Amantes

Foto de Sentimento sublime

Amantes Eternos.....Osvania Souza

Amantes Eternos!

Você sabe que é para você.
O que eu aqui irei declarar.
Que nossas almas vieram unidas.
Para neste planeta habitar.
Nasceríamos um para o outro.
Mas apressada eu teria que ser.
Colocando nosso amor a perder.
Distanciando-me de você.
Nós seríamos tão felizes.
Mas esse amor não poderia.
Aqui na terra acontecer.
De tão puro, suave e sublime.
Que somente no infinito.
Um do outro poderemos ser.
Seguimos outros caminhos.
Bem longe do que deveria ser.
Construiu você tua vida.
Minha vida eu tive que fazer.
Separados um do outro.
Nós tivemos que seguir.
Poderíamos ter sido felizes.
Esse amor criaria raízes.
Sem deixar sequer cicatriz.
Porém meu amor!
Para minha alegria maior.
È saber que o infinito existe.
Nosso amor ainda assim insiste.
Na eternidade sobreviver
E como anjos no céu,
E na mais pura magia.
Amantes eternos sermos.
Não choremos meu amor.
Porque será no infinito
O nosso eterno ninho de amor.

Osvania

Foto de Raiblue

Memórias da pele....

Na pele
A eternidade do momento
O cheiro de amor
Misturado ao sal
Mar natural....

Memórias...
Histórias...
Aventuras da carne...

Que arde
Queima...
Trêmula
Macia ...

Na superfície
O cio
Dos amantes...
Águas agitadas
Ondulantes...

Noites com sol
Velas acesas
Velando o amor....
Veleiros ao vento
Turbulento do desejo...

Navegantes da epiderme
Única bússola, a fome
Que não cede...

(Raiblue)

Foto de cathy correia

Amor com data certa

Amor com data certa!

Para festejar o Amor agora também há data!
Atenção! Não tenho nada contra… e até pode ser benéfico para aqueles amantes mais distraídos que se esquecem amiúde de expressar o seu amor com uma flor, um carinho, um jantar à luz de velas.
O dia 14 de Fevereiro serve para esses… e para os outros que não se cansam de idolatrar a sua cara-metade, é apenas um pretexto para festejar uma vez mais esse nobre sentimento que os une.
Porque o amor não deve ter hora, nem lugar… deve fluir solto, livre, num sorriso que se dá, num olhar…!
Nem mesmo a distância ou o tempo nos devem separar do nosso amor… e olhem que sei do que falo! (se calhar sofro de uma doença grave: romantismo crónico, é incurável e agrava-se com a idade!)
Quem ama de verdade nunca deixa morrer essa fonte de desejo; pode questioná-la… mas acaba sempre por atingir essa única verdade.
E não falo aqui apenas e só daquele amor entre uma mulher e um homem mas também daquele que existe entre amigos, irmãos, entre pais e filhos…
Todas as relações interpessoais podem ser uma boa razão para festejar o S. Valentim diariamente.
Oiçam então uma história que vos vou contar e que ilustra bem o amor na sua forma mais pura:
Uma petiza, que segundo a mestra da escola, elaborou o seu desenho de S. Valentim com todo o carinho para o oferecer a um dos coleguinhas de sala no dia dos namorados, viu o seu trabalho ser recusado por todos.
Salvou-se a situação com o namorado sénior (o pai) que teve a sensibilidade de nesse dia, chegar a casa e perguntar à filhota se havia alguma prendinha da sua namoradinha; a menina abriu os olhos e com um sorriso que quase não cabia no rosto, estendeu a mão e ofereceu-lhe o desenho.
Feliz S. Valentim!

Foto de Daemon Moanir

Ó desepero eterno

Ó desespero eterno
Dai-me a vingança, o amor
Deixai-me com fervor, como dantes
Na altura em que a alma falava mais alto e melhor
Dai-me novamente as asas
Que tanto trabalho tive em construir.
Deixai-me entrar com lábios e língua e paixão
Em bocas doces, gentis, amantes
Concede-me este último desejo.
Dai-me meu anseio.

Bebo desesperadamente
À espera duma realidade mentirosa,
Para que me libertem e ame finalmente.
A uma liberdade completamente louca
Desenfreado em sentimentos assassinos
Sorriu, assim, com punhais nas curvas da boca
Ah! A loucura que a tanto me sabe,
Mas que tanto odeio apodera-se!

Foto de Izaura N. Soares

Desejos Febris

Prazeres contidos em dois corpos
Regidos em movimentos prazerosos
Arrancam suspiros deliciosos,
Zelando por sentimentos do coração
Equacionando centímetro de portos
Ramificados de amor e paixão.

E com ardor transpiram em sedução.

Se no silêncio se tocam no calor
Em gotas serenadas de suor
Durante este ato ecoam exóticos
Urros, sussurros e gritos enfim.
Com ternura os gemidos a bramir,
A força do orgasmo a expelir
Ornados de puro êxtase no fim.

São desejos febris libidinais,
Que deslizam sobre um corpo nu
Na fantasia dos delírios sexuais
Fantasio meus anseios a olho-nu.
Minha pele nos seus lábios carnudos,
Na volúpia encontram-se desnudos.

Imbatível é o nosso amor
Que numa orgia delirantes
Retira todo o nosso pudor.
Queima como fogo
Rastreia como pólvora
Dribla como se fosse um jogo,
Seduzindo; dois seres amantes!

Foto de Fatima Cristina

Despedida.

Podias ter-me dito que ias sair da minha vida. A paixão é mesmo isto, nunca sabemos quando acaba ou se transforma em amor, e eu sabia que a tua paixão não iria resistir à erosão do tempo, ao frio dos dias, ao vazio da cama, ao silêncio da distância. Há um tempo para acreditar, um tempo para viver e um tempo para desistir, e nós tivemos muita sorte porque vivemos todos esses tempos no modo certo. Podias ter-me dito que querias conjugar o verbo desistir. Demorei muito tempo a aceitar que, às vezes, desistir é o mesmo que vencer, sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, às vezes o único que os homens conhecem. Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina. Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã ao acordares. Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque guardei-te no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.

Foto de Sirlei Passolongo

Completamente

      
      

Abraça-me...
Enquanto a lua não dorme
E o sol faceiro acorde
E te leve pra longe de mim
Deixa-me sentir seu calor
Na paz do seu abraço
Numa magia sem fim.

Beija-me...
Quando o sol se levantar
Faça-me juras de amantes
Deixa-me sentir seu gosto
Impregnado na boca
Pra que na saudade louca
Te sinta junto de mim.

E quando a tarde cair
Quase louca de saudade
Eu te busco e te preciso
Você volta para meu colo
A lua acende o sorriso
A noite sonda indiscreta
E o nosso amor... Assim
se completa.
(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora
      
      

Foto de Osmar Fernandes

Ah, se eu fosse um poeta!

Ah, se seu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor
Sem dor, sem tristeza e sem agonia.
Com o teor da verdade infinita,
Com uma fisionomia santa.
Com a mesma transparência que encantou
O verdadeiro amor de Romeu e Julieta.

Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor feliz.
Faria o sol casar-se com a lua.
Faria uma esquina de flor
No meio da rua.
Faria o joão-de-barro construir uma casa
Só minha e sua.

Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria você entender meu mundo.
Faria você voltar a sorrir como criança.
Faria você ter mais esperança.
Faria você saber que o futuro depende de nós.
Faria você compreender que somos amantes...
E de mãos dadas construiríamos um novo amanhã.

Ah, se eu fosse um poeta!...

Foto de Julieta Ferreira

Palavras em mim

No desassossego das noites mal dormidas,
As palavras visitam-me.
Em rios de pensamento,
Transportam-me para a desmedida esfera
Que transpõe aquela que sou ou julgo ser.
Querem ser ouvidas, escutadas, sentidas,
Querem existir fora de mim.
Adio o momento do adormecer.
Imploram o meu desvelo,
Tocam-me numa brisa de desejo.
Perdida na sua teia, sigo-lhes o rasto,
Ignorante do percurso que iniciarei.
Sinto, nos ouvidos, seu bafejo.
Levam-me numa onda que me arrasta,
Para além daquilo que julgo conhecer
Num turbilhão de sentimentos sem fim.
Insistem, persistentes, inabaláveis,
E eu sem saber que rumo lhes darei.
Elas, insinuantes, em torrentes,
Jorram de uma nascente, em mim.
Contam-me histórias, falam de sonhos,
Desvendam segredos intocáveis.
Possuem minha mente num frenesim,
Numa fúria de amantes ciosos
Ao meu cansaço são indiferentes,
Quer eu lhes diga que não ou que sim.
Encontro-me nelas: renasço uma vez mais
E elas ganham vida, independente de mim!

Foto de josedourondo

ROSA VIRGEM

Mãos diluvianas de amor
afagam os corpos suados
e incendeiam-se no calor
de amantes enamorados.
Na troca mútua de carícias
e em frémito descompassado,
gozam os corpos as delícias
de um clímax desejado.
Entontecidas suas mentes
pelo êxtase e cansadas,
semeiam novas sementes
de flores mais desejadas.
Naquela tarde formosa,
que o tempo estival fazia,
corações jovens e amantes
colhem a mais bela rosa
que no bonito jardim crescia
e desfolham o que era dantes
a rosa virgem florida.

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