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Foto de Sonia Delsin

O JARDIM... DO ESPELHO

O JARDIM... DO ESPELHO

Acredito que para crescermos interiormente passamos muitas vezes por situações muito delicadas, muito difíceis, por fases dolorosas...
Algumas pessoas se revoltam com o sofrimento, tornam-se amargas. Perdem o amor pela vida. Mas às vezes ele é um mal necessário, mesmo que nem nos apercebamos disso.
Ninguém deseja sofrer e quando acontece de sofrermos precisamos sempre procurar tirar algum proveito disto no sentido de crescermos.
Vou contar aqui fatos ocorridos há muitos anos. Uma fase negra, que sei que devia ter apagado de minha alma, de minhas lembranças, de meu eu. Mas como nunca consigo encontrar o apagador... vez ou outra estas lembranças também voltam, vem à tona e agora mesmo estou me lembrando delas.
São dores que já não doem, doeram no seu tempo. Doeram demais e marcaram irremediavelmente minha vida.
Triunfei sobre esta fase e nem devia mais tocar no assunto, mas vou narrá-la para que alguém ao lê-la possa tirar algum proveito. Não é bem por aí, porque não é com as lições dos outros que aprendemos mais, mas com as nossas próprias experiências. Mas tudo bem! Vou contar assim mesmo para quem quiser conhecer um pouco mais de mim.
Vou contar o milagre de um espelho.
O fato aconteceu numa primavera. Naquele tempo eu mal completara dezesseis anos e estava presa a uma cama por quase um ano. Sem perspectivas de melhora eu definhava no leito, sofrendo muitas dores e causando também muito sofrimento a todos meus familiares.
Revoltada com o que a vida me oferecia naqueles meus anos de menina-moça eu me tornava muitas vezes uma doentinha intratável.
Minha mãe com muita paciência e tato enchia o quarto com revistas, com livros que eu tanto gostava e deixava que nosso cãozinho me fizesse companhia quase todo o tempo. Não tínhamos uma TV e só um pequeno rádio me trazia um pouco de distração, além da leitura.
As paredes pintadas de um verde claro, os poucos móveis, um quadro de Jesus e Maria, uma cômoda coberta de remédios, um pouco do céu que eu conseguia enxergar através da janela eram as minhas imagens visuais todo o tempo.
Eu via a vida correndo e sem poder andar, ou me sentar eu já nem sabia mais sonhar. Esperava aquela tortura acabar de uma vez. Entregava-me à dor, ao sofrer.
Um dia, mal amanhecera, minha mãe me fez uma proposta, perguntou-me se eu desejava ver o seu jardim.
Então eu argumentei com ela que nem me levantava, se quisessem me carregar eu sentiria mais dores, me sentiria mal. Não queria sair da cama, que me deixasse em paz.
Ela não aceitou a minha recusa e sugeriu que eu poderia ver o jardim através de um espelho.
Achei bobagem. Que graça teria?!
Ela deixou o quarto e minutos depois apareceu com um espelhinho na mão e foi até a janela. Botou o braço para fora e ajeitou-o para que eu visse o canteiro cheio de flores, perguntando se dava para ver a roseira carregada de belas rosas vermelhas.
Vi as rosas, também as dálias, as margaridas e tantas outras.
As flores todas, que de meu leito só sentia o seu perfume.
Ajeitando-o melhor, com muita paciência, minha mãe me trazia para dentro do quarto os beija-flores que visitavam o seu jardim naquele dia e as borboletas que iam de flor em flor.
Não a deixei guardar tão cedo o espelho. Queria ver mais. Queria trazer para dentro do meu quarto de doente, a primavera que despontara lá fora sem que eu a pudesse apreciar.
Na manhã seguinte ela voltou com o espelho e eu vi as mudanças que se operaram num só dia naquele jardim. Vi que havia mais borboletas, abelhas e que também novos beija-flores o visitavam. Até me pareceu ver ali do leito uma gota de orvalho sobre uma rosa cor-de-rosa.
Quis todos os dias repetir a experiência e minha mãe perdia um tempo enorme ajeitando o espelho, para que eu visse melhor o que acontecia lá fora enquanto eu definhava no leito.
Eu aguardava a manhã chegar para assistir todas as manhãs aquela primavera lá de fora, que um espelho conseguia me trazer.
Assim, os três meses se passaram, e eu comecei lentamente a melhorar. Comecei de novo a achar que tudo valia a pena, que a beleza não morrera porque eu não participava dela. E poderia ainda participar, havia um mundo lá fora e eu ainda o poderia desfrutar.
Na primavera seguinte eu já pude ir ao jardim numa cadeira de rodas e no outro com minhas próprias pernas, numa vitória conseguida com muita luta, persistência, esperança e fé.
Vejam o milagre que um simples espelho consegue operar numa pessoa!

Foto de Rosinéri

SENTIR-SE AMADO

O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso,
as três palavrinhas mágicas.
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra,
uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
que zela pela sua felicidade,
que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e
que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que
você contou dois anos atrás,
é vê-la tentar reconciliar você com seu pai,
é ver como ela fica triste quando você está triste
e como sorri com delicadeza quando diz
que você está fazendo uma tempestade em copo d'água
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e
que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada,
aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
sem inventar um personagem para a relação,
pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Você é muito amado (a). ?

Foto de Mago_Merlin

Pensamento do Mago - Por que alguns vivem tão mal ?

Oi amiga(o),
Essa é uma pergunta que ao longo da minha vida sempre me incomodou!
Vc(s) hão de dizer:
Por que um Economista, que foi Executivo duma multi se preocupa com um tal assunto, já q o objetivo dos executivos é máximizar os lucros? E, por mais paradoxal q possa ser, é exatamente essa a explicação que eu encontro quando volto atrás no tempo e tento entender o por que da pergunta e responde-la? e a resposta é:
Maximização do Resultado(no caso, o resultado esperado é viver bem)!
O mais interessante é que, independente de: classe social, raça, religião, cor e/ou mesmo qqer outro parametro discriminatório, qdo
crianças conseguimos conviver bem junto com outras crianças...
E eu até hoje só consegui encontrar uma única explicação:
É que crianças vivem no Mundo dos Sonhos e Fantasias, onde tudo
é possivel...

Essa é a razão pela qual procurei esse mundo de Encantamento e Magia, onde tento viver e levar um pouco dele para vocês..
Afinal, não custa nada esquecermos, por alguns instantes q seja , das agruras da vida e vivermos nesse mundo de "Faz de Conta", sonhando, voltando atrás no tempo e sendo crianças novamente...
Afinal às crianças td é possivel! Tenhamos o nosso momento Peter Pan, Fada Sininho e sejamos alegres e felizes d novo...

Temos todo o tempo do mundo para buscarmos a nossa felicidade perdida lá na infância, nada é mais importante na vida...

Mago Merlin , 07 Ago 2008

ps - aos amigos do site e que porventura gostem de ler os meus textos, por questão de reorganização pessoal me vejo obrigado a:
1 - aqui o site, dedica-lo exclusivamente para os versos q vier a escrever...
2 - meu blog http://merlinthewizard-blog.blogspot.com , dedica-lo só para os pensamentos q vier a escrever
3 - meu blog http://merlinthewizard-slides.blogspot.com, bem como
a minha página http://pthwizard.slide.com/?public_pr=true , ficarão
dedicado(a)s exclusivamente para os slides q produzo...
Desde já agradecendo a compreensão de todos e aproveitando para os convidar a visitarem minhas paginas , subscrevo-me...
Grato ,
Mago Merlin

Foto de DAVI CARTES ALVES

DELÍRIOS & DEVANEIOS

Madrugada adentro & garoa
ouço gargalhadas na sala de estar
Monalisa não segurou mais o riso
E os ventos deste outono sombrio
não uivaram tanto pra Heathcliff
voce na noite vestida de lua
e eu um chocalho,
em suas mãos de carmim

Isso em si não esgota o assunto
porque amanhã o vento muda de lado
e quem irá as roupas, recolher?
por que virar a cara na hora do beijo?!?!
Mofas do escorpião e seu bote errante

há quanto tempo teu gato não mia
o de Poe jamais me sorria
com que lágrimas tuas mãos perfumadas
e cheias de anéis
apanharam minhas botas tão sujas
quando pra ela qualquer garnizé
é um cisne com cor de neon

Pobre trocador do ônibus Itupava - Cohab
apaixonou-se pela bailarina do Ballet Quebra - Nozes
" ela tinha a leveza de um feixe de tulipas "
e eram mui lindos seus sissones, côr de brilho labial

E o Chiboletto gente?!
Tomou mesmo 6 tiros?!?!
Mas é louco, por que vender "6" DVD'S a 10 reais?
Ele tinha ponto fixo no terminal do CIC,
e a mãe virou puro chiliki

Ele sempre ia embora no Cachimba - Olaria
dezembro enviava currículos pra papai Noel
Q saudade do Chiboletto
e sua alegria tão efusiva
nos bichos-de-pé.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Civana

E o Rio de Janeiro continua... LINDO???

Havia postado esse texto anteriormente em 07/01/2008, resolvi editá-lo e reenviar, devido ao assunto "violência" ainda ser tão atual nos dias de hoje, infelizmente.

E o Rio de Janeiro continua... LINDO???

Acho que como todas as mães, estou sempre rezando e pedindo a Deus, e a todos os anjos e santos protetores que guiem os passos de meu filhote na rua. Mas infelizmente, existem aqueles que vivem no lado escuro, e insistem em cruzar nossos caminhos. Graças a Deus não aconteceu nada com ele, mas ainda não me refiz do susto. Meu filho chegou em casa um dia desses, e ao entrar no quarto estava sem camisa, o que me fez logo reclamar, pois estava muito frio e ele tem andado com infecção de garganta e ouvido constantes nessas férias. Achei que ele havia tirado a camisa ao entrar em casa, mas não, sentou na minha cama e falou que foi assaltado. Só então me dei conta da cara de assustado que ele estava, fiquei desesperada perguntando se o machucaram, tentando examiná-lo todo, imaginem a situação. Resumindo, ele não quis ficar até o fim da tal festa que foi, e como os amigos não queriam sair antes, resolveu vir sozinho pra casa. No ponto de ônibus, quatro rapazes o cercaram, perguntaram se tinha celular e dinheiro, ele respondeu que não, aí mandaram tirar a camisa. Depois teve que pedir ao motorista do ônibus pra deixar entrar sem camisa, pois foi assaltado, ainda bem que o motorista parou quando fez sinal. Enfim, já podem imaginar que fiquei passando mal, imaginando o medo, a vergonha e o frio que meu filho sentiu na rua. É assustador e insuportável conviver com essa violência aqui no Rio, saber que a adolescência do meu filho será marcada por essa fase (ainda acredito que isso é uma fase), é muito triste e desanimador.
Mas agora tento fazer com que ele não fique traumatizado, andou meio com medo de sair logo depois, mas já está bem agora. Só peço sempre que não reaja, se tiver que ficar nu na rua fique, mas não responda, nem reaja! E até deu pra rir depois, pois ele brincou comigo dizendo que falo isso, mas não foi o que fiz em uma das vezes em que fui assaltada. Eu respondi o velho ditado, "faça o que digo, mas não faça o que faço!”.

Resumindo o fato trágico, mas cômico do meu assalto.

Um belo dia de sol, após terminar as aulas, saí da faculdade, na Lagoa, fui pegar o ônibus de volta pra casa. Lembrando que antes já havia trabalhado, na época trabalhava meio expediente no aeroporto, de 05:30 as 09:30h. E pior, foi dia de pagamento e havia recebido, estava tudo na bolsa.
Voltando ao ônibus, que a louca aqui nunca deveria ter pego com tanto dinheiro na bolsa. Passei na roleta, pra variar estava cheio, e de repente senti uma mulher me imprensando e acabei reclamando, quando olho pra bolsa estava aberta, e sempre tenho cuidado de fechar após pagar a passagem. Mexi e vi que faltava a carteira, enquanto isso a tal mulher já estava pedindo pra parar o ônibus, dizia estar passando mal. Imediatamente gritei para o motorista fechar a porta porque ela havia me roubado, o que ele, por milagre de Cristo, atendeu na hora e continuou com o ônibus em movimento. Gente, não sei o que me deu na hora, comecei a andar pra frente do ônibus, o povo abrindo caminho e parei de frente pra ela. Dei tanto na cara da mulher, ela caia pra trás e o povo a empurrava pra frente pra apanhar mais. Isso com o ônibus voando na rua Nossa Sra de Copacabana, até que o motorista parou na esquina da Av. Princesa Isabel, onde havia uma viatura da polícia. Chamou os policiais, contou o que houve e nesse instante um rapaz já havia me devolvido a carteira que ela havia jogado no chão. O policial me pediu pra conferir a carteira, eu olhei, conferi, e ainda dei mais um tapa na cara dela na frente dele. Enlouqueci de vez, ainda bem que ele não ligou e arrancou a talzinha do ônibus.
Vocês pensam que acabou? Nada! Um rapaz me avisou que ela não estava sozinha, e o cara que estava me encarando lá da frente estava com ela, fiquei desesperada de medo, ele ia me seguir quando descesse. Mas dois homens, tipo armário duplex, me disseram para não ficar preocupada. Quando o ônibus chegou na Central do Brasil, como o tal cara não descia, os dois armários pegaram o cara pelos braços e desceram com ele a força do ônibus, dizendo "você não vai atrás da garota não, desce aqui com a gente". Cheguei em casa, contei para meus pais e irmãos, chorei muito pelo medo e principalmente por ter agredido alguém, mas depois até que isso rendeu umas boas gargalhadas ao lembrar do barraco no ônibus em movimento, em plena Nossa Sra de Copacabana.

(Publicado pela primeira vez, no meu antigo blog, em 27/07/2003...e nada mudou no RJ.)

(Civana)

Foto de Vanya

A liberdade implica responsabilidade.

Iludidos ainda defendem a bandeira de uma democracia que jamais existiu.
Parece que ninguém consultou a população acerca do assunto... Tomou-se antes a liberdade de legislar e implementar e deletar

A liberdade implica responsabilidade.

Todos nós podemos ter liberdade em expressarmos, desde que não fira o direito de alguém.
Meu slide foi deletado,era o primeiro que eu tinha feito
Em homenagem a meu filho.
Não fui se quer notificada, estou me sentindo lesada.
Gostaria de saber porque no meu blog não consta, dois dos meus textos.

Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria. Site que foi extraído: http://www.miguelduarte.net/declaracao-universal-direitos-humanos
Declaração Universal dos Direitos Humanos

Foto de Mago_Merlin

Profecias, vc acredita nelas ??

Oi amiga(o),
Desde +novo sempre me interessei por Profecias, Milagres, OVNIs, ETs e assuntos do gênero Realismo Fantástico!! Assuntos místicos, mistérios e outras manifestações esotéricas sempre me atrairam e procurei pesquisar o assunto!
Li desde as antigas profecias bíblicas, até algumas profecias modernas tais como:
As Profecias d Nostradamus; As Profecias do Cura d'Ars; As Profecas d São Malaquias; As Profecias d Mãe Shipton;
As Profecias Mayas; As Profecias d Edgard Cayce.. e etc e tal sobre o Fim!!!
Hj em dia é muito comum ouvir críticos e defensores do nada se fazer, gritar:
Destruimos o nosso planeta Azul! Aí, eu replico: E poderiamos fazer algo para evitar??

Se já estava tudo escrito, poderiamos fazer alguma coisa p/evitar??Ou será q teriamos alternativas diferentes?? Lembrem-se, q nos últimos 50 anos crescemos tanto qto no resto d nossa existência!! A geração do pós II Guerra, foi e é a responsável p/ td crescimento tecnológico q nós assistimos!!
Por outro lado se vc possui algum dom parapsicológico do tipo: Clarividência; Audição; Intuição, e/ou Telepatia, assim como qqer outro tipo d Sensitividade, deve ficar bem atenta(o) aos sinais!!

O Fim dos Tempos, Guerras Mundiais, O Combate entre o Bem e o Mal, Os Novos Tempos e a Era d Aquário...
Evolução ou Destruição?? Avisos ou Premonições?? Mistério q não se explica. Como poderiam, tantas culturas antigas e diversas ter antevisto o tempo atual?? Somos mensageiros do Fim dos Tempos e/ou da Era d Aquário?? Como já dizia William Shakespeare:
"Há + mistérios entre o Céu e a Terra, q possa imaginar nossa vã Filosofia"

Merlin o Mago, 19 Julho 2008

Foto de Paulo Zamora

Aprendendo de você

As transições da juventude são capazes de revelarem nosso destino, apesar que a idade nem sempre difere quando o assunto é comportamento, é uma época de muitas curiosidades, ainda mais em clima de paixão, de conquista e sexo, época em que nascem grandes sonhos, mesmo que alguns são certos a não se tornarem reais.
A vida vai passando, movimentando-se em direção única, sempre para frente, e nesse caminhar podemos definir o amanhã, talvez bem diferente do ontem, pior ou melhor...
Quando o assunto é tomar decisão, é luta onde lutamos conosco, é difícil, inseguro as vezes, mas é possível vencer a batalha quando se apercebe que terá que vencer e que isto é preciso, e melhor para a sobrevivência, uma certa liberdade seria.
A liberdade é sentir-se livre de um peso de defeito, ou erro cometido, você quer ser livre, ser como os outros, amenizar o que passou e daqui em diante ser outra pessoa pronta a sorrir e definir claramente o tempo que durará a realização dos seus sonhos.
Não muda quem não quer mudar. Nunca disse que isso é fácil ou que é imediato, leva-se um tempo, um tempo em que vai alimentando o pensamento da sua personalidade com livramentos, com gerência da própria vida, e vai vendo como é bom viver, como é bom ter um amigo como aquele (Pessoa a qual admira), vai percebendo que construir momentos praticando a mudança faz de você dono de um poder de vida inexplicável.
Seja mais forte que a fraqueza que chega e domina, seja sensato, diga a você que hoje é outro dia, e se cair novamente em seus próprios erros? Mesmo assim continue mudando, visando vida nova, refazendo atitudes, revendo conceitos, lendo sobre diferentes assuntos da vida, é no palco da escrita onde se encontra muitos artistas preocupados com o bem-estar de outros.
Nunca deixe o desânimo acompanhar seus passos, quando ele aparecer faça uma oração em prol da sua liberdade, que você mudou, que está sendo contente com o que possui, amando mais, muito mais as pessoas que lhe rodeiam, isto é a razão da vida, cultivar o amor como se cultiva o ar para continuar a viver.
Obstáculos são reais.
Dificuldades mentais são reais.
A liberdade e a mudança de comportamento também são reais.
Faça sua vida ser marcada por uma mudança, radical? Talvez, depende da sua situação.
A preocupação faz a pessoa viver o passado e antecipar o futuro, mas nunca deixa a pessoa estar no presente momento, os arrependimentos não precisam durar muito tempo, eles terminam no instante em que você conversa com você a respeito de tudo, das ações que não deveria ter tomado, e no momento em que sua consciência aceitou uma decisão, então nasce um outro ponto de partida; uma renovação esperada e disposição para enfrentar as realidades da vida cotidiana.
A paz interna, a tranqüilidade nos ambientes visitados, a prosperidade, a luta pelo pão, são exclusivamente pertencentes a você, assim como o amor, mas depende de seu comportamento na hora de fazer tais coisas acontecerem.
Esqueça a atitude errada passada, domine seu ser, aprenda de outros, mas comece aprendendo de você.
(Escrito por Paulo Zamora em 18 de julho de 2008)
www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Carlos Lucchesi

Jeep Willys 54

Tio Odilon era mecânico afamado na pequena cidade de Carvalhos, ao sul de Minas Gerais. Tia Marly que me desculpe, mas suas grandes paixões eram mesmo a pescaria de domingo, a cachaça do alambique e o velho Jeep Willys, ano 1954.

Naquele carnaval de 1998, levei um grupo de amigos para conhecer aquela cidade, minha terra natal. Éramos onze ao todo, e formavámos um bom time de futebol. Eu era o capitão e goleiro do time, e sabia mesmo como agarrar! Descobri esta vocação desde cedo, assim que arrumei minha primeira namorada.

Na quinta feira, depois do carnaval, embora já estivéssemos bem cansados pelas farras dos quatro dias; fomos desafiados, pelos rapazes do Muquém, cidade vizinha a Carvalhos, para uma partida de futebol e aceitamos prontamente. Só não nos demos conta de que estávamos nos metendo numa enrascada daquelas...

Tio Odilon logo se prontificou a nos levar no velho jipe, assim que terminasse os reparos necessários. Concordei na hora, pois chamar aquele caminho até o Muquém de estrada seria o mesmo que confundir Monique Evans com Madre Tereza de Calcutá.

Quando cheguei com a turma para ir ao tal jogo, ele ainda dava as últimas marteladas no motor pra ver se encaixava. Nem chave tinha o danado! Teria que fazer pegar mesmo no tranco, mesmo porque a bateria tava mais arriada do que calcinha em filme pornô. Os pneus dianteiros estavam tão carecas que, ele mesmo, batizou o da direita de "Ronaldinho" e o da esquerda de "Roberto Carlos". Estranhei ao ver uma ratoeira armada no assoalho do jipe. Segundo meu tio serviria para pegar alguns camundongos que se escondiam nos buracos dos bancos, mas pelo tamanho dos buracos e do queijo preso à ratoeira, suspeitei que ele havia economizado no comprimento dos bichinhos.

Foi difícil acomodar todo aquele pessoal no velho jipe. Só o Zaias, negro forte de quase dois metros de altura e centro-avante do time, ocupava metade da carroceria. Teve gente que precisou ir com os pés pra fora, e outros, mesmo com o traseiro.
Logo que saimos da cidade o "Roberto Carlos" furou. Alguém gritou: - "Pega o macaco!" Com tanta gente no jipe não havia lugar nem pra camundongo, quanto mais pra macaco! Levantamos o jipe no braço mesmo, enquanto tio Odilon trocava o "Roberto Carlos" pelo "Mike Tyson": nome que nós mesmos demos ao reserva, de tão careca que estava.

Quando tudo parecia resolvido, logo à frente, a gasolina acabou. Foi um desespero geral, mas tio Odilon, na sua sabedoria de mecânico, mandou que pegássemos cana na beira da estrada e torceu o caldo pra dentro do tanque...
E não é que o danado pegou mesmo! Funcionou tão bem que, alguns dos amigos que viajavam na parte traseira, juraram que viram sair algumas rapaduras do cano de descarga.

Logo veio a primeira subida e todo time teve que descer pra empurar o jipe morro acima. Alguém gritou: -"Liga a tração nas quatro rodas!" E quem disse que jipe 54 tem tração nas quatro rodas? Naquele tempo, ter rodas já era considerado um grande avanço tecnológico. Teve que subir mesmo na impulsão dos onze calcanhares.

Na descida seguinte, tio Odilon gritou: - "Desce pra segurar que o freio não agüenta!" No total foram vinte subidas e vinte descidas; sem contar com a que deixamos o jipe desembestar ladeira abaixo de tão cansados que estávamos.
Zaias logo gritou: - "Pisa no freio Odilon!" - "Ta querendo me gozar!", respondeu meu tio. O freio era como cachorro vira-lata: só ameaçava pegar.
O jipe desceu com tanta velocidade que o velho chapéu do meu tio foi acertar uma andorinha desavisada que passava logo acima. E, enquanto o carro descia ladeira abaixo, todos vimos ratos enormes pularem do banco pra fora do jipe e, os que ficaram, foram considerados suicidas.
Tio Odilon segurou-se firme no assento, mas como o assento não estava seguro em coisa alguma, foi jogado pro lado do carona, enquanto o volante girava mais solto e desgovernado do que bambolê em cintura de criança.
Passou com tamanha velocidade num buraco, que ninguém ficou sabendo como ele foi parar no banco de trás.
Aos seus sessenta e cinco anos de idade, achei que aquela seria sua última viagem, mas o danado parecia ter sete vidas...

Chegamos tão cansados ao local do jogo que, um engraçadinho chamou Zaias de "capa do Zorro" e ele não deu nem um tapa no sujeito.

O juiz era do tipo caipira. Alternava na boca o apito e o cigarro de palha, e era tão confuso que ora fumava o apito, ora apitava o fumo.

Ficou combinado que, ganharia a partida, quem fizesse os doze primeiros gols, e logo no primeiro minuto do jogo o juiz apitou um pênalti contra nosso time. Alegou invasão da área do adversário. Não nossa, do jipe, que havia desembestado novamente e invadido o campo.
Como capitão do time, incentivei: - Gente, vamos levantar a cabeça! Foi ai que recebi uma bolada no lugar mais temido numa partida de futebol, e pegou justamente na parte onde eu tinha acabado de incentivar.
Confesso que vi estrelas nesta hora, em pleno meio dia. A batida foi tão forte que o "atingido", da ponta esquerda foi pra direita, já pedindo substituição.
Pela enorme pontaria, percebi que só poderia ter sido coisa do batedor de pênalti do time adversário. Como não sou de levar desaforo pra casa, fui tomar satisfação e levei um tapa no pé da orelha.
Alguém gritou: - "Vai levar um tapa deste e ficar ai parado?" - Claro que não! Respondi. Corri pra bem longe do sujeito, antes que levasse o segundo.

Os adversários eram tão maiores que eu, que um deles me provocou: - "Ué, botaram o gandula pra pegar no gol?" Deixei o dito pelo não dito, quando vi o mascote do time da casa dar um pontapé no traseiro do Zaias, que, a esta altura, já se arrastava em campo.

Pra não alongar mais a conversa, basta dizer que com vinte minutos de jogo, estávamos perdendo de dez a zero e decidi deixar as duas últimas bolas passarem, pra acabar logo com aquele massacre.
Joguei a bola pra dentro da rede tão descaradamente que, em vez de "frangueiro", a torcida já me chamava de "Zé galinha".

Doze a zero foi o placar final e estávamos tão exaustos que nos esparramamos no campo. Mesmo assim, ainda tive forças pra questionar tio Odilon: - Que a gente viesse pra jogar, tudo bem que tava combinado, mas precisava trazer o jipe? ...E ainda tinhamos que carregar ele de volta.
Mas isso é assunto pra uma outra história...

Foto de Sonia Delsin

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM AS PESSOAS?

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM AS PESSOAS?

Antes de ontem pela manhã eu falava com meu filho sobre as barbaridades que andam acontecendo. De pais atirando filhos pelas janelas, de filhos matando pais, de seqüestros, de drogas, de uma parafernália de coisas.
Eu disse a ele que me entristeço com tudo isso. Sofro mesmo.
E ele me falou.
Mãe, sempre existiu a maldade. Não vê a Bíblia? Ela é tão atual sempre, porque se repetem as violências, as tristezas no decorrer do tempo. Infelizmente ficamos impotentes diante de tudo isso. Queremos tantas vezes ajudar e estamos de mãos amarradas.
Eu sei, filho, que sempre existiram estas coisas. Mas noto que o mundo está mais violento. Não sei se é impressão minha, mas me parece que as pessoas estão amando cada vez menos.
Ontem à noite conversei este mesmo assunto com meu filho mais velho e ele me falou.
Mãezinha, eu sinto algo em relação a tudo que se passa. Parece que somos frágeis e puros demais para viver neste mundo, mas somos fortes.
Não sei se esta força vem de nós mesmos, que estamos sempre lutando, perseverando, ou se vem de anjos que nos protegem e nos auxiliam. Ignoramos se são anjos que fazem isso, se são forças vindas de Deus. Mas o certo é que conseguimos nos sair bem em meio a tanta maldade. Não vê como você está bonita, forte? Como conseguiu superar tanto sofrimento? Nem parece que passou pelo que passou. É, eu acho que existem seres nos auxiliando sim.
A mídia exagera?
O que podemos pensar?
Eles vivem disso.
Mas quem não acompanhou o caso Isabella? Quem não viu o caso Pedrinho?
Em minha cidade estes dias desapareceu misteriosamente um menino. Quantos desaparecem todos os dias. É só um a mais que sumiu.
Teve uma noite muito fria esta semana e eu não conseguia parar de pensar neste menino desaparecido. Uma criança de 3 anos. Ficava só pensando se ele não estaria em algum canto morrendo de fome, frio.
Talvez ele nem esteja mais vivo e eu penso nele, na carinha bonita do retrato que afixaram em tantos pontos da cidade.
Queria hoje uma notícia nova sobre este caso dizendo que o encontraram e que ele está bem. Queria mesmo.

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