esperança

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Apenas eu......

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Apenas eu!
Uma alma a procura do seu vago corpo.
Sem alguma destinção.
Apenas se encontrar...

Anna*-* Flor-de-Lis.

Foto de DeusaII

Gostava de ter um amor

Gostava de ter um amor,
Que dominasse todos os meus sentidos.
Que me fizesse chorar de rir.
Gostava de ter um amor,
Que transformasse minha vida,
Que me trouxesse flores, ao anoitecer,
Que em jogasse na cama,
E fizesse amor comigo com doçura.
Gostava de ter um amor,
Que fosse o mais louco dos loucos,
E no entanto fosse um cavalheiro,
Que me amasse sem fim.
Gostava de ter um amor,
Que segredasse palavras doces ao meu ouvido
E que me levasse para jantar.
Gostava de ter um amor perfeito,
Como só ele pode ser.
Um amor, que me apresentasse aos amigos
Sem medo do que eu pudesse dizer.
Gostava de ter um amor,
Que me fizesse sentir a mulher das mulheres
Que desse atenção a todos os meus pensamentos e sentimentos,
Que não me fizesse chorar.
Gostava de ter um amor perfeito para mim,
Com todos os seus erros, acertos e fracassos.
Porque amores perfeitos,
Já não existem!

Foto de Wilson Madrid

CORRENTEZA

*
* CORRENTEZA
*
*
Às vezes eu fico pensando
no curso da minha vida,
enquanto vou avançando
rumo à minha foz indefinida...

No meu leito sinuoso já viajaram
sombras e luzes fugazes,
que algumas sedes saciaram
nas minhas águas velozes...

Em algumas planícies calmas deitei,
em corredeiras cardumes agitei,
cachoeiras e rochas temerosas enfrentei,
deflui, conflui e circunstâncias acatei...

Tanto nas enchentes como nas vazantes,
com as margens próximas ou distantes,
na minha trajetória com quase tudo convivi,
mas sinto saudades daquilo que ainda não vi....

Que me fez retornar com a chuva que cai,
quando tentei fugir com a nuvem que vai,
para me lembrar que é necessário continuar
e que não posso desistir, fugir ou parar...

Com tanta fauna e flora para sustentar,
imensas terras áridas e secas para irrigar,
inocentes sementes agonizantes por germinar,
e legiões de humanos fisgados por valores ateus;
até um dia que foge do alcance dos planos meus
desaguar na minha saudosa nascente: Deus!

Foto de Cecília Santos

I Evento Literário de 2008 - Hino ao site - CANTEMOS!!!

CANTEMOS!!!
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:
:
Cantemos, Lusos, Cantemos!
Cantemos está linda canção.
Que uni povos e raças.
Irmanados na mesma emoção.
Cantemos os nossos costumes
e também nossas tradições.
Sempre de mãos dadas,
como patrícios e irmãos.

Cantemos, Juntos, Cantemos!
Cantemos versos de amor.
Pois aqui somos todos,
poetas, amigos e irmãos.
Cantemos os nossos anseios,
e também nossas inspirações.
Que saem da nossa alma,
em forma de coração.

Cantemos, Lusos, Cantemos!
Cantemos nesta total integração.
Dividindo as tristezas, somando
as alegrias e multiplicando o amor.
Assim vamos escrevendo, nossas
histórias de amor.

Cantemos, Poetas, Cantemos!
Cantemos este hino de louvor.
Nesta casa hospitaleira.
Sem portas, para serem
abertas ou fechadas.
Que recebe aqui quem chega
sem nenhuma indagação.

Cantemos, Todos, Cantemos!
Cantemos o amor e a paz.
Cantemos em versos e prosas.
E nossa mensagem ao mundo
vai se espalhar!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2008*

Foto de killas

RECORDAÇÕES

Vejo imagens,
De outros Verões,
De outros tempos,
De outras emoções.

Imagens dispersas,
Por memórias minhas,
Que estão na cabeça,
Onde agora são vividas.

Dou tudo por tudo,
Para recordar,
A palavra amar,

De tanto gostar,
Consegui encontrar,
O meu coração.

Foto de Carmen Lúcia

O vôo do poeta

Aguarda para alçar seu vôo,
Não como ave de mau agouro,
Mas como quem observa, à espreita,
O decorrer de fatos insensatos,
Na espera do momento exato
De um voar certeiro, inexorável,
Circundando altos e baixos,
Desde a mais íngreme depressão
À mais alta e inatingível dimensão.

E quando chegar a hora esperada,
Prevalecerá sua decisão irrevogável,
Soltará a voz, não como algoz,
Nem como ser execrável,
Mas como guerreiro atingido
Na luta desigual , sem salvo- conduto.
Bradará a indignação que sente,
Que é a mesma de nossa gente,
Que deixa nosso povo descontente,
Engolindo, oprimido, o que lhe é oferecido.

Seus versos que eram fantasia,
Cantados em rimas e poesias,
Rebelam-se à custa da hipocrisia,
(Armas contra a vil utopia)
De uma realidade incoerente à do poeta
Onde a insensibilidade o afeta,
Levando-o a vôos delirantes e sombrios,
Indecifráveis, frios e sem brilho...

Mas, por enquanto, aguarda,
Há sempre o momento sensato,
A paciência é grande virtude
Sempre e em qualquer altitude...
Então, não haverá grade que segure
O combate às desigualdades sociais,
O não à corrupção, ao descaminho da nação,
A tudo que impede de prevalecer a paz!

( Carmen Lúcia)

Foto de Graciele Gessner

Um Novo Dia. (Graciele_Gessner)

Espero um novo dia para estar contigo.
Quero você para uma vida inteira.
Mesmo longe ou perto,
Sei que o nosso amor é certo.

Um dia vou ter você pertinho de mim,
Apenas para te dizer “te amo”,
Numa noite inesquecível.
O olhar descrevera os meus sentimentos.

O meu jeito de ser será visível,
Os sentimentos serão transparentes.
Meu mundo, meus pensamentos serão seus.
Sei que viveremos um lindo futuro.

Estou aqui pensando em nós,
Sei que vamos viver um conto.
Uma vida cheia de amor e desejos.
Siga-me, seremos felizes!

O nosso amor está explodindo,
Não poderemos esconder por muito tempo.
Venha o amanhecer, quero-te beijar,
Quero você aqui comigo!

Em um novo alvorecer, quero você meu bem.
Aqui num lindo dia, a saudade aperta.
Venha, quero seus beijos, seus abraços...
Um novo dia se inicia para nós!

09.09.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Wilson Madrid

ESPERANÇA ROMÃ

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Reafirmo o ainda não inventado
entro no óbvio do tão inusitado
apago a esclarecedora escuridão
que ilumina o frio passado do não...

Aqueço um inexistir desabitado
liberto a pura e inocente carência
fujo do seu domínio desajeitado
seco a minha solidão de aparência...

O tempo já há tempos esgotado
de um relógio tão antigo parado
marca o nulo e lento compasso
de um caminhar tão sem passo...

Contemplo um presente tão ausente
sem chuvas de emoções prementes
profetizo um possível futuro seguro
pressinto cores e sabores diferentes...

De flores inebriantes e frutos maduros
que germinarão no pomar do amanhã
dos grãos rubis da doce esperança romã...

Foto de Carmen Lúcia

Aprendendo a viver...

Do passado, só lembranças que fazem sorrir,
Momentos marcantes que arrasto comigo,
Para eternizá-los, camuflando os conflitos...

Trago a criança arteira, sonhadora,
Sem lágrimas vertidas ou utopia enganadora,
A adolescente apaixonada, delicada,
E a esperança que a vida não lhe cobre nada...

Amigos, ainda sobraram...
E aos que ficaram... minhas despedidas...
Os poucos que ainda restaram
Farão parte de minha nova vida.

Coragem quero absorver,
Meus medos, tentar esconder,
Aos amores que vêm clandestinos,
Um coração trancado a traçar seus destinos...

A dança, magia que encanta,
Suavizará meu tempo, inspirando poesias,
Fazendo do Hoje, meu primeiro dia,
levando pra sempre toda a nostalgia.

(Carmen Lúcia)

Foto de Wilson Madrid

GENTE SIMPLES DO BRASIL

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Eu dispenso o teu tão escravizante ouro de tolo,
eu prefiro a utilidade do broto doce do rebolo...
Eu dispenso a tua linda bmw preta e blindada,
eu prefiro a minha charrete azul e ensolarada...

Eu dispenso todo o teu vil tesouro ouro e prata,
eu prefiro a orquídea que eu pego ali na mata...
Eu dispenso o teu discurso tolo que me cansa,
eu prefiro a verdade da ternura de uma criança...

Eu dispenso todas as tuas ricas jóias puras,
eu prefiro as flamboyants caídas pelas ruas...
Eu dispenso as tuas flores mortas e artificiais,
eu prefiro as maravilhas vivas dos meus quintais...

Eu dispenso o luxo dos teus condomínios fechados,
Eu prefiro a periferia dos meus manos abandonados...
Eu dispenso a tua neurótica academia de ginástica,
Eu prefiro o palhaço engraçado na cama elástica...

Eu dispenso a tua enorme piscina até aquecida,
eu prefiro a energia das águas puras do mar...
Eu dispenso o teu banquete fino com caviar,
eu prefiro só uma doce manga rosa do pomar...

Eu dispenso o teu chique e frio ar condicionado,
eu prefiro o vento natural do meu telhado furado...
Eu dispenso a tua voz desgovernada e prepotente,
eu prefiro só ouvir ao menos um bem-te-vi contente...

Eu dispenso o teu cartão de crédito escravizante,
Eu prefiro que a minha palavra seja cintilante...
Eu dispenso o teu corpo de plástico e silicone,
Eu prefiro a mulher que pensa e não é clone...

Eu dispenso o teu fútil cruzeiro internacional,
eu prefiro a caminhada na mata verde nacional...
Eu dispenso o teu tão importante círculo social,
eu prefiro a companhia voadora de um pardal...

Eu dispenso a tua novela das oito da televisão,
Eu prefiro o espetáculo divino de um beija-flor...
Eu dispenso toda a tua definição de vencedor...
Eu prefiro quem faz história usando a sua mão...

Eu dispenso a tua fútil vã filosofia hedonista,
eu prefiro a polidez de uma só exclusivista...
Eu dispenso a tua vida fútil de “patricinha”,
eu prefiro ser uma águia e só voar na minha...

Eu dispenso a tua alegria eufórica e barulhenta,
Eu prefiro o silêncio das borboletas do manacá...
Eu dispenso a tua libido desgovernada e sedenta,
Eu prefiro o prazer de rimar a poesia com a faca...

Eu dispenso a tua igreja estelionatária e capitalista,
Eu prefiro o sermão da montanha puro e verdadeiro...
Eu dispenso o teu cheque especial agiota e vigarista...
Eu prefiro voar a pé observando as flores do canteiro...

Eu dispenso a tua imprensa sensacionalista e egoísta,
Eu prefiro citar as que morrem de fome e ninguém diz...
Eu dispenso a tua omissão no avanço da prostituição,
Eu prefiro me indignar ao ver uma menina meretriz...

Eu dispenso a tua vida materialista, medíocre e infeliz,
Eu prefiro a alegria do girassol sábio e energizado...
Eu dispenso esse teu diploma que foi comprado,
Eu prefiro o aprendizado da formiga que é feliz...

Eu dispenso o teu vício na sociedade de consumo,
Eu prefiro a satisfação da observação do vagalume...
Eu dispenso o teu deus mercado e o teu cego rumo,
Eu prefiro louvar a divina natureza e o seu lume...

Eu dispenso a tua tão disfarçada e simulada lucidez,
Eu prefiro a minha aparente e descarada maluquez...
Eu dispenso a tua ilusão de um prepotente burguês,
Eu prefiro a minha consciência de eterno aprendiz...

Eu dispenso o teu orgulho de submisso globalizado,
eu prefiro a humildade de quem luta e soa no arado...
Eu dispenso o teu discurso de intelectual tão pueril,
eu prefiro a sabedoria da gente simples do Brasil...

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