loucura

Ainda creio no Homem
E em sua predestinação...
Nem tudo está perdido.
Há de haver solução!
Não podemos resolver tudo,
Não temos esse poder...
Mas, cruzar os braços e nada fazer
É como lavar as mãos e deixar acontecer...
Como fez Pilatos, sem qualquer compaixão.
Não somos farinha do mesmo saco,
Dentro de nosso peito bate um coração.
Começando por pequenos atos
De amor, honestidade, de comunhão,
Como arrumar o que há de nosso lado
Tomarmos atitudes, sermos solidários,
Não sermos corrompidos, nem corromper
Que por si só a podridão do poder
Tende a se deteriorar, se desfazer...
E a justiça irá prevalecer.
Lance um olhar pra si mesmo...
Não tão breve, mas profundo
E então, consertando o homem
Será consertado o mundo!

Carmen Lúcia

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
26/11/2007

Triste sina a minha...
Conseguir sempre o que mais quero.
Quere-lo sempre fora de tempo.
Ficar sem tempo quando o consigo.

Um louco na vida se reverencia por atitudes incomuns,
Ele consegue ver a vida e vive intensamente,
Busca os mais absurdos contrastes para se definir,
Conhece cada olhar e se fascina com o simples

O louco deixa tudo pra traz,
Por uma boa aventura ou sua paz,
E ama sem piedade dele próprio,
É excêntrico e singular.

Quando quer ouve, mas fala demais.
Ele se encontra em qualquer ambiente.
Usa dos prazeres como venenos homeopáticos,
Não se limita a nada, tem o que quer.

Ele é louco por viver.
Sem conseqüências nem responsabilidades.
Vive todos os sentimentos em excesso,
E para pessoas comuns, fica difícil diferencia-los.

Pois um louco não mede o amor.
Quando seu corpo ou sua alma se salva, se vê no paraíso,
Não se limita a distância, prevê coisas comuns e sente o mal por perto.
Ele fala e escreve absurdos, que fascinam outros loucos que o entendem.