Abrigo

Foto de Graciele Gessner

A Super Proteção Nos Relacionamentos. (Graciele_Gessner)

Existem relacionamentos complicados de serem definidos. Às vezes parece nos enrolar numa teia de aranha sem ter como fugir. Tanta que quando observo o que acontece ao meu redor ou me coloco a refletir fico assustada com algumas situações.

A proteção da família sobre nós, muitas vezes nos impede de arriscar, de enfrentar algum percalço por conta própria. Muitos relacionamentos que não tomam a dianteira da situação acabam por se sufocar.

Recentemente presenciei uma situação lastimável, pais que tomavam decisões sobre o casal. Pode até parecer uma piada, mas isto gera um desinteresse por quem está envolvido. Entendo que desejamos que o nosso companheiro nos proteja, nos defenda, porém não queremos perder a liberdade de expressão. Queremos que seja o nosso abrigo, a nossa proteção, talvez um tipo "pai-amor", mas não um cárcere de emoção não declarada.

Não sei se você consegue compreender-me, mas a família que se mete nos relacionamentos dos seus filhos acaba por anular a sua autonomia; a sua responsabilidade por seus atos; invalidando a arte de pensar, de refletir, de se questionar.

E com o passar do tempo vamos à mercê, percebendo que deixamos de viver um amor por decisões tomadas por nossos pais e não por nós. Seria importante refletirmos a nossa conduta.

Só não se assuste com os términos repentinos, algo de errado estava acontecendo. E a pergunta que não quer calar: acabou o amor? Bem, acabou o encantamento, mas sobraram recordações. Só o tempo dirá o que de fato os separaram. Amor verdadeiro nunca acaba, pode acreditar.

Entretanto, é um ponto negativo quando a família opina na relação, isto só tira a liberdade de opinar, viver, errar e aprender. Na vida de um casal não podemos se meter. Só podemos aconselhar se assim for solicitado, mas a decisão final é sempre do casal e de mais ninguém. Agora quando a família se acha no direito de interferir pode ter certeza que tão longe o relacionamento não perdura.

Contudo, amores que se viveu; família que se intrometeu; aprendizado adquirido.

Reflita nisso!

16.11.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Henrique Fernandes

SINTO-ME SÓ

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Sinto-me só.

Verto sem fundo a luz engasgada da esperança,
pelo esgoto de areias movediças
no gume de uma espinha sangrenta
de lágrimas secas.

Sou rígido olhar cego no calor oco
de um grito violento de pedra teimosa,
que é o sol mendigo do meu deserto dorido
sobre um oceano de almas desencontradas.

Desce um golpe ditador
que me fere o seio do desejo,
rasgado às mãos de uma saudade bailarina,
dançando desfocada de voz morta que me inspira
a canção desafinada do frio,
com acordes de uma melodia conturbadamente gélida
sobre o meu corpo chorado de ausência,
talhante dos meus momentos refugiados
no barulho do medo.

Arrasto-me pela cascata ruidosa
do meu sorriso negativo e sem estrelas.

Sorrio desassossego
nascido sobre a sepultura do passado,
errado.
Pelo movimento de guerra dos fantasmas
que secam a árvore do meu continuar
pelas ruínas do vento empolgado por lamentos,
que espancam o meu respirar
contra as paredes do eu pedindo
o rolar da minha cabeça sem abrigo,
no atrito de emoções aos berros sacrificados
num banho de mofo na gaveta das recordações.

Um comboio de escolhas lentas
sustenta a justiça do vazio,
na inércia do meu interior atenuado
por perdões desarrumados sem eco no ego.

Divago agreste
com raiva na bagagem de nada que me enche
o peito com fragmentos de uma culpa
inacabada pela orla da minha consciência,
ancorada no estender cadáver das minhas mãos
enforcadas no rosto da escuridão.

Trajo em mim os soluços de luto da minha lua,
transformada numa besta de conflitos.

Desmaio invadido por paz doente
num antro tosco de tristeza,
perdido num bosque que se alimenta
da lama dos meus suspiros pantanosos e cai,
gasto de nãos no mau odor da noite
armadilhada de solidão reeoferecida na sombra
que me beija a cada luar emboscado,
por perguntas à toa na proa do meu desgosto.

Sinto-me só.

Foto de annytha

SAUDADE!!!

Saudade!!!

Nossos caminhos se cruzaram numa noite onde o céu parecia estar de luto por conta das nuvens negras. Chovia muito! Eu estava andando sob aquele temporal sem me dar conta da chuva. Parecia estar mergulhada num turbilhão de pensamentos. A chuva forte caia no meu rosto e se misturava às minhas lagrimas. Estava toda molhada, a chuva de tão forte parecia querer entrar dentro de mim pra lavar meu espírito tirando todas as minhas tristezas. Não estava me incomodando com tudo aquilo, nem ao menos sentia medo por a rua estar deserta! Foi ai que tu aparecestes em minha frente e de mansinho te aproximaste de mim e me dirigiste a palavra...
Que homem encantador! Não pelo que vi naquela noite tempestiva, mas pelo que dizias... Foram palavras fortes, marcantes... Elas pareciam querer me levar por caminhos que não eram meus!
Tento esquecer-te, mas a tua lembrança chega cada vez mais forte em meus pensamentos. Não consigo dominá-los! Luto comigo mesma para não pensar em ti, para não lembrar daquele homem de traços marcantes, olhar penetrante, lábios sedutores parecendo estar sempre sequiosos de beijos, que exala um forte cheiro de macho! Estremeço quando lembro daquela noite... Era uma noite muito fria. Tu chegaste até mim e ao me veres molhada, me ofereceste a tua capa como abrigo e eu, trêmula e vulnerável, me aconcheguei em teu peito como criança assustada. Pude ouvir as fortes batidas do teu coração... Pareciam badaladas de um relógio. De repente, o clarão de um relâmpago me deixou ver mais claramente o teu rosto, que não consigo esquecer nem por um minuto! Pude contemplar mais de perto os teus olhos negros como a escuridão da noite, rosto com traços fortes, sorrindo pra mim... Que homem lindo!
Barba bem feita, bem vestido, roupas de muito bom gosto, de uma elegância incomparável. Usava uma colônia cujo cheiro me deixou estonteante, percebi que tratava-se de um homem fino, de bom gosto, que qualquer mulher daria tudo pra ter-te por um só instante....E eu te tive por uma noite! Uma inesquecível noite! Como naquele momento fui feliz! As horas, os minutos, a chuva, o frio, a escuridão da noite, o abrigo onde ficamos, parecia mágico!Tudo conspirou em nosso favor pra que mergulhássemos naquele momento de magia ... Naquele momento, parecia que no mundo só nós dois existia... Que loucura!!! Os teu beijos me faziam estremecer... O vento forte levava pra longe o forte perfume de Afrodite, a deusa do amor, que se misturava com o cheiro da chuva... Até hoje pareço sentir o calor do teu corpo me abraçando. Os teus beijos quentes, ainda queima os meus lábios. Foi uma noite memorável. Chego e pensar que foi um sonho, mas logo percebo que de fato vivi a realidade de um sonho, que guardo na lembrança pra sempre com muita saudade!!!

Foto de annytha

Saudade!!!

Saudade!!!

Nossos caminhos se cruzaram numa noite onde o céu parecia estar de luto por conta das nuvens negras. Chovia muito! Eu estava andando sob aquele temporal sem me dar conta da chuva. Parecia estar mergulhada num turbilhão de pensamentos. A chuva forte caia no meu rosto e se misturava às minhas lagrimas. Estava toda molhada, a chuva de tão forte parecia querer entrar dentro de mim pra lavar meu espírito tirando todas as minhas tristezas. Não estava me incomodando com tudo aquilo, nem ao menos sentia medo por a rua estar deserta! Foi ai que tu aparecestes em minha frente e de mansinho te aproximaste de mim e me dirigiste a palavra...
Que homem encantador! Não pelo que vi naquela noite tempestiva, mas pelo que dizias... Foram palavras fortes, marcantes... Elas pareciam querer me levar por caminhos que não eram meus!
Tento esquecer-te, mas a tua lembrança chega cada vez mais forte em meus pensamentos. Não consigo dominá-los! Luto comigo mesma para não pensar em ti, para não lembrar daquele homem de traços marcantes, olhar penetrante, lábios sedutores parecendo estar sempre sequiosos de beijos, que exala um forte cheiro de macho! Estremeço quando lembro daquela noite... Era uma noite muito fria. Tu chegaste até mim e ao me veres molhada, me ofereceste a tua capa como abrigo e eu, trêmula e vulnerável, me aconcheguei em teu peito como criança assustada. Pude ouvir as fortes batidas do teu coração... Pareciam badaladas de um relógio. De repente, o clarão de um relâmpago me deixou ver mais claramente o teu rosto, que não consigo esquecer nem por um minuto! Pude contemplar mais de perto os teus olhos negros como a escuridão da noite, rosto com traços fortes, sorrindo pra mim... Que homem lindo!
Barba bem feita, bem vestido, roupas de muito bom gosto, de uma elegância incomparável. Usava uma colônia cujo cheiro me deixou estonteante, percebi que tratava-se de um homem fino, de bom gosto, que qualquer mulher daria tudo pra ter-te por um só instante....E eu te tive por uma noite! Uma inesquecível noite! Como naquele momento fui feliz! As horas, os minutos, a chuva, o frio, a escuridão da noite, o abrigo onde ficamos, parecia mágico!Tudo conspirou em nosso favor pra que mergulhássemos naquele momento de magia ... Naquele momento, parecia que no mundo só nós dois existia... Que loucura!!! Os teu beijos me faziam estremecer... O vento forte levava pra longe o forte perfume de Afrodite, a deusa do amor, que se misturava com o cheiro da chuva... Até hoje pareço sentir o calor do teu corpo me abraçando. Os teus beijos quentes, ainda queima os meus lábios. Foi uma noite memorável. Chego e pensar que foi um sonho, mas logo percebo que de fato vivi a realidade de um sonho, que guardo na lembrança pra sempre com muita saudade!!!

Foto de Joaninhavoa

REPARA AMIGO

*
REPARA AMIGO
*
*

Mesmo que eu queira dizer de meu intento
As circunstâncias ancoram em espinhos
E tu não vês! Corre nas veias a pureza
D`outros tempos
Nestes a mácula infinita de um porto
sem abrigo

Cruxificas e emprenhas p`los ouvidos
Sem aperceber do sangue envolvido
Acreditas no que não faz sentido
E imaginas trilhos não queridos

Repara amigo eu posso olhar
Um quadro! E não o ver
Olhar ainda mais e então notar

Que estou sem óculos
E isso faz todo o sentido
Do meu gesticular

E murmurar.

Joaninhavoa
(helenafarias)
21 de Novembro de 2008

Foto de Graciele Gessner

Nunca Fui o Seu Amor. (Graciele_Gessner)

Sou a sua menina;
Seu sonho em deleite;
Seus delírios de prazer;
As suas fantasias de querer.

Sou a linda princesa adormecida,
Em seus desejos enlouquecidos.
Sou a sua paixão desenfreada.
Sou as suas loucuras delirantes;
As suas fascinações sem limites.

Sou aquela que você conquistou e não cuidou.
Fui a sua menina apaixonada que virou mulher.
Sou a sua distração, sua alienação;
Sou seus pensamentos em seu coração.

É preciso admitir, nunca fui o seu amor.
Fui apenas o seu refúgio, o seu abrigo emocional.
Jamais fui à definição de amor verdadeiro;
Sou os delírios, seus anseios ocultos;
Sou o seu desejo sexual, sensual...
Invadindo os seus autênticos sentidos.

É difícil acreditar,
Mas é a pura realidade.
Jamais fui a sua felicidade;
Você, nunca soube amar.

05.11.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Salome

Destino

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Entorpecedor sonho da perfeita ilusão,
em que manto assombras essa tua dor?
Diz-me qual é a canção que me destinas
e donde escondes as garras dessa prisão?

No desamor tu, sonhador no teu revelar
me dilaceras com teu olhar de doce paixão,
saciando e chamando o meu pensamento
a se revelar no síngelo do teu firmamento.

Sob as asas do vento, em ti me desfaço,
na cor límpida do absinto e do pleno ardor
deslizando como uma inebriante poesia
na mais perfeita sincronia do meu dia a dia.

Síngela e ardente emoção dessa incerteza
que plagia os meus sentidos e meu abrigo,
nessa tristeza que dilacera o meu coração,
me entregando ao encanto da tua imensidão.

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Salomé
Todos os direitos reservados ao Autor Sal/MK 2008

Foto de Dirceu Marcelino

VÍDEO-POEMA: MIRAGEM DE AMOR II ( LU LENA & DIRCEU )

MIRAGEM DE AMOR

Busquei por um oásis dentro do deserto
na secura de minh'alma a sede do amor
buscava-te na obscuridade do céu aberto
pegadas na areia tórrida sangravam de dor

caminhei... nessa vida malfadada e cruel
atrás de tua imagem eu perambulava
Açoites do vento assoviando no breu
minha busca em ti que se fragmentava...

vi holocaustos, alucinações nesse martírio
dentro de mim sonhos perdidos na escuridão
dormência... paz... acalento... e o abrigo...

pálpebras fecham-se cansadas nesse desvario
teu nome, num sopro eu desenho na imensidão
nessa miragem, meu corpo no tremor de tua mão.

OÁSIS DE AMOR

Não sei por que tremem as minhas mãos?
São elas conchas d’água que levo à amiga,
Num lapso do tempo de escuridão
Em que encosta-se ao meu ombro e se abriga

Desse vento que vem da imensidão
Infinita e ora com areia fustiga
Teu corpo e provoca alucinação
E assim não sabes se o que imagina

É real ou apenas sonho de paixão,
Eis que neste momento de fadiga
Afloram-lhe à mente a recordação,

Dum passado remoto que religa
O âmago de tua alma ao coração
E então vês a miragem que te intriga.

(Dirceu Marcelino )

Foto de aucenio

o fingidor

PALAVRAS CONTIDAS

Sei que nao direi ao mundo
o que escrevo em silencio.
Talvez se torne segredo
o que realmente penso.
Direi sorrindo que estou feliz
e talvez queira que acredite,
mas meus versos serao dor,
a dor que de fato existe.

Brincarei com as palavras
e te farei sentir a dor que sinto .
Te farei pensar que é dor que finjo
mas,as vezes
me machucam
e eu minto.

Tentarei escrever de outra forma
algo que me machuca.
fingirei que nao me pertence,
que nao é minha
a dor que me insulta.

Sim,molharei com minhas lagrimas
meus versos de tristeza.
Mostrarei pra que os leiam
e os explicarei demostrando frieza.

Eis o sentido de poder criar,
posso fingir,mentir algo que é certo.
E talves acredite que apenas criei,
mas eu sei que nao é o correto.

Sei que procuro um jeito de fugir
de confessar em silencio os meus pensamentos .
Contarei ao papel,que me ouve sem questionar,
meus amores e sofrimentos.

Sim,da caneta e papel fiz abrigo
e das palavras,lugares que desejo estar.
Palavras que se transformam,dando sentido as linhas,
criando um lugar pra me refugiar.

Assim,lavrarei minhas frases
contidas no intimo do meu ser.
E assim buscarei,como todos,um lugar
que sempre procuram,entao,poderei viver.

Meu mundo,minha vida,meus escritos.
As palavras caladas e escritas no papel.
Pensamentos que nao necessito dize-los,
para que sejam parte da minha vida
como as nuvens para o céu.

Aucenio V. Sousa

Foto de jcguimaraes

Não pensas, logo insistes!

Animal acuado busca refúgio
nas savanas onde nasceu;
No instinto, o subterfúgio
para rever o que perdeu.

Na grande caverna segura
agora em tempo distante,
mesmo com a vida madura
não vê que ela não assegura
a paz, no momento, reinante.

Perdido na dor da lembrança
de um tempo já consumado
como inocente criança
debruça-se na confiança
e adormece cansado.

Nem nota que do seu lado
seu mais terrível inimigo
também abatido e cansado,
predador decepcionado,
veio à procura de abrigo.

E a presa com o predador
a sós no mesmo recinto
provou a tristeza da dor
guiada por seu velho instinto.

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