Foto de Maria silvania dos santos

Obrigada por ser a rocha Senhor!

Obrigada por ser a rocha Senhor!

_ Obrigado, Pai, por tua presença dia a dia ao nosso lado!
Por não nos desamparar quando esquecemos de te.
Por dar Teu consolo na hora da dor, por nos fazer forte quando sentimos fracos...
Obrigada senhor, por firma nosso pés em rochas firme, quando vem a tempestade, por acalmar o vento quando estamos abalado e sem força...
Por ser a paz, que reina entre nós, por nos da o conforto na hora da perca, nas tribulações e nas angústias do cotidiano...
Obrigada por ser a rocha que segura e nos firma, os nossos passos quando não podemos mais andar...
Obrigada por ser a luz dos nossos olhos, por ser o ar que respiramos...
Por ser a nossa esperança quando encontramos desiludido...
Enfim, agradeço por ser o REI, por ser a nossa vida, pois sem te, somos apenas um pó em movimento...
Obrigada SENHOR!

AUTORA: Maria silvania dos santos

Foto de Paulo Gondim

Meu Sertão (cordel)

MEU SERTÃO (cordel)
Paulo Gondim
01/12/2012

Meu sertão quando tá seco
É triste de fazer dó
Seca água nos açudes
A pastagem vira pó
Morre o gado no curral
E o galo no quintal
Não canta, pois ficou só

Chega a noite, o sertanejo
Olha o céu e desvanece
A nuvem escura sumiu
A barra desaparece
Vai dormir desconsolado
Acorda desanimado
E a tristeza permanece

Mas o nordestino é forte
Não se cansa de esperar
Mas um dia a sorte muda
É preciso confiar
Olha pro céu novamente
Sonha ver alegremente
A chuva logo chegar

E quando a chuva aparece
Até o pó vira lama
O Galo volta a cantar
O gado come na rama
Tendo chuva, tem fartura
Arroz, feijão e mistura
Toda noite amor na cama

E com chuva no Sertão
A natureza floresce
O sertanejo se alegra
E da mulher não se esquece
Não liga mais pra fraqueza
Nove meses, com certeza,
Menino novo aparece!

Foto de Carmen Vervloet

Vitória do Pó de Minerio

Que tristes nódoas no teu céu anil,
resíduos negros rondam tuas praias
e nosso povo pacato e gentil,
não reclama, não grita, nem vaia!

Com as lembranças de um longínquo tempo
este teu mar outrora em azul pintado,
ondulado pelo sopro plangente do vento
chora a devastação de um recente passado.

É tanto pó espalhado em seus ares,
sinal do tempo que chamam progresso,
que as vassouras dançam aos pares.

E eu que amo tanto esta minha cidade,
escrevo versos sombrios, confesso
indignada com a inércia das autoridades.

Foto de Rosamares da Maia

MENINO DE PERIFERIA

Menino de Periferia

Sonhando sonhos de menino-homem,
Dorme obscuro nas noites das periferias,
Cama de papelão e lençóis de jornal,
Pesadelo em cada esquina feia e fria.

Mas um menino tem o direito de sonhar!
Precisa de estímulos para sonhar – filosofia.
E não deve chorar porque foi ignorado,
Chamado Homem de segunda classe.
Substrato de pó de trac, de pó e crack.

Políticos pedem verbas, acusam, apelam,
É preciso muito para salvá-lo da perdição!
Resgatá-lo das drogas, de ser soldado!
Mas ele é somente um número, mais um,
Consolidando a estatística da miséria.

Construímos cadeias para a ressocialização.
Não sonhamos os sonhos da educação,
Dos meninos de barriga cheia e limpa
Da Fome pacificada, sono sem sobressaltos.
Dos meninos com cadernos nas mãos.

Um Homem tem direito a sonhos mínimos,
Foge, viaja na sua forma de respirar liberdade,
Reencontrar e resgatar a sua dignidade,
Varrida para baixo do tapete, no lixo comum.

Se ele for subproduto da mestiçagem,
É pardo? Certamente sem boa expressão.
Sua fé será medida, sua alma será pesada.
Quanto vale? Sem tradição. Quem dá mais?

Finalmente realiza sonhos na cela trancada,
Fundas verdades, no fundo, bem caladas.
Fome, preconceito, abandono, omissão.
Para a sociedade, não é nada, nunca foi nada.

Ele não será nada, só mais um elemento.
Mais um, que não soube ser cidadão.
Sonha menino. Capricha na dose,
Até uma over dose. Liberdade menino!
Sua alma está pacificada sua fome é pacifica.
Liberdade passiva - Já não podes respirar.

Rosamares da Maia
22/11/2005
Monografia – Puc RJ

Foto de Nailde Barreto

Partículas de nós dois.

Mistura mágica de pó e água a flutuar,
Partículas cintilantes, soltas na imensidão ar,
Bailando, ao som da orquestra do amor e do amar...

Incógnita perfeita que enfeita e quebranteia o olhar,
Sereno e sedutor desnorteia num só pestanejar...
Essa mistura inocente, apaga a razão da mente, carente!
Elevando a vontade de orquestrar nesse grande baile...

Enquanto o coração se transforma numa grande fortaleza
Capaz de guardar as lembranças dos amores que passam...
Em tempo, cá de volta está o amor, a comigo bailar...
Enfatizando o grande sentido da vida: amar!
Até recomeçarmos como pó e água a flutuar.

(Escrito em 18/10/12 – Nailde Barreto)

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 8

E o gueto seguia a sua sina. Agosto continuava. De um lado, haviam uns pobres-diabos, de sangue quente e ralo, fracos como sua carne. De outro, os de sangue frio, os nobres, os prostituídos. É impressionante como esse universo em que vivemos sempre apresenta dualidades. O bem e o mal, a ordem e o caos, o positivo e o negativo. A vida e a morte. O destino e a discórdia. Parece que a chave da nossa existência, consciente, até que prove o oposto, é o puro e estúpido conflito entre um lado e outro. Como o branco e o preto, o homem e a mulher, eu e você. O amor e o ódio. A indiferença... As aparências enganosas...
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Clarisse, puta e fresca, mandava e desmandava após a morte do déspota Justo. Ela o envenenara, diziam os mais ácidos. De todo jeito, exercia seu poder de forma objetiva, sem rodeios para punir ou matar. A fome crescia. As rixas entre uns e outros esquentavam a frieza da antítese coletiva do buraco onde estávamos. Os tons variavam, para Clarisse, cinza e vampiro, para o povo, vermelho e sombrio. As facções tomavam conta do que o poder não se importava. E a turba, tarada e convulsiva, cantava assim:

- Morte aos infiéis! Aos traidores da fé e radicais! Morte aos sujos, aos virais! Que Deus abençoe os puros de espírito e só eles!

Clarisse ouvia e fingia que não.

- Esse bando de idiotas... Pensam até que fazem alguma diferença no mundo...

Clarisse se enfeitara de todas as jóias, roupas, perucas e os mais escandalosos adornos. Maria Antonieta sentiria inveja dela, se hoje possuísse a cabeça no lugar. Ela fizera um acordo com os dominantes, que poderiam explorar o que e quem bem entendessem do gueto sem interferências, desde que mandassem o mínimo de dinheiro e suprimentos para baixo. Uma troca perfeita. Bugigangas por ouro. Espelhos, pentes, pelo Pau-Brasil. Água potável por celulares. Qualidade de vida pela favela, e por aí vai. Enfim, tudo ia calmo e sossegado, até que os seres superiores decidiram controlar o crescimento populacional do gueto. Seu plano era jogar cocaína nas fontes de beber aos babacas de sangue quente. Marginalizar, culpar, destruir. Mas o efeito que obtiveram foi muito diferente do esperado.
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Pois bem, um Belo dia os dominantes jogaram o pó na água:

- É o pagode!

E o povo continuava:

- É o pagode!

O mantra se espalhava como a sangria de um cordeiro indesejado. Barrabás sorria. O reino dos homem resplandecia em alegria e empolgação.

- É o pagode!

Os dominantes jogavam o pó, jorravam, Clarisse deixa o canibalismo rolar solto. A massa é burra. Mas por ser massa, é manipulável. Quero dizer, todos ali tinham vontade própria, mas podiam ser condicionados. Outra hora eu estava falando com o Skinner, e foi isso o que ele me disse. O Planck discordou, mas o Planck discorda até dele mesmo. Já o Zeca Pagodinho assinou embaixo. Eu gosto do Zeca. Ele é legal.

Não se sabe bem como, mas em determinado avanço do batuque, as macumbas se intensificaram e o fogo começou. Não sei se o fogo foi proposital, se foi um gaiato que tocou, ou se foi uma empreiteira. Eu só sei que a chama subiu pelas paredes, madeirites, celulares de tela plana. O fogo destruia os crediários, os baús da felicidade, as roupas de marca, toda a tristeza de barriga cheia que o gueto alimentava para continuar a receber esmolas. Uma pomba andava os telhados, indiferente à baderna, uma cabra vadia olhava a correria e nada entendia. Eu só sei que a favela pegava fogo e não queria ficar lá para pegar fogo também.
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Eu corria e a torta segurava a minha mão. Os colegas, apesar do amor que eu sentia por eles, tentavam me pisotear e jogar contra o fogo. A tragédia era mesmo anunciada. Clarisse tinha anunciado aos macumbeiros que não interrompessem seus rituais, ainda que fossem consumidos pelas labaredas. A torta me puxava e impedia que a tara de me matar se consumasse.

- Dimas, não deixa esses porcos te matarem!

Não sei bem porque, eu por uns três milésimos de segundo valorizei minha vida. Me imaginei bem e feliz, realizado, sem medo de porra nenhuma. Obedeci a mulher que me amava e segui em frente.
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O fogo carbonizava colegas que eu sabia o nome e que não sabia. a cena era muito feia. As pessoas não tinham onde ficar, crianças choravam, vigaristas encenavam uma tristeza de forçar um choro inexistente, catárticos e sadicos apreciavam a ruína. O lixão da novela parecia um cenário de ficção, se bem que o lixão da novela é um cenário de ficção mesmo. Uma voz de olhos laranjas paralizou a escapada que a torta havia pensado com tanto cuidado.

- Calma lá, seus condenados! Chegou a hora da queima de arquivo.

Dona Clarisse queria nos mandar para o micro-ondas.

Foto de ushihaxandre

O CASAMENTO DE ADÃO E EVA

"Existem certas pessoas carentes de entendimento
Que acham que não foi Deus que criou o casamento
A principio lhes parece que não foi conveniente
Unir dois seres avessos, de fato bem diferentes
Mas nós que somos cristãos e temos boa memória
Conhecemos muito bem como surgiu essa história
Adão andava ocupado trabalhando com capricho
Se esforçando o dia inteiro pensando em nome de bicho
Era tigre, porco, tatu, macaco, alce, leão
Adão andava inspirado e foi mesmo abençoado com tanta imaginação
E é possível que o sujeito também tenha reparado
Que todo animal macho tinha uma fêmea do lado
E o Senhor demais atento sondando-lhe o coração
Sentiu que era preciso dar um fim a solidão e disse:
'Adão, filho querido, não quero te ver tão só. Far-lhe-ei uma companheira,
uma jóia de primeira, da costela e não do pó.'
E pondo Deus em ação aquilo que pretendia
Nocauteou o nosso Adão dando ínicio a cirugia
E Deus cerrou-lhe a costela pondo carne no lugar
E assim fez a princesa esperando ele acordar
Quando o varão despertou daquele sono pesado
O corte da cirurgia já tinha cicatrizado
Então, Deus trouxe a varoa e entregando a Adão
Ouviu um brado de glória e a seguinte exclamação:
'Ela é a carne da minha carne, ela é osso do meu osso'
E Adão foi prá galera e fez aquele alvoroço
A partir daquele dia o homem bem mais ocupado
Deixou pra trás muito bicho sem nome catalogado
E até hoje rola um papo machista e bem corriqueiro
Que o homem é mais importante porque foi feito primeiro
Algumas mulheres se irritam e afimam de arma em punho
Que a vida da obra prima vem sempre após o rascunho
Mas há também homens que falem e há quem acredite
Que Deus fez Adão primeiro para Eva não dar palpite
Mas isso é irrelevante para o sucesso da vida a dois
Para ser feliz não importa quem veio antes ou depois
Porque Deus fez tudo perfeito e discorde quem quiser
Mas o melhor da mulher é o homem e o melhor do homem a mulher.

AUTOR Pastor Claudio Duarte
ALEXANDRE FERNANDES

Foto de Maria silvania dos santos

Meu amigo do Chat!

Meu amigo do Chat!

_ Em um dia, numa maravilhosa e bela tarde, em uma sala de Chat a procura de novas amizades, encontrei meu amigo léu.
_ E com meu coração cheio de amor e esperança resolvi mostrar um pequeno poema que fiz sobre meus segredos e sentimentos, o qual pensei que seria criticada pelo meu amigo léu.
O amigo que conversei apenas uma vez e logo adicionei no MSN, e por descobrir que tem uma classe social bem mais alta que eu, eu quase o delatei, pois sempre pensei, à rico não quer saber de pobre, mas ainda resolvi deixá-lo, pois ele me respeito e isto pra mim tem um valor muito grande.
Até que um dia numa manhã de sexta-feira no MSN recebi um novo chamado do meu amigo léu.
_ Ele dizia Veja este vídeo, o qual tive medo de aceitar, pois não sabia o que era, e o mundo que vivemos é um mundo de segundas intenções, mas ali por alguns minutos nossa conversa continuou.
Onde vi que o meu amigo parece ser rico por completo, rico de amor, rico de sentimento, rico de coração, mas também, parece ser mais um como eu, vive no mundo da desconfiança, no mundo do medo, no mundo que vive no grito de socorro, no grito da confiança um pelo outros, na amizade sem interesse, no amor sem dor, amor que deveria brota no coração de cada, amor que deveria cuidar dos nossos irmãos.
_ Mas eu, como sempre eu procuro confiar nas pessoas na medida do possível, e como um amigo virtual consegui sentir um pouco mais firme a amizade de meu amigo léu. Quando ele também me fazia alguns desabafos.
Sobre sua mudança de vida, pra pior e pra melhor, pois ai que lhe digo meu amigo, nem sempre caímos para ficar pra baixo, pois sim, caímos para levantar e ficar ainda mais alto, mesmo que não seja no dinheiro, mesmo que não seja em bens materiais, pois estes ficam, vira pó junto com nossa carne.
Mas sim espiritualmente, no amor, na maneira de pensar, na maneira de encherga as maravilha que Deus nos oferece, na maneira de aceitar a vida, de viver a vida, sem se lamentar pelas percas e sim agradecer ao pai celestial pelas vitórias alcançadas.
Pois muitas vezes ele que nos permite passar por provações, para que lembremos dele, para que temos um tempinho pra ele. Tanto é que você pode vê que quando caímos gritamos mais por ele, e ai sim lá na frente sempre levantamos com um novo pensamento.
E também vemos que o dinheiro só nos ajuda completar, mas não por completo, pois o nosso tudo está em nosso maravilhoso pai.
E ele sim, nos pode dar o tudo que precisamos, o tudo que merecemos e não o tudo que queremos.
Não digo que é o seu caso meu amigo léu, mas muitos quando perde os bens materiais até pensão em deixar de viver, não lembram que nosso mais precioso bem é a vida que nós ganhamos de DEUS.
E que sempre só de ouvir passar o vento, já devemos ver que vale apena viver, e já devemos agradecer a Deus pela vida que temos.
Não devemos ficar lembrando do que perdemos e sim do que temos, o que perdemos já se foi, não volta mais, o que temos é o que merecemos, á muitos que ainda não tem, lutam por um pouquinho do que nós temos.
Não devemos olhar para traz, devemos olhar frente, olhar para o presente, se tivermos que olhar para traz, que seja para o resgate daquele que grita por socorro.
Para aquele que não consegue mudar seus passos sozinhos.
Se você caiu e levantou, não olhe para traz, pela fé siga em frente, só olhe para traz quando for resgatar seu irmão que perdido e caído fico no chão.
Daqui para frente que tenhamos só um novo amanhecer, uma nova oportunidade, uma nova vida.
Que daqui para frente você tenha um coração cheio de amor e alegria.
Que serão só força e Serenidade, que será sua beleza.
Que possa renascer a cada dia um novo sonho, e que ele possa ser realizado.
Porque o amor Divino vela por você.
Porque DEUS é amor, e Grandes conquistas... Será a sua batalha Vencida.
Creia!!! Segure nas mão de DEUS!
AUTTORA MARIA SILVANIA DOS SANTOS

Foto de Carmen Lúcia

Desabafo

Antes que ao pó eu retorne
registro a vida
em pequenos relatos...
E se, sem querer, desacate
os recatos de quem
indigne-se com os fatos,
talvez seja porque não houvesse
se decepcionado
com a incoerência dos atos,
envolto em redoma de vidro
alheio a tudo, distante e perdido.

Antes que em cinzas me torne
tentarei descrever esse mundo restrito;
e enquanto alma eu tiver,
escrever eu puder,
gritarei esse grito.
Não há existência sem dor,
caminho sem pedra, rosa sem espinho.
Amar é a beleza da vida,
mas também é chorar,
é sangrar a ferida.

O mundo é um círculo vicioso
que circula furioso
sem nunca chegar...
Nem bem se inicia a partida
temos que voltar para recomeçar...
São raros os momentos felizes
que tentamos roubar
para eternizar...
E tantos os infelizes
que pensamos findar,
mas que se eternizam.

Escrevo aquilo que vejo,
que sinto, que penso,
o que já passei...
Não é a verdade que almejo,
o sonho que sonho,
em que acreditei...
E a quem indigne meus traços
me ensine a crer ou descrer desses fatos;
talvez esses meus olhos tristes
me impeçam de ver
que a felicidade existe.

(Carmen Lúcia)

Foto de Davipss

A Hora do Fim

Quando o cansaço da minha mente
Se faz presente em meu corpo,
eu sinto o sufoco; e sei que é o fim.
Quando a visão se escurece
e o coração fica lento, eu sei que é momento.
E que ja é hora de parti.

Pois momentos assim todos terão que passar.
Porque a vida é como uma estrela,
Que ao dia tem que se apagar.
Mas nós não retornaremos
como ela na noite seguinte,
pois para a escuridão que iremos.
na escuridão que ficaremos
O brilho da luz já não existe.

Quando um abraço apertado,
Em parente ao seu lado é dado.
Ei sei que é a dor da perda, é a dor da despedida.
Os meus olhos se enchem de lagrimas
Porque logo eu sei que se acaba.
Os ultimos minutos da minha vida.

Pois momentos assim todo mundo tem.
Eu um dia ja chorei pela morte de alguém,
Mas eu apenas chorei mais nada pude fazer.
Porque a vida é boa sim!
O começo e o meio, pois o fim
ninguém deseja conhecer.

Quando ja não se sente o vento.
E na mente não se vem nenhum pensamento.
então tenho a certeza, que ja não estou nesse mundo,
Quando o meu corpo ja não sente dor.
Percebo então que estou,
Preso em um sono eterno e profundo.

Pois momentos assim todos irão passar
as lagrimas de um choro nada poderá mudar,
fica sempre uma pergunta no ar
Quem somos e de onde viemos.
nós somos formados do pó, rancado de dentro do solo.
e para ele nós retornaremos.

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