ternura

Foto de Carmen Vervloet

AMIGO

Mesmo que o sol se ponha
e na deságua das nuvens
sua alma chore tristonha...

Mesmo vencido, exausto,
quase morto,
privado de qualquer conforto...

Mesmo que se desfolhe o amor
como se desfolha a flor
murcha e sozinha...

Mesmo que nada mais tenha
a não ser feridas,
dores e espinhos...

Se plantou a amizade
na terra de algum coração
e a cultivou pela vida
com ternura e devoção
sempre colherá com fartura
a amizade
e seu amigo lhe estenderá a mão
garantindo o pão,
uma chávena de chá
e uma rede à sombra de um baobá.

Porque amigo... é a única poupança
que não desvaloriza...
É a grande herança que
recebemos em vida!

Amigo é nosso maior tesouro,
uma mão amiga vale mais
que mil barras de ouro!

Carmen Vervloet

Foto de Enise

Mergulho - Um poema sensual

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Link do vídeo no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=esnt4lpkUWA

Enise
blogdolilases.zip.net

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Foto de Vanessa Cavalcante.

A Vida!!!

A Vida!
É algum tão especial,
como ver as ondas
baterem na areia do mar
Como o sol que se põe para que
a noite tome conta no seu lugar
Como o as estrelas que vão para
a parte mais alta do céu brilhar
Como os rios que
são banhados pelo mar
A Vida é assim, o mais puro, singêlo
e um lindo sentimento de amar...

Foto de Osmar Fernandes

O leitor é a alma da obra de um escritor

O escritor escreve o que o poeta, o contista, o novelista, o jornalista sentem. Suas emoções revelam-se nos livros, nos artigos de jornais, na internet... Portanto, o leitor tem que entender que, as inspirações redigidas pelo autor, têm sentimento do escritor, mas, nem sempre se refere a ele. Cada tema, cada assunto, tem suas peculiaridades.
Para o poeta basta ver uma folha cair de uma árvore que, sentimental como é lá vai ele poetizar... Basta ver ou ouvir o problema de alguém que, o escritor se incorpora a um personagem literário e pronto, vem logo um tema, e o conteúdo nasce automaticamente.
Claro que esses sentimentos têm suas variáveis... O poeta, de todos, é o que tem um dom mais apurado, requintado além da terra, dos sonhos, da vida, do coração. Os demais têm um dom pragmático, ousado, que é aperfeiçoado no seu cotidiano. Todos têm o seu valor axiomaticamente.
Não se pode confundir o texto de alguém com a sua ideologia, com seu jeito de ser, de pensar, de agir... O texto nada mais é que um sentimento tomado de uma síncope do momento, do fato, do estalo.
Logo, o personagem pode ter vários sexos, cores, dogmas... Ele é incorporado daquele instante, sem se importar com essas determinantes.
Cabe ao escritor pôr no papel o papel do seu personagem. Ele tem que viajar na sua cabeça e no seu pensamento, e obedecer ao condutor, que o dirige. Confundir o redator e o personagem é o mesmo que não entender o corpo da literatura.
Obviamente que o escritor também pode ser o poeta, o contista, o novelista, o jornalista... Mas, isso é coisa rara. Falar dele mesmo acontece de forma raríssima.
O sentimento tem vida... Ao ler um texto é necessário entender que cada assunto está revelando o que o personagem sente, entende, vive e morre. O leitor é a alma da obra de um escritor.

Foto de Carmen Vervloet

OS OLHOS CONTAM SEGREDOS

Às vezes penso te conhecer completamente
Mas logo, logo... percebo meu tolo engano!
Tudo que sei... nem de longe é suficiente
Pra decifrar teu coração... profundo e denso oceano!

Desce sobre mim uma estranha inquietação
E a minha boca não reconhece as palavras que diz
Minha alma já não é calma e chora meu coração
Afogo-me num mar de lágrimas... triste e infeliz

Preciso urgentemente saber tudo que guardas em ti
Desvendar os teus mais íntimos segredos
Atravessar essa neblina que insiste em persistir
Acordar o teu silêncio que me causa tanto medo...

E quais duas estrelas que acendem teu olhar
E que parecem adivinhar tudo que quero decifrar
Teus olhos pousam sua luz que perpassa toda neblina
E num passe de magia meu coração ilumina

Teus olhos falam tudo que eu desejo saber
Revelam tua alma que eu necessito conhecer
E eu qual náufrago que vê a terra se aproximando
Agarro-me neste teu olhar tão terno, amoroso e brando!

E as ondas lá se vão em busca de outras quilhas
E eu me jogo feito louca sobre esta ensolarada ilha
E no pulsar do coração que vai ritmando a canção
Somos um em dois...
Parceiros nas dúvidas que inundam nossa união!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

O MELHOR PRESENTE (Para meu neto Rafael)

Que lindo tempo este, onde o botão se abre
em áurea trama nos feixes da primavera!
Onde o Criador semeia o grão que opera
milagres na terra ressequida da vida...
Quando pensei apenas sangrar o chão profundo
e a messe ser apenas a dor do mundo
um botão desabrochou nesse campo devastado
por tristezas e decepções!
Abriu meus lábios num sorriso,
enfeitou minha vida em galões e guizos,
diminuiu a dor e ressuscitou meu riso!
Em cada palavra que este Anjo balbucia
ouço a música da vida
e agradeço aos Santos e a Virgem Maria
a dádiva da sua vinda
trazendo alegrias infindas
na liberdade azul deste primeiro vôo
que me leva junto num sobrevôo
sobre as matas verdes da esperança!

Carmen Vervloet

Foto de Arnault L. D.

Inverno ( Pequenos prazeres )

Chegou o inverno
e seus prazeres pequenos.
Prazeres de contato,
de livros e caderno,
de vinho e sereno,
de brigadeiro de colher no prato

Do estalar da pipoca;
de assistir bem coladinho
a fogueira lançar fagulha.
Bolo de fubá e paçoca
e sob a manta fazer ninho
enquanto a canjica borbulha

Pequenos prazeres
que são do reino do inverno.
Prazeres de somar e juntar.
Quando todos os seres
contrastam o frio externo
em pequenos prazeres, como amar

Foto de Diario de uma bruxa

Foi Deus que me fez assim

Sou simples e calculista
Penso muito antes de agir
Tenho medo de tudo que prejudica
Sou filha da lua
Uma nobre aprendiza

Venero a natureza e tudo que há nela
Acredito em tudo que dizem
Assim me enrolam facilmente
Sou capaz de perdoar o absurdo
Chamam-me de boba
Mas eu não sou assim

Prefiro ser amada
Do que odiada
Minha consciência fala por mim
Ajo sempre com doçura
Às vezes pareço uma maluca
Mas foi Deus que me fez assim

Poema as Bruxas

Foto de Carmen Vervloet

FRENTE A FRENTE COM O DESTINO

Sonhadora, fiz-me guerreira, um dia,
A garota mais intrépida da cidade
Parti nos ventos frescos da ousadia
Cavalgando nos sonhos da mocidade.

As liras tangiam misteriosas melodias
Enquanto eu embarcava na escuridão
Navegando nas águas revoltas da valentia
Num barquinho carregado de ilusão!

Andei por caminhos desconhecidos
Arei, semeei, cultivei, colhi...
Velhos canteiros por mim rejuvenescidos
Onde eu ouvia cantar os bem te vis.

Os sinos tocavam as matinas
E nosso amor surgiu alvorecido
Mas logo o destino escondido nas neblinas
Surpreendeu-nos, em insensatez, acometido

Naufraguei em mares negros e profundos
Levando junto o brasão do nosso amor
Mas voltei à tona em apenas alguns segundos
Decidida a sentir da vida seu mais íntimo sabor!

E assim enfrentando o destino
Que a cada dia me apronta nova cilada
Vou entoando da alegria o meu hino
Semeando flores pelas margens das estradas...

Buscando a essência do amor em cada nova alvorada!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Lúcia

Palavras

Edição:Carmen Cecília(obrigada, xará!)
Poesia:Carmen Lúcia
Narração:Carmen Cecília

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