Quando houvera traçado aquela linha
utilizando um ângulo determinado
entre o horizonte e um corpo predestinado
Localizei o que pretendia num segundo
Num mar de ir e voltar de um só mundo!..
Como a maré em períodos de Lua cheia
És viva!.. Como ousar pensar contrário
às matemáticas e geometrias precisas como o vigário
Em tempo de preces ao mais alto sacramento
Em súplicas pelo estofo da maré por um momento!..
Sinto em meu corpo perturbação
O seres ora Maré cheia outras morta
Como chicotes contra a muralha que é a porta
Abertura angular da vertical, transversal o horizonte posicionado
Distância onde navega meu olhar fraccionado!..
Marés, teu nome gravita altracção
O fluxo e refluxo embarcação
Gravito em ti. És a minha relação Universal
Vem grangear em mim o sal salgado
As lágrimas ao binómio multiplicado
Eu e Tu -, um amor tão facetado!..
Joaninhavoa, em
26 de Novembro de 207