Afeição

Foto de killas

A PRISÃO DO SENTIMENTO

Estar numa prisão dourada,
A prisão do sentimento,
O coração vê fechada,
A porta nesse momento.

Acaba por só entrar um,
Outro coração nesse espaço,
Estamos metidos num,
Bem que é muito escasso.

Dois corações se conjugam,
Se unem e se juntam,
Só sabem que se perpetuam,
Até que os dois morram.

Todos ficam a ganhar,
Com trocas de afeição,
Não há melhor brilhar,
Que o brilhar da paixão.

Amor não é um mar de rosas,
Quando não é correspondido,
Faz-nos passar muitas horas,
Vagueando totalmente sem sentido.

Não pode haver pior dor,
Que amar sem ser amado.
Distribuir o nosso amor,
E vê-lo pelo chão estragado.

É a mais dura prisão,
A prisão do coração,
Não conseguir com nossa mão,
Mudar a nossa grande paixão.

Faço um ponto final,
Para chorar outras lágrimas,
Vou enviar outro sinal,
E procurar outras mágoas.

Foto de BIENVENUTI

Devaneios...

OS DESIGNIOS DA VIDA DE UM SER HUMANO, PASSAM PELO DESCONHECIDO E VAI ATÉ O INEXPLICÁVEL. EMBORA HAJA EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS E FILOSÓFICAS QUE ACEITAMOS, PARA QUE TENHAMOS UMA REFERÊNCIA EM NOSSO TRAJETO, NADA MAIS PATENTE, E PRESENTE QUE O SENTIMENTO...
O SENTIMENTO PODE SER UMA SIMPLES AFEIÇÃO, O QUE NÃO É AMOR... O AMOR É SUBLIME E ÚNICO, ESTE MISTÉRIO INEXPLICÁVEL FAZ QUE UMA PESSOA VEJA NO OUTRO MUITO MAIS QUE UM PARCEIRO, PARA DIVIDIR UM TETO E ATÉ PRAZERES...O AMOR, ESTE INCOMPARÁVEL SENTIMENTO, FAZ COM QUE SEJA VISTO NO OUTRO A CONTINUAÇÃO DE SEU PRÓPRIO SER, UMA DOAÇÃO SEM LIMITES..., ALGO IMPOSSIVEL DE TIRAR DO PENSAMENTO E DE CAIR NO ESQUECIMENTO...MAS..., SE HOJE FOSSE FECHAR MEUS OLHOS PELA ÚLTIMA VEZ, PODERIA AFIRMAR COM COM TODAS AS LETRAS, CONHECI O AMOR, PODERIA SER DESCRITO COMO " GOSTOSO ", É... AMAR É GOSTOSO... MESMO AUSENTE, ELE É GOSTOSO, O AMOR TEM UMA "TECNOLOGIA DESCONHECIDA, POIS PODE-SE SENTIR O CORAÇÃO DO "SER AMADO" ONDE ELE ESTIVER...COM CERTEZA É UMA DÁDIVA DEIXADA PELO CRIADOR, POIS É O QUE EXISTE DE MAIS "EXTRAORDINÁRIO" DENTRO DE NOSSO CORAÇÃO...

Foto de Henrique Fernandes

ALMA SIBILANTE

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Detenho o silêncio com um gemido
Que verte a falta da tua presença
Anulo a escuridão num verso sentido
Comprimo distâncias na tua confiança

Vou encontrar o por descobrir em ti
Hipnotizo a vida no fio da tua afeição
Destranco a autonomia de te ter aqui
Deambulado no planear do coração

Cais água no lago das minhas ideias
És flora que me adorna de energia
Tua virtude é resplendor das candeias
Que afogueia a cegueira do meu dia

Falas um silencioso clamor de amor
Alma sibilante ao tímpano da verdade
Abraço estendido a colher teu fulgor
Neste baile ao faro da tua maturidade

Foto de Marceloi9

Descobrindo o AMOR pelo MEDO

O MEDO é um sentimento que restringe, paralisa, retrai, nos leva a fugir e a nos esconder, e muitas vezes mau percebemos, pois nos escondemos atrás de um carinho, um sorriso e algumas vezes atrás de alguém.

Levando em consideração, que tudo existe uma contrapartida, para chegarmos ao conhecimento de algo, e atestar a sua existência, é preciso descobrir o seu oposto.

E foi pensando no MEDO, que descobri que seu oposto é o AMOR.

O AMOR é o sentimento que expande, move, revela, e nos leva a ficar apesar do MEDO.

O MEDO cobre nossos corpos de roupas, o AMOR nos permite mostrar o que temos de melhor.

O MEDO, nos faz segurar tudo que temos, o AMOR nos liberta para doarmos aos outros.

O MEDO sufoca, ao AMOR sempre nos mostra afeição.

O MEDO irrita , o AMOR acalma.

O MEDO critica, o AMOR regenera.

O MEDO julga, o AMOR perdoa.

Acredito, que todas as nossas atitudes e sonhos, baseiam-se em um desses sentimentos.

Não temos escolha com relação a isso, porque nada mais há escolher, e isso é maravilhoso, isso se chama livre-arbítrio, o que nos permite ser LIVRES.

Aprendemos a viver com MEDO, por isso é tão difícil tomarmos decisões.
Sempre ouvimos falar da sobrevivência do mais forte e o sucesso do mais esperto.

Por isso tentamos ser os mais hábeis, os mais fortes e os mais espertos também, menos que isso significa temer a perda, porque nos disseram que ser menos é ser perdedor.

Por isso geralmente escolhemos as ações que o MEDO justifica.

Encontrei o MEDO...
Por isso posso agradecer, pois para isso tive de encontrar um AMOR sicero.

Me mantenho guardado...conversando com o tempo.

Buscando não saber
QUEM SOU EU,
mas sim....
QUEM EU ESQUECI QUE SOU.

Marcelo Souza
09/04/08 - 22:39h

Foto de killas

SAUDADES

Saudades do coração,
São na vida uma tentação,
Em que vamos encontrar,
A conjugação do verbo amar.

Saudades de alguém,
Eu quero ter,
Mas alguém ao meu lado,
Que eu não possa perder.

Saudades minhas,
Que vêem e vão,
Com o bater do coração,

Até te reencontrar,
E tornar a ganhar,
a tua afeição.

Foto de Henrique Fernandes

FAROL DA AMIZADE

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Detenho o silêncio com um gemido
Que verte a falta da tua presença
Anulo a escuridão num verso sentido
Comprimo distâncias na tua confiança

Vou encontrar o por descobrir em ti
Hipnotizo a vida no fio da tua afeição
Destranco a autonomia de te ter aqui
Deambulado no planear do coração

Cais água no lago das minhas ideias
És flora que me adorna de energia
Tua virtude é resplendor das candeias
Que afogueia a cegueira do meu dia

Falas um silencioso clamor de amor
Alma sibilante ao tímpano da verdade
Abraço estendido a colher teu fulgor
Neste baile ao farol da tua amizade

Foto de DAVI CARTES ALVES

GARIMPAGEM DE DIAMANTES NAS SEARAS DA LITERATURA 02

“ Gore Vidal disse: Era um autor único, ele jamais aborrecia seus leitores ”

“ O título aliás, foi tirado da metáfora da memória como uma cebola cujas camadas são lembranças descascadas conforme a narrativa avança. A imagem da cebola também pode ser atribuída a forma como o texto se desenvolve. Grass parte de um material bruto, - a cebola em si – e vai descascando-a lentamente, partindo em pedaços iguais que representam os fluxos memoriosos e os fatos que vão sendo dissecados.”

“ Estou com Pascal, é melhor apostar que Ele existe, pois se Ele não existir, não perco nada, e se Ele existir, apostei certo. Mas se aposto que Ele não exite, e Ele existir, estou lascado ”

“ Um deles beija o seu bebê e morre empalado por uma estaca solta, Plainview adota o menino por afeição, a qual a semelhança do solo em que trabalha, ele esconde nos seus estratos mais profundos .”

“ Plainview vai comprar uma parte significativa da Califórnia de rancheiros que não conseguem plantar nada, mas estão sentados sobre um ocenao de petróleo ”

“ Ele é ao contrário, apocalíptico na maneira em como retrata as duas forças motrizes do desenvolvimento dos Estados Unidos – a riqueza e a religião – e na forma como identifica nelas apenas manifestações diversas de uma mesma obsessão por domínio, controle e conquista. ”

“ Como em qualquer área, há serviços melhores e piores, com preços correspondentes. Se o aluno não esta em universidade melhor, é sinal de quem não tem condições intelectuais e financeiras de chegar lá. Sem a universidade ruim, esse aluno não cursara faculdade alguma. A pergunta que faz sentido não é se seria melhor para esse aluno e para o país que ele cursasse a USP ou a faculdade da esquina. A pergunta certa: é melhor que ele cursasse a faculdade da esquina, ou faculdade nenhuma? ”

“ O mercado de trabalho, não paga maiores salários aos mais instruídos pela beleza de seu diploma: paga mais porque essas pessoas vem mais preparadas e aprendem mais com sua experiência profissional.”

“ As reportagens e editoriais que reclamam dos bacharéis que viram dono de armazéns cometem erro duplo: primeiro, ao retratarem a exceção como se fosse regra; segundo, por não entenderem que é preferível para o país ter um balconista com diploma superior a outro analfabeto.”

“ Day-Lewis e Dano, se enfrentam e se sobrepujam cena após cena, dobrando um ao outro em combates de uma violência moral e física que ao mesmo tempo choca e eletriza. Dessa combinação entre a intensidade de seus autores e a maestria com que se evoca o mundo que eles habitam, Anderson tira algo poderoso: o equivalente cinematográfico do “ grande romance americano”, como, na tradição literária, são chamadas as obras capazes de encapsular de maneira definitiva os estados de alma do País”

“ Eu escrevo com o mesmo desejo, de quem beija uma mulher bonita ”

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Mentiroso Compulsivo

PAGELA

*DEDICADO A UM AMIGO
QUE FOI A PRIMEIRA VEZ
QUE NÃO FOI VER UM
JOGO FUTEBOL DA EQUIPA
DOS NOSSOS FILHOS*

Pagela, o teu nome guardamos com grande afeição.
Gritavas pelo nosso clube como se fosse uma nação.
Hoje os nossos filhos jogaram com grande tristeza
De não ouvir a voz que lhes dava sempre grande proeza.

Se nos fosse possível neste dia ainda te ver,
Com aquela, só tua, singela dedicação e valentia,
Ouvíamos alto dizer “Força, vamos vencer!”.
Tua imagem não vimos, mas a tua voz ouvimos todavia.

Em nós tu não morreste, vives depois da morte,
Com o laço que deixaste entre nós desta união forte.
Este soneto é dos amigos, dos pais, dos filhos, de mim…

Para a voz que ainda ouvimos com tal intensidade
Que sempre com amor será recordada em saudade,
Espalhada pelos estádios de futebol em flores sem fim.

© Jorge Oliveira 2.MAR.08

Foto de subaru20

No meu último fôlego

No meu último fôlego

No meu último fôlego quero aprender a amar
no meu último fôlego
me apaixonar
no meu último fôlego
te mostrar quem eu sou

no meu último fôlego
te provar que o sentimento existe
e que essa existência não pretende deixar
no meu último fôlego
te mostrar que meu coração revive
quando conquista a afeição do teu olhar

no meu último fôlego
quero olhar no fundo dos teus olhos
e sussurar com a serenidade de um anjo
no meu último fôlego
descobrir que sou capaz de amar
e suspirar em seu ouvido:"te Amo"

no meu último fôlego...

Foto de Dirceu Marcelino

INSPIRAÇÕES DA BAIXADA SANTISTA

Talvez, seja
O ar praiano,
Essa brisa do mar,
Ou o vento minuano
Que nos faz amar...
Eu sinto essa magia
Quando estou nesse lugar,
E surge-me a vontade de poetizar...

Lembro-me muito de MARTINS FONTES...
Embora prefira as MUSAS...
Mas acredito que existem
Instantes
Em que esses vultos temos de avocar,
Pois foram deles as obras que lemos.
Que nos fizeram inspirar,
Em algo que escreveram
Em momento de inspiração
Como este poema
De amor e
Paixão,
Que não esqueço.
Jamais...

Escrito da mesma maneira,
Que o li há quarenta anos
E entreguei num bilhetinho,
A quem queria dar carinho
E a perdi por ter feito um pequeno
“plagiozinho”...

E, chamei-a ainda de "pomba",
Ei, "Faustão", porque, você não existia "põ",
Talvez fosse minha saída...

E, agora, quero tirá-lo(a) de minha cabeça,
Mas ele(a) não sai,
Parece que é meu, mas não é
Por isto te publico, sai!!!

“SONÊTO”

“Antes de conhecer-te, eu já amava,
Porque sempre te amei a vida inteira:
Eras a irmã, a noiva, a companheira,
A alma gêmea da minha que eu sonhava.

Com o coração, à noite, ardendo em lava
Em meus versos vivias, de maneira
Que te contemplo a imagem verdadeira
E acho a mesma que outrora contemplava.

Amo-te. Sabes que me tens cativo,
Retribues a afeição que em mim fulgura,
Transfigurada nos anseios da Arte.

Mas, se te quero assim, por que motivo
Tardaste tanto em vir, que hoje é loucura,
Mais que loucura, um crime desejar-te?”

(Autor: José Martins Fontes, nascido em Santos, (1884/1937 ).

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