Blog de Joaninhavoa

Foto de Joaninhavoa

Óh! Tempo

Óh! Tempo volta pr`a traz
Queria mudar a minha vida
Que jaz perdida… numa lida
Num vem que não vai
Vem. E não vai pr`a ninguém!...

Óh! Tempo volta pr`a traz
E traz-me tudo de bom
Daqui pr`a frente vê com
bom tom… como sou sagaz
e até capaz… de te achar um ás!...

Óh! Tempo volta pr`a traz
E sê um bom cavalheiro
A lutar. Se preciso for d`espada
Como os companheiros da luz e da paz
Na longa caminhada desta estrada!...

Óh! Tempo volta pr`a traz
Mas não me tragas o que eu perdi
Porque eu só perdi o que o destino
Quiz que eu ganhasse
A ti!...

JoaninhaVoa, em
10 de Janeiro de 2008

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A CONCHA

Resta-me ainda pegar a concha
da areia da praia... tactear seus relevos
leve, levemente... como quem chama por ti!...

Sigo o trajecto em toques sem rumo
Círculos quadrados redondos sem prumo
Linhas rectas... infinitos os pontos
Da concha que me leva em elos!...

Vigoro o sangue... lúcido jaz em mim
teu Ser... faz tempo!...
Óh! Ignorância... como um ermo
Términus. Desta lembrança
Tábua rasa por eu não saber!...

Corre nas veias a mistura
Vermelha d`um azul pardo
Alarme alado... que veícula
nosso prado ainda assim tão beijado!...

São círculos de semi-círculos
que afago em rodas de rodar e voltar
Ao contrário às voltas a dar...
Tantas quantas for necessário exaltar!...

Desfazem-se pragas de fragas essências
Sentenças... desmistificando destinos
Traçados sem prazer!...
Labirintos são muitos... infinitos
Mas da recta há muito a dizer!...

JoaninhaVoa, em
08 de Janeiro de 2008

Foto de Joaninhavoa

Até parece...

Diz o ditado popular,
“Que o coração tem razões…
Que a razão desconhece…”

Quando amanhece...
Como quando entardece...
Subtraís-te,.. devagarinho
Num virar de mansinho
Onça,.. fera quente, fogo que queima
e explode... sangue da terra forte!...
Como quando anoitece...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Peixe marinho,.. tubarão
dos tubarões... mergulhas num vão
d`escadas em caracol... sem fim... Surges rompendo véus d`água salgada... em mantos tantos... Subtraís-te,... devagarinho
Num virar de mansinho
Rouxinol,.. pássaro gigante... voas
Num voo brando... calmo o canto
D`um xilrear de pranto... anunciando
Águas a desabar... correntes a rebentar... tornado que vai passar...
Um começo trópego,.. sem trepar...
Num recomeçar devagar...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Como por encantamento descontente
Até parece que nunca adicionaste
Amar d`amor... amor d`amar!...

JoaninhaVoa, em
07 de Dezembro de 2008

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"TU"

Se da caneta saísse, igual
O sangue que em mim tenho dentro
As palavras seriam rios de cor
e som… seriam bordados serpenteados
no tempo!...

Bordeaux e carmim, violeta e marfím
Branco de entremeio, musgo num tosco
verdete, nú d`um frouxo pé de louro
Plouro d`jasmim.

Perfeita harmonia…juntando o som
de sons vivos, apenas alegres tocariam hinos… em louvores
a meus amores,
Tu!

JoaninhaVoa
(em 04 de Dezembro de 2008)

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MONUMENTO

Hoje sou capaz
de criar um monumento
de abrir as portas ao Mundo
E gritar num tom agudo
A vida é um segundo!...

Vem… vem junto a mim!...
E ouve o dizer de meu coração
Em compassos de sofreguidão
Que o laço não tem mais fim!...

Vem… vem junto a mim!...
E deixa-me ouvir a tua voz
O tom, ritmo da espera atroz
De anos que parecem minutos
sem fim!...

Vem… vem junto a mim!...
E fala-me ao ouvido
Palavras que só tu sabes querer
Que eu queira pr`a sempre entender!...

Vem… vem junto a mim!...
E toca-me num tocar sentido e amado
Seguido de um beijo rimado e molhado
Encaixado…tornado misturado beijado!…

JoaninhaVoa, in “Monumento”,
em 21 de Dezembro de 2007

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DESEJO-TE

Amor tens formas tão diversas
e reversas…como a poesia que é criação
actividade pela qual algo passa do não ser a existências…

Mas apenas ganha o nome de poesia
Uma criação de primazia
Outras terão diferentes rítmias
Nomes diferentes, palavras d`academias

Carácter criador e poético
Óh! Demiúrgo….desejo
D`alguém do infinito arquétipo
Mundos em paralelo com um ensejo

O amor não é belo, meu amado
Sentir este desejo torturado
Lembra-te…que sou eu que amo
Eu não sou o objecto amado

Se houver um membro gangrenado
Quem hesitará em extirpar?
Pr`a salvar a vida, foge atordoado
Perdendo de si o que vai incomodar

Pergunto pois como procurar
de verdade…a própria metade
da outra nossa metade?...Ah! este amar
No amor que falo é o desejo da felicidade

Mas eu creio ter falta de ti
e como tal...
Desejo-te…meu amor é fatal!...

JoaninhaVoa, in “O Desejo”
Em 15 de Dezembro de 2007

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Abandonado (Menino)

O menino chora gelado ao relento,
gemidos de dor...
Ficou abandonado com o tempo
no seu andor...
E a névoa vai com o vento!...

O menino chora atolado na lama,
indefeso...
Ficou perdido num andar que não conseguiu
acompanhar no tempo...
E a névoa vai com o vento!...

Ficou pr`a traz
Num piscar audaz
Num mudo e surdo
Pai, como foi capaz?
E a névoa vai com o vento!...

Lágrimas, anjo rejeitado
desejos ocultados, papel incapaz
meninos como este menino
que surge do nada ressuscitado
Mostrai e Apelai ao Mundo a Paz!...

JoaninhaVoa, em
09 de Dezembro de 2007

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BRILHO ARDENTE

Quando o sol raiou
Seus prados aclarou e doirou
Com cores e matizes brilhou
Aqueceu ameno sereno
Depois mais forte redobrou
Doseando com mestria
Sua máxima - a experiência -,
Com sabedoria e ciência!...

Óh! Sol, Sol, brilho ardente
Quem fez de ti o que és?
Quem te traçou por horas cadente
Quando ao Sol Por sobre as marés
Te vejo e beijo teus raios, traços
Últimos passos e fico a teus pés!...
Simetria perfeita em laços
D`olho de rei que tudo vês
Com que arte tu te dás
E tu que tens de nós?
Óh! Sol, Sol, brilho ardente
Quem fez de ti o que és?

JoaninhaVoa, em
05 de Dezembro de 2007

Foto de Joaninhavoa

O meu coração parou

Ontem meu coração parou
Não sei bem o que aconteceu
Só sei que estava mais triste
que os tristes qu`alguma vez já viste

Rompi p`la noite fora
Em busca d`algum alento
Que me apaziguasse o tormento
E aliviasse meu intento

Andei, voei, deslizei
E naveguei também
Em esferas que a vida tem
E sem me fartar parei

Uma tortura constante
É como uma mágoa ganha
Que quando aceite fica
Pr`a toda a vida

Pergunto a mim e ao Mundo
Que garras são estas meu Deus
Que parecem fogo sem fundo
São garras fatais como os ais
Que eu dei e dou
Ontem quando o meu coração parou!..

JoaninhaVoa, em
04 de Dezembro de 2007

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Florir d`flor

A abelha voa à procura d`uma flor
Entre folhas vermelhas
Há uma flor feliz
Beija-te como o Sol-Pôr
Procura o leito de matriz
Zumbindo ao meu ouvido
Palavras d`amor querido!...

A abelha voa à procura d`uma flor
Entre folhas verdes
Há uma flor feliz
Teu olhar sorri ao ver-me
Como é belo o teu florir
Zumbindo ao meu ouvido
Soletras em hino!...

JoaninhaVoa, em
01 de Dezembro de 2007

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