África

Foto de Dileno

Poema De Um Mundo Fictício!

Hoje acordei um pouco tonto, pois estava fora do horário;
Abria a porta, e o dia ja estava lindo;
Os passarinhos pastavam alegremente pelos campos;
Enquanto as vaquinhas pulavam de galho em galho;

Ví dois sujeitos sentados em um banco de pedra feito de carvalho;
No qual o mudo lia para o surdo um jornal sem letras de cabeça para baixo;
Enquanto os crocodilos voavam alegremente pelos céus;
Duas corujas miravam seu almoço com seu faixo;

Também vi um elefante descansando na sombra de um pé de alface;
Enquanto o mudo lia que " descobriram que a terra era quadrada";
O surdo ouviu alguém lhe chamando e se foi;
Era o aleijado bom de porrada;

Enquanto isso, um pescador pescava num mar sem água;
Que do fundo de um poço brotava constantemente;
Os gordinhos da áfrica faziam regime;
O que sobrava distribuiam alegremente;

Estava contente vendo como o mundo é lindo quando vi um capim;
Olhei bem direitinho e vi uma vaca... No chão pastando;
Olhei pra cima e um passarinho cagou em mim;

O mundo é lindo...
Ainda bem que era passarinho...

Foto de usuario12345

Sonho de Amor

Mulher deslumbrante e caprichosa,
Artista maravilhosa, poetisa preciosa,
Voz do meu amor,
Brilha a Lua, brilham estrelas!
És flor que desabrocha,
Melhor perfume exala.
Não escutas a voz do amor que em vão te chama?
Em tempo mais feliz eu cantava:
A vida - o hino do amor
Fulgurante de luz,
Rei dos astros.
A vida me angustia.
Que amor, que sonho, que flor
Como é belo o dia!
Eu bem fico satisfeito:
Seus olhos, sei pintar.
Que Sol! Que céu!
Não me batera tanto amor no peito
Guarda-te os lábios teus,
Somente para me beijar.

Adaptado e editado com trechos de "Vozes d'África", "Leito das Folhas Verdes", "Temor", "O Dia 7 de Setembro, em Paris", "Meus Oito Anos", "Se eu morresse amanhã" e "Seus Olhos".

Foto de jessebarbosadeoliveira27

A LIRA DO SEPULCRO PREMATURO

O colapso da cor dos olhos.
O vermelho defluindo da boca
Como filamentos grossos.
A juventude encontrando
A imorredoura tumba,
Ainda na aurora da sua jornada-ventura.

No entanto
Este túmulo precoce
Não açaima a prole da mocidade:

As jovens flores
Que não se entregam á ciranda do banzo
Brados por liberdade
Continuam vociferando.

E por lá estes hinos soberanos vão se propagando:
Seja pelas ruas da outrora rica Mesopotâmia,
Seja pelas avenidas da África Subsaariana,
Seja pelas esquinas, praças e alamedas do mundo
Em que a paz é tratada onipresentemente
Consoante um precioso manipanso!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Osmar Fernandes

Jabulani

Jabulani é a bola que está sendo utilizada na Copa do Mundo FIFA de 2010, realizada na África do Sul. Foi produzida pela Adidas e apresentada em 4 de dezembro de 2009, no sorteio dos grupos do torneio.
A bola possui 11 cores diferentes, cada uma representando os dialetos e etnias diferentes da África do Sul. O nome da bola signifca "Celebrar", em isiZulu. Jabulani é uma palavra da língua Bantu isiZulu, um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul. A bola da Copa 2010 tem apenas oito gomos em formato 3D. Seu design possui traços africanos, misturados numa diversificação de 11 cores - o branco predomina.

As cores, de acordo com a Adidas, foram escolhidas para representar os 11 jogadores de cada seleção, os 11 idiomas oficiais da África do Sul e as 11 tribos que formam a população sul-africana.

O lançamento oficial da bola aconteceu na Cidade do Cabo, na África do Sul, antes do sorteio dos grupos da Copa. Outras regiões do mundo também receberam o lançamento. No Brasil, a festa ocorreu no estádio do Pacaembu.
Uma versão especial da Jabulani, denominada Jo'bulani, foi anunciada pela Adidas e será usada na grande final da Copa. O nome da bola foi inspirado na cidade de Joanesburgo, que sediará a final, e muitas vezes é apelidada de Jo'burg. Esta é a segunda bola produzida exclusivamente para uma final, a outra foi a Adidas Teamgeist, para a Copa do Mundo de 2006.
A bola foi muito criticada por jogadores da seleção brasileira. Júlio César, Felipe Melo, Luís Fabiano, Júlio Baptista e Robinho qualificaram a bola da Copa como "muito ruim"[1][2]. Júlio César chegou a classificá-la como "bola de mercado"[3].

O goleiro chileno Claudio Bravo, por sua vez, comparou a mesma a uma bola de vôlei de praia. E o técnico da seleção inglesa, Fabio Capello, afirmou que a bola era a pior que já viu em toda a sua vida.[4]

A Adidas, porém, rebateu as críticas alegando que a bola foi feita após muitos anos de estudo e aprimoramentos tecnológicos. Está descartada a criação de uma nova bola para o torneio. Muitos analistas também classificaram as críticas como sem fundamento, e desconfiam que estas podem ter surgido da rivalidade econômica entre empresas de material esportivo, já que muitos dos jogadores que criticaram a bola são patrocinados pela maior rival da Adidas, a estadunidense Nike.

Foto de Osmar Fernandes

A Vuvuzela

A origem da vuvuzela é muito antiga. Ela é originária de tribos ancestrais sul-africanas e servia para convocar reuniões. Tornou-se popular na África do Sul na década de 1990. Em 2001, a empresa sul-africana Masincedane Sport começou a produzir em massa uma versão de plástico. Requerem um sopro forte, de modo a emitir um ruído semelhante ao de uma sirene ou ao de um elefante. A utilização da vuvuzela é característica dos jogos entre grandes equipes de futebol sul-africano como o Kaizer Chiefs e o Orlando Pirates. As vuvuzelas da torcida dos Chiefs são amarelas e vermelhas, enquanto as da torcida dos Pirates são magenta cor de tijolo.
A vuvuzela tornou-se conhecida mundialmente durante os apuramentos para a Taça das Confederações de 2009 e para o Mundial de 2010. A FIFA procurou banir o uso da vuvuzela durante o Mundial de 2010 devido à preocupação do seu uso como arma e de que fosse utilizada como método de publicidade (autocolantes publicitários, por exemplo), porém, a SAFA (South African Football Association) defendeu o instrumento como uma parte essencial do futebol na África do Sul, e a FIFA decidiu permitir a sua utilização desde que não excedam 1 metro de comprimento.

Comentadores de jogo, jogadores, treinadores, e mesmo as audiências em estádio e por televisão ou rádio têm-se oposto ao seu uso devido ao seu som ininterrupto e extremamente alto, causando irritação entre os seus ouvintes e dificultando gravemente a comunicação entre jogadores e treinadores em campo. Para as audiências fora do estádio, o som torna-se desgastante mentalmente, podendo atingir um ambiente quase hipnótico induzindo cansaço e/ou irritação. Porém é uma manifestação cultural não somente da África do Sul, o que torna a questão extremamente delicada.

A FIFA já se pronunciou novamente sobre o uso da vuvuzela, sendo que à partida, depois da fase dos grupos do Mundial 2010, será banida se o seu uso não se tornar mais moderado.

Foto de Zagalo Marcador

Viajar, conhecer, aprender a amar os outros

O dia em que conheci Manel, o matador
Embora resida em Lisboa e cá tenha as minhas raízes, cedo comecei a criar condições que me permitesse trabalhar e viajar, sem que uma não se oposesse à outra. Foi assim que desde os meus sete anos comecei a conher outros muitos, para além da meis dúzia de casas que compunham a minha rua.
O episódio que agora me apetece contar, o dia em que conheci Manel; profissão: matador... de pessoas.
António era um industrial agro. No Mato Grosso, Estado brasileiro de grande potencial económico, tinha 30.000 cabeças de boi; distribuia o combustível pelos restantes fazendeiros, pois também era representante da Petrobrás.
Homem bom, benemérito por convicção, era com frequência que ajudava os seus iguais. Prosperou devido ao seu trabalho sério mas árduo. um dia Manel deu-lhe seis tiros na cabeça e enviou-o para um outro mundo,
por enquanto desconhecido.
Numa das minhas viajens ao interior do Brasil, contaram-me esta história. A minha curiosidade levou-me a descobrir em que prisão se encontrava Manel e falar com ele.
Havia perguntas que qualquer pessoa normal gostaria de encontar respostas: conhia a vítima? razões do acto? entre outras.
Cerca de 1,75m e 75Kgs; cabelo loiro encaracolado; olhos azuis, rosto um pouco sardento, mas um sorriso permanente. Simpático e de conversa fácil.
"seu nome é Manel?"
"é mesmo!" respondeu sorrindo
"você está aqui a cumprir 30 anos de cadeia, porque matou António"
"hé... matei mesmo. Com primeiro tiro, caíu logo, mas dei-lhe mais cinco para ter certeza que não cobrava mais dívida aos outros fazendeiros"
"como assim, você conhecia António?"
"não, não conhecia. Eu sou de S. Luís do Marahão e um homem foi-me lá contratar, trou-me no camião dele e quando pessamos nas bomba de combustivel dele, indicou-me qual era. No dia seguinte demanhã, fui lá a pé e matei ele com a pistola do homem que me contratou"
"mas você fez mil quilómetros para vir aqui a Vila Rica matar um homem que não conhecia?"
"é verdade eu sou matador; mato tudo que me pagam"
"quanto você recebeu para matar António"
"200 reais"
"e já os recebeu"
"não porque a polícia apanhou-me quando eu ia a correr depois de matar ele"
"e vai um dia receber esse dinheiro?"
"não sei, mas vou matar o homem que me trouxe da minha terra. Foi ele que telefonou à polícia que António foi morto por mim e foi testemunhar no tribunal"
"essa profissão é muito perigosa e você é um doente que precisa ser tratado"
"Já fui tratado: meu avô era matador; meu pai era matador; eu sou matador"
"e você não quer aprender outra profissão"
"quero sim, logo que eu mate o homem que me truxe para aqui"
"Você tem ideia do sofrimento da família do homem que você matou?"
"sei sim, já mataram meus dois irmãos, meu pai, meu avô e o meu amigo Toga.
"e..."
"isso passa, como não dinheiro agente faz tudo!"
Podia continuar a conversa, por mais tempo, mas para mim chegou. Conheci um homem que não tem valores; desconhece sentimento de culpa; vive um mundo que as autoridades não conseguem controlar, mas julgo pertencer a todos a ciação de oportunidades de formação através de creches ou outras, para todas as crianças brasileiras que são colocadas no mundo sem qualquer culpa, mas passam a ser culpadas dos crimes que cometem quando crecerem.
Isto não acontece só no Brasil, há mais noutros paises da América Latina, em África e na Ásia. Como poderemos contribuir? Não tenho resposta. Se alguém a encontrar, partilhe-a connosco.
Zagalo

Foto de jessebarbosadeoliveira27

VENTANIAS DA MENTE

Preciso adelgaçar cometas.
Preciso nivelar-me ao celeste azul.
Preciso ler Manuel Bandeira.
Preciso ouvir As Rosas Não Falam, Free Jazz e Blues!

Preciso garimpar as incertezas da certeza.
Preciso tomar um porre de Rum.
Preciso pôr as cartas sobre a mesa.
Preciso flertar com O Bando de Teatro Olodum!

Preciso sentir a textura da tez da minha Preta.
Preciso prementemente ir á rua desnudo do habitual calandu.
Preciso assistir --- de novo --- á película O Baixio das Bestas.
Preciso pagar --- com os juros da cara --- a conta de luz!

Preciso dormir por 8 horas.
Preciso comprar os acústicos de Jorge Benjor, Seu Jorge e Paulinho da Viola.
Preciso gostar de comer chuchu e saber que não sou cult.
Preciso criar coragem para suportar o peso da minha Cruz!

Preciso encarar a barrela.
Preciso fazer 1 bilhão de aquarelas.
Preciso descobrir minhas raízes no Benin ou na Nigéria.
Preciso demonstrar mais amor pela Terra.
Preciso ser Angola, Moçambique, Sudão, Somália, Etiópia e África do Sul.
Preciso chupar acerola, umbu, cajá além de caju.
Preciso largar mão de querer rimar com o fonema e o corpo da letra U!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de cafezambeze

MA MA MAUÉ!

MA MA MAUÉ

AS LUZES DA CASA DO XICOEMBO
SE UNIAM NO HORIZONTE ÀS LUZES DA CIDADE.

LÁ LONGE, PRÓS LADOS DO MUFA.
OS TAMBORES ROMPERAM O SILÊNCIO DA NOITE.

ABAFAVAM O MA MA MAUÉ SENTIDO DO PEQUENO MUANA...
MAMA IANGUE... MA MA MÁUÉ!!!

ERA A FESTA DE DESPEDIDA DO ESPÍRITO DE SUA MÃE.
A MALVADA MAMBA A MORDERA.

O BATUQUE AVISAVA,
PEDIA QUE XICOEMBO RECEBESSE O ESPÍRITO DA
MÃE QUE ELE TANTO AMAVA.

SUA MÃE MAIS NOVA, CICANA POUCO MAIOR QUE ELE,
IRMÃ MAIS NOVA DE SUA MÃE,
FICARA COM ELE PARA O CONSOLAR.
MAS SUA MÃE MAIS NOVA, NÃO ERA SUA MÃE!...

A FESTA DE DESPEDIDA DE SUA MÃE,
TINHA BATUQUE E POMBE...
SEUS PAIS, MÃES E IRMÃOS,
EMPENHAVAM-SE, NUM MISTO DE FRENESIM E TERNURA
EM AVISAR XICOEMBO QUE O ESPIRITO DA SUA MÃE JÁ IA.

SEU PAI LHE DISSERA QUE ELE VERIA NO CÉU UMA ESTRELA MAIS
BRILHANTE QUE TODAS, SUA MÃE.

MAS ELE NÃO QUERIA UMA ESTRELA, QUERIA SUA MÃE...
NA PALHOTA, SUA MÃE MAIS NOVA, SE JUNTAVA A ELE
NUM GEMIDO INCONSOLÁVEL E SEM FIM.
MA MA MAUE, MA MA MAUE...

OBS: NA CULTURA AFRICANA NÃO EXISTIAM
PALAVRAS PARA TIOS, TIAS, PRIMOS. ERAM CHAMADOS E
RESPEITADOS, COMO PAIS, MÃES E IRMÃOS.

MA MA MAUÉ= LAMENTO CHORADO=MAMÃEZINHA
MAMA IANGUE=MINHA QUERIDA MÃEZINHA
MAMBA-CONSIDERADA A SERPENTE MAIS VEVENOSA DE ÁFRICA.
MACHAMBA=CAMPO DE CULTIVO
MUANA=MENINO
XICOEMBO=DEUS
CICANA=MENINA VIRGEM
POMBE=BEBIDA FERMENTADA DE MILHO
MUFA=PEQUENO RIO AFLUTENTE DO ZAMBEZE, NOS ARREDORES DA CIDADE DE TETE

Foto de HELDER-DUARTE

«LUSO-POEMAS»

Luso és! Eu também!
Sou português de Portugal.
Do pais, que, já cá estava, em...
Tempos remotos. Cá estava, afinal.
Esse pais que Deus usou!
Sim! Usou! E sabeis de que modo!?
Usou, pois. É claro! O grande «Eu Sou».
Foi este. Não outro. Mesmo sendo pequeno.
Não temeu o gigante, do cabo da África...
Não teve medo. E eu penso, que não tenho, também.
E porque não tenho medo? Porque, sou pequeno, bem.
Portucalen, é pequeno, mas força não, lhe falta.
Pois cá está, Dom Afonso Henriques, para lutar.
Sim! Vamos lutar, com uma espada, de ouro.
Bem afiada, para matar e também, salvar...
Essa espada me deu, «o ancião de dias»
Pois esse, que o profeta viu, na deportação.
Para os rios de Babilónia. Onde cantou, cântico de Sião.
Sim. Também a tinha na mão Eliseu e Elias.
Portugal, foi usado. Mas porquê usado?
Para juntar o mundo. As gentes...
Aqueles, que são descendentes de: Sem, Cão e Jafé.
Aqueles, que em yavé, deveriam ter fé.
Mas não têm. Mas a têm, em deuses doentes.
Como a têm, na fátima, que tantos joelhos tem magoado.
E estas gentes... São os que saíram de Babel.
A terra da torre, de antigamente. Elas estão, sem leite e mel.
E têm, fome. Eis que caminham, para a morte.
E separadas de Deus, estão, no sul e no norte.
No oriente e no ocidente. No espaço e no tempo.
E assim,é desde o Adão de antigamente...

E Deus usou, também: Noé, Abrão e Moisés...
E Israel, Babilónia e outros, mais...
E assim, vai dirigindo, o mundo...
Pois é dele e não nosso. Dele é tudo.
E tu, Site! És de Deus... Pois!...
Continuemos, poetas, pois em actos seus.
Agora ainda e mesmo nos tempos depois.
Porque, há papel para escrever poemas teus.
Ai!... Se há!... Tanto cartão, na tua rua.
E também, o há na minha. E gente sem pão e nua.
Mas nua, da verdade. E da liberdade...
Por isso, vos digo... Não escrevamos...
Só no papel e no site de poemas...
Mas canto, agora com força de Camões...
Um cântico de poeta! De poeta de Portugal.
De poeta de Deus, também, afinal.
E tudo o que é verdade digo. Como o Daniel. O dos leões.
Digo, então! Ide à rua! E escrevei, vossos poemas.
Com, da verdade, rimas e temas. E sem métrica, esquemas.
Escrevamos, nossos poemas, nos cartões, da rua.
Onde está a gente sem pão e nua…
Ide! Oh poetas!... Também à cova dos leões!
E falai, sem medo!... Sem medo!...
Sai , não em mim , mas no nome , do que vem , cedo!...
Sai , na força da verdade… e liberdade.
Libertai os povos!... Oh poetas deste site, de caridade!

Foto de Cabral Compositor

Espanta Crise

Podia ser uma oração "Espanta Crise"
Qual crise?
Aquela que se lê no jornal?
Qual crise?
A assistencial, ou todas as crises, aquelas...
A crise de todos os dias, uma inexistente, diluída, sem cor
Uma, que se ouve falar e ninguém entende
A crise das pedras na vesícula
Dos sonhos não realizados, das frustrações constantes e inconstantes
Qual crise? a criada?
A crise tele-visada, a escrita, a falada?
Qual crise?
A muda, a que rompeu as barreiras, a inexistente, a inócua?
Qual crise?
Do Afiganistão, da África, da Somália, Irã, Suldão?
Crise das mães, que foram filhas de outras mães
Crise dos desempregados, dos sofrimentos em álcool
Das perdas irreparáveis
Dos seres vivos, mortos
Crise da pedofilia, do super aquecimento global
Das matas em fogo ardente
Dos rios em coma
Da crise dos hospitais em crise
Crise conjugal
Dos corruptos
Das prostitutas honestas
Das correntes sanguíneas
Do lirismo
Das tropas
Crise dos cegos, surdos e mudos
Dos inconsistentes, dos adolescentes, dos analfabetos
A crise da crise em crise
Uma crise sem peso, sem grama, na grama, aquele peso sem valor
Qual crise?
Aquela do vento a favor, contra
Crise de Tiradentes, de Getulio Vargas e JK
Pilhéria pura
Uma agressão a ignorância em todos os sentidos
Qual crise?
A infecciosa? a que alastrou?
A crise, Dengue, Febre Amarela, Financeira?
Qual crise?
Crise dos nossos pecados, dos inconformismos, dos formadores de opinião?
Crise do tempo real, on line?
Crise de um relógio que não atrasa
Crise dos poetas e amantes?
Crise da parte que nos toca, e nem cabe mais
Podia ser uma oração "Espanta Crise"
Oração de nossas vidas, rogai por nós
E por todos nós, amem

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