Blog de Joaninhavoa

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Arco Iris! Estrelas Vivas
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«Sei que algo de mim
vai brotar
Há-de ir e vir como um barco
Quando parte e regressa
ao cais

E nesse "Vai Vem"
Se encontrar alguém
que fale baixinho
Vem!

Cantar a canção
de nós dois...
D`alvorada ao Pôr do Sol...
É arco-íris! São estrelas vivas...
Em minh`a mente
cantando...
Até quando vou regressar
a esse cais.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
29/11/2009

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"EU E TU"
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"O silêncio me sombreia
Voo! Rumo à felicidade pelo ar
que me rodeia
Levito! Me entonteço num rodopio
em espiral e adormeço
Surge a canção viva "Quando amanhece,
logo no ar..."
Cheia de lábios rubros e álveos traços
Tão perto e tão distantes...
Centenas de estrelas querem dourar
de luz
Tu e eu! Na imensa cúpula
Não dá mais para esperar...
Atiro-me! Só espero acertar
no alvo"

Joaninhavoa
(helenafarias)
15/11/2009

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Canção amada!

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"Quando olho a pétala
Vejo a flor
A parte faz parte do todo! É alma
É amor

Alma bordada
Pétala a pétala! Todas as pétalas
Bordadas
Por teu amor

Que é querer-te
Assim como eu te quero
Ramo! Ramito ou ramagem
Ah raiz quadrada
Canção amada! Cheia de sons
e um sorriso nos lábios..."

Joaninhavoa
(helenafarias)
14/11/2009

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Suspiros dos mistérios...
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(II)
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"Confesso!
A esta hora...
Ler "Cana", lembro "Cama"
E ao ler "Mel", associo a "Joel"
E me lembra, "O Papai Noel"...
Não tem jeito óh! Criatura
Lá por ser O diamante
de uma Estrela
Não pense que vai ficar
com ela
E que vai cobrir a imensa
cúpula
Pássaro de luz se quer
tem de lutar
Não é só ir nos braços do céu
estrelado e ter
O menino Jesus! De bandeja
Dourada e prata maciça
E se deleitar...
Na fonte viva!
E apreciar...
Os novos cânticos!
E o cair d`águas cristalinas...
Onde os suspiros dos silêncios
são mistérios..."

Joaninhavoa
(helenafarias)
09/11/2009

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Pinga Amor
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"Pronta para ti
A qualquer hora
Jeito e maneira
Penso em ti

Ainda mais
quando te avisto
à minha beira
Ao fim de uma eternidade
até a torneira
Pigarreia! Pingando
Pingo...
Zinco!
Ácido cítrico!
Frutose
e fosfatase
Ácida!

Em suma
Estou vitaminada
para te desfrutar...
Como uma heroína!
Quero ser tua droga
E te snifar"

Nota:
O pH, mantém-se estável...
Este indicador como o próprio
indica normalidade e poder
para entrar em ACÇÃO.

Joaninhavoa
(helenafarias)
08/11/2009

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Abrazarte
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"Quizás abrazarte no sea
la otra luna
Vazia de pranto y suenos
brandos
Ah mi corazón canta! Canta
disperto de silencios
Cae nieve
de rosas blancas
Y mi alma está blanca
de nieve!"

Joaninhavoa
(helenafarias)
08/11/2009

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Paixão dos sentidos
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Beijas delicadamente
Beija-flor encantado
Não sei se por dor imanente
Ou por deveras apaixonado

Deixas buracos invisíveis
Nas folhas leves alquimias
Teus toques musicais
São como o passar dos dias

Cresço em ti! Travessa
Traquina
E tu caule! Pura opção
dos trâmitos
Eflúviais e das raízes
matinais
Como que embrulhadas
dos sentidos

Ah carteira! Carteirinha
Minha
Antes de aceitar assim ser
já o era sem saber
O porquê dos porquês
E o ter de assistir
Ao espectáculo
em cena.

Joaninhavoa
(helenafarias)
07/11/2009

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Religião dos sentidos.
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Vou procurar infinitos labirintos
Orifícios
Em tudo que tenha arte
com esquadria
No corpo o campo de prazeres
os frutos
Fontes em simetria

O corpo somos nós revestidos
de pensamentos
Preservo a liberdade! Digam lá
se a sensualidade
Tem ou não tem um sentido
de vida
Natureza própria! Interligada
O profano e o sagrado
E a transcendência
estará para lá
do nosso controle...

Vou procurar os sins
as aquiescências e os desejos
A semente das sementes
de todas as sementes e os frutos
E como toda a flor
Logo se abre abrasiva
pronta a devorar estames
e se consola
Satisfeita! Ao atingir a plenitude
dos sentidos

Joaninhavoa
(helenafarias)
01/11/2009

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O DESEJO DE TE DEVORAR...
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«Impossível!
Quando caio nos teus braços
não sentir a emoção
Nós dois salteados da lua
para o vento
Sonho meu! Esverdeados
São teus braços alongados
Na ânsia da paixão

Puxo o pano para o lado
disfarçando
Para ver os olhos teus
Castanhos! Eriçados
Azeitona e cor
de mel
No azeite me lambuzo
e me delicio entre os flavos
Pois quando me dás asas
em teus braços
Pouso! Fazendo
Todo um percurso
Estremecer o corpo
Como se não houvesse
pano
Só o olhar transparente
Olhando com o desejo
de te devorar
por inteiro.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
31/10/2009

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JÁ NÃO HÁ PRANTO!
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«Já não há pranto por mais triste qu`água
corra! Num deslize
Desfile e relinche deste corpo de rédeas
cortadas
Vigora agora o resfolgo dorido a lês
imóvel
Um pranto, um rio doces névoas
esbranquiçadas

E em seu recanto o impossível
descanso! Descaso de um acaso
manso
Há naquela praça da redonda lua
Um conto que foi sonho
E hoje é teoria.

No pranto das águas os peixes
sem canto
Estreitam as margens na avulsa
dor, sem mar revolto
Num gesto a réstia de pegar um búzio
e ouvir seu marulhar
Azar! Só ouviu silêncio
Um tal de matar.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
31/10/2009