Adeus

Foto de Alexandre Montalvan

Singelo Encanto

Amo-te oh singelo encanto
No anônimo chão desta cidade
Sem cor, amargo desencanto.
Na suja rua fedendo a conhaque

Na ausência do eu que foi embora
Versos surdos eu grito não escuto
Brilho dourado, das luzes de outrora.
É o desalento, é dor, é o meu tributo.

Amo-te oh angustia louca
Engasgar sobe pela boca
Eu grito adeus a estes meus amores
No leito teu de negras murchas flores

Amo-te oh vazio eterno,
Das mãos que não existem.
Cruzadas no peito, cálidas e serenas.
Em desenganos meus olhos veem apenas
Um doce adeus em teus versos tão tristes.

Alexandre Montalvan

Foto de CarmenCecilia

Basta...Poema...

Basta...

Agora basta...
Tudo de mim te afasta
Como um adeus nefasto
Mas necessário...
Para que eu me integre
Inteire-me...
E que eu possa marchar
Que eu possa vibrar
E sonhar prateada
Acordar dourada
E encantar-me novamente
Com o dia que nasce
Com o anoitecer
E com tudo mais que acontecer
Por toda minha vida...

Carmen Cecilia
30/04/2013

Foto de CarmenCecilia

OLHA...

Olha...

Olha... eu já vi tantas coisas
Fui testemunha de tantos revezes
E desisti tantas vezes...

Olha... eu vi tantas coisas
Tantas vezes eu parti...
E me reparti
Só pra não ver você partir

Olha... eu vi e revi...
Tanto que nem quero repetir...
Aquele olhar de adeus
Nos teus olhos e nos meus...

Olha...
Eu só não queria mais uma despedida
Eu não queria partida
Só chegada... Você em minha vida
Para todo o sempre querido (a)

CARMEN CECILIA

Foto de CarmenCecilia

MÍDIA INSANA POEMA

M Í D I A I N S A N A

Parece discurso do passado...
Um passaporte ultrapassado...
Será mesmo?
Onde estão tuas credenciais... Referencias?!

Essa mídia que prega transparência
Mas o que quer é aparência...
Ah! Essa mídia quer status
E acima de qualquer contrato
Que ninguém fale mais alto...
Saia do salto... Esqueça o contralto...
Rasteje... Esse é o teu hoje...
E não lacrimeje teus ais
São meramente banais...

Nesse mundo que afunda
Inundando a seriedade...
Dizendo adeus a sobriedade...
Transfigurando os ideais
Moldando e configurando
O perfil de cada um...
Não importando tua filosofia
Tua gíria... Tua ira...
Tua figura... Tua estrutura...
Onde a estatura some
O cotidiano consome...
E onde o mais somará menos...

Tua grafia, tua mente...
Semente, somente!
E tudo que resta de decente...
Chafurdando em areia movediça
Eloqüentemente... Continuamente...

E aqui do outro lado esse senão...
Desafiando a milhões de silêncios...
A quem caberá essa nova cruzada?
Cadê minha verdade?
Que procura idoneidade?
SERÁ TUDO EM VÃO?

Carmen Cecilia
20/02/13

Foto de José Bento

O velho e o rio

Navega o velho no rio
No barco velho, sentado
Ao lado o velho embornal,
Uma espingarda tacanha,
E um facão enferrujado

O olhar pregado no tempo
Absorto a contemplar
Ao longe, ao pé da serra
Uma ovelha a pastar.
E assim como a ovelha,
Também foi com os anuns
Onde haviam centenas
Hoje só restam alguns

Navega o velho do rio
Perdido em seus pensamentos
Trazendo marcas no rosto,
Sentindo o sopro do vento,
Que lhe traz recordações,
Lembranças e sensações,
Da vida em outros tempos

É assim toda manhã,
Antes do sol levantado
Navega o velho no rio
No barco velho, sentado

Segura a velha tarrafa
E a joga com cuidado
Vai lentamente puxando
O cordão todo emendado
Tenta pegar algum peixe
Se é que ainda existe
Porem o peixe não vem
Mas o velho não desiste.

Navega o velho no rio
No barco velho, sentado
Ao lado o velho embornal,
Uma espingarda tacanha,
E um facão enferrujado.

Volta pra casa a noitinha
Vencido pelo cansaço
Trazendo a pele queimada
E calões nos pes descalços
Quem sabe então amanhã
Mais sorte lhe seja dada
No despertar matutino
Ao cantar da passarada.

Lá vem o barco do velho
Descendo pela encosta
Trazendo o velho embornal
E a tarrafa que ele gosta
O barco desce sem rumo,
Parece não ser guiado
Morreu o velho do rio
No barco velho sentado

Desce o barco á deriva
Navegando lentamente
Arrastando-se nas curvas
Buscando o sol nascente
Como quem diz num aceno
Que o barco não volta mais.
Adeus meu querido velho!
Deus te guarde, siga em paz!

José Bento

Foto de Asioleh

Sua Perda

Hoje acordei em prantos,
sonhei que te perdia,
que por outro alguém,
me deixaria...
Me deixaria aos prantos, ao lamento,
minha dor inesplicávelmente desesperadora,
sem vergonha, nem medo,
eu chorei, chorei a dor insuportável que senti
a dor de ter que te ver partir.
Partir nos braços de alguém,
partir para todo sempre,
ali eu era apenas um ser impotente,
que não podia gritar, te roubar,
apenas me conformar e chorar.
Chorar ao te ver no altar,
desmoronando o meu sonhar,
não tenho mais saída
pois não tivemos despedida,
você não me disse adeus,
e eu não te desejei sorte,
hoje quero apenas a morte.
A morte amiga que venha me buscar,
porque eu não quero mais chorar.
Minha alma já se perdeu, está escura como o breu.
Minha dor não tem mais cura, em mim existe apenas amargura,
esperando minha sepultura.

Foto de raziasantos

"Cuidado com quem chama de amiga"!

“Cuidado com quem você chama de amiga”!

A mão que acaricia e afaga também pode matar

Às vezes me pergunto por que tanta violência.

Tanta falta de amor!

Como alguém que entra em um lar come a mesa junto com a família Pode ser tão cruel.

Devemos tomar muito cuidado com quem chamamos de amigo...

“Amigo tem que ser provado e aprovado”.

Ele se sentiu seguro sem saber que aquela mulher que segurava suas pequenas

E frágil mãos, com forma humana não passava de um mostro sem compaixão.

Inocente segue feliz sem relutar, caminha em sua própria destruição.

Como cordeiro é levado para o matadouro.

A bruxa malvada brinca e Vaz cócegas em sua barriguinha...

Anjo de luz foi encontrar Jesus.

Não teve tempo de conhecer o ódio, nem as decepções humanas.

Deixou o choro do adeus.

Ensinou-nos que nossa vida é como um sopro.

Hoje deixou saudade, e lembranças de um sonho de amor.

Um crime brutal sem nem uma explicação, uma mente doentia que não merece o perdão.

Nem nos mais clássicos contos de fadas se escreveu tamanha violência.

É impossível dar á segunda face...

Como dói imaginar os momentos de horror desse anjo sendo sufocado por este mostro!

Como dói imaginar que demônios estão soltos rondando nosso lar.

A quem podemos responsabilizar?

Quando o amor esfria, os anjos inocentes perecem!

A falta de fé em Deus empurra a humanidade para calamidade.

Hoje as famílias estão sendo destruídas torno-se alvo do inimigo de Deus:

Nossos filhos não tem mais segurança, nosso bosque não tem mais flores.

A nos só resta lembrança de uma velha infância onde a amizade era pura verdadeira.

Paz não combina com impunidade, amor não combina com maldade.

Quantos inocentes vão enterrar, quantos pais perderão seus filhos?

O que podemos fazer para amenizarmos esta dor?

A dor de ver alguém que você ama perder á vida nunca passa a saudade mata aos poucos.

Os dias são maus o mundo precisa de Deus!

A vida se foi sem se despedir só restou saudade.

O sonho desse anjo acabou, tristeza e pranto foram o que restou!

Tudo isso atribuído à falta de amor falsa amizade.

Fico pensando onde encontrar um amigo de verdade...

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Hoje eu preciso de mim

Hoje eu preciso de mim.
Juntar palavras derramadas
Sentimentos escondidos.
Pintar as dores em cores vivas.
Virar páginas... folhear outras
Abandonar convenções, juntar cacos
Desatar nós, tirar o pó da vida.
Hoje eu preciso de mim... Inteira
Olhar no espelho e me enxergar
Voar, voar, voar até cansar
E descansar dentro de mim
Preciso do silêncio... do barulho..
Do dia e da noite... do tempo!
Hoje eu preciso de mim... absoluta e plena
Preciso acordar, gritar... me conduzir
Chorar, sorrir, acertar, errar
Insistir, desistir, tentar... parar o relógio... ou acelerar
Sair do labirinto e romper teias... dizer Adeus.
Eu preciso voar!
Contornar minhas linhas e minha existência
Hoje preciso de mim...
Preciso voltar pra mim!

Rozeli Mesquita

Foto de raziasantos

"Isso Não é Um Adeus."

"Isso não é um adeus"
Não vou dizer adeus por que sei que jamais me abandonara:
Não importa a distancia…
Não importa se meus olhos não podem te ver.
Nossas vidas então ligadas, nossa alma entrelaçadas.
Nossa caminhada não foi em vão.
Nossos sonhos perduram…
Nosso amor floresce a cada amanhecer.
O que vivemos foi tão forte que nunca vai morrer.
A cada aurora você surge com asas coloridas para lembra-me
Que jamais haverá despedida.
Quando me enfraqueço e o medo me toma.
Alimento-me da certeza que assim como ao cair da noite,
O sol se põe somente para renascer no dia seguinte.
Você renascera para vivermos a segunda chance;
Desse amor puro e imortal.
Amor que jamais nos permitiu dizermos adeus!

Foto de Alexandre Montalvan

Revoadas

Revoadas

Lindos lençóis de seda
Que cobrem tua alma ausente
E o teu corpo inocente
Transformou-se em labaredas

Neste mundo que ti emparedas
Com o sol em teu nascente
Algemavam-te com correntes
Em tão florida alameda

Então foges, foges deste inferno
Deixas em mim amor eterno
E uma eterna madrugada

Como as aves em revoada
Em tão triste despedida
Eu ouvi teu adeus e mais nada

Alexandre Montalvan

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