Abrigo

Foto de Joaninhavoa

Ah! Um Amigo...

*
Ah! Um Amigo...

Sentir que há amigos
Sem nunca lhe termos visto o rosto
É fantástico! É magia como nos tempos
D`outrora... d`antigamente... d`hoje...
Um amigo um porto abrigo
Sempre presente

Sentir que há amigos
Sem nunca lhe termos visto o rosto
Apenas uma palavra em prosa ou em verso
Que nos prende e nos anestesia
Dia após dia...
Ah! Um amigo
Às vezes até ao nosso tormento
Pode alívio dar! E mesmo qualquer pesar
Fica mais leve e até parece voar...

Sentir que há amigos
Sem nunca lhe termos visto o rosto
Só mesmo na internet...
Cada vez é mais difícil ter amigos
E quando por acaso algum atravessa
nosso caminho! É urgente conservá-lo
E há que cativá-lo

Direitinho.

Joaninhavoa
(helenafarias)
03/01/09

Foto de Carmen Lúcia

Fica comigo!

Fica comigo!
Não vês que sou teu abrigo,
só vives se estás comigo
e teimas em ficar sem mim...

Fica comigo!
Sei que não és indiferente
ao meu carinho envolvente;
Te esmoreces junto a mim...

Fica comigo!
Não desperdicemos o tempo
e todo amor que há dentro,
quase sem espaço, de ti e de mim...

Fica comigo!
Não apagues o que está escrito,
persuadindo o destino
em busca de desengano,
de mal traçado plano...
Somos dois e um só caminho;
não há outro a percorrer.

Se comigo não ficares
e pelo mundo vagares,
aqui vou permanecer...
E se voltares cansado
de falsos amores, marcado,
meu abraço irá te aquecer.

Carmen Lúcia

Foto de pttuii

:-)

Quando fecho os olhos e penso em rosas, sabes que consigo falar contigo? Lembrei-me de escrever rosas, como sinal de compromisso. Declaro que não é a fantasia que me move ao escrever estas linhas. Simplesmente sinto necessidade de o fazer. Devo-o ao lote de emoções que tu me despertas.
Escrever uma carta para demonstrar admiração, não é daquelas coisas que se fazem de propósito. Simplesmente acontecem, e trazem sempre consigo o inevitável sorriso. Daqueles de orelha a orelha, que nos deixam confiantes na saúde mental do mundo que diariamente nos martiriza.
Leio-te, na mesma medida em que ouviria a tua voz se ela fosse uma constante na minha vida. Entre os espaços das palavras que usas como artilharia pesada na invasão que, diariamente, fazes ao meu mundo, encontro(...), provavelmente deverias ser a última a saber disto.
Mas acredita. O único seguro contra todos os riscos a quem eu me confiaria, és tu. Não tens apólices escritas a letras pequenas. Em caso de acidente, estás sempre lá e pronta a devolver o montante perdido, em duplicado. E, acima de tudo, sinto que és um repositório riquíssimo de cheiros. Incensos a vida, frugais essências de paixão, e uma completa gama de perfumes raros. À distância, invades os meus cinco sentidos com odores de tranquilidade. Deixas-me tranquilo, seguro de mim, e capaz de criar.
No meio de tempestades, de inseguranças, de periclitantes mostras de estabilidade mental, encontro em ti a âncora que preciso. À luz do medo que sinto em perder-te, aqui declaro que te admiro. Não, a tal palavra não cabe nesta declaração. Nem quero que ela aterre aqui vinda do nada, e depois sirva para implodir tudo o resto que eu já tive coragem de escrever. Além do mais, confio pouco nessa palavra. Vejo-a mais como uma demonstração de vontades ficcionais, e não de desejos reais.
Concluo, desejando que estas palavras te tomem na plenitude do teu ser. Vê-me como um invasor pacífico. Quero assumir o controlo dos teus impulsos, e aperfeiçoá-los. Para mim, seria uma alegria ver-te como um ser total e completamente seguro de si, que me vê como um porto de abrigo.

Foto de sidcleyjr

NATAL: Momentos maiores em simples olhares

Chegou o natal do Pedrinho
O nascimento do amor eterno
O vermelho presente no velho Noel
Reunião dos familiares em abrigo do afago,
O sorriso uma grande trilha sonora!

Reconciliação dum ano carente.
Conquistas e desafetos
Crenças e sonhos,
Numa ceia farta em Cristo
Brinde ao sangue em flor,
Luzes, a noite longa comemoração.

Sem esquecer as ladeiras e pontes fartas que me sobrepões
Os navegantes
Sem sobrenomes,
Saúde e paz
Em simples versos
Votos de felicidades!

Macro

Foto de Graciele Gessner

Mais Um Natal. (Graciele_Gessner)

Então, chegamos a mais um Natal. Mais um dia que estaremos comemorando ao nascimento do Filho do Altíssimo.

Contudo, sabemos bem que muitos não têm esta mesma percepção. Hoje, na véspera do Natal venho com alguns questionamentos: O que seria do comércio se não existisse Natal? O que seria deste momento natalino sem papai-noel? Ou será que o papai-noel foi realmente uma história inventada pelas pessoas de pouca fé?

Peço desculpas pela forma que escrevo, mas não consigo fechar os olhos e não perceber como muitos venderam a sua alma, a sua fé, sua esperança pela falsa riqueza do materialismo. E te pergunto: o que levaremos desta vida? A vida não se resume somente aos presentes. A vida se resume aos risos, às fiéis amizades, aos pequenos e grandes momentos, a confraternização, e principalmente a família. É muito mais valioso receber um abraço verdadeiro, do que receber a hipocrisia embrulhada num presente.

Sim, a hipocrisia está embrulhada. Muitas pessoas fingem sentimentos que não existem em seus corações. As pessoas não sabem o significado do amor, do respeito, da solidariedade, do perdão. Perdeu-se o caráter, a dignidade das boas ações. O Natal perdeu o verdadeiro sentido em muitos lares.

Mais um Natal, e não vi nada de especial este ano. Simplesmente vi o interesse político; a ganância do materialista; vi também muitas desgraças e desastres em muitas famílias e cidades.

Então, logo mais, estaremos numa gostosa ceia com a nossa família, esbanjando comida e trocando presentes, e será que lembraremos de fazer uma oração? Será que lembraremos que o aniversariante é o Menino Jesus? Enquanto muitos outros estarão desperdiçando, outros estarão passando um Natal de dificuldade, de fome, da falta de abrigo, da falta de sonhos... Desejo e torço que cada um repense em seus atos e suas atitudes.

Por que perdemos a essência humana? Por que ficamos sentimentais somente no Natal? Por que não colocarmos um pouco da nossa solidariedade todos os dias? Penso que Natal não se resume apenas no dia 25 de dezembro, mas sim, o ano todo, nos 365 dias.

Mais uma vez chegamos ao Natal, e eu desejo em minhas orações que muitos de vocês leitores se sensibilizem e repensem em tudo que acabou de ler.

Finalizo a minha mensagem desejando que todos tenham uma profunda reflexão e um Abençoado Natal!

24.12.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Carmen Lúcia

"Vida sem vida"

“Vida sem vida”

Por onde se perdeu a minha vida?
Em qual esquina tropecei em minha sina?
Qual derrocada me deixou tão derrotada?
Que passo em falso me atirou ao cadafalso?
Sou um fantasma que trafega com o vento;
um leve sopro e me ancoro em qualquer tempo,
se vier mais forte, meu suporte se arrebenta
e a poeira do meu rastro se incendeia,
e me abrasa, levando-me à cegueira.

Por que de mim a vida se perdeu?
Pergunta infértil que não leva a nada,
visto que a resposta sou eu...
E o silêncio que me inunda se aprofunda
na essência congelada
retratada em meu ser, que sem saber,
sem se conter, quer responder...

Poderia ter sido feliz, mas não quis.
Sem qualquer explicação, de tudo me desfiz.
Sonhos que gerei e que não busquei
ou tardiamente procurei...
E já não tinham mais razão de ser.
Amor que imortalizei, mera ilusão...
Versos que materializei, inspiração,
espatifados no mais alto patamar,
onde a poesia conjuga o verbo amar;
que desprezei, não o soube conjugar...
E não me amei, nem me deixei amar.

Sou corpo sem abrigo,
espectro sem jazigo,
alma a perambular...
Que ainda ousa a chance
da luz de um novo dia,
virar a página e resgatar a vida,
ir ao encalço da esperança perdida,
sepultar a vã filosofia,
deixar de morrer a cada dia
e a cada amanhecer
dançar a dança do saber viver.
E sobreviver...
Louvando a graça recebida!

E na próxima esquina, ainda espero,
Esbarrar-me com o novo...
Recomeçar do zero!

Carmen Lúcia

Foto de pttuii

Gewagte Rose

Ao quereres vasculhar
o meu silêncio, vem de comboio,
Serás a velhinha que
procura abrigo junto do maquinista,
Em privilégio de sentidos,
Renasces em raio de luz,
Animarás o entardecer
rumo ao horizonte da felicidade,
Em simples troca de sentimentos,
fico a perder face à tua tranquilidade,
Brota em energia vulcânica
quando te envolvo com um olhar,
Procura no meu silêncio a chave
para o enigma da felicidade bicéfala,
Tranquilo anoitecer de fruição....

Foto de Paulo Gondim

Face a face

FACE A FACE
Paulo Gondim

Vem, que te darei meu último beijo
Fruto de meu último desejo
Desse amor como castigo
Recebe meu último abraço
Como prova do fracasso
Que foram teus dias comigo

Vem, recebe meu último sorriso
E sente o quanto amenizo
Tua dor, tua saudade
Vem, recebe meu último afeto
Goza o abrigo de meu teto
Pois já morre tua vaidade

Vem, sepulta a última quimera
Vês o que foste nessa terra
Apenas desilusão
Descortina teu sorriso triste
Não negue o amor que ainda existe
A quem lhe abriu o coração

Olha para mim
Face a face, assim
Sem trama, sem falsidade
Pela última vez, não finja
Não converta a verdade em cinza
Encare a realidade

Vai, pois te sentes nas alturas
Não temas as sepulturas
Que se abrem para ti
Bate de frente com a morte
Entrega-te à própria sorte
Vês a morte te sorrir

Foto de Joaninhavoa

AOS POETAS DA POESIA

*
AOS POETAS DA POESIA
*
*
Pergunte-se aos poetas da poesia
que declaram seu amor eterno...
Qual é o alimento que alimenta a teoria
Do triste e do belo...
ao mesmo tempo!

Que vida é esta por magia
dos estremunhados! Arrastando consigo
a ânima rumo ao desconhecido...
Sem abrigo os foragidos d`alegria
em orgias

Um desgaste de energias
Numa vida filha da puta
Onde se pode morrer a qualquer hora
De sida! Pneumonias! Cirroses! Overdoses
Sem trancas nas portas.

Joaninhavoa
(helenafarias)
11 de Dezembro de 2008

Foto de ivete azambuja

CAOS DE AMOR

Amei-te tanto que perdi a noção do tempo,
Desejei-te tanto que só não fiz loucuras,
Porque já era loucura te amar tanto!

Coloquei o pé na estrada sem perceber que havia,
Pedras, poeira, pântanos...

E a tempestade veio e eu estava sem abrigo,
Numa estrada escura, lamacenta...

O silêncio da noite me atormentava.
Eu havia perdido a fé na vida!

Pense bem, pense em mim...

Sem estrada,
Sem sol,
Sem noção de tempo, de espaço,
Sem vida, sem cor,
Sem amor!

Pense bem, pense em mim.
Veja em que caos, sua ausência me deixou!

(Ivy Portugal)

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