Altos

Foto de Carol Carolina

Meu Pai!

Meu Pai!

Pai hoje te lembro
Como se estivesses aqui,
Homem forte, passo firme
Saudades sinto de ti.

Meu amigo, muito amigo
Pai do meu coração.
Não eras meu pai biológico
Nunca liguei prá isso não.

Quando estávamos juntos,
E eu diferente da família,
Todos altos, cabelos escuros
O senhor se divertia.

Baixinha de cabelos loiros,
Nem precisava dizer nada,
Ficava mais que visível
Que era sua filha enxertada.

Sempre muito humorado
Sorrindo dizias prá mim:
--Não liga, não dá importância,
--Nascestes na safra ruim.

Querer me ensinar a montar
Era a sua maior diversão.
Minhas pernas curtas e o cavalo grande
Subia de um lado e do outro pro chão.

Onde quer que estiveres
Um dia talvez,
A Velha das Trouxas
Rirá contigo outra vez.

Feliz dia do Pais!
Meu pai douto Marquetote
Ter sido sua filha
Prá mim, foi mais que ter sorte.

♫Carol Carolina

Foto de Joaninhavoa

ESTOU INDO

*
ESTOU INDO
*

Eu danço turvo no horizonte
Para lá do monte acobreado
Sem bordão e sem cajado
Voo num manto de leite
derramado

Sombras estendem as caudas
Afiadas
Muralhas suspensas
Saias de sedas roçam as coxas
encarniçadas

Brindam aos pares aos sons
das guitarras
Que gemem baixinho
Teu nome
E o nome dela

E o manto tão branco
de alvo linho
De altos e baixos
Murmura sozinho

Minh`ave onde estás
Indo?!

Joaninhavoa
(helenafarias)
31/07/2009

Foto de Arles

Águia

A vida desfalece no compasso,
De uma infinita monotonia.
Breve, calma, simples... Complicada...
E nunca entendida.

A mesma espairece como árvore
Antiga, a deita-se às margens!
Dos rios, que lhe servem de espelho
E oferece água em abundância.

Somos de uma geração que
Jamais permitirá, que águias
Voem tão alto, pois nos
Acostumamos a viver tão baixo.

Nunca alguém viu a carcaça de
Uma águia, pois em seus últimos
Momentos ela voa bem alto e
Espera os instantes finais nos altos picos.

Foto de priinc3ss cawiine

infancia...quero voltar a a ser criança:)

Os mOmentOs q' mais relembrO nãO sãO, qandO entrei para a primária, quando gritava a altos berros por a minha mãe me deixar lá, qandO tive a minha primeira paixOneta (pOis já nem m lembrO qnd fOi)ou ate mxm qandO fiz a minha primeira asneira mas siim d qand brincáva.mOs nO infantáriO as escOndidinhas ... qandO as educadOras diziam:
-MeninOs pOdem ir para O recreiO!!
e nOs saia.mOs tOdOs cOmO lOukOs a cOrrer para O escOrrega .. qnd andava.mOs á pOrrada pOr causa da nOssa vez de andar nO escorrega, ou por aquela boneca especial .. qnd desenháva.mOs uma cOisa q' pra nÓs era taum perfeita, taum unica, taum ... taum inOcente e nO fundO era nada mais nada menOs q' um amOntOadO de sarrabiscOs... quandO nOs escOndia.mOs , quando brincávamos na casa das bonecas ... qandO nOs punha.mOs a inventar histÓrias sem pés nem cabeça, tipO a de dizer.mOs q' nO cimO dO pinheirO q' havia nO infantáriO haviam bruxas malvadas q' nOs castigavam casO nOs pOrtásse.mOs mal [XD] ... qandO fugia.mOs da D.CIDÁLIA e a fazia.mOs andar atrás de nOs á vOlta dO infantáriO ... mas dO q' mais m recOrdO e dO q' mais tenhO saudades era das nOssas gargalhadas de crianças ... qandO nOs punha.mOs a engendrar planOs para fazer á D.são pk ela era ma não nos deixava ir a casa de banhu muitas vezes porque já sabia que íamos fazer asneiras ...ao beijos que nos dávamos a D.CRISTINA qandO sOrriamOs tOdOs aO mesmO tempO ... qandO nOs juntáva.mOs i sO fazia.mOs asneiras ... qandO em vÊz de pintar as fOlhas de papel da ceu nOrte, pintáva.mOs a cara ... as mãOs ... as paredes ... a bata ... ... qandO chOráva.mOs pk nãO qeria.mOs cOmer a sOpa ... quando fazia.mOs aqeles trabalhOs manuais tOdOs estupidOs mas admiradOs pOr tudO i tOdOs ... qandO fazia.mOs O desfil de carnaval pOr as ruas i as pessOas riam.se pOr ser.mOs super fOfinhOs enfim ... tudO cOisas de peqenas crianças sem nOçãO alguma dO q' era O mundO .. sem nOçãO alguma d'q O mundO girava ... O fOgO queimava .. a água mOlhava ... a faca cOrtava enfim
pra nós não existia o mundO i O q' mais impOrtava era COMER ... BRINCAR ... I DORMIR!!!

Foto de LuizFalcao

"LIBERDADE"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão em 01/06/2004.

Qual pássaro que ingênuo pousa para comer o grão,
Que por mais arisco que seja em laço se vê.
E assim, qual pequena ave engaiolada, a “Liberdade” finda,
Na rotina do não e do sim;
E do talvez;
E do quem sabe;
E do não sei.

“Soltai-me, peço-vos, para a vida lá fora!”
Implora a “Liberdade” tristonha, agitada nas grades da gaiola!
Seu clamor é a bela melodia que todas as manhãs antes de raiar o dia,
A todos na casa acorda,
Vibrantes, belas e inúteis notas,
Flutuam no ar sem resposta.
Não há quem entenda tratar-se de uma súplica!

E assim, chora a “Liberdade” em todas as manhãs de todos os dias,
Exceto um.
O canto súplice termina...
Pobre “Liberdade”!
No chão da gaiola cansou de cantar!
O suplicatório em notas sufocou na garganta!

Não salta mais “Liberdade” em seu pequenino cárcere dourado!
Caída no fundo de sua injusta prisão,
Jaz inerte a ave graciosa.
Dos olhos vívidos extinguiu-se a luz.
Jamais verão novamente os galhos da arvore onde nascera.
Nem suas asas em surf planarão nas ondas do vento.
Nem seu canto encherá de notas harmoniosas o firmamento.

Morreu!...
Morreu mesmo a “Liberdade”?
Desistiu do seu brado a poderosa ave?
“Liberdade”!... “Liberdade”!... “Liberdade”!...

O grito de “Liberdade” não pode morrer!
Enquanto houver quem sonhe com ela,
Enquanto existirem encarcerados,
“Liberdade” será “Esperança”,
E “Esperança” tornar-se-á “Vontade”
E “Vontade” será novamente “Liberdade”.

“Liberdade” alçará um vôo ainda mais alto e mais livre.
Planará como a águia,
“Liberdade” nunca mais cantará o canto dos aprisionados,
Nunca mais ao chão pousará para comer o grão.
Arrebatará ainda em vôo suas presas,
Elevando-as as alturas, alimentando-se dos sonhos e dos anseios!
Avolumando seu canto em ondas sonoras que se espalham no ar,
O brado eterno que ecoa nas almas humanas!
Seu ninho estará nos altos rochedos.
Contemplando a planície dos campos,
As copas das matas, o leito dos rios e as ondas dos mares.
Não haverá limites além do horizonte para a fênix ressurgida,
Reerguida das cinzas da morte.
Senhora dos céus, novamente livre a amada “LIBERDADE!”

01/06/2004.

Foto de valentina

Mãe Amor eterno

Amor eterno

Mãe quem dera eu poder dizer em poucas palavras o amor e admiração que eu tenho por você
Tudo que eu sei na vida tudo que eu sinto hoje
Agradeço a você
nas muitas pelejas que passemos juntas
e não foram poucas passamos ainda
Você sempre esteve comigo e nunca reclamo de nada sempre me mostrou que temos que tem fé na vida
Porque o amanha vai ser bem melhor
Obrigada mãe. você e uma mulher de fé de luz de amor
Como tantos ser humanos tem defeitos e vive querendo acerta
mais o seu maior acerto foi ter me dando a luz
Mãe queria poder tatuar na pele o amor que hoje eu tenho por você
Todas as minhas lutas são por você
Tudo que passo e passei e para amanha você tem um pouquinho de orgulho de mim
Mãe todos os dias quando acordo e quando vou dormir agradeço a deus
Por esta viva e não e só pelo falto de viver não
Agradeço a deus o falto de ele de me tanto a gloria de ver a senhora como vejo hoje nossa vida não e a melhor vida
Porque ainda temos altos e baixos
Mais deus na sua infinita sabedoria realizou o maior sonho da minha vida
De ver a senhora como e hoje
Obrigada mãe por tem realizado o meu sonho

Eu te amor

Foto de lohay

Ser bruxa!

Ser bruxa é ser assim...
Que eu seja como a que tece o pano
na floresta, profundamente escondida.
Que eu possa fazer meu trabalho sem interrupção.
Que eu seja uma exilada, se é esse meu sacrifício.
Que eu conheça a procissão sazonada do meu espírito e do meu corpo,
e possa celebrar os quartos em cruz,
solstícios e equinócios.
Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima,
nas árvores desenhadas, no céu luminoso.
Que eu possa acariciar flores selvagens, cobri-las com as mãos.
Que eu possa libertá-las, sem apanhar nenhuma,
para viver em abundância.
Que meus amigos sejam da espécie que ama o silêncio.
Que sejamos inocentes e despretensiosos.
Que eu seja capaz de gratidão.
Que eu saiba Ter recebido a
alegria, como o leite materno.
Que eu saiba isso como o meu cão,
nos ossos e no meu sangue.
Que eu fale a verdade sobre a alegria e a dor,
em canções que soem como o aroma do alecrim,
como todo dia e na antigüidade, erva forte de cozinha.
Que eu não me incline à auto-integridade e à autopiedade.
Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da Terra,
e dos Círculos de Pedra, como raposa ou mariposa,
e não perturbar o lugar mais que isso.
Que o meu olhar seja direto e minha mão firme.
Que minha porta se abra àqueles que habitam
fora da riqueza, da fama e do privilégio.
Que os que jamais andaram descalços , não encontrem o
caminho que chega á minha porta.
Que se percam na jornada labiríntica.
Que eles voltem.
Que eu me sente ao lado do fogo no inverno e
veja as chamas brilhando para o que vier,
e nunca tenha necessidade de advertir ou aconselhar,
sem que me peçam.
Que eu possa ter um simples banco de madeira,
com verdadeiro regozijo .
Que o lugar que habito seja como uma floresta.
Que haja caminhos e veredas´para as cavernas e
poços e árvores e flores, animais e pássaros,
todos conhecidos por mim reverenciados com amor.
Que minha existência mude o mundo não mais nem menos do que o soprar,
ou o orgulhoso crescer das árvores.
Por isso, podem me chamar de bruxa pois assim sou!!!

Foto de CarmenCecilia

QUANDO O AMOR BATER VIDEO POEMA EM NARRATIVA

POEMA DUO:
CARMEN CECILIA & HILDEBRANDO MENEZES

DIAGRAMAÇÃO E NARRATIVA:
CARMEN CECILIA

Quando o amor bater...

Quando o amor bate à porta...
É preciso estar atento na espreita
A observar a semeadura e a colheita

Nada de deixar para depois...

O que vale e mais importa é agora!
Se a represa está cheia e já goteja
Temos que abrir as suas comportas

Devagar... Colocar alma e coração

E deixarmo-nos levar pela emoção
É uma química de sintonia fina
Que inebria mais até que a morfina

Não dá para deixar passar o momento...

Pois tudo pulsa num só contentamento
É à força do amor com seu sagrado manto
Que nos eleva ao auge dos sentimentos

Como se estivéssemos no solo da orquestra

Na execução musical de difícil partitura
Assim se dá e aplica essa magia de amar
Fiquemos vigilantes para saber aproveitar

Pacientes, tolerantes... Mas vibrantes!

Em buscar essa tal da real felicidade
Sem sustos e sobressaltos ir de assalto
Ao encontro dos teus sonhos mais altos

Àqueles... Sim! Bem aqueles que nos unem...

Matando a malvada e perversa solidão
Transmutando e tornando os dois em um
Então! Mantenha as portas e janelas abertas

Deixando o amor entrar... Bom é ficar bem alerta!
Às vezes ele até surpreende e entra pela fresta...
Aí é que se dá o bom e o gostoso da festa!

Se gostou desta dica... Então se manifesta.

Dueto: Carmen Cecília & Hildebrando Menezes

Foto de junioresende

Quero Prazer

Quero Prazer

Mais uma lágrima acaba de brotar
Escorre por minha face e em meu peito vem parar.
Uma espada atravessa minh’alma
E faz a dor voltar
Não sei por que, mas você quero encontrar
Me aquecer em seus braços
Poder acalentar-me e te amar
Sentir seu corpo junto ao meu
Sua pele junto a minha
Deixarmos de ser quem somos
E formarmos um só coração e uma só alma
Em um ato de amor, cumplicidade e certeza
Certeza que nascemos um para o outro e que nos completaremos pela vida inteira
Aqui nesse quarto frio e escuro
Nessa cama vazia
Queria eu ter você para me aquecer
Queria eu ter você para me amar
Queria eu ter você para sonhar
Queria ter você...
Para juntos levarmos nossos corpos ao ápice do prazer
Levarmos nossa mente aos mais altos sonhos
E juntos chegarmos à felicidade plena
Juntos secarmos as lágrimas envoltas em dor e sofrimento
Queria ter você para sentir teu corpo nu rente ao meu
Para dormir de “conchinha” pela vida toda
Queria eu ter você...
Queria eu ter você...
Ter você para sentir aquele arrepio pelo corpo
Ao sussurrar em meus ouvidos
Sussurrar coisas amáveis e picantes
Queria sentir meus músculos enrijecerem-se
De tanto prazer
E depois de suar, tremer, gemer,
Apenas sorrir e dizer:
Eu te amo!

Junio Resende
Pará de Minas, 07/08/07, 00h41min.

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

DEPOIS DO ADEUS

DEPOIS DO ADEUS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Depois do adeus fica um olhar apagado
Um coracao apertado
E uma esperanca fujona
Que ao passar ao longe
E nem siquer nos responde
Onde esta quem a gente ama

E ficamos como no mato sem cachorro
Procurando o socorro
Em qualquer rosto que se encontra
As contas se acumulam
As vizinhas sussuram
E o o mundo so nos assombra

Depois do adeus ficam vidas vazias
Aquelas manhas mais frias
E a quietude dos lindos coleiros
Que percebem la dos altos dos galhos
Que ja nao temos os agasalhos
Dos bracos dos amores verdadeiros

Depois do adeus fica a saudade
Que com sua vil maldade
Subjuga o coracao enfraquecido
Que vive os restos de seus dias
Guardando as velhas alegrias
Como um museu envelhecido

Ah! Depois do adeus se houvesse perdao
Certamente meu coracao
Estaria cantando feliz
E a esperanca fujona no meu olhar
Seu sorriso estaria radiante
Seu olhar excitante
Seus suspiros um tanto febris
E seus labios a me sufocar.

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA - (1) 914-699-0186 - Luiz

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