Já falei com o meu amor
Já lhe contei os segredos do meu coração,
Como minha alma se alegra
Ao som da sua voz.
Já lhe expus meus argumentos
Já transcrevi meus medos, meus anseios.
Já lhe descobri, a imensidão dos meus sentimentos
E a troca de todos os meus sentidos.
Já falei com o meu amor,
Já lhe propus viver em seu coração
Alimentar a sua sede de paixão
Entregar-me em seus braços
E aninhar-me em seu regaço.
Já lhe disse, o quanto meu mundo
Morre sem a sua presença,
O quanto minha pobre vida
Perde todo o sentido.
Já falei com o meu amor...
E agora pairando sobre as nuvens
E olhando o Céu...
Meus olhos brilham,
A um amor que nunca terá fim!
Linda gauchinha
De onde brotam miríades de encantos
Dizem que surgis-te de doce alquimia:
Das princesas Vikings da Península Escandinávia
Com as dançarinas flamencas
dos Confins Andaluzia?
BAH!! Confeccionaram uma magia...
Minha linda gauchinha
Quanta inveja, deste sorrateiro minuano
Que afável, beija todo seu corpo
doce talhe sinuoso
coleante de prazeres
suavemente mavioso,
há minuano altaneiro,
teima em brincar com seu cabelo
preçunsoso, só pra si tê-lo
e a envolve no frescor dos “seus braços”
com carinhos, com cuidados
com desvê-lo
minha linda gauchinha
tens o perfume da flor dos pampas
nos seus lábios estonteantes
personalidade contundente, olhos fagueiros
alma generosa,
de primores exuberantes
minha linda gauchinha
pulverizastes meu coração
e tomastes em cuia amêndoa
com mais um cálido chimarrão
minha linda gauchinha
amazona, top model,
ou a pedestre apressada
da Porto Alegre ensolarada
e como esquecer aquela guria,
sem maquiagens, tri-bela e introspectiva, sob
lenço descorado de camponesa
a colher as madeixas vikings,
deslumbrante torcedora colorada
daquela quitanda em Alvorada
minha linda gauchinha
o que mais hei de dizer-te,
que já não lhe disse Garibaldi
de paixão por ti, insano
de joelhos com essa flor dos pampas,
resta dizer-lhe:
****
***
**
*
Deito-me em tua alma.
Faço-me em tuas fantasias.
Satisfaço seus desejos.
Deslumbro-me em teu olhar.
Satisfaço-me em seus braços.
Alegro-me em teu sorriso.
Vivo cada momento.
Lanço-me a esse sentimento.
Sinto-me cada vez tua.
Sempre estou pronta
A ser o pedaço de você.
Sempre estarei pronta
A me doar a você.
A cada dia que amanheço
É em teu amor que me aqueço.
A cada dia que vivo.
Em teu amor que me refaço.
Você e eu somos um só pedaço.
É assim que estou e fico com você.
Nesse amor que me lançou o laço.
Sempre Pensei no que pode acontecer
Sempre Pensei que fazer para acontecer
Sempre Pensei no que eu falei para você que deixou de acontecer
Desistiu tão fácil
Você não lutou nem um pouco
Apenas desistiu de mim, foi mais fácil para você
Gostaria de ter toda a resposta para minhas perguntas
Eu sei
Não vai fazer diferença não vai mudar nada
Já passou tanto tempo
Que você não deve se lembrar mais de mim
Devo fazer parte do seu esquecimento
Assim como nossa historia, que não teve um começo
Só percebi quando acabou
Doeu muito...
Mas nada eu pude fazer como agora estou aqui sentada ouvindo nossa musica
E me lembrando do seu jeito
Meigo, educado, carinhoso, gentil
se mostrando sempre um cavalheiro
Gostaria que você estivesse sido rude comigo
Assim teria motivo para te esquecer
Te apagaria da minha memória seria mais fácil
Me cinto uma idiota por ter acreditado em você
Por ter confiado em você
Naquele momento eu te usei
Você era
meu mundo
minha fuga
só consegui apagar da minha memória
o seu telefone
mas você
nem com uma cirurgia
eu tiro você da minha memória
da minha pele
você era meu SUPER HOMEM
meu CLARK
mil Kiss_Kiss
doce como mel
Poema resposta.
Teus versos ...
Leio teus versos e poemas
viajo no teu amar.
Mil coisas rolam no meu pensamento.
Ai . . . Como eu queria um dia te amar...
Tuas palavras são sonhadoras
me derreto só em imaginar,
que paixão louca,
que coisa gostosa
que começou a me dar...
Teus sonhos e teus desejos
vou realizar
quero te envolver nos meus braços
e muito, muito te beijar .
Para que nunca me esqueças
caso um dia eu não possa mais te amar.
Sei que nunca te tive
nem sequer cheguei a te tocar.
Mas um dia quando vier a te encontrar
quero olhar bem dentro dos teus olhos
e poder dizer do meu amar.
Vou tornar realidade meus sonhos e teus desejos
tuas carências e vontades vou saciar.
Todos estes anos de espera vou compensar
com horas eternas de muito amar.
Não te preocupas
logo, logo nossa hora vai chegar.
Quero te ver mui bela
e cheirosa .
Pois a um mar de paixão
realmente vou te levar !
. . . . . . . . . . . . . .
TENHAS MEU ETERNO ADMIRAR E O MEU CARINHO...
1001 BJS DE MEL E LINDOS MIMOS DE PAIXÃO
NESTE LINDO E PURO CORAÇÃO...
ICH LIEBE DICH . . .
As sementes do meu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...
Enlaça-me em teus braços,
Protege-me dos mundos encantados,
Das memorias tristes e agoniantes.
Leva-me para alem dos sonhos,
Para alem da fantasia de desejos realizados.
Faz-me tua mulher, tua princesa,
Tua amante, tua deusa.
Enlaça-me nos teus braços
Deixa-me sentir teu abraço
Quando teu corpo se cola ao meu.
Dá-me teu ombro caridoso,
Fonte de todos os meus anseios,
Guardião dos meus devaneios.
Sê meu refúgio, minha paz,
Meu cobertor em noites frias.
Transporta-me no teu dorso,
Dá-me colo, dá-me conforto.
Enlaça-me nos teus braços,
Não quero partir sozinha...
Deixa-me rebuscar minhas recordações
Dos teus carinhos repletos, completos
De amor para dar.
Quero-te para meu esconderijo,
Quando temer que a noite me leve.
Enlaça-me nos teus braços,
E deixa-me ficar assim
Até que meus olhos se fechem...
De encontro à escuridão que caí sobre nós.
Já falei com o meu amor
Já lhe contei os segredos do meu coração,
Como minha alma se alegra
Ao som da sua voz.
Já lhe expus meus argumentos
Já transcrevi meus medos, meus anseios.
Já lhe descobri, a imensidão dos meus sentimentos
E a troca de todos os meus sentidos.
Já falei com o meu amor,
Já lhe propus viver em seu coração
Alimentar a sua sede de paixão
Entregar-me em seus braços
E aninhar-me em seu regaço.
Já lhe disse, o quanto meu mundo
Morre sem a sua presença,
O quanto minha pobre vida
Perde todo o sentido.
Já falei com o meu amor...
E agora pairando sobre as nuvens
E olhando o Céu...
Meus olhos brilham,
A um amor que nunca terá fim!
Dedicado a J. Sempre me ensinaram que anjos têm asas, mas agora sei que isto não é verdade. Anjos também sofrem acidentes, caem e se machucam. Mas eu sei que você vai superar tudo isto, minha querida, e voltar a pisar com seus lindos pés este chão que é abençoado com seus passos.
- Mais alguma coisa, Barão?
Respondi negativamente, com um gesto. Pedro, meu mordomo de tantos anos pegou suas malas e saiu da mansão vazia. Olhei para aquelas paredes que antes estavam tão repletas de quadros, aqueles cômodos outrora adornados por móveis caros... Agora vazios. A mansão, herança de meus antepassados que agora pertencia a outra família, novos ricos que investiam nessas velhas mansões que resistiam ao tempo, à especulação, fomentavam sonhos e sofriam com o alto valor do IPTU.
Além do mais, minha antiga mansão precisava de empregados, e eu já não podia mais contratá-los. Aos 98 anos, só me restava partir como fizera Pedro. Mas a partida de Pedro tinha um destino traçado por sua aposentadoria. Quanto a mim, iria me aposentar da vida. Aproximei-me da janela e vi o mar lá embaixo. Uma linda vista para a praia particular que já não me encantava como antes, em minha infância e juventude. Em minha juventude antes de encontrá-la.
Sim, antes de encontrá-la. Foi um único encontro, e desde então eu quero que ele se repita. Ela me prometeu que viria me buscar, e cá estou esperando. Por isso, deixo a mansão e vou até a praia. A lua se reflete nas águas escuras do mar que, revolto, se choca contra a areia. Deito-me distante, recostado numa pedra, triste porque sei que ela não virá. Prometeu que viria me buscar, mas minha esperança de que sua promessa iria se cumprir, é em vão. Qual a razão de tornar a ver este velho, ela que está tão jovem e linda como antes? Sim, como naquela época...
Eu tinha vinte anos, naquela época, e estava no Rio de Janeiro, participando de um réveillon e gastando em demasia a fortuna de meus pais, como sempre fazia. O baile no grande hotel estava animado, com figuras de escol, todos bem vestidos. Lindas damas, gentis cavalheiros, nobres decadentes, empresários espertos, políticos corruptos, agiotas rapaces, toda a elite brasileira e estrangeira se encontrava comemorando a passagem de ano. Eu já havia beijado e agarrado em segredo mulheres casadas, solteiras, viúvas, desquitadas, ou seja, tudo aquilo que é permitido a um descendente direto dos primeiros colonizadores da nação.
Uma donzela, filha de paulistas produtores de café, flertava comigo a todo instante. Esperei a hora certa de agir. Quando a moça olhou para mim e se dirigiu ao corredor que, naquele momento estava deserto já que todos se reuniam como gado nos últimos minutos do ano velho, percebi que deveria agir. Eu a segui com dificuldade, abrindo caminho entre a multidão de felizes e embriagados foliões. Já a perdera de vista e temi que não a encontrasse mais. Finalmente consegui ter acesso ao corredor, mas não a vi. Andei lentamente pelo corredor, sem ver a donzela. No caminho, encontrei seu lenço caído no chão. Percebi que uma surpresa não muito agradável poderia estar à espreita. Dei mais alguns passos, quando ouvi um gemido vindo atrás de uma das portas fechadas. Auscultei com atenção. Uma voz feminina tentava gritar por socorro, mas estava muito fraca. Tomei coragem e empurrei a porta, conseguindo abri-la.
A donzela estava desfalecida nos braços de uma garota vestida de negro. Fiquei estupefato, a princípio, mas depois fui tomado pelo horror. Do pescoço da donzela jorrava sangue, sua jugular fora atingida por algum objeto cortante. Então, com maior horror, notei que o corte partira dos dentes da outra garota. Recuei alguns passos. A garota largou o corpo da donzela, que tombou ao chão, e literalmente voou até mim. Caí para trás, ao chão, quando a garota me pegou pelo pescoço com a mão direita, enquanto sua mão esquerda amparou minha cabeça ao segurar minha nuca. Fiquei estendido no chão do corredor, com a garota sobre mim.
Foi assim que eu a conheci há mais de setenta anos. Ela me olhou profundamente. Seu corpo era esguio, ágil e leve. Sua pele morena e suave, as mãos, que seguravam meu pescoço e minha nuca, firmes. Os braços compridos e fortes. As pernas também fortes, as ancas discretas. Cabelos curtos e castanhos. Os pequenos seios comprimiam meu peito. Olhei diretamente em seus olhos. Eram negros como a noite. Nunca havia visto olhos de um tão belo negror. De sua boca, onde dentes alvos e perfeitos sorriam ironicamente para mim, exalava um aroma de morangos silvestres. Seu corpo tinha o cheiro do mato molhado que, na fazenda de meu pai, tanto alimentava meus sonhos infantis.
- Vale a pena deixar que você morra em meus braços? ela me perguntou com sua voz grave, mas com uma docilidade infantil.
Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Fiquei extasiado com a beleza daquele ser misterioso. Ela me largou e se ergueu agilmente. Levantei-me também e, num gesto ousado, segurei-a pelo braço.
- Quem é você? consegui perguntar.
Ela me olhou como um felino. Desvencilhou-se de mim, mas eu tornei a segurá-la.
- Me solte! ela ordenou.
- Então, me diga quem você é. insisti, largando seu braço. Ela caminhou até a janela, e eu pensei que iria fugir. – Por favor. pedi. – Me diga quem você é.
Ela tornou a me olhar, veio até mim e me abraçou. Disse-me:
- Sua vida não existe. O que você faz é arrastar-se por este mundo ilusório. Mas você pode viver novamente.
Neste momento, ela me deu um beijo ardente no rosto e depois na boca. Apertei-a fortemente. Nunca tinha sido beijado daquela forma. Foguetes estouraram, gritos animados explodiram, pois chegara o novo ano. Não sei quanto tempo se passou, mas ouvi que algumas pessoas estavam vindo ao nosso encontro. Ela abriu os olhos negros. Quando nossos corpos se separaram, ela tornou a caminhar até a janela.
- Não vá. tornei. Apontei para o cadáver da donzela, estendido no outro cômodo. – Eu posso dar um jeito nisso.
Ela sorriu para mim.
- Você está tão morto quanto ela. disse. – Mas você pode viver novamente. E quando for morrer de verdade, virei te buscar.
Terminando de dizer estar palavras, saltou pela janela. Fiquei desesperado, imaginando que se suicidara. Estávamos quase no terraço do grande hotel. Mas, quando cheguei à janela, eu a vi voando... Sim, voando ela fez um rápido vôo contra a claridade da lua e desapareceu no manto da noite.
Gritos me despertaram de meu torpor. Acharam o corpo da donzela, as pessoas outrora alegres pela chegada do novo ano, estavam aterradas. Fui forçado a responder uma série de perguntas. Fui conduzido à delegacia, tive que lá voltar várias vezes, mas após algumas semanas minha inocência foi comprovada e me deixaram em paz.
Assim me lembrei das palavras de minha amada. Eu estava morto sim, pois tinha uma vida dependente dos sucessos de meus pais. Mas poderia viver novamente. E assim terminei meus estudos, formei-me, fui dar aula de filosofia num seminário e depois numa faculdade que acabou sendo incorporada, posteriormente, a uma universidade federal. Casei e tive filhos. Viajei pelo mundo. Mas meu único objetivo era reencontrar aquela garota. O tempo ia passando para mim, deixando suas marcas. Herdei uma fortuna de meus pais. Fiquei viúvo aos 59 anos. Quando ultrapassei os setenta anos doei meus bens a meus filhos, à exceção da mansão onde vivia, buscando evitar para eles o martírio de um inventário.
Estava me acabando, e não a via mais. Sempre olhava para a lua, sabendo que em algum lugar deste mundo ela voava contra sua claridade. Sabia que ela era a personificação do amor, mesmo sendo uma criatura sombria. Eu a amava mais do que tudo. O que importa se era um ser noturno? Ora, a claridade da lua só pode ser vista à noite, mas ela pertence ao sol que lança seus raios luminosos contra este frio satélite. E esta claridade lunar inspira histórias de amor e, claro, de lobisomens. De seres perdidos como eu. Eu estava perdido sim, pois minha vida, embora recuperada, não era completa sem aquela garota que eu encontrara há tantos anos.
Dissera para mim que viria me buscar quando eu fosse morrer de verdade. Por isso estou nesta praia. Já não tenho mais nada. Como eu disse, doei meus bens para meus filhos, exceto a mansão onde vivia, mas que agora eu a havia vendido porque não poderia levá-la para o túmulo, e depositara o dinheiro na conta bancária de meus netos. Dispensara os empregados, após lhes arrumar colocação em outras casas e empresas. Meu mordomo Pedro conseguira se aposentar. Tudo estava em ordem, mas eu não conseguia morrer assim, feliz, já que esperava por ela e ela não vinha.
Aqui estou olhando as vagas do mar que choca contra a areia da praia. Não me incomoda a pedra sobre a qual estou recostado, pois minha dor pela saudade é maior do que a dor que a pedra impinge a este corpo de velho. A lua está lá, como sempre, iluminada pelo sol. O mar negro se agita. E eu aqui, sozinho, sabendo que minha hora chegou, mas a promessa dela não será cumprida.
Neste momento de desespero, desesperança e descrença, sinto um toque de uma forte mão em meu ombro. Ergo os olhos e a vejo, jovem e linda como antes. Sorri para mim, seus olhos negros brilham em contraste com a lua.
- Eu não disse que viria? ela diz.
Sim, neste momento único ela cumpriu o que dissera no dia em que eu encontrei o verdadeiro amor. E agora posso também cumprir meu destino, tão diferente do dela que é viver para sempre, mas o cumprirei em seus braços. Sua mão roça meu ombro, e ela, ao voltar, me deu a paz.
Garuva, uma Declaração de Amor.
Por Edevânio Francisconi Arceno
De ti recebi o primeiro suspiro
Com pulmões ainda virgens,
E quando pela primeira vez
Senti tua água pura e morna em minha pele tocar
Apaixonei-me por ti, por esta água , que me fez duvidar que nasci!
Na tua atmosfera límpida e sombreada
Pela Serra verde que te circunda,
Reproduzi meu primeiro som, o choro e abri meus olhos,
Ao ver a luz, antes de procurar o rosto de quem me concebeu,
Contemplei primeiro tua beleza e as riquezas que Deus lhe deu!
A primeira vez sozinho , sem estar nos braços de alguém,
Sobre tua terra fiquei, me maravilhei ao sentir o teu cheiro,
Neste instante pensei: Deste lindo torrão que herdei,
Semelhante , talvez o mesmo ,não sei
na mão de Deus virou Homem .
Na tua entrada, saí para o mundo,
Sobre tua extensão cresci, vivi e amadureci,
Mas confesso diante de todos e de ti,
Que ainda sinto ciúmes quando em bocas estranhas ouço o teu nome.
Como se fostes minha mulher e eu o teu homem!
Quando de ti me afastaram
Teu nome comigo levei.
Por novas estradas que andei,
Quando procuravam-me e encontrando-me clamavam
Não era o meu, mas o teu nome bradavam,
Garuva! Garuva! Garuva....!
Sem esperar , afastaram-me de ti,
Mas o sol que se esconde atrás de teus montes,
Brilhou mais forte, onde eu estava.
E como da roça de fumo nada restou,
O meu pai logo pensou, e por Deus eu creio,
Pagou o que devia do custeio, e para ti voltou.
Que alegria voltar aos teus braços
Andar nas ruas onde cresci.
Voltar para onde não se quis sair.
Se depender de mim Garuva
E o criador permitir,
Nunca mais saio daqui!
Jamais te esqueci.
E posso afirmar
Que só descobri
O que era amar
Quando te perdi.
Nos braços da solidão
Andei te buscando...
Mas só encontrei
Realidade perdida,
Despida de amor,
Vestida de dor
Nos becos da vida.
E agora, aqui,
Meu mundo é sem sonho.
Tudo é estranho...
Meu caminho é de pedra,
Minha vida é de espanto.
Mas, mesmo assim,
Não esqueço o passado,
Que foi tudo para mim.
Ruim, ah, meu amor!
Ruim foi descobrir tarde
O que agora me queima e arde,
Que amava a ti
Quando te perdi.