sofra, chore,
mas um dia superarei a falta da sua presença e,
me acostumarei com a presença da tua ausência em minha vida,
mas mesmo assim, viverei eternamente de ilusões,
pois te amo e assim é a única maneira de acalentar meu coração.

Jonas Melo !!

Foto de RHANI

Anjo de pureza

Quem és tú anjo de pureza,nunca vi tanta beleza,meu coração a palpitar.
Mulher sofrida,sertaneja,que de trabalho a mão caleja,mesmo assim a quero amar.
Eu sonho acorado mil noites passo em claro,só pensando em você.
Minha estrela mais bela,eu de longe aqui na terra,choro e sofro sem você.
Em vida sofrimento,em morte guardo meu lamento,em seu peito frio de cimento faço um juramento,que apartir desse momento só você amar.
Do que me adianta ser seu amado,se estando a seu lado,estou sem ninquem.
Ó belos lirios dos campos,que enxuquem os meus prantos,daquela megera mal amada.
Dediquei minha vida a ela,alem dela ser bela.ser fria feito pedra,eu sempre me senti só.
Você hoje é um momumento,e eu cai no esquecimento,como tudo de bom que há.
Pois se tudo que tens eu quem te dei,mas meu juramento não esqueçerei.
O juramento que te fiz,vou parar de ser feliz,minha bela imperatriz,mais ninquem devo amar.
Com esse amor platônico as vezes fico atônito de como te contar.
Quem és tu anjo de beleza,sofrida sertaneja,só você quero amar

Foto de Eloisa Menezes Pereira

Na poesia do olhar

Buscando o ideal
Na tentativa de sermos felizes...

Exprimir meus momentos
Com palavras de esperanças
Sonhar utopias
Sobrevoando os sentimentos

Simplesmente sonho
Na prática verbal

Foto de Chácara Sales

Ela Hesitou em me Amar.

Um dia investi no amor...
Amor que pensei que poderia dar certo,
Em me iludindo neste amor
Tinha a certeza que seria só meu.

Entregava-me por inteiro,
Afogava-me em seu beijos...
Aos poucos o tempo mostrava
Que eu me precipitava.

Meu amor não me amava,
Queria apenas momentos comigo,
E nesta triste estória eu entendia
Que éramos apenas "amigos".

Os beijos e abraços,
Carinhos desse amor perseguiam-me dia e noite.
Invadia meus pensamentos,
Deixava-me em fragmentos...

Nas noites lívidas enxergava-o a brilhar doçura
Por entre as estrelas e regozijava,
Mas eram sonhos... este amor resplandecia dúvidas.
E a realidade era não me querer pra si.

Levou consigo a ternura,
Para outro deveras e a dedicação também.
Fiquei na íntegra, vítima do descaso.
No coração a onda císmica, o abalo.

Tanto eram as lágrimas que eu imaginava me afogar;
Não me cuidei em matéria de gostar.
Eu cria depois que ela se cuidou em não apaixonar,
Afinal, hesitou em me amar.

Foto de eda

"Eu Em Você"

(P/ O Concurso)("Dizendo que te amo")
"Eu Em Você"
""Prá que sofrer á toa se pode ser feliz; com quem quizer!!
""Você é jovem e cheio de vida!!!
""Têm tudo para ser feliz, ficar comigo não vai!!
""A distância e a idade fala mais alto!
""Sou apenas uma "Poeta Triste".
""Que faz a felicidade de todos, menos a minha.
""não vai querer me conhecer?
""Não vai gostar de mim?
""Sou "Eu" em "Você".
""Apenas "Eu".
""Meu coração e sentimentos nem pensa mais, as noites são frias sem você.
""Triste são meus dias, as horas não passa!!!
"" Sei que não sou tudo que sonhou! Mas você é tudo que sonho..
'"Te Amo""

Autora: Eda.S.L.M.S.

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DESILUSÃO

DESILUSÃO

Há tempos ouvi dizer
De estórias que... Por alguém morrer
Ou viver... Sem alguém, se perder...
O amor com saudade do ódio
O bem e o mal, por sinal!
Juntos em um mesmo objetivo
No coração pulsar, furtar, sofrer...
Como ouvi dizer, há tempos...
O amar, o trair se enganar...
No olhar que cega este meu duvidar
Desenganos... Hó quantos
Sorrisos profanos, e desilusão...
Quando se senti escapar pelas mãos
Uma vida, uma saudade, uma lida...
Da perversa soma subtraída
Os anos de quem amei ou odiei
Nos versos desta poesia recitei
Sei que ainda vou amar odiar e sofrer
Como há tempos ouvi dizer.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli / Dezembro de 2008 no dia 12

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CHANCE

CHANCE

Descalço na areia frente ao oceano
A onda vem e molhas os meus pés
E conseqüentemente
Volta para os seios do mar
Por que não posso voltar;
Assim se faz o vento
Vem de onde não se imagina
E vai para onde ninguém determina
Assim sou nessa sua vida;
Preciso apenas uma chance
Pra recomeçar,
Você precisa de um milhão
De motivos pra me aceitar;
A imensidão do mar me deixa muitas dúvidas
Tamanha é a grandeza da sua solidão
Não é diferente no deserto que
Mostra-se no meu coração
Sem você não faz sentido a vida
Preciso apenas uma chance
Pra me encontrar;
Estou perdido nas esquinas
Embriagado neste bar
Pedindo pra voltar;
Existe uma vontade dentro do meu peito
Pedindo pra gritar
Mas o silêncio que descansa nos teus olhos
Impedem-me de falar
Preciso de um instante para respirar
Preciso de uma chance pra recomeçar.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Janeiro de 2002 no dia 08
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

AS PEDRAS NÃO RECLAMAM

AS PEDRAS NÃO RECLAMAM

Sentimento adormecido
Repousa dentre outras
E te emprestas o colo
De quem longe chega
Tão fria te entregas
Ao calor de outrem
Que por ser carne, enjoa...
Outras virão com certeza
Mas é certo que a solidão
Também virá
Ocultas-te em ti
Tamanha incerteza
Que em pedaços tuas dores
Multiplicas;
Não podeis nem sentir
Nem tocar
Pedras despretensiosas
Antes fosse como a ti
Que me ocupasse em vida
Sentir, tocar, chorar...
As pedras não amam
Não reclamam
E eu sem você
Maldita saudade.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Agosto de 2003 no dia 28
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

ARCO IRIS INCOLOR

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Onde o sol se põe
Um rosto triste a chorar
Tristeza que se decompõem
Vontade de se libertar.

Onde o sol se põe
Meu amor vem me buscar
Saudade imensa que se foi
Um rio de lágrimas no mar.

Onde o sol se põe
A dor me espera devagar
Um arco íris incolor
Há... Quem pudera suportar.

Onde o sol se põe
E vira as costas para o mar
É leviano e sem pudor
Desejo estranho de odiar.

Onde o sol se põe
Nasce um menino a encantar
No berço esplendido formou
E despertou o meu sonhar.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2003 no dia 13
Itaquaquecetuba (SP)

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