dor

Foto de carlosmustang

"O SENHOR DAS GUERRAS"

Quero fazer um pacto com Deus
Para nâo mais sofrer!!
Vou juntar as duas palmas
Pra pedir alivìo aqui na terra!
Depois pediremos pela alma

O quê posso dar em troca
Se essa dàdiva conseguir?!
Tenhos muitos acumulos de derrotas
Nâo pedi pra estar aqui!!!

Nâo quero que Deus se ofenda
Por uma possivel presunçâo
Mas o mundo seria melhor
Sem a fome da perdiçâo!!!

Mas enfim< sò penso em mim!>
Nesse momento de sofrimento
Me abrigar nos desejos sim!!!
Serà meu contentamento enfim!

(isso acompanha meu castigo apòs)

Foto de Sirlei Passolongo

SAUDADE

Saudade...
Como definir essa palavra?
Esse sentimento?
Saudade que fere a alma
Que maltrata o coração.
Sentir saudade é reviver
doces e tristes momentos
Sentir saudade é não esquecer
de alguém que fez parte
da nossa história
É uma sensação estranha
Às vezes parece boa,
Pois, nos coloca diante de pessoas
que amamos.
Mas, às vezes, ela é ruim demais...
Pois, nos faz ter a certeza que
aquelas pessoas não estão mais
presentes em nossas vidas.
Saudade é algo mágico
Pois, nos rodeia mesmo sem nosso
consentimento
É como o sol, aparece independente
da nossa vontade.
Saudade é lágrima que rola do peito
Mas também é riso que nos permite acreditar
que as pessoas que passam por nossas vidas
são eternas.
(Sirlei L. Passolongo)

DIREITOS RESERVADOS A AUTORA

Foto de Carmen Vervloet

Desencanto

Desencanto

Num segundo,
O avesso se revela,
O brilho se apaga,
O real aparece.
E se mostra em farrapos
Que veste a dor!
O lamento escapa
Do meu doido coração
Que chora.
E as lágrimas molham
A terra seca
Que se torna pântano!
E engole sua verdadeira
Imagem.
Desencanto!

Carmen Vervloet

Foto de Daemon Moanir

Moanir

Dói, a fome é grande.
A ânsia de amor e de amar
Ninguém me a pode tirar.
Corrói até o mais puro de espirito,
A mim faz-me louco fingido.

Com esta sede e fome até parece pecado,
O pecado da gula de ser amado.
Em verdade não sei se sei o que isso será,
Mas a palavra só não me satisfaz,
Já que o calor em mim à muito que não corre

Desde que a sua voz ao meu ouvido cessou
Meu coração parou, gelou, quebrou.
Em mil baços pedaços me encontro
Por uma qualquer rua lisboeta espalhado
Sentindo o gelo do seu calor desclaço.

Eu quero recomeçar uma nova vida
Uma nova face que tu não me deixas ter.
Por favor desaparece já não és a minha querida.
Deixa-me viver!
Deixa-me viver!

Foto de Pagan_poetry

Corpo esquecido

Corpo esquecido

Libertem-me
Desta liberdade estigmatizada
Que apregoa nas esquinas
Um corpo que se vende
A uma prostituição
De vícios perniciosos.
Saciam a vontade
Da insatisfação prematura
De quem não encontra
Aquilo que procura.
O infortúnio encosta-se
Em bustos maquilhados
Que disfarçam
Os brutais bocados
Dissimula-se o prazer
Em busca de uns cambiados.
A rotina repete-se
O corpo embranquece
Fecham-se as portas
Já ninguém se lembra dela
Naquele sobe e desce
Onde o cheiro da podridão
Explora o sadismo
Dos vagidos promíscuos
Das corjas da solidão...

Foto de Baby_2007

Quando…

Quando o amor acaba
resta-nos apenas a lembrança dos momentos que passaram,
Quando aquele sentimento se transforma em puro carinho,
resta-nos a dor de não repetir o que vivemos.
Estou aqui… parada no tempo…
E parei todas as coisas que me rodeiam,
na tentativa de encontrar uma forma, de te explicar
que o que nos uniu, já não é mais o que era…
Mas, estás aqui… dentro deste coração
que sempre foi teu e sempre deu o seu melhor…
Parei… e aqui estou…
Quando vou olhar te nos olhos,
E agradecer-te pelo que me fizeste ser,
quando éramos um só…
Como te posso provar que o que agora existe,
é apenas a lembrança
e a tentativa de um novo dia…
que teima em não chegar?
Agora somos só nós os 2.
Quando vais entender
que o amor não se compreende, nem se alastra no tempo…
Como te vou dizer, que o amor é uma ilusão
Que ele traz tudo, mas também o leva…
Quando, vou ter coragem de magoar o coração
Que já amei mais que tudo na vida?
Quando?
Até lá… continuo aqui…
Parei no tempo.

Foto de Carmen Lúcia

Dois em um

Vivi tua vida,
Bebi tua bebida,
Chorei as tuas lágrimas,
Sorri o teu sorriso,
Desfrutei teu paraíso,
Andei os teus passos,
Invadi o teu espaço,
Alcei o teu vôo,
Dormi o teu sono,
Sonhei os teus sonhos,
Absorvi teus tormentos,
Lamentei teus lamentos,
Feri-me em tuas feridas,
Ignorei teus amores,
Engoli teus dissabores,
Planejei teus planos,
Amaldiçoei teus desenganos,
Solucionei teus problemas,
Inspirei teu poema,
Percorri teu caminho,
Premeditei teu destino,

Sufoquei-te em minha sombra,
Te perdi em minha esquina,
Fiz de minha sina, a tua...
E da tua, a minha vida.
Morri tua despedida.

Foto de bomboca

O teu nome

Quero saber teu nome,
Escreve-o em mim com os teus dedos-
Como se escrevem as areias
Nas praias de ventos fortes
Sopra-mo no ouvido como brisa morna
Enfunando as velas da nau ao
Morrer mais um dia
E deixa-me o corpo em êxtase
Diz-me como poema ao íntimo
Com a boca trêmula de volúpia
Como conquista o amante
O tímpano da gruta quente da
Mulher amada com a língua
Dize-o em sussurro açucarado
Como tatuasse o meu peito ávido
Pelo lado de dentro
E encosta teu corpo ao meu
Deixa-me mergulhar águas viscosas
Escreve-o profundo como
Canivete numa árvore de vida longa
Faz-me estremecer de prazer
E, antes de partires,
Pousa-o nos meus lábios devagar
Ninguém olvida um corpo que teve
Nos braços um momento
Um nome sim. Talha-o em mim
Para sempre

Foto de Sonia Delsin

FERIDA EXPOSTA

FERIDA EXPOSTA

Esta noite eu visitei umas ruínas.

Andei descalça entre elas, descalça e seminua.

Eu vi um porta-retrato quebrado.

Quanta lembrança do passado!

Vi um terço, um pedaço de papel...

Vi entre as ruínas um menino.

Lindo, frágil...doce. Um destes anjos do céu.

Um garotinho que sempre tocou muito fundo meu coração.

Um menino que se fez tão forte pela vida afora que se tornou um campeão.

Meu filho tão bom.

Entre as ruínas encontrei flores.

Meu peito se fez em dores...

A ferida ficou maior. Sangrou...

A casca que se formava descolou.

Ficou exposta a ferida.

E eu ali.

Entre as ruínas do que foi minha vida.

Chorei.

Claro.

Chorar lava a alma.

Não podemos represar as emoções.

Deixei que as lágrimas lavassem...escorressem.

Eram tantas as sensações.

Esta noite eu andei onde não se anda mais.

Onde não se volta jamais.

Andei no que já se foi... no que o tempo guardou.

Mas se fez chorar também foi bom lembrar.

Porque entre as lágrimas encontrei um sorriso teu.

Então pensei.

Tu me amaste, eu muito te amei.

Se nos perdemos um do outro.

Muita coisa guardaste.

Muita coisa guardei.

Sonia Maria Delsin

Foto de Carmen Lúcia

Até quando,Senhor?

Até quando, Senhor, conseguirei resistir?
Não quero perder a fé, se já não a perdi...
Não deixe que o mal prevaleça, que ele aconteça,
Não quero tornar-me fria diante do que vejo,
Diante do que sinto, sofro e desejo...
Preciso preservar meus sentimentos,
Que acredito serem bons...
E não os guardo em vão,
Desfazer-me de pressentimentos,
Mesmo quando esmoreço e fraquejo...

Ensina-me, Senhor, uma nova prece,
Esgotaram-se as que fiz e nada acontece...
Talvez não tenha dito as palavras certas,
Ou tenham se perdido por vias erradas
Soaram baixinho, não foram escutadas...

Senhor, suaviza, alivia a nossa sina,
Não deixe que a dor se torne rotina,
Não nos permita acostumar com ela,
Pois, caso torne-se rotineira,
O homem a fará sua companheira...
E todo o mal que ainda possa vir
Ele achará normal, não lutará para impedir...

Senhor ...que conhece minha verdade..
Lê a minha alma, vê meu coração...
Não me tire do meio dos bons...
Não me deixe ser covarde...
Ajuda-me...
...............em
....................minha
..............................missão!

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