desilusão

Foto de janaina barbara

Casamentos

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CASAMENTO

No começo é um lindo sonho, no qual não desejamos acordar...
E tudo é perfeito.
Um conto de fadas...

O príncipe cavalga em um lindo cavalo branco.
E nós somos PRINCESAS; CINDERELAS... Fugindo de um castelo onde éramos aprisionadas pela bruxa malvada.
Desejamos viver felizes para sempre.

E vem o primeiro ano,
o primeiro filho.
Tudo é perfeito, mágico.
Vem o segundo ano, e o segundo filho, e já não é mais tão perfeito, nem tão mágico.
E conseqüentemente virão o terceiro ano, o quarto, e assim, sucessivamente.

E o sonho vira um terrível pesadelo.
As brigas são constantes por motivos banais.
Cobranças e mais cobranças...
Uma incompatibilidade de gens,
Coisa que não existia antes.
O que era qualidade, passa a ser defeito.

Deixamos de ser PRINCESAS, CINDERELA dos contos de fadas.
Passamos a ser BRUXAS, GATA BORRALHEIRA...
As que só RECLAMAM.
As RECALCADAS E MAL AMADAS.
Essa e a rotina do casamento.

Mas, não desanimaremos porque somos PRINCESAS, CINDERELAS.
Somos o que quisermos SER.

OS PRÍNCIPES EXISTEM!
E moram num castelo chamado Amor...
E o amor é um conto de fada no qual nos faz sempre acreditar que os homens são sapos, enfeitiçados, que ao beijarmos se tornam PRÍNCIPES.

Não queremos mais beijar os SAPOS... Porque sapos são SAPOS!
jamais serão PRINCIPES.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"NÃO TE QUERO MAIS!"

****
***
**
*
As lágrimas secaram.
O sonho acabou.
O coração congelou.
O que era doce amargo ficou.
Os beijos perderam o mel.
O olhar se fechou.
Os braços se cruzaram.
As fantasias perderam a magia.
As línguas não se falam.
As mãos não, mas se tocam.
Os desejos se esgotaram.
As esperanças viraram tolerância.
Acabou e ponto final!
Nosso amor chegou ao fim!
Não te quero, mas pra mim!
A ficha caiu me conformei!

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Sonia Delsin

LEVEI UMA FLECHADA

LEVEI UMA FLECHADA

Fiquei gamada.
Levei uma flechada.
Atingiste meu peito em cheio.
Vi que era tudo devaneio.
A gente imagina, sonha.
Imaginei-te meu amado.
Meu belo namorado.
Que nada!
Foste só uma utopia.
Uma louca fantasia.
A gente acorda um dia.

Foto de pttuii

O homem que odeia noites

Passei a noite a pensar sobre a noite em que conheci o homem que passou uma noite inteira sem assegurar qualquer coisa. A noite começou em tom de dúvida. Mas a noite prosseguiu porque tinha pressa em mudar de roupa e passar a ser madrugada de impropérios. E ao homem tudo passou ao lado. E tudo porque odiava a noite desde que a noite deixou de ser dia tímido e passou a ser madrugada recém-saída da adolescência. Reescreveu tudo o que tinha apreendido sobre a noite selando consciências com incertezas difusas. E vem mais uma noite interminável feita de noites pequeninas que só servem para que a noite seja menos compreensível para o homem que odeia noites.

Foto de Graciele Gessner

Não Quero Mais. (Graciele_Gessner)

Não quero mais saber,
Quero apenas esquecer.
Quero apenas viver o agora.
Do passado ao presente,
O ontem já foi jogado fora.

Não quero mais falar de você.
Não quero mais pensar em você.
Não quero mais te amar.
Não quero mais lembrar.

Não quero mais ouvir o seu nome.
Não quero mais que recordem...
Cada um cultivou o seu destino.
Se tiver algum respeito e carinho,
Segue o seu caminho...

Não quero mais...
Não me procure mais.
Simplesmente esqueça-me!
Formate o seu coração,
Exclua-me!
Afaste-me de sua razão.

Não quero mais o seu amor.
Quero esquecer que te amei.
Não quero mais sofrer, quero viver!
Quero recomeçar!
Quero uma nova história iniciar.

Hoje, não quero mais.
Só eu sei o que vivi e senti.
Só eu sei o que levou o amor acabar.
Só eu sei o que nos fez separar.

Despertei para a vida.
Não quero mais promessas.
Quero apenas atitude, quero ação.
Não quero enganos ao coração,
Não quero mais viver falsa emoção.

05.10.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de pttuii

Poema às dez da noite

Tempos debaixo de tempos,
Em que a lua era malva,
Os poemas saíam das axilas e
com isso inebriávamos velhinhas assépticas
que saíam à rua para passear a alma,...

Partíamos as garrafas que ensandeciam a rotina,
Para usar o vidro em envenenamentos putativos,
Coisas de estalo, com troca de salivas proibidas,
E com tudo, o tempo respondia-nos com o correr de água,...

Pedia-nos mais máscaras consubstanciadas em poemas de nada,
Mas as sinapses congelavam,
Os dedos entorpeciam,
A imaginação adormecia e nem por nada acordava,...

Hoje, ser poeta, nunca mais,
Porque sílabas são o tapete a que limpamos os pés,
E rimas são hermafroditas espezinhados pelo ódio segregacionista,
Tudo pintado à cor que o dia tem quando quer carinhos......

Foto de pttuii

Balada de um cobarde funerário

Imberbe de remelas,
Olhos escorrem perdão,…

Sangue fluvial em pasta,
Massa do que pode ser,
Lamentos, tormentos,…

Fingidor de ceroulas,
Malvado a recuperar,
Postura a dobrar,…

Conheço-o a desconhecer,
Roubou a chama,
Devolveu-a no redondel,…

Lei rasgou a obrigação,
Soquei-me na alma,
Para adormecer,…

Torrões a ranger,
Féretro a descer…

Foto de pttuii

Lobotomia

em água translúcida,
aqueci fluidos de memória
da que se ama em laivos de necrofilia,
como o tempo flui sempre
para o mesmo rio,
restou pânico,
medo pintado de ocre,
com terra amaciada
em orelhas frias e
manchadas,

e quando saltei desta
rotina que mata,
saltaram as perspectivas,
destruíram-se em fagulha
restolhos de fazer bem,..
e surgiu o menor
torpor de ser homem,
e foi o homem a querer
dar maiores garantias à ilharga de ser feliz,....

fizeram-se estúpidas as
velhas da quietude,
emergi por entre lamentos lacrado
na dimensão desfeita
de ser de aguerridas
apóstrofes do tempo,...

com o amor possível
de ser medroso desenhei, com aparas de carvão me tapei, e no que queimei de memória
aprendi a lutar por não
querer mudar.....

Foto de Sonia Delsin

ERGUI UM CASTELO PRO MEU REI

ERGUI UM CASTELO PRO MEU REI

Ergui numa noite um castelo.
Tão belo.
Tão belo.
Caprichei nos vitrais.
Como nas catedrais.
Tão louca fui que pedi tapetes vermelhos.
Pra tu pisares.
E pedi cadeiras lindíssimas pra tu sentares.
Caprichei nos jardins, nos pomares.
A propriedade toda era de um esmero.
Tu me dizias...
Te quero, te quero.
Construí um castelo pro meu rei.
Das ruínas deles o que fiz?
Nem eu sei.

Foto de pttuii

Escrito sim, vivido não

vi gente a escrever
com polegares,
algarviadas,
assobiadas,
pela celeuma de dias pesados,...

a serem frutos carunchosos,
foram polpa de sangue,
porque vi desnorte,
senti composições fúteis
e de sentido inexpugnavelmente
triste,....

li até os olhos
me doerem mais
que maviosos ses colaterais,....

foram tertúlias que me
mergulharam para não me afogar,...

e no fim sol referente,
dias que laqueavam as
singelas tentativas de
mudar o mundo,....

pus-me de menos
por tentar cingir-me
em posição de feto
desiludido,...

nasceu o sol,
log-off, obra fechada,
e consciência morta,....

menos uma noite para
despedir o mim
feio e corrupto.....

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