ternura

Foto de Arnault L. D.

Do tempo que não cabe (A canção de Jareth)

A vida continua.
Avulsa de nós
e do que nosso era...
Girando sol e lua,
as vezes lento, ora veloz,
simplesmente não espera.

Eu quero você
e não mais ter memória,
não ter história,
que após, mais nada importe.
Seja a vida, ou a morte.
Quero que mundo acabe,
que o tempo se estanque
que o durante se eternize,
enquanto a amo, seja sempre.
Que num beijo me consuma,
como estrela cadente...
Que tem no êxtase o perder.
Que os “por quês” se resumam
no ápice ao vazio.
Como eu a amo... tanto a amo.
Que vou quebrar o tempo!
Ou... perde-lo...

A vida continua;
avulsa de nós
e do que nos espera.
Girando sol e lua,
as vezes lenta, ora veloz
e simplesmente era...

Foto de Carmen Vervloet

Bailado das Borboletas

Asas coloridas batendo ao vento,
dando leveza ao momento...
Cores tingindo a paisagem,
arte na aterrissagem!
Graça nos movimentos...
Admirável criatividade!
Flores beijadas com prazer,
cúpido bem querer!
Beijo, sem pudor,
exalando perfume de amor...
Exibição singular,
espetáculo gratuito no ar!

Lindas borboletas bailarinas,
dádiva divina,
instigando a retina!

Foto de Arnault L. D.

Pequeno poema singelo

Uma simples história. eu quero.
Daquelas quase sem enredo,
que não peça bravura, ou medo,
que tenha de inicio o zero.

Quero pouco, paz na empatia
e nada marcado em agenda.
Sem placa de compra ou venda,
ou qual é a hora, de qual dia...

É certo ser contrassenso:
Ser um luxo e ser tão raro,
querer menos, sem cobrar caro.
Algo intenso, que não chame imenso...

Não. Não quero conquistar,
ponderar se transitória...
Não quero a alegria da vitoria
mas, a gloria de não ter que ganhar.

Foto de Carmen Vervloet

Amor Maduro

Ele venceu
guerras de ciúmes,
enxurradas de erros,
epidemias de cobranças,
vendavais de incompreensões...
Hoje, forte e enraizado,
viceja pleno e radioso
abrindo-se em flores
de compreensão,
companheirismo,
e cumplicidade.
Alimenta-se
das pequenas
parcelas de alegrias,
que somadas
resultam em felicidade.
Nada exige, oferece...
Não tenta modificar, aceita...
Não precisa de professor,
aprendeu com a vida!

Foto de Arnault L. D.

Noturno

Ao amor que me regê
não cabe olhar o dia.
Busca a tênue bruma, fria,
da noite que nos protege.

Não convém sair ao claro
e assim vive escondido.
Entre os detalhes, diluído,
Doçura num bitter amaro...

Não me atrevo além do luar,
ao esmiuçar da luz, direta.
Qual o morcego, que incerta,
no temor da aurora voltar.

Mas, não duvides, é amor.
Verdadeiro, triste e cálido,
como a luz de um prata pálido
num reflexo de sol, sem calor...

Vivo na obscura distancia,
o breu sonambulo de alfombra,
pelas frestas do não, e sombra,
acalento desejo, boca e ânsia...

Mas, o sinto, e à noite integro,
como irmão da sombra incógnita,
oculto satélite, por ti a orbita,
imerso no breu do espaço negro.

Sou no canto d'ave notívaga
que o ignorar diz mau-agouro...
mas, é tudo que lhe posso deste ouro,
o meu choro por ti na noite amiga.

Foto de Carmen Vervloet

Bem-vindo, Ano Novo!

Ele chegou como o sol e seu cabelo de ouro
Trazendo luz para a alva flor dos meus sonhos
Na sua bagagem trazendo alguns tesouros
Entre as nuances do seu alvorecer risonho.

Ele chegou pródigo em promessas
Exalando em seu frasco todo um perfume doce
Fazendo-me seguir suas pegadas sem pressa
Norteada pelo facho do lume que me trouxe.

Ele chegou e me abraçou com carinho
Entregou-me uma caixinha repleta de sementes
Entregou-me a foice, a enxada e o ancinho
E acordou a vontade que dormia displicente.

Foto de Arnault L. D.

A mais longa da noites

Se for me falar de amor,
então espera o Sol se por.
Quero ouvir a voz que ama,
enquanto a noite se derrama.
Declama...

Sei, que são durante as noites
que os sonhos são vividos...
Pois, quero a mais longa das noites,
e perdurar, adormecido.
Diz-me: Meu querido...

Diga ao ouvido e me abrace,
enquanto duram os devaneios,
enquanto o tempo não passe,
ou dele, sejamos alheios,
a tudo de feio.

Espera, vir a noite, meu amor...
ao pedir-me que adormeça.
Por toda forma e o que for
e do mais... Que se esqueça.
Desfaleça.

Se o mundo acabar nesta hora,
então que seja à noite alta...
Que esteja bêbedo de sono agora.
Diga-me, sonhe, e nada falta.
E nada mais me falta...

Foto de Carmen Vervloet

Já é Natal

Quando a cidade se veste colorida,

quando o clima favorece a reflexão,

quando as luzes iluminam o espírito,

quando o “Jingle Bells” emociona o coração!

Quando a cozinha exala aquele cheiro gostoso de rabanada

e as crianças rogam para que as horas sejam abreviadas

com o sapatinho sob árvore de natal na sala toda arrumada

na esperança de que seus sonhos

caibam no tamanho da sua ilusão!

Quando o Menino Deus sorri trazendo bênçãos e paz

e o mais duro coração é capaz

de doar afeto, carinho, delicadezas, afeição

e sem nenhuma outra razão envolver-se

totalmente no manto resplandecente do amor

oferecendo as mãos sem nenhum pudor!

Então já é Natal, Jesus nasceu no coração.

Foto de Carmen Vervloet

Soneto de Natal

A cidade se veste em traje de gala
e a paz envolve a todos como por encanto
o espírito natalino no âmago não se cala
os corações compõe ternos acalantos.

O Menino-Deus renasce vigoroso
trazendo o amor resgatado pelo mundo
lança sobre a terra seu olhar afetuoso
desperta em nós o sentimento mais profundo.

E no deslizar das horas agora mais vivas
ressurgem lembranças guardadas do passado
e o natal chega alegre em comitiva

acendendo o silêncio da alma adormecida
que no bem-querer responde ao seu chamado
abrindo os braços em singela acolhida.

Foto de Elias Akhenaton

Trovas esparsas 2

IV - O amor não é quimera

O amor não é uma quimera,
Deve-se sentir no coração,
Não apenas na primavera,
Mas em todas as estações.

-**-Elias Akhenaton-**-

V - Doce desejo

Dentro do meu coração
Tenho muito p’ra de dar...
Afeto, carinho e atenção,
Doce desejo de te amar.

-**-Elias Akhenaton-*

VI - A emoção da poesia

A poesia é concebida
Na nascente do coração.
Não dar p’ra ser medida
À correnteza da emoção.

-**-Elias Akhenaton-**-

VII - Menino beija-flor

Sou beija-flor peregrino
Com o peito cheio de amor;
Um passarinho menino
Namorando sua bela flor.

-**-Elias Akhenaton-*

VIII - Deus nossa proteção

Na estrada da vida
Anda-se com esperança;
Deus Pai é nossa guarida,
Desde o tempo de criança.

-**-Elias Akhenaton-**-

IX - A beleza do poeta

No coração do poeta
Revela-se a pureza;
Do peito para a caneta,
Verdades de sua beleza.

-**-Elias Akhenaton-**-

X – O Poeta e a Amizade

O poeta tem amor profundo,
No peito a flor da amizade,
Exala seu aroma fecundo,
Com doce simplicidade.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

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