Adeus

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Tarde Demais (Pocaronthas)

Não, não me abandone!

Justamente agora que eu vim pra ficar....

Eu sei que errei durante muito tempo.

E que a sua paciência cambaleou pela avalanche dos erros meus

Eu sei que prometi muitas vezes

Depois de poucas horas

Sei que minhas palavras não valiam uma lágrima solta passeando pelo seu rosto sofrido

Mas não vá embora, ouça-me um pouco mais



Não, não me abandone

Eu vim para recomeçar e pedir o perdão esquecido que mofou em minha garganta

Vim humildemente mostrar que ressuscitei o amor que purificava no meu sepulcro da minha doida burrice

Não, não saia, não vá embora! Ouça-me um pouco mais

Quero que saibas que agora sou aquela pessoa com a qual você sonhou

O pesadelo já se foi e acordei em definitivo para uma vida nova

Quero que entendas que o amargo do passado perdeu-se no vento na rastão em que o vento soprou

Magoando-me você não me responde, não diz o que eu quero ouvir, se fecha, se cala, se tranca, minha angustia transborda....

Peça... Fale como antigamente, esqueça minhas falhas, meus erros gritantes.

Dê aquele sorrizo angelical de quem compreende o arrependimento, e absorve este caminhante do mal.

Não, não vá ainda eu voltei....

Voltei... Sim Tarde.... Demais

Flores por toda sala que você gosta de arrumar,

Um certo carro negro parou em nossa porta, entram pessoas que desconheço.

Fecham seu caixão

Você se vai...

Sim adeus....

Tarde Cheguei.....

Tarde Demais...

Pocaronthas

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A História!!! (Cris12g_rs)

A História que originou um verdadeiro e duradoro amor!!!

"Um dia sem querer o conheci. Com um ar de arrogância me cumprimentou; sem querer se deixar por vencido me estendeu a mão e meu rosto beijou... Mal sabia meu nome quando o reencontrei e menos ainda que por ele me APAIXONEI...

Sem me deixar por acabado o vi novamente e com um pequeno gesto me cativou, lembrou de mim apesar de eu parecer tão distante
naquele momento, dele lembrei no instante em que me despedi, firmemente me deu um ADEUS, nunca imaginaria encontrá-lo novamente
ainda mais tão cedo, solene e rapidamente.


Um dia a caminhar despercebida vieram me falar que comigo queria ficar. Nem pensei duas vezes qual seria a resposta;
quando cheguei perto dele me senti tão bem, aquele cara que um dia me estendeu a mão minha boca queria beijar e, sem saber, meu coração tocar;
o dia emudeceu, a lua parecia que brilhava intensamente, e no instante que nosso beijo aconteceu parecia que venceríamos as correntezas do mar.

Foi então que novamente aconteceu, passei dias sem o ver, mas lembrava de cada palavra que ele me fazia entender.

Era um instante inesquecível de nós dois; outro dia o reencontrei, lembrou de mim novamente, seus olhos me faziam gritar

mas não podia pois com muita pessoas estávamos ali, deixou novamente aquele momento se fazer infinito, nem que não fosse o mais belo nem o mais bonito.

Despedimo-nos quase sem querer e dele lembrei no dia após o nosso último encontro

e com ele hoje falo quase todos os dias iguais, mesmo sem perceber que o amo...

não me faria esquece-lo JAMAIS!!!

Cris12g_rs

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Anjo!!! (Dos Santos)

Anjo, ontem passei na nuvem que o vento levava e não te vi.

Anjo, fiquei gélido, o vento soprava forte do Norte, por ti esperei, espero, esperarei.

Anjo, deixa que a tua luz ilumine este ser que tanto te AMA.

Anjo, posso morrer, mas antes disso, acredita que todo o meu derradeiro pensamento será teu, meu ANJO.



Anjo, Adeus, o vento gela-me o corpo, a Alma, tolda-me a visão, sinto uma brisa quente de perfume, sim...é o teu meu Anjo. É tarde meu anjo, morri feliz, porque morri por ti.

Dos Santos

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Adormecer e morrer (Viollett)

Silêncio, quarto vazio e impessoal, luz apagada...

Presença inexistente, calor apagado de corpos colados,

Amor premente, olhos arregalados com trejeitos de dor e prazer.

Será que partiste para todo o sempre?

Finalmente a luz tende a aparecer, o medo cresce

Mas toma formas de saudade e desespero.



Nada!

Partiste, sem um adeus, sem um beijo,
sem um abraço nem um sorriso...

Choro um silêncio chamado solidão.

Uma solidão que sinto e que me transforma.

Uma solidão que me corta,

Que me fere o corpo e alma,

Que me enfraquece os movimentos, a pele e a mente...

Vivo em esperança!

A esperança que me incentiva a viver, a respirar,
a sentir...

A tentar olhar o novo dia, sem medo nem fracassos

Tentar rever os teus olhos, os teus lábios, os teus abraços

O teu mundo e o teu ser...

Parto!

Desapareço sem te avisar

Vou viver outra vida,

Noutro sol ou noutro luar...

Ainda vivo no silêncio obscuro

Apenas quebrado por gritos de dor

Que antes era de prazer em noites fugidias,

Busco a felicidade,

Sem nunca a encontrar mas farta de a procurar.

Morro!

Sem descendentes, antecedentes ou precedentes,
sem amores passados...

Simplesmente jazo na cama fria e desconfortável...

Revejo a minha vida, sem fracassos, sem temores,

Nem pobreza, nem riqueza, com amor sem ardor.

Revejo-te, miro-te como foste há tantos anos.

Anos de felicidade, minutos de paixão, séculos de solidão,

Presos no tempo mas soltos em pensamento.

Quero-te, tenho-te, esqueço-te,

Talvez por esta ordem, não o sei,

Mas evito este pensamento quando fecho os olhos,

Solto a alma do corpo, sinto o coração parar de bater,

Sinto a respiração prender, como quando te vi,

Sinto a mente afundar, como quando te possuí,

Sinto o corpo gelar, como quando te perdí,

Sinto a esperança esvair, como quando morrí.

Voltas!

Estou morta, choras!

Beijas-me a face e partes sem olhar de novo para o ser que abandonaste

Recordas-me... Vertes lágrimas sem ninguém olhar,
sorrisos soltos com menosprezo.

Amor morto é como pássaro sem asas,

Existe mas não pode almejar voar.

Amor!

Não é preciso asas para voar

Não é preciso muito para saber sonhar...

Espero-te!

Viollett

(Uma Estrela suspensa na Lua)

Foto de brunomiguelmata

Homem desesperado (Bruno Miguel Mata)

Viver na solidão

é viver com dor,

com sofrimento,

é viver sem emoção.

Para quê levar uma vida assim?

Será que vale mais morrer,

ou sofrer?

Vida sem valor,

sem amor.

Mas que mal fiz eu,

porquê a mim?

Eu só queria um grande amor,

com muita ternura,

com muito calor.



Um calor tão intenso

que me aquecesse o coração,

uma mulher que me amasse,

que me pudesse pôr louco de paixão.

Como não tenho essa sorte,

pois ningém gosta de mim,

vou beber um copo de veneno,

pois prefiro morrer assim.

Pode ser que lá em cima,

eu seja mais feliz

pois neste mundo de ódio, de guerra, sem alegria

já não aguento mais.

Não sei o que se passa

sinto o corpo a tremer

estou cheio de calor

será que é agora que vou morrer?

A quem encontrar este meu corpo infeliz,

leia esta minha menssagem,

pois só lhe darei um conselho,

sê mais forte do que eu.

Adeus mundo cruel!!

Bruno Miguel Mata

Foto de mlimajunior

Solitário Coração (M Lima Junior)

Para Sete Anos de Amor Que foram Jogados ao Vento - Adeus Patrícia

Pra quê sofrer?

Quero que saiba que chegará o dia

Que descobrirás que quero apenas o seu bem querer

Tantas estrelas no céu

Este é o tamanho da minha desilusão

É de facto necessário eu me tornar réu

Do julgamento do seu coração?


Viver pra quê?

Se sem ti não há alegria

Prefiro morrer sem ter teu amor

Do que viver a tal vã filosofia

Dor grande dor

Peito ardendo em paixão

Quero que o mundo saiba

A dor que é minha solidão

M Lima Junior

Foto de LEOANDRADE

Carta de Despedida (Leonardo Andrade)

Escrever uma carta de despedida é uma tarefa inglória , sem o charme de uma conquista, sem o glamour de uma proposta, só com o lado obscuro da solidão que antevê, onde sufocados no silêncio das palavras que não foram ditas, os sentimentos engolem seus desejos não satisfeitos.
Ficam as lacunas , os hiatos de vontades não realizadas e de quimeras que lentamente se apagam quando confrontadas com a realidade.
Espero que você guarde os momentos felizes, os sorrisos, as declarações, os desejos incontroláveis, a loucura das ligações secretas, as expectativas seguidas das realizações e principalmente todo amor que trocamos, lindo, eterno ...
Não tente entender o que houve, amor e razão jamais conseguiram viver harmonicamente e mesmo que digam o contrário, o amor é sempre uma flor de deliciosa loucura num jardim amplo onde a razão travestida de jardineiro tenta podá-la pelo simples facto de ela ser diferente num jardim repletos de amorfas e inodoras flores iguais.
Liberemos então a paixão e a loucura para que estas sejam utilizadas por futuros amantes, e estes se vivenciarem uma pequena parcela do que sentimos já podem dizer que viveram um grande e verdadeiro amor.
De certa forma sempre seremos um do outro e o sentimento não morreu, apenas se retirou de forma sábia para hibernar num momento em que ele não tinha como se alimentar ou sobreviver, para quem sabe, um dia, acordar e voltar a viver sem restrições.
Seja feliz, se vc estiver assim, onde quer que eu esteja.....também estarei assim.
Se cuida.
Adeus



Leonardo Andrade

Foto de Carlos

Elegia (Mário de Sá-Carneiro)

Minha presença de cetim

Toda bordada a cor-de-rosa,

Que foste sempre um adeus em mim

Por uma tarde silenciosa...



Ó dedos longos que toquei,

Mas se os toquei, desapareceram...

Ó minhas bocas que esperei

E nunca mais se me estenderam...

Meus boulevards de Europa e beijos

Onde fui só espectador...

- Que sono lasso, o meu amor;

Que poeira de ouro, os meus desejos...

Há mãos pendidas de amuradas

No meu anseio a vaguear...

Em mim findou todo o luar

Da lua dum conto de fadas

Eu fui alguém que se enganou

E achou mais belo ter errado...

Mantenho o trono mascarado

Onde me sagrei Pierrot.

Minhas tristezas de cristal,

Meus débeis arrependimentos

São hoje os velhos paramentos

Duma pesada Catedral.

Pobres enleios de carmim

Que reservara pra algum dia...

A sombra loira, fugidia,

Jamais se abeirará de mim...

Mário de Sá-Carneiro (1890-1916)

Foto de LEOANDRADE

A Última Dança (Leonardo Andrade)

Seu perfume mudou, está mais cítrico

Reflexo involuntário (ou não) do tempo.

Sua leveza ao dançar ainda me fascina,

Me faz deslizar e sonhar...

Traz a tona tantas noites

Com você feliz em meus braços

Em ritmos diferentes

Todos executados com a mesma performance

O ar é quase palpável , denso

A música abafa as batidas do meu coração

Os passos parecem ensaiados

Tudo parece tão perfeito

Onde nós nos perdemos?

Em que ponto saímos do tom?

ou mesmo erramos a coreografia?

Onde? Como? Por quê?

Perguntas se desfazem como nuvens

Respostas que se calam

A música está acabando

Você vai embora

O sorriso que era de "até logo"

Agora é de adeus

As despedidas são silenciosas

Mas isso não as torna menos dolorosas

As mãos que se afastam não querendo se afastar

Dizem zil coisas num suave toque

As lágrimas se fundem com a chuva

O vento parece gritar ás arvores

A orquestra para

Você sai sem olhar para trás

Leva com você meu coração

Minha vida, minha alma

Sempre haverá outras danças

Mas sem você , minha partner

Será apenas um "sacudir" de corpos

Você leva a música , fica o som vazio ...

Gritos do silêncio que insistem a ecoar

Sem fim

A noite acabou e eu quero fugir

Mas não tenho para onde

É impossível se esconder de si mesmo

Leonardo Andrade

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