esperança

Foto de Ana Botelho

DO FUNDO DA ALMA

DO FUNDO DA ALMA.
A cada hora de profunda reflexão sobre o nosso modo de vida e a imensidão de nossos equívocos, precisamos observar as conseqüências de continuarmos nos envolvendo em corridas desenfreadas, ansiosos e preocupados, construindo doenças, dores e sofrimentos, ou se não seria mais conveniente desvendarmos o nosso interior, compreendermos as finalidades da vida e buscarmos novos rumos, visando uma maior mansuetude.
Não foi à toa que se desenvolveram famosos experimentos de associação de palavras e de noção de complexo, que inclusive foram introduzidos no vocabulário da psicologia, para que na realidade pudéssemos explorar e utilizar, confirmando a principal lição deixada por Pierre Janet de que “A psiquê, tal como se manifesta, é menos um continente do que um arquipélago, onde cada ilha representa uma possibilidade autônoma de organização da experiência psíquica”.
Uma forma interessante também foi a que Jung encontrou para idealizar a imagem da consciência e de falar dessa constatação, a de colocar que "alguns elementos são subentendidos como ilhas de um arquipélago e outros, como habitantes dessas ilhas, com possibilidades de autonomia, organização e independência, mesmo que relativa".
Hoje, este assunto é mais do que atual. Só para ilustrar, constatamos na revista Veja, edição número 1932 – 23.11.2005, uma matéria do repórter Tiago Cordeiro, onde relata o que foi chamado de “A incrível história do acadêmico americano (Robert Oxnam) que tinha onze diferentes personalidades". "Havia Tommy, um menino de 8 anos, duas mulheres, adolescentes e acadêmicos de comportamentos variados. Depois de quinze anos de tratamento, Oxnam decidiu expor publicamente seu inferno pessoal. Sua autobiografia, A Fractured Mind (Uma Mente Fragmentada), foi publicada nos Estados Unidos.
"O distúrbio como esse de Oxnam costuma surgir na infância, em geral causado por uma experiência traumática". "Enquanto é estuprada ou espancada, a criança pode imaginar que é outra pessoa. O distúrbio surge quando, numa situação desesperada, a pessoa sente que perdeu o controle sobre o próprio corpo e luta para manter, pelo menos, o controle da mente", disse à VEJA o especialista americano David Spiegel, da faculdade de medicina de Stanford."
"O tratamento psiquiátrico de aproximadamente quinze anos, permitiu-lhe livrar-se de muita gente que vivia em sua cabeça... Porque agora são apenas três personagens a habitarem o seu campo mental. Mas a personalidade que assume com maior freqüência é Bobby, garotão que anda de skate no Central Park, em Nova York... Bobby passa de quatro a cinco horas passeando com seu skate, diz Oxnam: ele tem 20 anos e eu que tenho 62, e sofro muito no dia seguinte."
É claro que se trata de um caso extremamente grave, mas as terapias modernas conseguem provocar mudanças nos músculos, nos órgãos do corpo e, conseqüentemente, nas dimensões mental, emocional e espiritual da vida.
O que não podemos é ignorar um problema. A procura de um profissional especializado é primordial, onde as verdades, não serão exatamente respostas, mas sim sugestões de caminhos que poderão ser trilhados, e que passarão obrigatoriamente por uma busca e uma reformulação interior, e então, uma nova visão do corpo e do espírito, principalmente, pela capacidade de dar e receber amor, tornarão mais feliz o nosso interior, que por fim, irá se acalmar, ao mudarmos radicalmente o nosso corpo, a nossa consciência,ou seja, a própria essência do nosso ser.
Saber viver, de forma prazerosa e otimista, é tão importante para acrescentar anos benéficos a uma vida, como a alimentação, o sexo, os exercícios físicos, o repouso e o controle do peso, tudo em uma agradável postura e consciência renovada . Essas atitudes positivas desempenham um papel importantíssimo em uma longevidade tranqüila.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Se algum dia...

Se algum dia eu partir,
e não mais voltar,
lembre-se!
Sempre em meu coração
vai estar.
Se algum dia sentir
minha falta.
pegue aquelas fotos,
que lembram nossas
vidas,nossos
momentos.
Se algum dia, estiver triste,
ouça na secretária eletrônica,
uma voz suave dizendo,.
eu te amei, eu te amo,
e sempre te amarei,
esse foi o recado que deixei.
Se algum dia,
sentir falta de meus ombros.
e do meu cheiro,
deite-se e abrace o meu travesseiro.
se minha falta sentir na mesa,
um prato a mais com certeza.
me fará a gentileza de me representar.
Se algum dia eu te fizer,
tanta falta e não mas suportar,
tente me achar,
estou em algum lugar,
somente a te esperar.

Anna.
04/05/08

Foto de Robson Coelho

Sociedade

Sociedade

Conjunto agremiação de pessoas unidas pela mesma cultura, valores, ideais
Quais ideais, quais valores, qual unidade?
Qual, qual, qual?...
Pois como se pode falar em unidade se muitas vezes não há união
Mas sim um repugnante individualismo
Separador e cruel
Instala-se em nós o ignorar o outro
O não ver o outro
O não amar o outro
Mas esse não ver e cegar-se propositalmente, mascara a grande hipocrisia da sociedade dita cristã.
Sociedade essa que diz: “seguimos o mestre do amor, aquele que diz amarás o senhor teu Deus de todo o teu coração e a teu próximo como a ti mesmo”.
Mas essa insociedade apenas diz amar, apenas diz seguir.
Apenas fala, e fala, não partilha não coopera, não ama nem a si mesma
Pois quem é incapaz de amar a outros é porque é vazio de amor.
Vazio de esforço
Vazio de ardor e sentimento.
Mas ainda há amor, pois o mesmo é indestrutível
Segundo Jesus o maior mandamento
Segundo Paulo o infindo sentimento
E segundo as evidências a melhor maneira de construir a verdadeira sociedade.
A forma de destruir a insociedade
A forma de olhar, e deixar de ser cego diante do outro
O amor abre as portas para vida coletiva
Vida cheia amigos
Verdadeira vida vivida e bonita.
É a vida em que há a partilha
A vida vivida em real sociedade.

Robson Coelho de Araújo Neri

Foto de Sonia Delsin

FAMINTA

FAMINTA

Não minta.
Faminta.
Faminta de beijos e abraços.
Faminta de laços.
Sem embaraços.
Faminta.
De passos...
De traços.
Faminta.
Voando...vôos baixos.
Ensaios para o vôo mais certeiro.
Um abrir de asas abrangendo o mundo inteiro.

Foto de Sonia Delsin

NA POEIRA DO TEMPO

NA POEIRA DO TEMPO

Um riso, uns olhos, umas palavras...
Estão guardados na poeira do tempo.
Umas mãos.
Uns nãos.
Estão guardados.
Se houve pecados?
Tantos.
Se foram perdoados?
O tempo tem este dom...
De se colocar tudo no lugar.
Existe o esquecer, o perdoar.
Existe o aprender.
Existe outra maneira de se viver.
Chega a hora do entender.

Foto de jorgealbuquerque

Amor em pedaços [vídeo-poema com música original]

Amor em Pedaços

Ouro, prataria, teus colares espalhados,
espelho partido, teu pulso ferido.
Teu corpo caido ao lado.
Um sentimento infantil
de que nada...
nada faz sentido!

Teu desespero foi, e ainda é,
ter que se agarrar a quem fingiu.
E como um fantasma, passou pela parede.
E tu... Tu quebraste a cara!

E se cantasses um prece, ah...
E se os anjos te alçassem alto, alto...
E se tocasse o telefone o que
dirias?

Pois quem semeia vento há que colher poeira.
Jogar-se do precipício não. Nunca vale a pena.
Nós somos frágeis mas ainda temos chance.
Você pediu uma canção, pois agora dance!

E se cantasses um prece, ah...
E se os anjos te alçassem alto, alto...
E se tocasse o telefone o que
dirias?

(eu te amo!)

Letras: Paulo Rocha
Música: Alex "Brasil"
Arranjo: Porque Neuma!
Disco: Sonora (pré-release) [independente]

futhermore: http://bandasdegaragem.uol.com.br/porqueneuma
futhermore: http://aspienet.blogspot.com/

Foto de Marcos Pinto

Como?

Como é que houve entre nós amor
E deixou de haver?
Não era um sonho, eras real e eu também
E não sei como isso foi acontecer

E até hoje pergunto a mim
Quem foi que amei, beijei e entreguei o meu destino
Mas agora depois do fim
E eu acreditava em contos de fada, pobre de mim
Coisas de menino

O que mudou? Onde mudou?
Se tu és a mesma, o teu sorriso é o mesmo de sempre
E o mesmo ainda sou, aquele que sempre te amou
Tenho este sentimento que continuará para sempre

Hoje choro, porque te procuro e te encontro
Queria tanto que deixasses de existir um dia
O que vai acontecer no dia do nosso re-encontro?
Mas isso parece uma utopia

Porque tu fojes e eu sei que o fazes
Tu não queres encarar-me e eu não sei porquê
Será que ainda existe amor? Será que sobrou?

Foto de Daemon Moanir

Fico a imaginar o futuro a sós…
Imagino que temos casa e vivemos nela,
Singela, prática, perfeita já que é nossa…
Entramos juntos, bem juntos para enganar o frio
Que fazia de fora. Assim vi.
Fechada a porta o calor aumentava,
Estavas bela, de vestido e eu vestido como sempre.
Olhávamo-nos, pedi para não te mexeres,
Aquela tua imagem teria de ficar gravada…
O calor aumentava… Um beijo, dois e já não parávamos…
Já estávamos enrolados um no outro
Impossíveis de separar, impossíveis de imitar,
Era só nosso… Perfeito.

Assim vi uma casa sólida.
Vi uma casa de paredes fortes, onde o amor transbordava.
Vi uma casa… Vi uma vida e outra juntas,
Vi um sonho que por desejo se fez realidade.

Foto de Cecília Santos

FLORES ESPALHADAS

FLORES ESPALHADAS
:
:
:
Quero ver flores espalhadas
Por ai afora.
Mesmo que não seja primavera.
Quero sentir o calor do sol.
Mesmo que seja num dia de inverno.
Quero soltar muitos balões no ar.
Só pra ver o céu todo colorido.
Quero amar a vida.
Acordar ao toque do despertador.
Fazer uma retrospectiva do ontem.
Me preparar para o hoje.
Quero sentir alegria pelo que sou.
E pelo que tenho.
Quero olhar uma criança sorrindo.
E entender sua inocência através
Do seu riso.
Quero sentir a brisa batendo em meu rosto.
Ou a chuva fina à me molhar.
Quero olhar pro céu e agradecer.
Pela vida que ganhei de presente!
Pelo ar que respiro a todo instante.
Por tudo que está ao meu redor.
Quero agradecer pelo meus olhos.
Que podem enxergar belezas mil.
Que mesmo não sendo primavera.
Enxergam flores a enfeitar a vida!

Direitos reservados*
Cecília-SP/04/2008*

Foto de Sonia Delsin

DANÇANDO O BALÉ DAS FOLHAS

DANÇANDO O BALÉ DAS FOLHAS

Folha, dança
Eu danço
O espírito da folha alcanço
Danço
Na calçada dou uma girada
Danço
Danço e fico na beirada
Vem uma brisa e me carrega mais um pouco
Acho o mundo louco
Danço
Rodopio
Caio na rua, o vento vem e me leva...
Leva...
Sou arremessada para um rio
E vou
Sacolejando a água me carrega
Carrega
Danço
Sou tão leve sobre as águas
E penso
Penso se devo me agarrar num toco que vem boiando
Ou se devo me deixar ir no balanço
Danço
Vou me soltando
Como folha vou bailando...
Bailando...
O que me espera mais adiante?
Uma cascata pode me afundar?
Será que vou alcançar o mar?
Ah, eu vou!
Esta é a minha meta
E vou dançando... cada vez mais vou relaxando
Sou folha que segue cantando
A música das águas...
Vou no chuá chuá das cachoeiras...
Vou nas corredeiras...
Não temo o que virá
Nada me destruirá
Vou alcançar o mar

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