Abelhas

Foto de ltslima

Sonhos

Os sonhos não morrem
Apenas correm,
Atrás de nossas vidas
Sugando nossas vontades
De abdica-los como o mel
O mel que é sugado por abelhas.
Como o pão
Em fatias lentamente...
Sentindo o sabor do trigo
Em cenas oblíquas.
A lua por testemunha dorme,
A espera do sol
A deitar em leito vazio do amor
Que se foi.
Deito em grama verde
a espera de você
Olhando o claro vulto
Que caminha no céu.
Tento pensar
Mas o frio penetra-me a alma
Esperando sua chegada
Meu trajeto
Será conduzido com flores brancas.
Apenas penso:
Pergunto o porque de tudo
Nunca mal te fiz,
Porque?

Ltslima

Foto de ltslima

Sonhar

Os sonhos não morrem
apenas corre atrás de nossas vidas
sugando nossa vontade de abdica-los
como mel é sugado por abelhas.
Como o pão em fatias
lentamente...
sentindo o sabor do trigo
em cenas obisquas.
A lua por testemunha
dorme, a espera do sol
a deitar em leito vazio
do amor que foi-se.
Deito em grama verde
a espera de você
olhando o claro vulto
que caminha no céu.
Tento pensar
mas o frio penetra-me a alma
esperando sua chegada
meu trajeto será conduzido
com flores branças.
Apenas penso:
e pergunto o porque de tudo
nunca mal te fiz,
Porque?

Ltslima.

Foto de Rosamares da Maia

EU QUERO O MUNDO E IR ALÉM

EU QUERO O MUNDO E... IR ALÉM

Eu quero o Mundo até onde a vista alcançar.
E ir além.
Eu quero ser homem e mulher,
Não mais homem ou mulher,
Mas, Homem medida perfeita do Universo.
Homem - Humanidade,
Cidadão da vastidão do Mundo.

Quero o sopro da vida na narina de barro,
E depois o pó soprado pelo vento,
Espargido pela terra e elevado às montanhas.
Do pó ao pólen das flores seus frutos e folhas,
Ciclo que retorna ao chão.
Eu quero a Terra e a ela consagrar o meu corpo,
Entregar-lhe tudo o que nele há,
Até que a ela retorne na forma do pó,
E que a nossa união seja perfeita.

Quero o Mundo até onde a vista alcançar,
E ir além.
Terra, pedras, mar e ondas, céu e azul,
Ar e todos os seus ventos, zéfiros e vendavais.
O sol tostando a minha pele, e mais vento,
Desfazendo o meu cabelo, levantando as saias.
Quero o fogo até a brasa fria
E retornar como Fênix.
E a água refrescante da chuva, seiva da vida.
Quero beber e matar a minha sede.

Eu quero cobrir os olhos com as mãos em concha,
Para aliviar a intensidade da luz.
Quero toda a luz que a minha retina puder filtrar.
O frio da noite com todo o medo da escuridão,
Todos os sustos e fantasmas que ela me trouxer.
Uma cama quentinha e um cobertor,
Para esconder a cabeça.
O branco da neve eu quero, com urso polar,
Com pinguins e pinheiros de Natal.

Quero a primavera com flores e cores,
Com todos os seus matizes,
Ver a paisagem transformada de forma natural.
Sentir a areia a água e o sal.
Quero o sal estalando na língua,
Com a suavidade de ressaltar o paladar.
E o doce mel das abelhas,
Do açúcar da cana e o amargo do café.

Quero ser um astronauta, um passeio no espaço,
Cumprimentar estrelas e bordar mais uma,
Bordar a manta da noite e acordar as manhãs,
Deslizar no orvalho que embeleza a flores,
E quero ser a rosa vaidosa, perfumando campos,
Como rosa quero esta no buquê das noivas,
Dançar a valsa nos salões de baile.

Eu quero o Mundo até onde a vista alcançar,
E ir além.
Eu quero amar, os risos e lagrimas do amor,
Eu quero os filhos dos meus amores,
Os produtos da Terra, parir todos,
De todas as raças e cores,
De todas as formas, falando todas as línguas,
A verdadeira Torre de Babel.

As crianças eu quero, com todos os seus sorrisos,
Artes, birras e choros.
Quero o afago das mães,
Quero ser a mães das crianças abandonadas,
Das crianças mal cuidadas, torturadas,
Quero sabedoria para sarar suas feridas,
E fazer esquecer, para não reproduzir a dor.

Quero a sabedoria do velho, o peso nos ombros,
E a leveza da sua ausência de razão.
Eu quero o Mundo, virtudes e defeitos,
Força que repele e atrai.
O amor cuidado, desejado e planejado,
E a insanidade do amor sem razão

Eu quero o mundo até não poder mais respirar
E ir além.
Eu quero estar dentro do Mundo e Ele dentro de mim.
Eu quero tudo o que eu puder e aguentar sonhar.
Quero ser Deus, pois Deus está em mim.
Não Deus! Perdão. Não é ambição ou pretensão.
Também não por insanidade. Talvez um pouco.

Quero por que tenho medo e coragem de pedir.
Medo de não desfrutar de todo o seu legado.
Medo de constatação da Vossa grandiosidade,
Que contrasta com o meu pouco tempo.
Porque eu quero a vida até a última gota
E ir além,
Até o último minuto da prorrogação
De tudo o que me concederes de vida para gastar.

Rosamares da Maia – 02 de maio de 2014.

Foto de Rosamares da Maia

Melodia da Vida - Renovação

Melodia da Vida- Renovação

Ouço o ritmo da melodia, atento acompanho.
Vejo que o mundo todo suavemente dança,
Os passos cadenciados revelam o meu sonho.
Novamente tenho os olhos vivos de criança.

Tudo é somente som, mágica melodia.
Minha alma é uma partitura, simples,
E o meu corpo flutua sem peso, leve.
Passos no tom da vida em pura harmonia.

A água corre, canta em ritmo natural,
O vento sopra lufadas nas folhas que sobem,
Em seu balé dançam cantam, se encantam.
Não é sonho, o mundo que vejo é real.

Acho graça nas asas do pequeno beija-flor,
Que para no ar faz a corte e beija a sua flor,
Admiro as abelhas trabalhadeiras em sua obra
Buliçosas borboletas ao sol fazendo manobras.

Todos engravidam de pólen a natureza,
Promovem o encontro de amantes distantes.
Que olhos não veem, mas o amor tem certeza.
Toda a vida se renova em ritmo constante.

Fecho os meus olhos, deixo fluir a melodia,
Sou a orquestra, meu corpo é instrumento.
Que toca no mesmo diapasão em total sinergia.
Com os pés na água que corre, sou parte da magia.

A vida com mais capricho me desenha natural.
E sou como a folha flutuando ao vento, breve.
Renovada no encontro distante dos amantes.
Gravida do amor que não vejo, mas sei, é real.

Foto de Carmen Vervloet

Quando As Flores Ensinam

Eu preciso aprender
a não deixar calar no peito minhas carências,
deixar vir à tona minha mais pura essência,
me mostrar com todas minhas qualidades e defeitos,
não levar para o leito
as feridas sangrando, as amarguras que a vida
às vezes tão dura crava no peito sem dó.
As flores se mostram sem constrangimento,
oferecem-se aos beija-flores em alimento
e nunca estão só!
Entregam-se plenas às abelhas e também ao vento,
enquanto eu me escondo atrás dos meus lamentos,
guardando todo o amor que tenho pra dar.

Foto de Carmen Vervloet

Rosa Carmim

Vejo-te trêmula, coberta de orvalho...
E por ser tão linda e doce
abelhas devoram-te com sofreguidão!
Mas na minha retina
estarás gravada eternamente,
linda, doce e frágil,
vestida em veludo carmim!

Foto de Marilene Anacleto

Natureza em Festa

Abre uma flor no jardim,
Toda a natureza compartilha.

O ar, perfumado se diviniza,
O sereno repousa em orvalho.

As abelhas bailam o infinito,
As folhas despencam em riso.

Beija-flores suspensos no ar
Dançam asas de amor de acasalar.

Reproduzo a natureza em festa
Quando meu amado está bem perto.

Foto de Arnault L. D.

Flor do acaso

Minha poesia precisa de vento,
de abelhas e passarinhos,
porque, é como semente...
A esperar pelo momento,
enquanto espalham-se os caminhos,
de germinar em nascente.

Quem sabe onde? Não sei...
Quem sabe são as abelhas,
os passarinhos e o vento...
Onde o acaso é rei.
Em qual girar do torvelinho
irá acender-se a centelha.

Longe do olhar meu,
ou de todos que conheço,
talvez floresça outra poesia,
sem importar d'onde se deu
e com o frescor do começo.
Todo o amor que em si trazia.

Flores que o acaso semeia,
assim é o que enquadro
e que sobrevive além de mim,
emoldurado na emoção alheia.
É espelho é não quadro.
A mostrar você, eu, ou todo afim...

A imagem a si pertence,
o espelho empresta-lhe a face,
e cada reflexo, espelha diferente...
Sementes e espelhos, poesia “non-sense”
que as abelhas e ventos dá-se,
Até florirem num reflexo afrente.

Foto de nelson de paula

EXCORPORAÇÃO(de "Vozes do Aquém")

Aceito a carona do súcubo
e cavalgo por uma planície
estranha e perigosa.

Posso sentir, de tão perto,
os espinhos finos dos cactos do caminho,
enquanto estalam os cascos
nas pedras brancas e duras,
arrancando faíscas e sangue.

Atrelado ao açoite
percebo que há uma falácia,
já que negada a palavra,
só sobra o soluço
e, depois dele,
o devaneio.

Ambos tiram o fôlego.

Reponho com o calcanhar.

Ainda que a porteira
pareça quebrada,
opto pelo trote.

Cabeças encobertas me esperam
do outro lado da moita.

E lá vão ficar,
já que o sol vem no meu encalço
e atira as sombras
para muito longe.

Bruscamente tomo ciência
de que não sou mais
mero passageiro,
mas feito presa
pelo incorrigível raptor.

Não passa de um passatempo,
do qual não quero nem um pouco
ser parte,
assim agarro
em um galho
e tento dar fim
à correria.

Mal sabia que havia posto a mão
na cumbuca,
derramando o mel
para raiva das abelhas
e das avós.

Só me restava colocar a cabeça
em um buraco,
o que fiz em seguida,
felizmente encontrando dentro dele
o às de copas,
que me permitiu
quebrar a banca
e levar a bolada total.

Foto de Marilene Anacleto

Camélia Vermelha

Flor forte!
Aguenta seca e enchente.
Flores abrem pela manhã,
Abelhas marcam presença.

Ao longo do dia, então,
Beija-flores fazem fila,
De tantos tamanhos e tons,
Que às vezes até se duvida.

Outros pássaros em bailado,
Limpam daqui e de lá,
Insetos e sementinhas
Já se tornam seu manjar.

A camélia vermelha se fecha,
Ao pôr-do-sol ‘caliente’,
Quando o dia, ao despedir-se,
Tinge o céu de amor semente.

A camélia então se espraia
Por baixo da terra, em brotos.
Pela manhã, novas folhas
Surgem da terra e do calor.

Contagia os namorados
Esse viver movimento.
Saem dos quartos abafados,
À beira mar, dançam, nas rendas,
O balé do amor ardente.

Páginas

Subscrever Abelhas

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma