fantasia

Foto de carlosmustang

"""O INVENTOR DE PALAVRAS"""

Apresento-te, meu novo projeto
Superlativo e intentivo
De fundamentos estatáis
Enseticiliandos as esturfias gramáticais
De funcix-o bericresias normais
trosde comonicidade(masculino de esturfias)
Reselosugerindo de louces torridas
Que o fim diocentrico, desfãnségês(odeio acentos)
"Um mundo distante"
De rimas pensamentos...estatuliadas
De veredas malfadadas
Sorolequifendelis ol miostolicitismo
De pensamentos diferentes(rsrs)
O sedo de cedente
Na yerceries deprimente
Decentruemimente
Viceras de soluintene
Ofiras dos daliedade
De vã teses gramáticais.

Foto de Dirceu Marcelino

ROSAS FORMOSAS E PODEROSAS

Sim! Foi o perfume de uma rosa!
Que está impregnado em mim.
Da rosa vermelha mui poderosa
Daquele canteiro do mesmo jardim!

Broto que levei para urbe grandiosa
E plantei ao lado de outro jasmim.
Hoje na praça cercada e ruidosa
Vejo ambas voltadas para mim!

A rosa vermelha mui chorosa,
Murchinha e chegando ao seu fim.
Mas ao seu lado outra radiosa,

Ladeada por um Anjo Serafim,
Vejo outra Rosa branca, formosa!
Dizer: _ “Somos flores de seu jardim”!

Foto de Dirceu Marcelino

O PRIMEIRO BEIJO DE UMA ROSA

Lembro-me que não era um jardim!
Um simples cercado, um canteiro.
Rodeado de pedras brancas, enfim.
Nele plantado belo jasmineiro.

Lembro-me de um botão de jasmim!
Tiras-te com o galho todo, inteiro,
Cheiras-te e ofereces-te a mim!
Senti o perfume e algo altaneiro,

Cresceu e avolumou-se em mim!
Direcionava-me como ponteiro
A ti, que orienta e diz: _ “Vem é assim”!

Tu me beijas. Eu te beijo e teu cheiro
Impregna-se até hoje em mim:
É o perfume feminino brasileiro!

Foto de Carmen Lúcia

Além do infinito

Quero alcançar os sonhos,
Ultrapassar limites,
Ir ao fim do mundo
Num mergulhar profundo...
E, se o inatingível me permite,
Cruzar a linha do horizonte,
Atravessar a ponte
Que une o infinito
Aonde o sol se esconde...
Quero vestir toda a magia,
Fazer estripulia
Abusar da fantasia...
E num vôo inusitado
Ver versos espelhados
Na luz que traz o dia...
Quero, durante o anoitecer,
Em nuvem azul-marinho
Poemas em dourado, tecer...
E soprá-los de mansinho
Feito poeira cósmica
Ver o céu resplandecer...
Quero ser a própria poesia
E toda a alegoria
Que validam o viver
Depois dos versos derramados
E entusiasmos explorados,
Quero renascer!

Foto de Carmen Lúcia

Bendito coração!

Coração, és tu quem ditas regras do meu viver,
Transgrides as que governam o meu saber
Porque sabes bem o que há dentro de mim
E tuas leis são as que eu quero cumprir
E me perder no emaranhado do prazer.

A razão diz não!Tento evitar, mas te ouço baixinho...
-Vai...Segue por este caminho, foge de teu destino...
Persegue o que estás sentindo...vive a emoção...
Intensamente, loucamente...Esquece a razão!

Então sigo, desafiando a vida...
Ousando, amando, sorrindo, chorando...
Às vezes me arrebentando, tropeçando, me machucando...
Em outras me compensando, me vangloriando, me saciando,
Ou me ressarcindo de um bem que perdi...

Se eu me amedrontar, bate mais forte...
Para me relembrares que comandas o meu norte,
Que imperas sobre a razão, multiplicando emoções,
E que elas lembram vida, fazem esquecer a morte!

Bate, coração, descompassadamente em meu peito...
Faze- te ouvir quando eu pensar que já não há mais jeito,
Arranca-me do leito, se porventura eu me abater...
Devolve-me a ânsia, a vontade de viver!
Faze-me de novo crer na vida!Dá-me tua guarida!
Bate, coração!Não pares nunca de bater!

Foto de Dirceu Marcelino

BAIANINHA I

MUSA! Eu te vi e queria falar contigo!
Em plena esquina da Avenida São João.
Estava ali a espera de um cliente amigo
E vi a baianinha que marcou meu coração.

Chovia e fazia frio precisava de abrigo,
Mas queria ficar em uma posição,
Para ver a morena que ora eu sigo,
Imagem de minha eterna recordação.

Abraça um menino: Eu predigo
É seu filho! Ah! Que sensação,
Ao vê-la tirar-lhe do desabrigo,

Dando-lhe com seu corpo proteção,
Como se quisesse pelo umbigo
Retornar-lhe ao âmago de gestação.

Foto de Paulo Gondim

O tempo do menino

O TEMPO DO MENINO
Paulo Gondim
22/11/2007

Ouço o toque da viola
Toca o menino na escola
Vendo seu tempo chegar
No seu tempo, passatempo
No seu tempo de brincar

E o menino corria
No seu tempo de euforia
No seu tempo de buscar
Corria o tempo a seu lado
E o menino a sonhar

Ouvi da viola o toque
E vi o menino em choque
Vendo seu tempo chegar
O tempo que passou logo
Fez o menino pensar

E viu que tinha crescido
O sonho dele fugido
E o menino a chorar
Já não era mais menino
Já não podia brincar

Foto de Carmen Lúcia

"Mania de poetar"

Se a poesia, um dia, virasse mania
E contagiasse o universo de versos, euforia,
Feito bando de aves, poetas migrariam
Encobrindo céus de perfeita harmonia.

Cantada em versos, o que fosse dor, seria
Tragada pelo amor, lançada para amar...
Banido entre os homens, envolto em poesias,
Sucumbiria o ódio, por lhe faltar o ar.

E todos os poetas, em grandes romarias,
Desarmariam o mundo, de versos guarnecidos,
Fragilizariam seres empedernidos,
Libertariam almas de um inferno dantesco!

Oh! Sonhos, quimeras, quiçás...
Pensamentos perdidos aqui e acolá...
Alastram-se inúteis manias...Megalomanias!
Só não se contagia mania de poetar.

Foto de Paulo Gondim

A figura - (Cordel)

A FIGURA - Cordel
Paulo Gondim
02/04/2007

Tomei um sopapo no meio do peito
Senti o efeito daquela pancada
Caí meio tonto, naquela calçada
Que fica na rua, do lado direito
Tentei levantar, mas não teve jeito
O mundo rodou e fiquei mesmo lá
A dor que senti nem dar pra contar
Deitado fiquei à beira da praça
O povo da rua achava era graça
Da pobre figura que fui me tornar

Um "filho de Deus" esboçou piedade
Me deu um remédio, pra dor na cachola
Passou um sujeito e me deu uma esmola
Pensando que ia fazer caridade
Porém sem saber qual era a verdade
Mas logo saiu e eu fiquei lá
Perdido, esquecido, naquele lugar
Um outro passou e de mim fez piada
Os outros, ali, só deram risada
Da pobre figura que fui me tornar

O tempo correu, a tarde chegou
E quase ninguém olhava pra mim
Ninguém perguntava de onde é que vim
E pouco importava pra onde é que eu vou
O que ocorrera e como é que estou
Então acordei e me pus a pensar
Como foi que cheguei naquele lugar
Se nem eu sabia o que me ocorreu
Se nem o sopapo eu sei quem me deu
Só sei da figura que fui me tornar

Mas essa figura tão rude e tão feia
Ergueu a cabeça, se pôs a olhar
O povo passando pra lá e pra cá
Calado, sisudo, com cara de "meia"
Se ali tinha vida ou se a vida era alheia
Pensei cá comigo: vou me levantar
Vai ser “uma briga”, mas eu vou tentar
Um pé para frente, um outro pra cima
Bati na parede e no poste da esquina
Mas essa figura de pé vai ficar

A tarde findou e a noite se fez
E eu já de pé, para rua andei
No meio da praça, num banco sentei
Mais uma esmola me deram outra vez
Eu não entendi, porém fui cortês
E o povo passava pra lá e pra cá
Algumas pessoas ficavam a me olhar
Eu desconfiado, sem saber por que
Ai percebi e fui também ver
A pobre figura que fui me tornar

Da praça, eu sai com a minha tristeza
Andei pelas ruas, no meu desalinho
Vereda ou picada pra mim foi caminho
Na minha viagem de pura incerteza
A noite avançada me trouxe fraqueza
Porém, mesmo assim, não parei de andar
Sem destino certo e aonde chegar
Levando comigo as dores do mundo
Tão fraco, tão feio, igual moribundo
Essa pobre figura que fui me tornar

Eu dormi um sono, num canto qualquer
E só acordei com o clarão do dia
Rezei um “Pai nosso”, uma “Ave Maria”
Acendi logo um fogo e fiz um café
O sol clareou e eu já de pé
Saí apressado, me pus a andar
Com a leve certeza de que vou chegar
Num porto seguro, tão certo pra mim
Que me dê guarida e que possa enfim
Sair da figura que fui me tornar

E por todos caminhos, por onde passei
Tristezas vivi, não vi alegria
Vi pouca coragem, mas vi covardia
Amor, compaixão eu não encontrei
Porém, mesmo assim, aqui eu cheguei
De volta pra terra, que é meu lugar
Daqui eu não saio, aqui vou ficar
Mostrar para o mundo o fim da amargura
O renascimento dessa criatura
E a NOVA FIGURA que vai se tornar!

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Publicado no Recanto das Letras em 05/04/2007
Código do texto: T438374

Foto de carlosmustang

"INFINITO"

Levo me a voar pelo espaço aberto
Deslumbro-me com a paisagem de nuvens branca!!!
Num docê delírio...
Flutuo num suspíro!!!

Levanto as mãos aos céus...
Desprendo-me do meu corpo
Na calma, num desejo
Estou solto...

Caio de joelhos, minha face corada,
Diante de ti!
Corpo nú, perfeito
Estou trêmulo!!!

Minhas asas, me arrastam...sem direção
Meus lábios lhe tocam...
Não a vejo pela janela!!!
Mas sim por inteira,
Pela porta aberta.

E mesmo na estrema altura...
Não tenho medo de cair!
Solto...meu coração
Preciosa direção!!!

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