Arrogância

Foto de Carmen Vervloet

ORGULHO - Da Série Sete Pecados Capitais

Poço de vaidade sem fim...
Fruto que alimenta o ego prepotente
Corrente que isola o eu no seu próprio camarim
Que envolve em empáfia o ambiente!

Pavão que infla o eu em arrogância sem fim...
E deixa o coração doente...

Carmen Vervloet

Foto de Carlos Henrique Costa

Depois do temporal

Da popa a proa eu navego ao cais!
Remo firme, na rota em mastro de leme;
Mas a deriva à nau pelas ondas treme,
Tentando controla-se dos temporais.

Desvario por todo o mar audaz...
O corpo todo, assim, pelo frio geme,
Na conseqüência da morte a alma teme...
Mas, sempre há novo dia, nova paz.

Em busca da esperança a vida brota,
E no mar feroz... Volta-se à calmaria;
A noite torna-se dia, numa nova rota.

E depois de tanta arrogância e covardia...
A valentia, do homem em fim se esgota,
E maestria a criação do mar a cada dia.

Foto de marylife

APANÁGIO...

Sua pobreza é simples apanágio da sua arrogância que refugia desassisado
Na furna do seu orgulho sua alma assemelha-se a um fantasma de angustia
penúria e lamentações. Cerra no próprio peito o túnel intransferível da sua avareza
Comporta seu cérebro que brilha ofusca toda sua maldade possui uma mente fria
Insensível não se arrepende nem compadece quando lança sua tirania .
Seus pedidos de desculpas é apenas o espelho que reflete a você todas as suas manchas crosta na sua face por sofrer o peso da sua própria culpa. Sua plantação feita em terra escura arrojou precipícios da sua revolta da sua incompreensão que carrega martirizando
sua consciência pretrifacto possuindo um desapreço da sua injuria. Gabola! Acha-se sempre
altivez sempre se auto elogiando mas... Não admite e nem percebe que sendo assim não passa de um gajo que na sua elevação pega tudo para si tornando assim galgado não importando
A quem vai derrubar apenas derruba.
marylife

Foto de Eduardo Braune

NÃO VER

Do meu pranto,
Ecoa um canto,
Que causa espanto,
Encanto, tanto quanto;
A alegria que por esta via,
Traz a magia,
Dia após dia;
Enche o nosso peito,
Causando efeito de um jeito,
Sem explicar,
A inundar como um mar,
Como as lagrimas do pranto,
Que se cobre com um manto,
Pois a vergonha é tanto,
Que de encanto,
Causa Espanto!
Da mudança sem esperança,
Só deixa a lembrança,
Dos tempos de criança,
Só aumenta a distância,
Dissipa a fragrância,
Sobra a arrogância,
De ter, ser, crescer,
Pra guardar, juntar, ganhar,
E enterrar.
Até deixar o coração parar,
Pra em um caixão carregar,
Tantos prantos, sem cantos.

Foto de _João_

Espera(nça) ...

Espera(nça) ...

Que homem sou eu destinado a ficar sozinho
Só me resta ficar sentado a espera do meu caminho.

Longo ou curto mas de certo na escuridão
A espera de alguém que me acalme esta solidão.

Rodeado de tanta gente e ao mesmo tempo por ninguém
So me resta esperar, esperar que apareça alguém.

Quem sabe seja destino vaguear na noite sozinho
A espera de um abraço a espera de um carinho.

Um simples “olá” ou um alguém que me acolha
A vida e um caminho mas não foi esta a minha escolha.

Mais sozinho era impossível pareço ser transparente
E sei que não sou ninguém aos meros olhos desta gente.

O que será isto? Arrogância?!
Talvez depois da morte me dêem a devida importância.

Por agora finjo estar tudo bem, farto de ser ignorado
Ergo-me e parto a procura de um ninguém em nenhum lado...

João Carreira

Agosto de 2009

Foto de Camargo

Amor maldito

Aquele homem ama tanto aquela mulher que a fez sua prisioneira
Aquele homem ama tanto aquela mulher que só a faz sofrer
Aquele homem ama tanto aquela mulher que a fez perder seu pró pia identidade
Aquele homem ama tanto aquela mulher que até lhe tirou o sorriso
Aquele homem ama tanto aquela mulher que lhe tirou seu viço
Aquele homem ama tanto aquela mulher que a sufoca
Aquele homem ama tanto aquela mulher que a mata um pouco a cada dia
Aquele homem ama tanto aquela mulher que nem imagina que não é amado por ela
Aquele homem cegou-se por um amor maldito e amaldiçoou á vida de sua amada
Aquele homem ama tanto sua amada que a perdeu em meio sua de sua arrogância e ainda nem percebeu
E por fim sua amada já sem identidade, sem sorriso, sem seu viço de menina moça chora uma vida não vivida.

(Rejane Camargo)

Foto de janaina barbara

Você me imita em tudo.

Chega a cansar a beleza
Tamanha sua proeza em me imitar.
Chega a me dar ânsia
Náuseas, seus gestos são de extrema pobreza

Acha-se superior em tudo
Não tem senso do ridículo
Seu futuro é inserto, inseguro
Sua arrogância vai te levar ao tumulo

Sua amizade é duvidosa
Ninguém sabe o que pensas
Não sei se é pássaro o uma cobra venenosa
Não me leve a mau, isso não são ofensas

Seu espírito é pequeno,
Sua amizade não é doce é veneno e vagabundo
Não pode matar meu sonho sereno
Sua incapacidade te leva a me imitar em tudo.

Foto de Edson Cumbane

Viola da minh`alma

A viola da minh`alma
retumbila em jeito de introdução
ressuscita as tristezas do meu coração
tenha calma minha alma
é simplesmente música!
Música do meu sofrimento

que veio atormentar as dez maneiras
que eu não tenho de entristecer
que eu nem sei quais são,
simplesmente as sussurou meu coração!

Há vida, música desprovida de sorte
que de sorte me conduz a não-morte
que de morte finge sofrer
fingindo simplesmente viver
auto-designando-se de vida!

É esta música que escuto
dentro de dentro de mim
no meu mais íntimo impossível
tentando eu, entristecer o inentristecível
querendo não dar atenção
a música que toca no meu coração

lá apareço eu e zás!
O silêncio toma-me conta.
O que houve afinal de contas?
Desvairadas lembranças tornaram
as minhas entristizadas penúrias
sentimentais em música o meu pesar?
Pesar por esta triste vivência
que me fez ver o Homem não pesar:
amor e ódio, alegria e tristeza

e assim disto criou-se o desbalanço
que faz do Homem um verdadeiro aço!
Posso de maldades irracionais
emboscadas no que se diz racional!
O que é afinal?
Terror humanitizado no que de civilizado se chama?
Arrogância do saber imprioritário?
Pecado, a morte do salário?
Sim, porque há por aí justificações
insanificadas que fazem um trabalhador
não receber o seu nobre salário! Justificação:
morreu o salário devido a crise!
Sim, a tal crise financeira
causada por vírus de insanidade
Humana com intenções de racional!

Por infinalidade, a viola da minh`alma
Se cala e assim termina
esta impoetifisciência ciência
da minha nobre alma poetificada!

Foto de PoderRosa

Adeus, amigos Poetas

Postei no site POEMAS DE AMOR, um poema que o poeta Hildebrando fez e foi ganhador de um prêmio, e recebi uma mensagem do senhor Miguel com estas palavras:

Cara Rosana,

Apenas gostava de lhe informar que o Hildebrando foi banido deste site por
ter ofendido "verbalmente" e abertamente outros poetas, comportamentos que
não aceitamos neste site. Como eu pessoalmente como dono do site não
tenho nenhuma paciência para polémicas deste género, o site é apenas
para as pessoas publicarem poesia, pedia que se inibisse no futuro de
publicar textos do Hildebrando ou passar "mensagens" dele para os restantes
poetas deste site.

Cumprimentos,

Miguel Duarte

Acatei a decisão dele e não postei mais nada. Apenas achei legal o Hildebrando ter ganho o prêmio, mas tudo bem, eu sei como são as coisas.
A maneira que se encaminhou tudo não foi cordial do lado do Miguel, usando de uma arrogância extrema
Mais tarde, por estes dias, soube que várias poetas amigas também estavam postando poemas, mas em duo com o senhor Hildebrando e pedi explicações ao dono do site .
Ele não me respondeu.
Compreendo também que a postura do site deveria ser igual para todos e em todos os sentidos, pois o mesmo Miguel escreveu que não queria ler mais nada que tivesse o nome do Hildebrando.
Me senti marginalizada e eu não aceito isso, Se eu não posso postar nada com o nome do Hildebrando os outros também não deveriam e eu sei que não estou errada.
Por isso envio este recado a todos os amigos para que compreendam o motivo da minha retirada.
Não fui banida, mas estou pedindo pra sair...
Um abraço à todos os amigos que eu fiz aqui nesta casa que eu ADORAVA tanto, mas não aceito que me tratem diferente dos outros.
Se o senhor Hildebrando incomoda tanto o site então o dono do site deveria proibir a todos que não usem o nome dele.
Certo?

Espero que não apaguem este desabafo, porque eu tenho o direito de expressar o que sinto assim como todos os outros poetas.

Foto de DAVI CARTES ALVES

O MAR ESTA SEMPRE CHAMANDO

chamou para pintá-lo e amá-lo
uma e muitas vezes, a singular
Virginia Woolf
um mar nos céus chamou Ícaro
chamou Ulisses Guimarães
chamou o impetuoso capitão Acab
chamou tantas vezes Jorge Amado
seus amores,
dissabores & estivadores

o mar esta sempre clamando

clamando
para vida ou para morte
pois da humanidade, ora és berço
ora sepultura
ora és vinco, ora atadura

não distingui anônimos & celebridades
não percebe prepotência ou humildade
dissolvendo a arrogância, orgulhos e vaidades
como se dissolve o biscoito de mel
no palato faminto e pressuroso

o mar esta sempre chamando
chamou da primeira a sétima arte
devorando-os e deixando-se devorar
chamou Brooke Shields e junto nos convidou
para uma imersão completa na beleza
chamou Fernanda Vogel
para tornar-se qual inesquecível
e linda sereia tupiniquim, tristeza
Um mar de ressaca encerrou-se em olhos dissimulados
e chamou Bentinho a loucura
chamou Joseph Conrad

o mar esta sempre chamando
em Janeiro todos os caminhos levam ao mar
ele suga toda cidade
chama a moçada para um novo lual
e mesmo os que odeiam barulho
chamou para Bombinhas –SC,
que tal???

O mar esta sempre chamando
Um convite a paz
outro ao pânico
A uma nova lua de mel
A um novo astro de fel
O abismo entre o homem e Deus?
Ou a junção entre ambos?

O mar esta sempre chamando
Ao inicio de um grande amor
A um novo espetáculo de horror
O epicentro de magnetismo das almas
tempestuosas e mesmo aquelas mui calmas
O mar esta sempre chamando
Bateau Mouche ou Titanic
Poseidon ou Afrodit

O mar esta sempre clamando
Olha o reles mortal a debater-se em suas águas
e lá na praia pousados em uma canoa velha
entre albatrozes e pelicanos indiferentes
eis ali destoando
um corvo que observa o náufrago, e diz com desdém:
Nevermore!

O mar esta sempre chamando
Para renovadas e luminosas alvoradas
Para grandes procelas, imensas catadupas
sombrias e intermináveis madrugadas

No mar esta sempre se amando
Pelos cantos das sereias
Por suas brisas a beijar melifluamente
doces corpos entre areias, aliás
como não amar teu oceano de encantos
sem temer afogar-me suave mar de esmeraldas
que só teu par de lindos olhos possui?

O mar esta sempre chamando
clamando
amando
se renovando

“E quem houve diga,
Vem!!! ”

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