loucura

Foto de David--Ávila

Fracasso do Amor

Entre sonhos e desejos
Muitos choram e lamentam
Como alma perdida em um nevoeiro
Vão em busca de amor verdadeiro.

Vão em busca
De um carinho
De abraço
De um beijo
Assim o fracasso.

Se intimidam com o sonho
Se desesperam com o fracasso
Se perdem no desejo
Assim se entrelaçam.

Foto de jessebarbosadeoliveira27

VIAJANDO NA VIAGEM...

Portão enclausurado
Brisa empalada por chaveiro
A lira erudita é a filosofia
Do estéril cancioneiro

Quero amanhecer a luminescência do ensejo
Adormecer sob o aconchego do mundano seio
Oceanos da paz desejo
Solfejar cânticos de Ioruba no terreiro

Penso em deslizar por desfiladeiros
Acossar insanamente o desterro
Naufragar minha coragem nos mares do desassossego
Encharcar a minha mente
De Raul Seixas
Ao entrar em êxtase
Por beber vinho seco

Sou o beijo que beija a todos e a si mesmo
Favelas incessantemente recrudescendo
Faca cortando o tédio e o engarrafamento
Lança lançando o lamento
Faísca faiscando o incêndio
Vento que venta sobre o meu vento

Sinto o sentido sentimento
Morro no morro do momento
Produzo o pão do penoso pensamento

Ando azulejando aragens
Passo o passado da passagem
Vivo viajando na viagem

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

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Foto de jessebarbosadeoliveira27

LIRA PARA ALVORECER A ALVORADA

Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:

Ah,
Enquanto esta ordem-conselho
Se processa na mente do tempo,

Cavalga por todo o meu cérebro
O viscoso e insólito pensamento
De que seja o basáltico céu empalidecido
A perfeita comunhão entre a elação da beleza
E os sortilégios dum mar capcioso e sombrio.

Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:

Esta miscível atmosfera eclética
De anestesia, Prosa, Poesia,
Onirismo, miasmas, niilismo, corvo, frescura,
Espreita, peçonha, perfídia e coruja

Casamata um reino de desovas, volúpias,
Espermas, esperas, espirais de psicodelia,
Enseada para fugas ou a Política daninha,
Teatro, Baco, vinhas, sangue a cada esquina;
Heróis, concertos de Rock e Operas que reverenciam
A Jazzística Cinética Ventania!

Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:

Capturo as essências da urina,
Da friagem, do orvalho, da orquídea em remanso,
Da groselha e da azaleia de ébano,
Aspergindo-as na página em branco
Do meu corpulento caderno
De Vermelhos Versos Saltimbancos!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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ÁS PORTAS DA PSICODELIA POÉTICA

Ando comendo água pela vastidão dos bares da mente.
Ando zarpando pelo Atlântico da memória náufraga, dolente e incontinenti!
Ando constantemente prenhe de paisagens
Pululantes e sôfregas por gente.

Ah,
Como eu queria
Que soubéssemos
Ser o errático bólide do córrego infrene:

Conhecendo o sentido de se estar
Com a planta dos pés na terra;

Levados pelo remanso
De se estar plenamente
Ao sabor do ar livre;

Dispostos a polenizar a matéria
Do desconhecido que
--- á nossa frente ---
Placidamente fica á espera.

Ando sob o efeito
Da alterosa poeira,
Deixada pela energia cinética das ideias
Quais rebentam dos pensamentos quânticos:

Olhar além da gravidade,
Cujo códice de leis nos circunscreve e rege;

Mergulhar no infinito oceano
De mundos paralelos,
Fervilhando nos átomos
Da nossa pele e osso;

Flutuar sobre a onipresente
Neblina da estupradora Tirania,
Juntando-me ás Estrelas
Que formem a Luz da Chama Coletiva
Para derrotarmos a pérfida Realeza da Hipocrisia
E parirmos --- finalmente ---
O Reino da Pax-Poesia.

Ah, que temeridade que digo:
A bem da verdade,
Estou comendo água demais por dias a fio!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/

• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de jessebarbosadeoliveira27

TOADA DO REMANSO NA TEMPESTADE

I

A marola do tempo
Faz suas vítimas.

A marola do tempo
Naufraga a fome dos idealistas.

A marola do tempo
Cancera a esperança.

A marola do tempo
Dirime a soma.

A marola do tempo
Desdenha a partilha e a janta.

A marola do tempo
Entorpece a vontade que se agiganta.

II

A marola do tempo
É um fermento de fel recrudescendo.

A marola do tempo
Edifica cemitérios do desejo.

A marola do tempo
Logra a juventude.

A marola do tempo
Carcome o lume.

A marola do tempo
Cavalga pelas órbitas e platôs da mente.

A marola do tempo
Veste de humildade e de fé o ego das sábias gentes.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Glangel

Quem sabe...?...

Quem sabe...

Quem sabe introduzo este pequeno texto com simples palavras, com o intuito maior de apenas desabafar...

...Quem sabe, me objetivarei e destinarei meus pensamentos para o seu interior, o seu intelecto, sabendo talvez do amanhã, sabendo o que possa lhe acontecer e conseqüentemente a avise sobre o que o futuro reserva a você.

Queria eu, ser um vidente, daqueles que usa o dom maligno para trazer a sociedade benignidade, vivendo para DEUS e me afastando da crueldade. Não ser apenas um humano, ter o discernimento e a força de separar o santo do profano...

Quem sabe pretendo te iludir, te atrair para mim, e futuramente com frieza a oprimir? Tome cuidado com a vida, se reserve o máximo possível, não corra atrás do que a atrai, e sim, faça com a sua vida o que lhe for cabível.

Lute, batalhe, guerreie, se preciso grite. Apenas deixe o espontâneo da vida tomar conta da situação, não acredite no futuro, pois ele pode trazer uma sábia decepção.

Glangel de Almeida

Foto de Carmen Vervloet

Tempo

Quem é você afinal?
Amigo ou algoz?
Nem bem chega
junto à luz do alvorecer
e já é breu na noite
que me abraça...
Rapidamente abafa
outro minuto
e segue indiferente
seu percurso.
Presente que já
expira o passado
e nem me deixa inspirar
ar puro,
já é futuro!
Não posso delimitar
sua velocidade,
nem seu tamanho...
E estranho
essa sua pressa
que me estressa.
O vento muda a direção...
As ondas do mar vêm e vão...
Mas você não...
Inflexível caminha
sempre em frente,
corrente que só leva
e não se importa
se deixa minha vida torta,
eu qual folha morta,
perplexo, ansiando
por sua volta
na lágrima
que se solta.

Carmen Vervloet

Foto de DeusaII

Suavemente

Foto de Graciele Gessner

Sentindo a Loucura. (Graciele_Gessner)

A loucura deliciosa
A loucura desmedida
Ah! Loucura...
Vai-me levar a perder a razão.
Quão insensato, um coração.

A loucura tem seus excessos
A loucura tem a sua calmaria
Ah! Loucura...
Tem seu gosto, a provocada satisfação.
O prazer arrebatador, a sua alegria!

A loucura de se expor
A loucura da quietação
Ah! Loucura...
Conduz-me a transpor, o sabor.
Um sentimento revelado, o amor!

07.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!*

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