Blog de Alexandre Montalvan

Foto de Alexandre Montalvan

Quanto é a dor

Somente havia ruínas, destruição
Milhões de olhos marejados, explosão
Desespero, gritos desolação
Quantas crianças mortas no chão

Como puros anjos que se vão
Ceifados pelo ódio desumano
Tão humano

O que pode suportar um coração
Antes de explodir dentro do peito
O que o faz chorar deste jeito
É a dor tamanha, qual a explicação

Onde esta o amor
É tanta fome, genocídios e guerras
E tanto sangue escorrendo na terra
Um imenso jardim de horror

Procura a luz, onde estará
Um mundo de paz, um lugar
Para viver e amar e ficar
E chorar de amor

Procura a febre insana
Que invade tua alma humana
Por viver na paz intensa, não reclama
E a faz um mundo melhor e pensa
Até amanhã

Foto de Alexandre Montalvan

Amo você através do meu Pc

tentativa de SENTIR QUE AINDA PODEMOS AMAR
mesmo nesta época de tecnologia em velocidade da luz
onde tudo é tão rápido que parecemos máquinas frias
e sem sentimento.
Ai alguem pergunta, por que somos tão carentes????

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Destino

Meu destino me envolve
Sentimento que confunde, distorcido
Medo do desconhecido,
Medo de parar esta alucinante viagem
Que me tornou algo selvagem
Afastando-me de você

Esta dor me consome
Transformando em cinzas o que era dia
Despedaçando minha doce magia
Destruindo emoções, pensamentos, opções
Por entre o caos procuro caminhos
Alternativas, atalhos, soluções

Mas tão somente encontro espinhos
Que rasgam minha carne enfraquece meu ser
Persigo a loucura, continuo sozinho
Meu destino me envolve
Odeio meu destino

Com ferro em brasa queima minha alma nua
Com mãos de fogo reforma a forma
Que já foi tua
E na ferida aberta a dor confusa continua
Como um louco eu luto para abrir meu coração
Como um sensitivo percebo não há jeito
Um anjo maldito escreve a faca em meu peito

O teu nome é solidão.

Alexandre 14/03/2011

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Sentimentos

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Cobra Venenosa

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Sublime

Existe sempre uma doce lembrança
Que se eterniza em minha alma
Que me harmoniza da esperança
De encontrar luz nesta escuridão eterna
Nesta imensidão de ásperas cavernas
Onde cada eco de profundo delírio
Confunde-me na irrealidade de um desejo
De escapar desta tirânica prisão
Desta dor imensa, minha masmorra, meu martírio
Eu não sou o cadáver que anda
Todo o cadáver tem seu fúnebre cortejo
Meu único ensejo é a solidão
Sou como a chama da lareira na varanda
Que de tão fraca e obscura, só existe na lembrança
Das cinzas de meu pobre coração
Alexandre 27/03/2011

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