loucura

Foto de Rodrigo obelar

"MÁQUINAS"

Entre clarões e trovões,
Planto sementes, raízes de fé
Que não brotam, apenas
Precisam laçar a existência,
Sem perder a passagem do mundo.

Veículos dominam
Linhas, estradas, trilhos,
Atropelam a esperança,
Desintegra a aliança,
Freiam, o indomado destino,
sem rédeas controla
O giro dos planetas,
O pântano da multidão,
Nos braços da civilização.

Maquinas demitem
O criador.
O mundo vira num segundo,
Recicla o jornal mal lido,
Desamassam bolos de
Ferro que abre caminho,
Quebrando casas,
Com um espaço vácuo
De inteligência.

dragões de ferro,
dinossauros de alumínio,
devoram, destroem
a atmosfera do homem,
caindo num buraco,
cavado por mãos humanas,
em que a criatura destroem o
futuro do criador, em que a
sombra rouba a alma do mestre.

Foto de Carmen Lúcia

Ousadia...

Caí de pára-quedas em seu quadrado,
invadi sua intimidade,
me fiz íntima de seu pecado,
distorci minha identidade,
apartei-me de recatos,
apossei-me do que é seu...
Minha foto em seu porta-retrato,
minhas marcas no tapete do quarto
como se o lugar fosse meu...

Deixei de lado a candura,
o meu olhar de brandura,
mudei o meu modo de ser...
E ainda inconformada
joguei a última cartada...
Foi um blefe pra valer;
quase paguei pra ver...

Agora, ou tudo, ou nada...
Quem sabe será dessa vez...
Ou lhe ganho na virada
ou jamais lhe torne a ver...
Prefiro que seja assim;
quem sabe se assim me vê...
Permanecer no marasmo
é o mesmo que lhe perder.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Viagem Alucinógena

Mergulho pelo incandescente
Transpasso o intransponível
Circundo horizontalmente
Resvalo o intermitente
Trafego o indescritível
Perpasso o infinitivo
Caminho pelo transcendente
Navego areia movediça
Enterro tudo o que atiça
Fecundo o improdutível
Vagueio pela mata virgem
Flamejo o que me dá vertigem
Floreio pedras e espinhos
Definho amarguradamente
Renasço para o onipotente

(Carmen Lúcia)

Foto de MarioC

Já alguma vez tiveste medo...

Já alguma vez tiveste medo…
De olhar-te no espelho,
Descobrir que não te conheces,
Veres que já estás velho,
E que não és quem pareces?

De amar alguém de verdade,
Morrer sozinho no meio do nada
E nem sequer deixar saudade,
Pois só percorreste metade da estrada?

Já alguma vez tiveste medo…
Que um medo teu se realizasse,
Ou a vida te pregasse uma partida,
Uma linda donzela roubasse
Teu coração e a tua vida?

Porque todos nós temos medo…
De ficar sozinhos no mundo
Do que conhecemos, e do desconhecido
Não darmos o nosso melhor, pois no fundo:
Todos somos pessoas
E todos nós temos um segredo
Mesmo que más, ou boas
Tememos enfrentar o medo.

Foto de Carmen Lúcia

Na contramão do tempo...

Ando sempre apressada
sem ver o que me cerca,
engolindo as etapas,
acelerando os dias...
Vou sufocando os sonhos,
os quero em abandono
pra que nenhum retorno
me incite a sonhar...

E atropelando fases
das estações da vida
mantenho-as esquecidas,
me privo de chorar...
Na ânsia exacerbada
que gera essa fobia,
na marcha exasperada
de só querer chegar...

Evito as paradas
só pra não me perder
ficando nos caminhos
não mais querendo ir...
Me cego às alvoradas
e ao brilho das manhãs,
vou sempre em disparada
não vejo o sol nascer...

Na contramão do tempo
me esquivo dos momentos
em que a felicidade está,
pra me fazer voltar...
Confronto-me com o vento,
ensurdece-me seu lamento
pra me ludibriar...
e me sensibilizar...
que para indignado
no afã de me deter
e passo-lhe à frente
ansiosa por vencer.

E a pressa me consome
não me deixando ver
que em cada parada
há novo amanhecer...
Que as curvas do caminho
são pausas do destino
que alimentam a alma
pra não retroceder...

Que as flores das estradas
compõem poesias
e estrelas que hoje brilham
já não estarão mais lá...
Que toda a trajetória
se feita aos atropelos
não grava a história
de quem passa por passar...

Carmen Lúcia

Foto de Felipe Ricardo

Poesia Profana

Ah como te desejo menina a cada segundo
Vou em minha mente te devorando e lacerando-te
Em cada insano pensar de minha vulgar vida
De pecados e atos proibidos por aqueles que pensam

Quero-te despi em expressões tão maliciosas que
Condenado a foqueira irei por tanto desejar uma
Mulher, por simplismente sucumbir ao desejo
De profanar o seu corpo fazendo dele meu
Untar teu sangeu ao meu criando assim
Uma só quimera, insana criatura criada
Para apenas sentir prazeres do mais profano
Insano, futil, vulgar, desvairado e mundano amor carnal

E assim vou criando em minha sordida mente
Pensares tão sensuais que timido fico em lhe entregar
Isto menina, peço-lhe perdão se com estas desvairadas
Palavas te machuquei, mas saiba que tudo é verdade [...]

Foto de DeusaII

Meu desejo és tu!

Foto de Felipe Ricardo

Entorpecer

Deixe-me embriagador com este teus
Olhos menina que me prende na sutil
Sensualidade imposta sobre meu corpo
Humano de forma que te dejeses mais do

Que a minha propria morte e da sedução
De tua voz vou me fazendo escravo do
Sublime prezer de te escuta proferindo
Palavras que transcendem as barreiras do
Som destruindo minha comportada essencia
Fazendo dela criatura vulgar e insana com
Apenas o desejo de te devora com minhas
Desvairadas e laceradas juras de um amor carnal

Que aos pouco vai me entorpecendo, pois a
Cada olhar, a cada palavra e a cada toque sinto
Pouco a pouco minhas essencia se torna mais
Depedente da tua, mas me "embriague" me "ame"!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" EU UM VULCÃO ADORMECIDO.

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EU VULCÃO ADORMECIDO.

Vem...
Despertar esse vulcão adormecido.
Despertar essa bela adormecida,
Que só os seus beijos podem acordar.
Vem dar vida a essa fonte que parou do jorrar.
Vem dar cor a esse arco Iris que perdeu o colorido.
Essa luz que perdeu brilho.
Vem dar gosto a essa saudade amarga.
Vem extrair os espinhos que invadiram meu caminho.
Venha lapidar meu coração.
Venha agitar estremecer esse corpo;
Que há tempos se manteve imóvel.
Venha banhar-se em minha larva.
Sentir o calor explosivo de meus caprichos.
E junto a mim,
Espalhar brasas e larvas dos nossos desejos.
Liberar os hormônios quentes;
Que anos esteve adormecido
Esperando a tua ousadia de reativá-lo.
Venha estou prestes a explodir;
Só depende de você...

A FLOR DE LIS.

Foto de Felipe Ricardo

Paz

De brilho inteso vou me fazendo
Em paz terna esta que teus olhos
Gentilmente a min entrega mesmo
Com o caos do mundo la fora [...]

De repente de teus olhos nasce
De forma indiferente triste lagrima
Sem razão cor ou sentido, mas dela
Me faço presente em teu rosto
Escorrendo por tua face ate sucubir
Em teus doce labios onde encontro a
Paz untada ao teu saboroso sorriso
Que me tira deste mundo tão insano

De onde vivo de forma tão louca
Aos prazeres mundanos e caoticos
Mas vejo teu sorriso e logo encontro
A antiga e perdida redenção de minha paz [...]

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