Segurei o pranto.
Respirei fundo.
Retive a pulsação...
Para não me denunciar a emoção.
Mesmo que desmoronasse o mundo
Ou se a vida me fugisse num segundo,
Jamais recuaria.
Nem me acovardaria.
Não, dessa vez.
Não, outra vez.
Seria minha última cartada.
Ou tudo, ou nada.
Não se fez cego e surdo à minha dor?
Que eu fale tudo o que me diz a razão.
E que consiga calar a voz do coração.
Não mais viver de mentiras...
Inescrupulosas e dolorosas mentiras...
Palavras mal ditas!Juras fingidas!
Chegara o momento!Fim do tormento!
Olho teus olhos!Hesito, tremo...
E num sôfrego, aturdida...
Caio em teus braços, como covarde
E me ponho a chorar feito perdida!
Ou tudo...ou nada!
Data de publicação:
Segunda-feira, 10 Dezembro, 2007 - 03:05
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Comentários
CARLOS/CARMEM LUCIA
Oi poetisa! BONITO POEMA!
UM GRANDE ABRAÇO AMIGA CARMEM.
carlosmustang.zip.net