Árvores

Foto de Sonia Delsin

FOLHAS SECAS

FOLHAS SECAS

Corro os olhos nas folhas secas.
Nas árvores despidas.
Foram tão bonitas.
E voltarão a ser.
A natureza se encarrega do reflorescer.

Foto de killas

D.DINIS

Rei que teve uma visão,
Onde via nova grandeza,
Acabaram-se os maus tempos,
Tempos de eterna pobreza.

Plantou em Portugal,
Na terra de Leiria,
Uns milhares de árvores,
Vendo descrentes sorria.

Para fazer caravelas,
Ir descobrir outras terras,
Tempo de outros reinados,

Onde tocavam os sinos,
A cada nova ida,
A cada nova partida.

Foto de Wilson Madrid

LIBERTAS QUAE SERA TAMEN

* LIBERDADE
* AINDA
* QUE
* TARDIA

Antenas parabólicas do universo,
Rabiscando a vida em prosa e verso...

Captando a natureza de Minas Gerais,
Que quem conhece não esquece jamais...
Em 2008, dia vinte e um de abril,
Dia de Tiradentes, martir da independência do Brasil...

Manhãs com despertador de galos nos quintais,
Corais de alegres e positivos bem-te-vis,
Praças e jardins com suas palmeiras imperiais,
Natureza, árvores, flores, frutas, céu aniz...

Fractal de flamboyant,
Coração de erva doce na esteira,
Gelatina de uva e maçã,
Ameixeiras, bananeiras, laranjeiras...

Chuva, sol, lua e estrelas,
mergulhos no azul do céu anil
e nados até a copa amarela do ipê...

Caminhadas pelas trilhas tranqüilas,
chão de terra, ar puro, divina natureza,
entre matas, lagoas, peixes e borboletas...

O som do silêncio, as leituras dos gênios, a consciência que ressoa...
Mahatma Gandhi, Santo Agostinho, Tiradentes e Fernando Pessoa,
Paz, amor, liberdade e poesia também:
Libertas quae será tamen...

Amém!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

*MENINA MULHER*



♣MENINA MULHER

Sou apontada como uma menina,
que corre os montes e sobe em árvores.
Mas isso, porque não conhecem meu lado mulher.
Que se atreve, quando quer,usa toda sedução,
em forma de paixão.

Me falam que ainda tenho que brincar,
que minhas bonecas não posso guardar.
Pois meu lado mulher, quer sim brincar,
Brincar de amar, de ousar,despertar.

Meu lado menina, quer passear,
sair com as amigas para dançar! cantar!
Quando aparece meu lado mulher.
sinto sensações; nunca sentidas antes,
sentimentos estranhos e vibrantes.

Meu lado menina, eu faço graça,
faço pirraça, viro palhaça, tudo não escapa.
Meu lado mulher, joga quando quer,tem as cartas na mão.
procura seduzir e conduzir ,venha quem quiser jogar.
na arte da paixão ,sou pura sedução.

Quando estão juntas, menina mulher!
Sai de baixo quem puder!!!essas duas
são como brasa e carvão, pega fogo
de montão, e não tem quem aguente, não!

Meu lado menina, é frágil, meiga.
Vê em sua frente barreiras.
Meu lado mulher, levanta a bandeira
sem eira nem beira,não esta pra brincadeira.
Enfrenta o que vier,encara as afrontas.

A menina se recua, ainda que sua vontade
seja de liberar,mas a sua flor esta para aflorar.
Enquanto a mulher, descobre a fêmea que tem
dentro de si, cheia de vontades desejos.

Menina Mulher, juntas, numa só conjução:
fazendo papeis diferentes, lindas e cumplices.
Estão juntas num so corpo,num só coração.
Provando juntas a satisfação, de
ter o corpo de mulher.
A FLOR DE LIS

Anna *-* 21/05/08
Mantenha a autoria do poema!

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

l

Foto de Henrique Fernandes

NÃO DESISTO DE MIM

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.
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Sento-me triste num banco de jardim áspero
Onde as árvores são sacudidas até o cair das folhas
Por um vento de saudade que me sopra no peito
As plantas vergam-se à amargura que engulo a seco
E as flores mais belas bebem as minhas lágrimas
Tornando-se em tons cinzentos de um preto e branco
Que solto rastejando em suspiros venenosos
Envenenando o meu rosto com melancolia
Os pássaros orquestram marchas fúnebres no ar
Poluído com choros de dor que o meu olhar larga
Ao largo do horizonte com gritos deprimidos
Rompendo um buraco negro que me suga até si
Ao centro do jardim há uma estátua de espinhos
Que outrora era silhueta de um corpo esbelto
Esse busto espinhoso indica-me a saída deste jardim
De horrores dissabores plantados no meu chão rugoso
Que piso descalço ensanguentado em atritos cortantes
Uma desilusão ponte e aguda cravada no teor do dia
Uma saudade pelo tão pouco que peço e não tenho
E a raiva exibe-se volumosa ao revistar os sentimentos
Armadilhados como um suicida á flor da minha pele
Onde as explosões de rugas marcam carências
Que os meus desejos rogam e invocam nesta gruta
Onde dormem monstros famintos de sonhos
E vermes sedentos de beber toda a minha esperança
Caminho de olhos postos nos textos escritos no chão
Pela mão de um tempo morto que leio desfocados
Aperto as minhas mãos num nada tão sólidas e frias
Arrefecendo-me o corpo mas nunca a alma
Longe de tudo e mesmo assim não desisto de mim

Foto de CarlosPinheiro

Lamento dos três

O Lamento dos três

Eu e você frente a frente.
Descubro o passado distante.
No dia em que nos encontramos pela primeira vez.
Olho nos seus olhos e percebo uma lágrima úmida tingindo seu lindo rosto.
Eu não fui capaz de revelar meus sentimentos.
Pelo espelho, vejo-a triste a chorar e me pergunto: Oh, quando as lágrimas cessarão de fluir?
A única coisa que me faz bem é ver seu belo sorriso...Ah suave até o fim.
Quando nos encontrarmos de novo revelarei meus sentimentos.
Minha felicidade é viver com você.
Andando pelo belo mar azul percebo que estava preocupado sem precisar, o dia em que soprou esta brisa morna, parece que estava ofuscado, mas era um brilho triste.
Sentimentos inesperados vieram transbordando em meu coração vieram esbarrando tudo assim.
Acostumei-me com o que queria me tornar, mas estou sempre mudando, não que não tenha me acostumado, esse sou eu com certeza.
O amanhã que não vi, a canção que não escutei, o meu eu que não conheci, talvez possa encontrá-los.
Você está estendendo os braços, me abraçando.
Este distante céu, este profundo mar.
Sinto-os e vivo.
“Não posso esquecer aquele amor”.
Você disse quando nos encontramos.
Sua face esconde suas verdadeiras intenções.
Há qualquer rendição de mim?
Mesmo se você vier à quebra amanhã acho que eu ainda continuarei vagando.
Amando você, descobri pela primeira vez, aquele medo de te perder.
Então, então você acha?
Que consegue distinguir?
O céu do inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir
Um campo verde de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?
Fizeram você trocar seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou
Um passeio por um papel na guerra
Por um papel principal na cela?
Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário ano após ano
Correndo sobre este mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Mergulhando nas mágoas
Sentir isso pelo avesso
Quando o vento chorar
Eu irei dizer adeus
Tentei aprender tentei encontrar
Alcançar a eternidade
Onde a resposta:
Isso é pra sempre
Se meu amor e cego
Crucifique meu amor
Se isso libertar nunca soube nunca acreditei
“Que o amor devesse ver uma cor”
Crucifique meu amor
Se esse for o caminho
Como um rio correndo para o mar
Você estará a milhas de distância, e eu saberei.
Eu sei que posso lidar com a dor
Não há razão para chorar
Ate a solidão escurecer o céu
Eu estarei deslizando
Suavemente para baixo e eu saberei
Eu sei que consigo passar por nuvens longes
Oh isso é um crime amar?
Não posso mais andar só
Os ventos do tempo são muito fortes
Ah, só me abrace agora.
Abrace meu coração cheio de lágrimas nestes tempos de mudanças
O amor nunca muda
Irá você abraçar meu coração?
E parar minhas lágrimas?
Meu coração esta partido
Amor eterno, sonho eterno.
Minhas emoções transbordam
Tão apaixonadas e fortes,
Tempo, é insignificante.
Me diga, porque?
Tudo que vejo é azul em meu coração
Por favor, não me deixe.
Até que o vento passe
Minhas lágrimas ainda transbordam
Fique comigo agora
Abrace meu coração até o amanhecer
Oh, fique comigo.
Algum dia nós vamos nos rever
E revelarei meus sentimentos a você
Algum dia logo, logo.
Eu direi que: Eu te amo.

Carlos
Pinheiro

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

*-* EU...SEM VOCÊ*-*

*
*
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*
EU.. .sem você,não vejo nada florescer.
As árvores perdem seu balançar.
As folhas secas no chão,
Fica como meu coração.

EU... Sem você, e como o rio que seca.
Minha alma não percorre,lágrimas não correm.
Por muito já chorar, é nada a derramar.

EU...sem você,sou atrapalhada,
Na mão uma espada, para defender-me.
Por falta da tua proteção,e
Engraçadinhos, não se aproximar,não!
Sabendo que dês de então: estou eu sem você.

EU...sem você, é como a noite sem luar,
Nada para clarear,não estas aqui para me amar.
E fraca estou a pensar, como é duro amar,
Se você aqui não esta.

EU...sem você,é como o dia nublado,
Nuvem carregadaameaça de trovoadas,
Paixão insaciada,tempestades em minha mente.
Só penso em te ver na minha frente.

EU ...sem você,é como páscoa sem bom bom.
Fica amargo o coração, sem adição de chocolate.
Não quero mais que você me escape,
Pois adoro chocolate.

Eu...sem você, é como fogo,que não queima,
E brasa que acaba, fogo que não aquece,
Só meu coração não endurece,por que
Meu coração ,não te esquece!!!

Anna C. *-*
loiramarcia.
Mantenha autoria do poema.

Foto de AninhaH

Será? ? ?

No silêncio da noite penso escutar
sua voz que me chama sem parar;
Na sombra das árvores penso ter visto
meu amor que eu almejo encontrar;
No piscar de uma estrela
sinto seu beijo a estalar;
A cada amanhecer
sinto meu amor por você renascer;
No avançar das horas
me vejo a te esperar ;
Será que um dia você voltará?

Foto de Joaninhavoa

O Segredo da Secreta

Num estarlar de dedos
Estaladiços! Quebro o vício
De te ter em mim como Dionísio
Por Zeus! Deus dos vinhos

E das delícias as mais raras
Como podeis imaginar! Experimentai
Pode quem pode! O podar das vidas
São obra pr`a quem não sabe! Falai

Vegetação! Aqui há parras
E onde há parras há uvas! O cultivo
Das vindimas! O fazer o vinho
Benditas árvores frutíferas

E em vasos vou bebendo
Pelos chifres e com os ramos
Destas árvores prenhas! Derramo
Mistérios afrodisíacos! Demoníacos

Bacanália! Meu segredo
Resvelo em ti meus enlevos
Meus mil e um desejos! Me deleito
Prazeres! Por vós só conhecidos

JoaninhaVoa, In "Vinhas da Vida"
(Em 2008/05/02)

Foto de Andre Luiz M Brum

Solitária

SOLITÁRIA

Nas roscas da luxúria geme a virgem
Lasciva se abandona à vertigem
Impudente, tremeluz à luz da vela;

Sua forma revelada entre as cobertas,
As pernas arqueadas, entreabertas,
Estertora entre soluços a donzela.

Tola, se entregou a tal amante
Hirta e resoluta, jaz arfante,
Num doudo e ensandecido gozo;

Um rubro refulgir cobriu-lhe a face
No lânguido torpor do desenlace,
Sob o manto da penumbra foge o esposo.

Feéricas visões no teto dançam,
Luzes mornas no leito solitário lançam
Soturnas sombras, enleadas de langor;

Ele célere voltou p’ra outros braços,
Tredo, se aninhou noutro regaço,
E deletério, se entregou a outro amor.

Efêmera, translúcida alma,
Só agora te sobreveio a calma,
Só agora a solidão te basta;

Só agora aplacou seus medos
Só agora repousou seus dedos
Qu`agora brincam na cabeleira vasta.

Mas súbito a noite cai feito mortalha,
Nas árvores um vento lúgubre, farfalha,
Espalhando folhas secas pelo chão;

A ausência do amado tange o leito,
A ausência de amor lhe cinge o peito,
Qual adaga lhe trespassa e fere então. . .

Preada aos grilhões do sofrimento,
na falta do amado ,um tal tormento,
Que até mesmo dessa vida el`abriu mão;

Tens por sarcófago o corpo frio, por cripta o leito,
E por túmulo vazio, tens no peito,
uma lápide em lugar do coração.

Alva, transparente pousas nua,
Pálida, nitente à luz da lua,
Seu nítido contorno me seduz,

Debalde luta co`a tristeza, jaz cativa,
encerrada em seu sepulcro, morta- viva
qual vampira, refugia-se da luz.

Mas não! . . . basta! . . . um chamado,
Da vida, nas vertentes, ouço um brado,
Ë o sol qu`inda te clama, estais VIIIIIVAAA!!!

E te vejo ressurgir com passos tortos
Como Lázaro, rediviva, vens dos mortos,
Do étereo despertada, vens altiva.

Vem p`ra vida que é certo. . . Ah quem me dera!
Que um novo amor aqui `inda te espera,
Ademais, também, ainda sois tão bela.

Enterra os mortos e o passado lega à lama,
E sai desse torpor, formosa dama,
E vai viver a vida minha donzela.

BRUNO

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