fantasia

Foto de Dirceu Marcelino

NUVENS DE FUMAÇA II

O vapor forma uma nuvenzinha fina!
Mas desta vez estou dentro do trem.
Acompanhando aquela menina,
E a apóio para não cair no vaivém,

Do trem! Pois, agora é mui grã-fina!
Senhora do interior com seu neném.
Formosa e radiante não se amofina
Com nada, pois, sabe que a mantém.

Um marido que a ama e se fascina,
Com seus olhos verdes que o entretém
E que a segura, amarra e o domina.

Viajam assim sem pensar em ninguém.
Ali está a representação divina
Da família: “pai, mãe e mais alguém”.

Foto de Cecília Santos

ALVO PERFEITO

ALVO PERFEITO
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Meu coração se tornou,
um alvo fácil, frágil.
Vulnerável e indefeso.
Flechas atiradas,
ao acaso o ferem.
Machucando, sangrando,
ele ainda reluta.
Quer amar intensamente.
Não morrer por amor.
Quer saltitar dentro,
do meu peito.
Me fazer feliz.
Me fazer sorrir.
Me dar prazer.
Quer se tornar sim.
Um alvo perfeito.
certeiro, matreiro.
Que ao receber,
uma flechada.
Não morra de dor.
Mas que sinta o amor.
Transformando-se em um
coração apaixonado.

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/05/2007

Foto de Ana Botelho

O SEU ANJO

O SEU ANJO

Eu juro
Que vi
Chorei
E parti
Veloz
Pela estrada
Que dava
Na via
Do trem
Que trazia
Você
Todo dia
Para eu
Namorar
Sem ninguém
Se intervir
Entre bocas
Que nasceram
Uma para outra
E eu vi
A intrusa
Chegar
E num lampejo
Macular
Os seus lábios
Apressada
E silente
Eu olhava
Nos trilhos
A mágoa
Caída
Nas linhas
Em pares
Levando
Agonias
Para longe
Dali
Lá onde
As dores
Se aquietam
Nos campos
Que nunca
Têm fim
E se ocupam
Em lavagens
De véus
Turvados
De lágrimas
Que voltam
Sorrindo
Na brisa
Dourada
Do dia.
É o seu anjo
Bendito
Que traz
Nas plantinhas
E nas folhas
Sequinhas
Que caem
No chão
O amor
Renovado
Ao seu
Coração.

Ana Botelho.

Foto de Cecília Santos

CATADORES DE CONCHAS

CATADORES DE CONCHAS
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Praia imensa, onde o mar acompanha
a linha do horizonte.
Lá no final já não se distingui o que é
o mar é o que é o céu.
Os tons se mesclam, os azuís se
confundem .
O vento forte trás o perfume
salitrado do mar.
Mar muito azul, com dançantes ondas
coroadas de branco que vem beijar a areia.
Trazendo consigo conchas coloridas,
seixos marinhos para enfeitar a praia.
O vento sopra rajadas ensolaradas
e sombras através do mar.
As nuvens baixas se formam e se dispersam.
Revelando vislumbres de um céu muito azul.
Nessa quietude imensa, interminável.
Os catadores de conchas, catam sonhos
ilusões e maravilhas.
Seguem pela praia à fora, com as ondas
beijando-lhes os pés.
Talvez uma pessoa jamais cresça
inteiramente diante de uma maravilha
dessas que Deus criou.
Deixará sempre seu lado criança falar
mais alto, mais potente.
E enquanto existir mar azul, areia branca,
e ondas à dançar.
Existirão os catadores de conchas à brincar
na areia do mar.

Direitos reservados*
Cecília-SP/12/2007*

Foto de Dirceu Marcelino

PÉROLA DE INSPIRAÇÃO

O que sentes é mais que pura paixão
É força de vida. Reflexo instintivo,
Erótico, aroma do coração,
Sublime energia d’ um vaso afetivo,

Cheio de amor, precisando vazão,
Puro reflexo de sua libido,
De mulher, fêmea cheia de excitação,
Aberta ao meu instinto criativo

De homem, de macho em evolução
É mulher, musa, ideal imaginativo
Fonte de amor e de muita inspiração.

Rosa liberta, sem impeditivos,
Livre, consciente, sem alienação,
Sem culpa ou trauma proibitivo.

Foto de Carmen Lúcia

A janela

Vejo por ela
O mundo a passar...
Guardo comigo os encantos,
Desencantos eu deixo levar.
Janela é a flor amarela,
Bem-te-vi a falar com ela...
Borboleta a derramar
Belezas em volta dela,
Pleiteando com o beija-flor
O perfume exalado por ela.
Lá longe, pertinho do horizonte,
Um arco de sete cores...
É só pular a janela...
Deslumbrar-se com as nuances...
Janela é sol, alvorecer, arrebol,
É brisa que vem das manhãs,
O prata que traz o luar,
Estrelas que vêm me escutar...
É a imensidão do mar.
Se faltar inspiração
Arranco dela a tramela
Escancaro-a e deixo
Que toda a luz, através dela
Clareie-me a alma e o coração!

Foto de Noslen

Sei onde te encontrar

Dorme bem linda...
Depois de falar ctg, sinto-me leve...
Vou para a minha cama e aceito no meu corpo o contacto do vazio...
Adormeço e procuro nos meus sonhos o toque da tua pele...
Aceito no meu peito o suor k cai do teu rosto enquanto fazemos amor...
Sinto nos meus dedos o entrelaçar dos teus cabelos...
Absorvo a tua respiraçao ao ritmo da uniao dos nossos corpos...
Acordo em sobresalto...
Rompo o silencio da noite e procuro o teu calor em vão...
Não estas ali comigo...
Fecho os olhos e adormeço...
Sei onde te encontrar denovo...

Foto de Carmen Lúcia

A vagar...

Sem planos...
Investindo nos sonhos,
Apostando na sorte,
E na sensibilidade
Que excita a pele
E aos devaneios impele,
Vou seguindo por aí
Buscando o que me abastece ...
Sem rumo, sem norte,
Sem pensar no amanhã,
Sem pensar no mais tarde...
Vou levando meu barco
Pro lado que me aprouver,
Do jeito que me convier,
Destino de um bardo...
Enfrentando as marés,
Desafiando dilúvios,
Com bravura, sem alarde,
A sofreguidão me invade...
Em noites de lua cheia,
Sob o luar que prateia...
No início das manhãs,
Oferendas louçãs
Que trazem o silêncio sagrado,
Momento tão esperado
Pra alma de um menestrel...
Que louva, enaltece, faz prece,
Olha pro céu e agradece.

Foto de Carmen Lúcia

Delírios de um poeta

Caminha lado a lado com a lucidez e a loucura,
Sem nunca recuar, eterna é sua procura...
Ora sóbrio...sofreguidão, ora ébrio...fixação.
(Ambos sedentos de emoção...)
Galopa sem cavalo, voa sem asa, levita sem ficção...
Serra armaduras em seu peito atravancado,
Liberta pensamentos amaldiçoados, seres transfigurados,
Monstros alucinógenos, bichos-de-sete-cabeças, demônios,
Que presos, deixam a alma mutilada, causam estragos.
Mergulha fundo em seu universo ilimitado...
Pensa no Apartheid...descrê por um segundo...
Do amor...maior razão do mundo...
Fica louco, uiva feito um lobo ao ver a lua,
Clama por inspiração que acalme sua loucura...
E lúcido, em criança se transforma, ao se enternecer
Diante da beleza da flor que começa a nascer...
Sóbrio ou ébrio, canta as amarguras e as venturas,
Lúcido ou louco, vai à guerra, da morte se aproxima...
Relembra angustiado a "Rosa de Hiroshima",
Pede a paz agora...reza...implora...chora!!!
E assim segue o poeta...
...por essa vida afora...

Foto de Carmen Lúcia

Poemeto da Esperança

A Esperança?

Plantei-a por todo o jardim
Entre flores cheirosas e o verde-limão.
Camuflada entre o verde das folhas
Recebe cuidados de uma outra mão...
Quem sabe aspirando o aroma de flores
Renasça e retoque seu verde loução?
E retorne em verde-oliva, tão bela, tão viva
Reacendendo as chamas de meu coração.

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