tristeza

Foto de poetisando

Incerteza

É triste viver na incerteza
Mais triste ainda é eu estar a sorrir
Quando a minha vontade é chorar
Deixar de todo o mundo ouvir

A tristeza me está a dominar
É triste este meu sofrer
Que me está a fazer tanto mal
Com tanta incerteza antes morrer

É triste viver na incerteza
Não consigo entrar em real
Uma incerteza que me domina
Que me está a fazer tanto mal

De: António Candeias

Foto de Arnault L. D.

Anjo de chumbo

Desisto! Não quero mais viver...
Estou esgotado; nada à frente
que dias piores; o mundo venceu.
Meus sonhos, mentiras, que eu fui crer.
Meu sentir, errado..., demente...
O amor não existe. Não vem... Só eu...

Morte, me atende, vem se aninhar...
Em um anjo de chumbo, perdido,
pouse em meu peito e o faça leito,
crave ao coração e o faça parar.
Torne o corpo também falecido,
a sangrar num choro o todo feito...

Não pertenço a nada, ninguém, lugar...
Desterrado de mim, exílio em tudo;
quero um sonho: Dormir e não acordar...
Sem alarde, ou notar, ou fazer faltar,
Logo esquecer, e enfim nada; mudo.
Quero um anjo perdido encontrar.

Nada mais espero... tão cansado...
não peço revanche, chance alguma...
e nem mais tempo... é tudo ilusão.
Sinto-me morto, torne acabado,
busca de vez o resto e consuma.
Não quero mais viver... sem razão..

Foto de poetisando

Esquecer o Passado

Sou um navio á deriva
Sem rota nem rumo traçado
Rompendo as altas ondas
Para esquecer o passado
Ando ao sabor das marés
Sem encontrar porto de abrigo
Tentando esquecer
O quanto fui feliz contigo
Sou um navio sem rumo
Que não esquece o passado
Tomara não te ter conhecido
É este o meu caminho traçado
Navego sem bússola nem rumo
Neste mar tão encrespado
Navego com a minha solidão
Tentando esquecer o passado
Procurando um porto de abrigo
Onde eu possa pernoitar
Esquecendo o passado
E não voltar a amar

De: António Candeias

Foto de Carmen Vervloet

Vitória do Pó de Minerio

Que tristes nódoas no teu céu anil,
resíduos negros rondam tuas praias
e nosso povo pacato e gentil,
não reclama, não grita, nem vaia!

Com as lembranças de um longínquo tempo
este teu mar outrora em azul pintado,
ondulado pelo sopro plangente do vento
chora a devastação de um recente passado.

É tanto pó espalhado em seus ares,
sinal do tempo que chamam progresso,
que as vassouras dançam aos pares.

E eu que amo tanto esta minha cidade,
escrevo versos sombrios, confesso
indignada com a inércia das autoridades.

Foto de poetisando

Drama

Estou vivendo um drama interior
Que me está a consumir
Não consigo me encontrar
Só me apetece é sumir

A minha vida já nem eu sei
Tenho dias de uma tristeza sem fim
Tenho dias que estou alegre
Não sei o que vai ser de mim

Tento encontrar-me
Pareço um barco no alto mar
Que perdeu a sua rota
Que não sei como me encontrar

Alturas sou um autêntico vendaval
Outras de tamanha felicidade
Horas de tantas amarguras
Que não sei se é crises da idade

O passado não o esqueço
É coisa que não consigo
Vejo-o a toda a hora
Não sei que se passa comigo

Passo dias e até noites
A sonhar com o passado
Quando devia estar esquecido
Dias que passo atormentado

Não vejo chegado o dia
Que a morte me venha buscar
Para eu ter sossego e paz
A alma e o coração descansar

Vivo este drama sem fim
Que me está a corroer
Não consigo encontrar-me
Porque não antes morrer

De: António Candeias

Foto de powtpotter

É o fim...

Depois de tantos anos de amor
Apos anos de prazer,
Eu sabia que nao daria certo
Que isso ia acontecer

Te dei tudo de mim
E voce nao soube aproveitar
Dei inclusive meu apoio,
Quando nao tinha forças pra lutar

Hoje vejo que foi tudo em vao
E que em voce nao devia confiar,
Por que confiar em alguem frio e sem coraçao
Que somente a si sabe amar?

Só deus sabe como estou agora,
So deus sabe quantas vezes ja chorei
Nao entendo por que nao deu certo
Sera que um dia me conformarei?

Voce foi tao frio e sem coraçao
Que chegou a ponto de trair,
Mesmo sabendo que era um caminho errado,
Nao se importou com o que eu ia sentir

Pensou que nao dscobriria
E que eu deixaria passar,
mais sabia lá no fundo,
que algo assim nao iria aceitar...

Eu hoje me despeço,
Com uma grande dor o coraçao
E hoje de ti me disperço
Deixando-o só na solidão

voce escolheu este caminho
nao é hora de se arrepender,
agora seja feliz sozinho
e me deixe em paz viver

Foto de powtpotter

O fim...

Depois de tantos anos de amor
Apos anos de prazer,
Eu sabia que nao daria certo
Que isso ia acontecer

Te dei tudo de mim
E voce nao soube aproveitar
Dei inclusive meu apoio,
Quando nao tinha forças pra lutar

Hoje vejo que foi tudo em vao
E que em voce nao devia confiar,
Por que confiar em alguem frio e sem coraçao
Que somente a si sabe amar?

Só deus sabe como estou agora,
So deus sabe quantas vezes ja chorei
Nao entendo por que nao deu certo
Sera que um dia me conformarei?

Voce foi tao frio e sem coraçao
Que chegou a ponto de trair,
Mesmo sabendo que era um caminho errado,
Nao se importou com o que eu ia sentir

Pensou que nao decobriria
E que eu deixaria passar,
mais sabia lá no fundo,
que algo assim nao iria aceitar...

Eu hoje me despeço,
Com uma grande dor o coração
E hoje de ti me disperso
Deixando-o só na solidão

voce escolheu este caminho
nao é hora de se arrepender,
agora seja feliz sozinho
e me deixe em paz viver

Foto de poetisando

Vou arrumar as minhas malas

Vou arrumar as minhas malas
Chegou a hora da minha partida
Fiquem os visitantes todos bem
Deus minha amiga tão querida
A ti meu inimigo invisível
Que nunca mostraste o rosto
Vou fazer-te o que tu querias
Dar-te esse teu gosto
Agora já podes dormir descansado
O teu desejo está a ser cumprido
Nunca mais quero saits sociais
Para não sofrer como tenho sofrido
Já tenho as malas arrumadas
Pronto já estou para a partida
Amei postar aqui neste blogue
Mas mais te amei amiga querida
A ti que tanto amei e amo
Já á muito que eu sentia
De não confiares em mim
Acredita que nunca te mentia
Continuo a muito te estimar
Mas chegou agora o fim
Nunca te enganei minha amiga
Como tu o fizeste a mim
Apesar de ter sido esquecido
Não te guardo ódio nem rancor
Nunca odiei fosse quem fosse
Não era a ti que ia odiar amiga
Muita vez eu te prometi
Que nunca te deixaria
Houvesse o que houvesse
Aqui eu sempre estaria
Era só tu de mim precisares
Para ti eu vinha em correria
De mim te foste afastando
Não fui eu que te deixei amiga
Pois isso á muito eu contava
Com o coração cheio de dor
Eramos uma amizade virtual
Que futuro não iriamos ter
Tu a mim será que eras amiga
Eu ti vou amar até morrer
Perdeste a confiança em mim
Que eu já quase mal podia falar
Até dizer uma simples frase
Ficavas logo de mim a duvidar
Por perderes a confiança
Que depositavas em mim
Não é a ti que eu condeno
Mas alguém que quis assim
Desejo que sejas muito feliz
Digo-te do fundo do coração
Mesmo tua teres-me mentido
E seres a minha maior desilusão
Que por toda a tua vida fora
Nunca precises de mais ninguém
Que não tornes a fazer o mesmo
Porque podem fazer-te também
Nem voltes a desprezar
Quem te fez sempre tanto bem
Que destroçaste os meus sonhos
Sem te importares que ferias
O coração de quem sempre te quis bem
Sempre fui sincero contigo
Agora que estou de partida
Desejo que sejas muito feliz
Amada da minha vida

De: António Candeias

Foto de Carmen Lúcia

Como esconder a verdade?

Quem sabe se eu risse aos cântaros,
mostrasse a face desconhecida,
riso imbuído de mágoas,
de futilidades estabelecidas,
abrir-se-ia novo cenário,
passarelas de falsos amigos
cobrindo-me de flores surradas
assim como seus parcos sorrisos
querendo brindar comigo
o riso forçado e inibido,
enquanto os soluços da alma
irrompem por serem traídos...

Quem sabe se até gargalhasse
e virasse de pernas pro ar,
um palco seria estendido
para meu personagem atuar
cenas banais, amores persuadidos,
aplausos soariam tão fortes
como a mentira conivente
da intérprete que transborda e mente
uma reles história irrisória,
enquanto por dentro chora
a sua verdade escondida,
essência que a ninguém interessa,
o que ninguém mais apreça,
e o que tanto espero...

Valores já esquecidos,
como chorar num ombro amigo
meu pranto sincero.

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Vervloet

Cidades Frias

Nas ruas cheias de gente
busco sorrisos, abraços,
apertos de mão,
gestos de cortesia!
Qualquer fragmento me satisfaz...
(Eu e esta minha mania de pensar
que tudo deve vir do coração!)
Abro os braços,
esqueço as rimas, presto atenção!
Meus olhos se abrem melosos
tentando atrair alguma abelhinha
ou quiçá um beija-flor
neste jardim não sei se de medo,
indiferença ou de pouco amor.
Mas tudo ilusão!
Entre passos apressados
encontro apenas
a mão do vento que me afaga
e vai embora
sem sequer olhar meu rosto.

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