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Foto de JGMOREIRA

O DONO DO POEMA

DONO DO POEMA

A POESIA
NÃO PODE
SER VISTA
COMO LETRA
COM VIDA

A POESIA
NÃO PODE
SER LIDA
COMO LETRA
PARA A VIDA

A POESIA
NÃO PODE
SER LIDA
POR OLHOS
SEM VIDA

A POESIA
É DE QUEM LÊ
QUEM ESCREVE
É INDEFESO OBJETO
MANIFESTO

Foto de yosoy13msn

Un Sueño de Amor

Playa Blanca 11/09/07

Un Sueño de Amor

Cierro mis ojos y empiezo a soñar en los momentos de ternura y placer de nuestros cuerpos entrelazados y sudados, manos recorriendo las curvas de nuestros cuerpos, lenguas acariciando la piel, ojos con mirada de placer.
Horas enteras nos dedicamos en nuestro yoga del amor sin importar el tiempo, besos calientes y provocantes hacen crecer esta nuestra hoguera de amor, mas llamas, mas leña.
Llega la noche, entra la madrugada y como excelentes yoghis seguimos con nuestros ejercicios de amor.
Muerdo tus labios, muerdo tu cuello, recorro tu piel con mi boca en cuanto tú retuerces tu cuerpo, tu piel mojada y el gusto de tu sudor me excita y no pretendo parar, agarro tu cintura dando te la vuelta para poder recorrer tus espaldas con mis labios y sentir más tu sabor.
No quiero despertar, no quiero parar de soñar, no quiero abrir mis ojos, quiero poder seguir soñando, pues, esta es la única manera que todavía te siento a mi lado.
Carlos Campaña
http://yosoy13msn.blogspot.com
http://yosoy13.spaces.live.com

Foto de Edilson Alves

SAUDADE

Saudade!
Palavra doce.
Que traduz tanto amargor
Saudade!
É como se fosse.
Espinho cheirando a flor.

Foto de Cecília Santos

SOMBRA DE MÃE

SOMBRA DE MÃE
#
#
#
Não sinta-se sozinha.
Sou como uma sombra a te seguir.
Se as lágrimas ofuscarem seus olhos,
Lhe tirando o brilho do sol.
Te impedindo de ver o caminho.
Não se assuste, estou com você.
Conserve o que há de melhor em você,
Esse coração cheio de amor.
Esse amor te guiará por onde for.
Não haverá chuva, frio ou calor,
Que te impedirá de seguir adiante.
Não sinta-se sozinha.
Estou sempre com você.
Obstáculos e barreiras surgirão,
Te ajudarei a ultrapassá-los.
Se tiver algum tropeço.
Terá minha mão pra te amparar.
Se não puder caminhar, meus braços,
Se tornarão fortes pra te carregar.
Jamais sinta-se sozinha.
Estou sempre com você.
Sombra de carinho, sombra de amor.
Sombra de mãe, à proteger um pedacinho,
Do meu próprio coração...!

Direitos reservados*
Cecília-SP/09/07*

Foto de Carmen Lúcia

Um dia há de vir...

Em que o semeador colha seus próprios frutos,
Em que o hoje seja boa semente,seja um presente,
Que o amanhã não amedronte,nem nos afronte,
E venha sempre como oferenda das manhãs...
Que a justiça prevaleça e permaneça...
Que o amor se multiplique,não mistifique...
Que seja puro,unificando as nações...
Que nosso credo seja ouvido numa só língua
E que resgate a credulidade do irmão...
Que a honestidade jamais seja um calvário
E sua bandeira,o respeito e a devoção...
Que o abuso do poder se estilhasse,
Cada partícula seja um novo cidadão...
Que a alegria amplifique os sorrisos
E contagie petrificados corações.
Que haja paz sem ser preciso que haja guerra
E que de paz se reescreva nossa história
Para alentar nossa esperança merencória.

Foto de belladona1963

Sou so Sentimentos

Teu cheiro invade meus pensamentos, e é imposível tocar as emoções. Revivo cada momento como se estivesse a teu lado agora, sinto o calor da tua pele a km de distância, e ao fechar os olhos, posso te tocar com todas as partes do meu corpo, tua existência me provoca paixão, grande o suficiente para alimentar a nós os dois e quaise não me importo se tu me sentes assim. Te escrevo com emoção pois desde que te beijei sou só sentimentos, de quem não te esquece.

Foto de Homem Martinho

Morrer de solidão-III

Acompanhou-o até à presença da sua filha, Júlia, uma linda rapariga de vinte e poucos anos, que ao ver sangue no braço do pequeno, perguntou de imediato:
- O que se passou meu pai? Não me diga que foi o Faísca que mordeu o miúdo.
- Não minha filha, não foi o Faísca, mas podia muito bem ter sido, este é o Miguelito, o filho do Martinho, o tal miúdo de que te falei para te ajudar.
Miguel ficou contente com o que ouviu, com que então iria trabalhar directamente com a filha do patrão, as coisas corriam-lhe de feição.
Júlia tratou do braço do garoto e ficou encantada com os seus modos.
Miguel foi conseguindo granjear a confiança do Engenheiro Campos e ainda mais da sua filha Júlia, foi aliás por intermédio desta, ou melhor dizendo por intermédio do seu namorado, que dois anos após ter chegado à “Quinta das Lágrimas” o jovem conseguiu emprego numa das melhores mercearias da vila mais próxima.
Os comentários em relação á sua partida tomavam duas direcções, uma que era partilhada pelos patrões, pelo namorado de Júlia por alguns empregados e por quem visitava a quinta, enquanto que do outro lado se colocava a grande maioria das pessoas que trabalhavam na Quinta das Lágrimas...

Foto de JGMOREIRA

A LONGA VIAGEM

A LONGA VIAGEM

Um Cabral entristecido observa o horizonte.
Fura-buchos surpresos interrompem o vôo
para observar a nau repleta de infantes.

Os marujos, parvos de escorbuto,
sem a certeza endurecida do Capitão,
sonham com as moças do Velho Mundo.

Pero Vaz de Caminha, n'outra nave,
acaricia a pena que fará história
sem qualquer paixão além da verdade.

O Padre Frei Henrique, humildemente,
na solidão do convés em chamas,
imagina como trazer Deus à nova gente.

Pedr'Álvares de Cabral, sem sonhar,
sabedor da responsabilidade que encerra,
entende os sinais das gaivotas e do mar.

Sorri, o solitário, já degustando a conquista,
deixando a prôa bem antes que o atalaia
rasgue o ar com o grito de Terra à Vista!

A morte, que visitara a alma da marinhagem
entenebrecida, abala-se par'outros sítios
espantada por repentina alegria selvagem.

Sancho de Tovar, tem barba cerrada
que cofia repetida e lentamente
enquanto a El Rey puxa a esquadra.

São treze as naus, mil e quinhentos os homens,
muitas as armas, grande a fé e pouca
a caridade cristã que o ouro ofusca e consome.

Comanda a Anunciada, Nuno Leitão.
Ela tem em seu bojo os Franciscanos Gaspar
Francisco, o músico Masseu e Frei Simão.

Onde a espada se levanta, Deus se apresenta.
Para o futuro Bispo de Ceuta, marujos e guerreiros
a fé sem canhões não se sustenta.

Açoitada pelos ventos, aguardava a capitânea,
notícias de navios menores
em expedição pela vasta faixa litorânea.

Nicolau Coelho, mau aluno das lições de Colombo,
observa o inconcebível pela Europa:
homens e mulheres em pelo, alegres, sem assombro

Quando os singelos encontram o obstinado Capitão
deparam-se com esplendoroso Comandante
que traz ao pescoço mui reluzente cordão

que a luz das tochas alumia.
O inocente vê a burilada peça e mostra a terra.
É ali, na Capitânia, que a dor principia.

Sem saber que já era o Dominado
e que aquele que o presenteava era o seu Senhor
o antípoda atiça a cobiça da Santa Sé e do
Reinado.]

Para que partira do Tejo essa esquadra
a não ser para ir além das fronteiras,
angariar ouro e conquistar almas?

Acreditava ser Deus o que via ali?
O aborígene, sem o saber,
estava frente a frente com Abaçai.

Agora é acabada a aventura, percebe Pedr'Álvares
quanto tem à sua frente aquela cabeça encocorada
Uma tristeza singra sua alma; ansia outros mares.

Viver tudo de novo.
Recomeçar a luta solitária contra todos
com o denodo do primeiro dia.

O que alimenta o Senhor das almas
de todos esses homens não é fé ou riqueza
e sim uma pureza que com nada se abala.

Enquanto, para o índio que se espanta
inicia-se a história da dor e submissão
para Don Pedro é finda a demanda.

Quem se recolhe ao camarote e suspira
é um homem cansado defumdo acjma
que a marinhagem não reconheceria.

Foto de JGMOREIRA

A CASA

A CASA

De sobre o promontório
a casa é minúscula
liliputiana
À medida em que me aproximo
percebo a amplidão do sítio
a fortaleza das colunas
a firmeza da amarração
o esmero no acabamento
o conforto da varanda.

Circundo a construção, admirado.
A mão, nada subalterna
torce a maçaneta azinhavrada.
A luz do dia fulgura nos cômodos
vazios, enche as paredes nuas.
dentro da obra inacabada, assusta-me
a pequenez do arquiteto
que abusou do excesso em ciência
para estilizar o que é rude
como soe a toda harmonia.

Algumas portas não se abrem
atiçando o rubor da curiosidade
até que se a molde em conformismo
muito embora se possa tentar adivinhações
baseado no conjunto já visto
da obra por terminar.

Tento definir o que vejo
mas todas as palavras são vazias.
Inúteis as canetas.
Como se fora me sufocar
ao ouvir a flauta de Pan,
desando a descerrar janelas possíveis
escancarar as portas que m’as permitem.
Desabalo pelo corredor
até alcançar o alpendre
onde desmonto, calado e imóvel.

Aboleto-me ao sol retirante
aninhando-me no aconchego
de um coração desencantado.

Na modorra, no vazio inútil
de gestos e palavras
apenas contemplo, sem músculos
o que construí de mim
enquanto desvendo outras casas
que vão surgindo ao longo
com outros eus a desmontar nas sacadas.

Foto de JGMOREIRA

45 GRAUS

45 GRAUS

As malas arriadas ao rés do corpo
As mãos frias ao longo
Um peso de medo forçando os ombros
Olhar rotativo querendo guardar
Coisas,
Cheiros que se perderão quando outros odores...

A casa fica
As coisas ficam
Um desejo intenso de incorporar-se
De ser tão parte que a parte seria uma só.
Cimento areia ciúme desejos caibros
Poltronas pessoas livros tardes ruivas

A serenidade das lembranças
Amacia a ânsia pedindo licença
Para se acomodar na sacada
Ver a rua que não mais será visão
Quando as mãos forem arregimentadas
Os braços paralelos
Os passos forem deixando uma marca
Uns sons

Os músculos abandonam
Os joelhos em 45 graus
A casa vai ficando pequena
Antes que os olhos condenem
A distância degusta lembranças

Amanhã nada mais restará de hoje
em nossas Vidas

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