Bem

Foto de Henrique Fernandes

DOU-ME AO TEU DAR-ME

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És prosa poética nos meus olhos
falante

Superas o meu ideal de mulher diante
das rosas silenciadas pelo quanto és bela
e canto

O tanto que me sabes bem

Esperei quase trinta e sete anos
pela tal que não existia
tu és

Logo existo e não insisto seres minha

Esqueço o Inverno no florir do teu sorriso
Caindo no sério merecer-me ser teu
rodopio

A céu aberto nas asas que me dás
para pousar em ti

És a coreografia do meu destino
um breve estar para sempre a cada instante

Que conquistamos nas lutas do recíproco
que ambos declamamos

Dou-me ao teu dar-me

Segurando a tua mão no meu peito
para que ouses ouvir o teu nome
na minha pulsação

Sente as cores que nos rodeiam
e em nós semeiam a vida

Foto de Ana Botelho

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO.

CUIDADO COM O LIXO
(que o lixo te pega,
e pega daqui,
e pega de lá...)

A realidade caótica da falta de respeito com o que deveríamos aprender a amar e ensinar a cuidar se constitui no quadro mais vergonhoso e, jamais qualquer catástrofe, algum dia, poderá conseguir superá-lo. Falamos do desafeto com a NATUREZA, nosso santuário divino e precioso.
Até mesmo por egoísmo, poderíamos ter desenvolvido vários hábitos de uma decência coerente em relação a uma “bem-vinda economia em nossas contas de todo mês”, zelos tais, que no final, favoreceriam a nós mesmos, como:
- O simples fechar a torneira durante a escovação dos dentes, pouparia 250 litros de água num grupo de apenas 50 pessoas;
- Um quase imperceptível gotejar durante 24 horas de qualquer chuveiro ou torneira , levaria ralo abaixo 150 litros de água potável;
- O usar a energia natural o máximo que pudermos, tornaria a nossa conta bem mais fácil de ser digerida;
- O reaproveitar as folhas de papel, em seu verso, para rascunhos e coisas que apenas as guardaremos como pesquisas, faria incrível diferença;
- O revisar dos textos antes de imprimi-los, também ajudaria;
- O fazer apenas o número suficiente de cópias dos conteúdos a serem utilizados;
- A substituição coerente dos coadores de papel pelos permanentes, dos guardanapos descartáveis e das toalhas pelas de tecidos, assim como as sacolas de plástico das compras pelas de lona, jeans, ou papel, preservaria as matas , os oceanos e o solo por décadas;
-- Optar pelos duráveis ao invés dos descartáveis, diminuiria o volume das terríveis montanhas de lixo, assim como, o aproveitamento dos talos das verduras, das folhas dos legumes e das cascas das frutas, sem falar na economia, saborearíamos receitas incríveis;
- Esquecer as embalagens supérfluas (isopor, caixas longa vida, celofane, papel aluminizado) porque são de difícil reciclagem, as indústrias precisam se atualizar mais;
- Reaproveitar os envelopes, cartolinas e papéis em geral, num pretexto de reorganização do seu ambiente de trabalho ou estudo, reutilizar os fracos e os potes não tóxicos no que pudermos;

- Consertar os utensílios e aparelhos (sapateiros, costureiros, restauradores em geral) ou transformá-los em outros, doando, ou trocando-os em sebos e brechós.
Temos uma lista enorme de crimes ambientais que estão sendo cometidos por nós, cidadãos "bem esclarecidos”, que por desamor ao Planeta, optamos por mandar abaixo preciosas orientações racionais, nos tornando assim, animais exterminadores não só da nossa própria vida, mas também do mundo, somos os “camicases disfarçados”, os piores.
- Jamais descartar, aleatoriamente, as pilhas e baterias usadas, isso revela uma ignorância total, o site www.mma.gov.br tem a dica perfeita, basta que entre direto na lista escolhendo"vá direto, Riscos Ambientais-Pilhas e Baterias"(aproveite para ler também o esclarecimento da ABINNE- Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica);
Os "sites ecológicos” estão na net nos oferecendo um amplo campo de pesquisas e ensinamentos preciosos, principalmente para crianças, adolescentes e adultos teimosos.
De agora em diante, fica decretado que toda semana será a Semana do Meio Ambiente, tentemos falar bastante sobre este tema onde estivermos, debatendo entre amigos e trocando experiências, fazendo da NARUREZA a nossa preocupação mais urgente dos dias atuais.
Sejamos aqueles vigilantes capazes de denunciar tais crimes, porque temos a certeza de que novas ações repensadas farão parte de uma rotina bem mais sadia daqui por diante.

Um abraço fraterno,

ANA BOTELHO (educadora, estudiosa da natureza e da alma humana, poeta, artesã e apaixonada pela vida).

Foto de Bira Melo

VOU VER SELENE.

Hoje eu acordei pra ver a Lua
Antes dela me buscar...
Estava em êxtase, deslumbrado!
Quando cheguei na sacada,
Que surpresa... a Lua estava lá...
Sim ela mesma, Selene, a minha amada.
Bem tímida, com Vênus ( a Estrela D'Alva )
Em conjunção apoiada
Pra D'Alva testemunhar o amor e o amar...
Selene, a Lua, só queria ser minha amada!
Fui docemente falando:
Selene minha adorada... que surpresa danada,
Fizeste-me agora com o seu aparecer.
E ela com voz triste e amargurada, perguntou-me:
- Por que não passastes mais lá em casa?
Sou tua Lua, tua amada...
Esquecestes das madrugadas
Que em meu colo tu ficavas,
Como se eu fosse tua matrona,
Ninfa, diva e ou fada?!
Era o que dizias-me
Quando estavas em meu lar...
Pois bem, doravante eu Selene,
Tua Lua, tua amada, não serei mais de nada.
Só serei o que tu sabes:
Que por ti sou venerada,
Em enchente, nova ou minguante
Pois na cheia, sem querer tu me entronas
E não posso fazer mais nada.

Nota do Texto - nos tempos de Jesus a Lua chamava-se Selene!

Foto de Sonia Delsin

NEM MAR, NEM CÉU

NEM MAR, NEM CÉU

Nuvens negras cobrem o sol que tu buscavas
Nem mar, nem céu...
Quebrado o cristal mais caro
O bem tão raro
Se explica um fato?
Se queima a casa por causa de um rato?
Nem mar, nem céu
Pensamento ao léu
Quem imaginava mel se estanca em fel
Embaixo da casca, lá no fundo do cerne um verme
A corroer os dias
Adeus a todas as alegrias
Se inventa, tenta
Fantasias

Foto de Bira Melo

TAÇAS QUEBRADAS.

Era um vinho alemão...
Acho que não era não!
Era um vinho alemão...
Era o leite de gato
Que quebrara no chão!
A cigana e o tarado
Bem no dia de finados
Só ouviram Sade,
Uma bruxa a cigana
O Bel. tarado, um Zebu.
E o leite aglutinou...
Virou cola no chão
A bruxa e o zebu
Espertos pra Dedéu,
Colaram todas as taças
E beberam Jezebel.

Bira Melo "in" Há um Anjinho de CARvão.*
(*direitos autorais reservados)

Foto de Henrique Fernandes

PUREZA

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Deixo-te a sós com as sensações que te provoco
com a minha forma de estar
Convencionando as razões que procuro em ti
encontro

Dou-te o meu tempo
para que possas avaliar por ti a fora
bem dentro do teu íntimo o ser quem sou
sem que me faças sê-lo
já o era
O quer que sintas a meu respeito di-lo a eito
ao meu peito sem que mintas
Sei que não mentes
tal e qual eu sentes

Pureza

Servida á mesa das nossas emoções
De ti sai o especial que senti
o ser que acontece pelos prados
das minhas mãos abertas que te esperam
no tão perfeito do teu ser
nas ofertas que te faço sem cansaço
vem

Minha voz ecoa
no teu templo o vem que voa
dito sem nós que em nós canta acima do solo
desde o dia que sentaste no meu colo
o teu corpo

Nada mais preenche o meu olhar senão tu
Estás por toda a parte de tudo quanto é belo
Em mim és arte
maior que tudo quanto vejo

Desejo

Foto de Dirceu Marcelino

DESEJOS DE AMOR VII - DUETO - Homenagem a SYSSY

*
* Homenagem a Poetisa Syssy
*

DESEJOS DE AMOR VII - DUETO

“Eu queria chegar em casa e ter
um abraço pra me receber,
e que de mansinho cantasse baixinho
e me fizesse adormecer.

Queria ter a mansidão
de um sábio pra que
nesse abraço, trançasse
laços pro amanhecer.

Então seria feliz nesse
espaço de um tempo calado,
nesse predizer de ti.

Seria mil vezes acaso,
para que os astros dissessem
sim, desse desejo em mim.” ( Syssy)

*****

Eu, sinceramente, bem que gostaria
De ser um anjo do tipo serafim,
E pudesse com muita alegria
Te dar um amor assim sem fim.

Espero que pela arte da poesia
Encontre a tua flor de jasmim
E que esse cheiro que extasia
Faça-te feliz, como queres, assim.

Eu sempre me dediquei às poesias
Muito poucas pessoas as viram, sim.
Mas todas que as leram o amor um dia

Encontraram, não espere ser em mim
Eu apenas indico e sirvo de guia
E por isso peço, acredites em mim... (Dirceu Marcelino )

Foto de Joaninhavoa

TELEPATIA A DOIS

Olhas para mim... Olá!...
É tão bom ver-te.....
Tu até sabes isso... como eu gosto...
Como me apetecia, beijar-te!
Já neste preciso momento...
Puxa! Não vai ser possível...
Todos a olhar... se o fizesse
Qual seria tua reacção?
Aceitarias?
Repudiarias?
Defenderias-te?
Falarias... dizendo, que é isto?
Como eu adoraria ousar!...
-----------------------------
(Ele)
Que bom amor... pensava nunca mais chegar o amanhecer, só para te ver!...
Estás com os cabelos despenteados... vieste a correr atrasada, que andas a fazer?...
Deitaste-te tarde... andas a escrever!...
E ficas sem energias pr`a mim...
Uhm! será que hoje não vais fazer nada?
Não vais tentar me conquistar...
eu estou à espera...
só prá ver como vais fazer...
se tens coragem, parecias tão arrebitada...
Uhm! vai ser outro dia sem nada!
Estou à espera! De ti!
Eu não faço nada!
Tu é que tens de decidir!
Ou tudo ou nada!
Até quando vou aguentar!...
-----------------------------
(Ela)
Eu bem que me apetecia
Apanhá-lo de surpresa!...
Tapar-lhe os olhos por detrás
Beijá-lo à desgarrada!...
Lamber-lhe o nariz
Morder-lhe os lábios
Sentir-lhe o sabor da língua...
Mas ia-me olhar espantado
Na certa!...
Preocupado que vissem
Esse apanhado!...
E até era capaz de dizer:
A senhora ponha-se no lugar!
Sei lá!...
Eu até lhe podia escrever
Num postite (adoro postites)
«... Hoje às 15H no marquês, etc... e tal....»,
mas se calhar ainda me perguntava
onde é que ele assinava...
E pronto!...
Sei lá!...
Outro dia, disse que tinha à pouco tempo uma lua lá por casa!
Safado!
Será que tem?
E porque não haveria de ter?
Assim não! Cai tudo por terra de vez!
Que fique com a lua!
O Gato Maltez!

JoaninhaVoa, In "Telepatia"
(21/04/2008)

Foto de pekena.pink

quero mais não posso

O tempo voou e já se passaram meses q não escuto mais a tua voz,
Que não sinto seu cheiro, que não recebo mais os teus carinhos.
Já se passaram meses que não vejo mais o seu sorriso,
Que não vejo mais o seu olhar, que não sinto teus abraços.
Já se passaram meses que tu não esta ao meu lado.

Às vezes me pego parada pensando em tudo que vivemos,
Momentos felizes ao seu lado que eu passei tempestades ruins também.
Mais nenhuma delas chega à felicidade de te amar,
A felicidade de ter você só pra mim, de ver o quanto o amor em nossas vidas é necessário.

As musicas que deixaram marcas no momento só me faz sofrer,
Sofrer por lembrar das coisas que fizemos ouvindo elas que marcaram nossa relação.
As musicas que um dia nos fez sorrir hoje me faz chorar.

A saudade tomou conta do meu coração, aquele que um dia foi Feliz,
Que um dia soube cantar e demonstrar sentimentos.
A saudade me fez esquecer o que é amar e ser amada!
Sem você do meu lado tudo se torna vazio, nada tem graça tudo tem carência.

E não quero outro amor não quero ser amada por outro alguém,
Quero amar e ser amada por ti, pois é desse amor que preciso, é esse amor que sinto falta, é esse que meu coração quer.
Um amor que só eu sei o quanto é bom e o quanto me faz feliz.

Ver suas fotos penduradas na parede, com aquele sorriso de satisfação,
Com aquele olhar de quem não precisa de mais nada, basta estar ali com a pessoa desejada.
Naquele certo dia em que tudo era nada, no dia em que não existia terceiros não existia problemas, só existia amor, carinho e alegria dentro de nós.

Quero você aqui do meu lado hoje, amanha e sempre.
Quero tudo que me faz bem.
Quero sentir o nosso amor
Quero sentir você
Uma pena, pois querer não é poder e sei que no momento nada posso.

Foto de Sonia Delsin

INTOCÁVEL

INTOCÁVEL

Acaricio levemente meus lábios macios.
A pele de minha face...
Fecho os olhos.
Acaricio meu nariz, as sobrancelhas. Os cílios.
Deslizo os dedos por entre os meus cabelos, afago minha testa...
Me pergunto:
O que me resta?
Continuo acariciando meu rosto.
Se bem que tem hora que isto me traz um desgosto.
Me traz lembranças.
Tantas mentiras.
Ou não foram?
Quem é que sabe a verdade inteira.
Choro por besteira.
Desço os dedos pelo pescoço. Busco meu colo macio.
Os ombros ossudos.
Noto que estou mais magra.
Desço pros seios.
Ainda belos.
Ainda.
Desço mais.
Paro a mão no umbigo.
Penso na minha mãe.
Num dia tão longínquo.
O dia que cheguei aqui.
Ela diz que eu sou uma sobrevivente.
Que nasci de forma diferente.
Mas que dia aquele!
Chegava uma poetiza no mundo.
Já nascia fazendo poesia.
Trazia alegria.
E também dor.
Continuo a deslizar a mão pelo meu corpo.
Membros, curvas...
Converso a beleza.
Agora eu quero falar de uma beleza intocável.
Aquela que não se alcança com dedos.
Mas com o coração.
Houve um homem que me acariciou assim um dia.
E pra ter de novo este homem o que eu não daria.

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