Blog de Joaninhavoa

Foto de Joaninhavoa

Abeira-me!

*
Abeira-me!
*

Versos me tocam fugaz
de tão sublime
E deixam minh`alma mais rica
Abeira-me!
Desfaz os espinhos os monstros
e sombras
Procura a cura! A tua e a minha
Tu és capaz

E depois vem abraçar-me
na penumbra
Entreaberta da vida que tu
me dás
Flutuando sob as ramagens
brancas
Onde a lua é redonda.

E o céu paira sobre o ar
Na sua imensidão
Flor! Em todo seu esplendor

Voamos
Sobre um magnífico ninho
de cucos.

Joaninhavoa
(helenafarias)
04/10/2009

Foto de Joaninhavoa

Guitarra! Toca baixinho

*
Guitarra! Toca baixinho
*

O meu poema é simples como a leitura
das linhas da minha mão
Basta achar-lhe o caminho em reza
para o coração
Dá-se o eclipse! Num grito um estoiro
em pensamento
Razão. Age como o arco da viola
a vibrar ao vento

Movida pelo encantamento minha vida
é meu tormento
Quanto mais a ti chego mais me afasto
do presente
Ziguezagueando sem rumo
e sem destino
Como um(a) condenado(a) de grito
de monte a monte

Oh guitarra! Toca baixinho
O meu poema é simples como a leitura
das linhas da minha mão

Basta achar-lhe o caminho em reza
para o coração
Oh guitarra! Toca baixinho

Joaninhavoa
(helenafarias)
30/09/2009

Foto de Joaninhavoa

BaBa

*
BaBa
*

«Fecham-se-me os olhos
sob as palpebras persistentes
da noite...
Ressoam tesouras a abrir e a fechar
e a cortar o ar...
Pelas ruas as brisas murmuram
em cachos ao luar...
Queixumes de amores! Lavaduras fugazes
Ternuras audazes...
Virgem estou no céu entre o azul e o brilho
estrelado...
Contemplo segredos e vivo
em Olviedo! Onde a espuma é saliva
Baba a dar que pensar...».

Joaninhavoa
(helenafarias)
29/09/2009

Foto de Joaninhavoa

BaBa

*
BaBa
*

«Fecham-se-me os olhos
sob as palpebras persistentes
da noite...
Ressoam tesouras a abrir e a fechar
e a cortar o ar...
Pelas ruas as brisas murmuram
em cachos ao luar...
Queixumes de amores! Lavaduras fugazes
Ternuras audazes...
Virgem estou no céu entre o azul e o brilho
estrelado...
Contemplo segredos e vivo
em Olviedo! Onde a espuma é saliva
Baba a dar que pensar...».

Joaninhavoa
(helenafarias)
29/09/2009

Foto de Joaninhavoa

Águas Benditas!

*
Águas Benditas!

*

Sou gota sou larva
Com passo de espera
Em cada esquina
E lugar

Sou tanto e tão pouco
Um pranto um espanto
Espectáculo! Aberto
Sem par

Vibro por ti! Como assim
Se não há conjugação
Do verbo a razão aparente
De ser

Vai que tecem punhados
Séculos aguados
Ai! Pressentimento duro
De tecer

De morte sem dormir
Ainda se gostasse d`aguarelas
Mas não! Pinturas só a óleo
dos melhores

Cobre-me com um véu
E abafa-me de trabalhos
Apenas labirintos afins...
Inconscientes

E ainda brinca de cobra
E largarto e se espernica
Em cachoeira bendita
Medita

Águas jorram! Sagradas
escorrem em meu coração
Batizam e lavam
São oração.

Joaninhavoa
(helenafarias)
20/09/2009

Foto de Joaninhavoa

Como te amo!

*
Como te amo!
*

Lua,
um dia, quando for grande
quero dizer-te:
«Como te amo!»

Lua,
que estás lá no alto,
Nem sei se estás só...
Mas estás vestida
de branco!

Óh Lua! Tu que ouves
Tu que vês e sentes
meu sentir...
E só tu sabes
O meu devir!

Lua,
Fada Madrinha,
Vem buscar-me, hoje
À tardinha...
E leva-me contigo
na barca "Bela"

Bordada a oiro
E as asas são letras
vestidas...
Em flor de amor
Lua,
Estou a dizer:
«Como te amo!»

Joaninhavoa
(helenafarias)
20/09/2009

Foto de Joaninhavoa

Os sons do silêncio...

*
Os sons do silêncio...
*
(O Ritual.)

«... e a melodia entranhada em mim
ressuscitava aos poucos em ecos divinos
transformando os sons do silêncio
em espelhos de cristal...
Na voz acentos de luz beijavam-se
e o canto surgia lubrificado e transparente
Amado...
O ritual! Os que ouvem
Ouviram e sentiram algo de longas caudas
de sedas esvoaçarem...
Fluírem! Em ondas magnéticas
Tornando outras formas...
Outras composições e dimensões.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
20/09/2009

Foto de Joaninhavoa

Gosto de ti!

*
Gosto de ti!
*

Deixa qu`eu oiça
mais uma vez
aquele canto! Cantado
de à muito
"gosto de ti!"

Suspenso! Como
em que canal
Certas ordens são
nobreza
A minha assim é! Chegou
a hora de párar
Impossível continuar
Não! Não! Não!
Tomei um rumo
e atravessei
Uma espécie de caminho
virginal
Ou virtual
Estou em vias
de bombardear
Tudo que possa
me fazer mal.

Deixa qu`eu oiça
mais uma vez
aquele canto! Cantado
de à muito
"gosto de ti!"

Joaninhavoa
(helenafarias)
13/09/2009

Foto de Joaninhavoa

Não há distância.

*
Não há distância.
*

"Enquanto o sol emerge
do horizonte verde
Aves! Voarão sempre
divinamente
Entre a subtileza esvoaçante
inerente da natureza
O som frenético em corrente
d`água cristalina
Espécie de vibração latente
ao longo de um braço
e de um violão...

Dois caminhos! Uma
mesma rua
Longos braços do violonista
Ao querer tocar...
Abraça! Leve e forte
Sem lonjura."

Joaninhavoa
(helenafarias)
13/09/2009

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A linguagem do amor.

*
A linguagem do amor.
*

«Estranha linguagem! Delicada
e secreta
A linguagem do amor.
Livre! Como um pássaro que voa
em vôo ligeiro
Porque terei que cogitar e meditar
mesmo sabendo
que não sou pensador.

Colho uma flor entre a erva
e mergulho nela
Meus olhos! Observadores, curiosos
admiradores
Veios correm e minúsculos orgãos
vivem ali de prazeres
Como no seio de uma mulher
ou no cérebro...
De um pensador.

Estranha linguagem! Delicada
e secreta
A linguagem do amor.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
08/09/2009

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