saudade

Foto de Izaura N. Soares

Um Vôo Além do Infinto

Um Vôo Além do Infinito
Izaura N. Soares

Olhando a natureza que é tão perfeita
Eu passo horas a fio sem me entediar.
Observo sua singeleza
Revelo meus segredos mais íntimos
Trago dentro de mim a sensação de pureza
Sem sentir meu rosto ruborizar.
Meu vôo vai muito além do infinito...
Transportando meu selvagem instinto
Para um lugar calmo e sereno...
Adormeço entre o céu e o mar...
Sonhos adentram sob os meus pensamentos
Entre a luz do dia e do luar!
E quando a brisa suave toca minha pele
Uma doce nostalgia se repele
Puxando de dentro para fora toda magia
Retraída de um corpo à espera.
Os meus olhos se fecham de prazer
Onde a emoção toma conta do meu querer
Transfere a alegria para o meu coração
Preenchendo uma lacuna; com desejos e paixão!

Foto de Cecília Santos

VÍDEO POEMA (CINZAS AO VENTO)

CINZAS AO VENTO

Pedra Grande, a cidade inteira, a seus pés,
Vento cantando, e o sol intenso a brilhar.
E nesse recanto tranquilo, e mágico que a natureza criou.
Você se transformou, em milhões de pontos cintilantes.
Cada partícula de cinza, do que se transformou seu corpo,
Foi levado pelo vento, livre e solto pelo ar.
Nas asas transparentes, de um anjo lindo à voar.
E recebendo os raios do sol, ia se transformando.
Em milhares de borboletas coloridas, que voavam pelo céu.
Nesse lugar lindo e imenso, que quase se mistura ao céu.
Com certeza você, vai continuar a voar,
por entre as nuvens brancas de algodão.
Por entre as pedras esculpidas, pelo força da chuva, e do vento,
Vai cantar e dançar, com a brisa leve, e perfumada.
Fará parte do dia, da noite, do sol, e será arco-íris colorido.
Depois que a chuva cair, como uma gigante gota transparente,
Flores nascerão por entre as pedras.
E a vida vai permanecer, sobre esses rochedos.
Assim como as ervas daninhas, e as flores, você também viverá.
Pois o espírito não morre nunca, é eterno.
E no espaço, e no tempo, você se eternizou.
Reluzirá em cada raio do sol, todos os dias.
E cada estrela do céu, terá o seu brilho.
A brisa será leve, e perfumada como seu riso.
As chuvas que cairem, serão suas lágrimas,
que apagará o pó, e aliviará a alma sofrida!
Você será isso, e muito mais...!
Você será a própria existência...!

Direitos reservados*
Cecília-Poema feito p/minha filha Fernanda em 10/04/07*

Agradeço à Fernanda Queiroz, que me presentou coma a elaboração
desse vídeo poema, no qual muito me emocionou.
Beijos a você querida amiga, te amo!
Cecília

Foto de Carmen Lúcia

Visconde de Mauá

Um recanto de encantos,
De magia, misticismo,
Desenhado nas entranhas
Da Serra da Mantiqueira,
Pelo Artesão da Vida;
Eis, Visconde de Mauá...
Quem não crer, vá até lá!

Cachoeira Véu da Noiva,
Festival dos festivais!
A grinalda pura e branca
Se desliza pela serra,
Espumando sobre a terra
De Visconde de Mauá...
Quem não viu, vá até lá!

No morro Pedra Selada,
Lugar de mata fechada,
Onde as trilhas são mistérios,
Os caminhos têm fascínios,
De duendes e regatos,
De cipós, jacus, macacos.

Rio Preto corre manso,
Contribui com o descanso,
Mas, se cheio, as corredeiras
Dão vazão para a coragem,
Estimulam à canoagem.

Um rincão onde o poeta
Busca sua inspiração...
E foi lá, se não me engano,
Com lirismo e eficácia,
Que da alma de Caetano
Nasceu "...Choque entre o azul
e o cacho de acácias..."

Nas flores, em exuberância,
Há um toque de arrogância,
Exalando pelos ares
Suas essências e fragrâncias...
Como ornatos, pelos matos,
Brincam as cores das begônias,
Revelando esconderijos,
As marias-sem- vergonha.

Quando o sol pinta cedinho,
Degelando a geada,
Passarada deixa o ninho,
Principia um escarcéu...
Maritaca, gralha-azul,
Fazem baile lá no céu.

Chega a noite, branca e nua
Vem a lua se mostrando
E na fusão dos pisca-piscas
De estrelas e pirilampos,
Só se vê pra todo canto
Mil pontinhos cintilando.

Num lugar onde a beleza
Vai de encontro à natureza,
Tecnologia se esconde,
O progresso...nem de longe!
Só ar puro em demasia,
Tanta diversidade em harmonia
Onde mora a poesia,
Eis, Visconde de Mauá,
Quem não foi...vá até lá!

Foto de Carmen Lúcia

Reminiscências do Natal

Infância...tempo feliz...cerro os olhos...reminiscências!
Menina franzina, franjinha, crédula...inocência!
Dezembro...Piuí!Piuí!Viagem de trem...Alegria!
Família embarcando pra casa da tia Maria!

Malas, maletas, pacotes, embrulhos...felicidade...Saudade!
Sorrisos, risadas, gritinhos, barulhos, gargalhadas...Chegada!
Abraços e beijos, rodopios, correrias, vozerios...Algazarra!
Um ano se passara...custou mas chegara...o sonho se realizara.

A casa, um primor...em todo canto, o calor
De quem espera com amor, a vinda bem- vinda
Da família e de Nosso Senhor, a quem atribuía-se louvor,
Missa do Galo, sinos badalando, todos festejando, o amor se espalhando.

Depois da ceia, os cumprimentos...e a menina ia pro seu canto
Com seu olhar de espanto, queria o presente...e ficaria mais contente
Se o mesmo viesse embrulhado num papel,
Sem ter que se deparar com Papai Noel.

Uma boneca de pano...Um bercinho, colchãozinho, acortinado...
Não lhe saem da lembrança, talvez, os que mais tenha gostado,
Com os que mais tenha brincado...que permanecem em seus guardados.
Porque o resto já se foi...Viagem de trem, algazarra,
Aquela doce euforia, casa da tia Maria...e ela também.
Da menina, a inocência, os sonhos, a fantasia, que a fizeram, um dia
Ser feliz, muito feliz...restando as reminiscências, sem nenhuma reticência,
Da alegria que sentia nos natais na casa da tia Maria.

Foto de Izaura N. Soares

Com saudades de você

Com saudades de você
Izaura N. Soares

Meu lindo amor...
Hoje acordei com saudades de você!
Acordei numa busca insana, vasculhei
gavetas, olhei fotografias, senti o perfume
de onde o seu cheiro pairava no ar para
ver se matava um pouco essa saudade que
invadiu o meu peito transformou minha
vida numa eterna lembrança.
Ah, como é bom te amar...
Não existem datas especiais para eu dizer
que te amo!
Foram tantos momentos felizes, momentos
que passamos juntinhos nos amando
balbuciando palavras de carinho, de amor e
de ternura. Sei que às vezes pareço-me uma
adolescente me entregar a você com tanta
paixão, com tanto desejo.
Hoje sinto sua falta, sinto o gosto dos seus beijos.
Quando imagino suas mãos passeando pelo o
meu corpo eu tremo de tesão.
É uma vontade transloucada de estar contigo
a cada minuto, a cada segundo, sentindo a todo
momento o pulsar do teu coração.
Mas nem tudo meu amor, nem tudo podemos ter.
Nem tudo que sonhamos, que almejamos podemos
realizar. Só me resta curtir essa saudade, essa
vontade louca e a esperança de te ter novamente
em meus braços me chamando; de minha querida...
Me dizendo bem baixinho...
Eu te amo meu amor...
Eu te quero só pra mim!
É um devaneio misturado com os sonhos regado de
magia e sedução!

Foto de Fernanda Queiroz

Lembrar, é poder viver de novo.

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.
Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.
Meu pai me aconselhou a plantá-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.
Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, prismaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.
Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de dentinhos, arrebitadinhos.
Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.
O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.
A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.
Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontrá-las.
Papai quieto assistia meu marasmo em depositá-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.
Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escuderias dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.
Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.
Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na seqüência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.
Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.
Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.
Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.
Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.
Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

**Texto não concorrendo.**

Foto de filipa felizardo

em memória do meu avozinho

não existem palavras
que definam o que sentimos
a cada segundo que passa
é que percebo
a falta que o avo me faz

adoro-te
estou cheia de saudades

recordar é fácil
para quem tem memória
esquecer é dificil
para quem tem coraçáo

estou com muitas saudades

com o meu avo aprendi
aprendi a viver
desapareceu tao depressa
que nem pode agradecer

os beijinhos do meu avo
eu gostava de receber
era o meu melhor amigo
o meu avozinho que nunca vou esquecer

ola avozinho
tenho um pequeno segredo para te contar
partiste depressa sem ninguem esperar
mas nunca que esqueças
que para sempre te vou adorar

avozinho
partiste sem dizer adeus
o nosso sofrimento aqui fica
sabemos que estas bem com deus

a saudade
vem de la do fundo do coração
e nos sentimos quando uma pessoa querida
está longe de nos
estamos com saudades

avozinho só tinha um
uma pessoa com muito valor
ele era maravilhoso
ele era um amor

Foto de Daemon Moanir

Nem sabes a falta que de ti sinto

Estás tão longe e continuo a pensar
Se terei errado assim tanto no meu passado
Para que tenha de sofrer desta maneira.
Por estar tão acustumado,
Quase me alimento do sofrimento e pecado
E sorriu ao ver o mal.

Talvez seja verdade,
Talvez não te mereça.
Talvez nem a ti nem a ninguém
A dureza e o frio que me estão inatos
Talvez não os mereças.
Tu mereces muito mais, mais calor, mais bondade
Mais paixão, mais do que aquilo que sou.
Não te censuro, eu também não quereria.

Magoa ver-te, falar-te, amar-te
Mas também magoa fechar os olhos e ignorar-te.
Peço o meu perdão, pois não estou a conseguir
E suplico ao mesmo tempo a Deus
Que me deixe olhar em frente,
Que me deixe esquecer-te,
Que me mude,
Que eu aceite perder-te,
E que eu em ti não veja o fim.

Foto de NiKKo

Saudade da minha metade.

Ando pela casa vazia e silenciosa.
Meus pensamentos, buscam na memória a sua figura.
Meus passos são abafados pelo som do vento lá fora,
minhas lágrimas se perdem na noite escura.

Revejo todos os nossos momentos felizes.
Passo a passo eu procuro mentalizar
cada fragmento de minha alma chora,
a sua falta nessa casa que é nosso lar.

Olho para a rua e vejo uma pessoa
a caminhar sob a fina garoa, apressada
Nem por um momento ela sabe
que da janela eu a olho amargurada.

Na minha noite longa e insone,
eu tento em vão acalmar meu coração.
Sua falta me cala fundo na alma
embarga a minha voz, tirando me a razão.

E mesmo sabendo que em breve você voltará,
eu fico aqui sem saber ao certo o que vou fazer.
Faço as coisas do dia a dia de forma automática,
mas confesso..... estou a sofrer.

Aprendi a dividir com você a minha vida.
Sem você eu não tenho vontade nem de sorrir.
Por isso estou aqui nessa madrugada fria,
andando pela casa escura, em vez de dormir.

E através da vidraça eu posso ver
no horizonte as cores de um novo dia....
para quê, eu me pergunto...
Se sem você, eu sei, não terei alegria!

E mesmo assim logo estarei nas ruas,
entre as pessoas que não sabem da minha dor
Acreditam que este é apenas mais um poema
que escrevo falando de tristeza e de amor.

No entanto essa é a minha forma de desabafo,
pois meu peito esta preste a explodir,
de saudade da minha metade
que é razão de meus dias.
Meu sonho.... minha razão de existir.

Foto de CarmenCecilia

NOSTALGIA

Nostalgia

Hoje to meia que nostálgica...
Vendo o tempo que passou e fazendo uma retrospectiva...
Vi-me no álbum de retratos da família toda reunida
Sintonizei com todos os momentos que vivi nessa vida...

Tantas recordações... Imagens refletidas...
De sentimentos de pura alegria
Uns que se sedimentaram
Outros que só na memória ficaram...

Há fotos de pessoas presentes...
De outras agora já ausentes...
De momentos decisivos, marcantes...
E alguns remontam a uma época que não me lembro...

Coletânea de preciosidades...
De um que de saudades...
Da infância irmanada...
De grandes risadas...

De pais, tios, sobrinhada...
Como numa grande manada...
Dos colegas de escola...
Na foto de formatura... Em que agora muitas vezes não nos reconhecemos...
Será que este é aquele ou aquele é este?

Tenho nas mãos agora meu primeiro amor...
Perpetuado naquela imagem...
Foi embora e na sua bagagem levou minha primeira dor
A primeira frustração... Que o tempo amarelou.

Prossigo viagem...
Nessa triagem...
Em que cada momento registrado...
Traz sua mensagem...

Vou e volto do passado para o presente...
Esquadrinho tudo com meus olhos ardentes...
E guardo tudo devagarzinho... Com cuidado...
Pois sei que somam parte da minha estrada de continua a caminhada...
Nessa variedade de lembranças que a vida nos marca...

Carmen Cecília

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