tormento

Foto de Cecília Santos

QUERO TE VER DE NOVO

QUERO TE VER DE NOVO
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Distância interminável,
infindável, abominável.
Braços vazios,
coração machucado.
Saudade que fica,
e não arreda daqui.
Sonhos desejados,
e não realizados.
Presença ansiada,
mas tão inexistente.
Alma que chora de dor,
e de abandono.
Boca vazia de seus beijos.
Coração esmigalhado.
Que não dá mais pra restaurar.
Tormento, ansiedade.
Saudade que machuca.
Vontade de te ver de novo.
Ser acolhida em seus braços.
Unir nossos corações com
amarras indissolúveis.
Quero me perder no mar dos
seus olhos.
Me afogar nesse imensidão azul.
Quero morrer dentro dos teus olhos.
E pra sempre dentro dele ficar...

Direitos reservados*
Cecília-SP/10/2007*

Foto de Osmar Fernandes

Dona Morte

Dona morte...
Pertinho de você,
Eu sinto os seus olhos
Me vigiando.
Longe de você,
Eu sinto o seu vulto
Me guardando.
Eu sinto medo...
Pois meu segredo é viver.
Eu sonho em ser como vinho...
Quero viver! Quero vida!
Não tenho prata, não tenho ouro.
Sou o andarilho do destino precioso.
Minha vida é meu tesouro.
Não apague a minha luz!
Sou feliz, sou seu mistério.
Desvie-me da sua cruz
E do endereço do cemitério.
Não tenho medo da velhice.
De viver não tenho preguiça.
Quero viver os anos da tolice.
Não sou como São Tomé...
Prefiro ser o escravo da vida
A ser o rei da morte.

Foto de Emerson Mattos

O Momento

Autor: Emerson
Data: 17/07/05

Na minha felicidade
A brisa é amizade
O sopro é a bondade
Da minha simplicidade

Na minha pessoalidade
Às vezes tranqüilidade
Às vezes só vaidade
Mostrando voracidade
Com muita velocidade

Com travessura vou indo
Movendo muito o moinho
Bornais no redemoinho
Deixados pelo caminho

Na minha descontração
Eu brinco com atenção
Papéis pro alto irão
Pra muitos lados se vão
Alguns caindo no chão

Na minha ira vai ver
Ciclone aparecer
Do furacão vão correr
De medo vão se esconder
De frio irão tremer
Poeira nos olhos vão ter

As casas vou derrubar
As árvores, arrancar
Os fios, arrebentar
E tudo vou carregar
Logo depois vou parar

Foto de Cecília Santos

PREFIRO POEMAS

PREFIRO POEMAS
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Na noite.
Um brado rouco,
Rouba-me a paz.
Quem é você despida de vida.
Na noite perdida à vagar?
As sombras, te ocultam.
Só vejo, seu vulto,
A me assombrar.
Seus passos incontidos.
Seu grito maldito.
Querendo entrar.
Seu mundo é escuro.
Seu riso é um grito,
A me chamar.
Seu beijo é gelado.
Seu abraço é a morte.
Querendo me enlaçar.
A vida é tão bela.
Preciso viver.
Preciso de sonhos.
Eu quero alegria.
Quero versos.
Prefiro poemas.
Não quero você...!

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2007*

Foto de EdsonSantos

MATERIAL ISMOS

Muitos se preocupam com o carro.
Muitos se preocupam com a estética.
Alguns com a casa,
Outros com o futuro.
A maioria se preocupa com os outros.
Tantos se preocupam com dinheiro.
Poucos se preocupam em cuidar de si próprios.
Por serem tão pequenos,
Voltam seus pensamentos para coisas de vulto,
Que possam torná-las grandes.
A cada conquista, partem em busca de outras.
Vão se tornando pequenas e mesquinhas
Até que nada representem
Comparadas com o que construíram.

Foto de Cecília Santos

TEMPESTADE INTERIOR

TEMPESTADE INTERIOR
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Raios cortam o céu, anunciando
a tempestade que se aproxima.
Dentro de mim essa tempestade
também se anuncia.
Meu coração está, qual lá fora.
As folhas, e as flores, estão sendo
açoitadas pela fúria do vento.
Tempestade de amor,
dentro do meu coração.
Luta constante, entre
querer e não querer.
Amar e não amar.
A chuva se aproxima.
Ouço o canto do vento,
e o lamento da chuva.
Minhas lágrimas se misturam
com as lágrimas do céu.
Já não sinto o gosto de sal.
A chuva lava meu rosto
minha alma, meu coração.
Tempestade por onde passas
é como um rio bravio, abrindo caminhos.
Espaço aberto, pelas vicissitudes do vento
até entregar as últimas gotas.
A tempestade da natureza passou
seu barulho vai lá longe.
A do meu coração, continua a açoitar.
Tudo é vazio...! calado...! abandonado...!

Direitos reservados*
Ceciília-SP/04/2007*

Direitos reservados*
Ceciília-SP/04/2007*

Foto de jlp

Suplica

Há uma voz que não oiço
Que me projecta para ti
Uma dor como um baloiço
Que oscila o tempo em si.

Grita! Afasta de ti esse véu
Vem! Alimenta minha crença
Abafa este suspiro de criança
E faz de meu poema teu céu.

Foto de Gleisson Brito

O Gosto

Eu gosto
do gosto que se gosta
Quem gasta o gosto que se gosta?
o gosto que se esgota...
De gosto em gosto
se gasta e gosta
e desgasta...
o gosto
Mas eu...
eu gosto

Foto de Minnie Sevla

Nuvem negra

Uma nuvem negra desce sobre o dia.
Arrasta pessoas, faz inebriado o momento
confunde sentimento.
Oculta sorriso que antes era alegria.

Esta nuvem desce sobre um espaço.
Extrai o ser puro, instiga o ódio,
transforma o espírito rico em pobre.
Brinca com nervos que se fazem de aço.

Concorrência, traição, falatórios.
Revelação de flores murchas no chão,
numa terra de homens doentes
nascem espinhos que espetam esta gente.

Não, não quero perder-me no labirinto
Onde espelhos refletem imagens
de seres ausentes de Deus.
Um homem, um bicho agindo por instinto.

Ramgad/Minnie Sevla

Foto de Licia Fonseca

Quando as pessoas escutam anjos cantam.

Seguro tuas mãos
Junto às minhas
As tuas quentes...
As minhas trêmulas e frias
Seguras meu coraçao e sinta
como pulsa por te.
Seguro tuas maos e levo até
minha face ainda morna e rouborizada
Segura ainda meu coraçao que bate.

03/09/007

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