Braços

Guerra de Loucos
Cidades de Mouros

Inocentes transformados em alvos
por batalhas de petróleo,

Noites iluminadas pelo fogo das balas
Hotéis feitos em quartéis,
Inocentes feitos em muralhas,
Dedos de gatilhos, olhos de miras,
e palavras faladas entre fogo cruzado,
País guerreiro, povo desfeito
Memórias lançadas, à fogueira de uma sina,
Esperanças esquecidas, entre a miragem da justiça
Glorias de alma, gentes na palma da mão,
Lágrimas de Sangue, coroas de saudade
Ruas desabitadas, aldeias destruidas,
bares fechados, portas trancadas, janelas cerradas
abrigos escondidos, casas habitadas pela solidão
Joelhos no chão, vestes rasgadas, costas curvadas por uma migalha de pão
Mães assassinadas protegendo os seus filhos do rumo da bala
E pais de mãos atadas e tornados reféns, pelos soldados da farda da "Paz"

Mundo, de cobardes, inocentes vitimas de crueldades de uma guerra sem chão!

Cidades Feitas de odio, e ganancia de poder
Mares transparentes, cumprimentados por ondas de sangue

Loucos, perdidos, rivais, religiões de animais
Castigos de dor, Chicotadas de rancor
Familias desfeitas e divorciadas do amor
Mãos estendidas, braços roubados
escondes-te no véu, e no reverso
de um réu julgas com polvora de canhão.
Mortes, palavra já longa,pela marcha guerreira,
dos Soldados pagos para morrer,mas vencidos sem nunca vencer,

Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Batalhas de loucos, Vidas Perdidas, por brigas de Politicas

E Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Ricardo barnabé

Hoje quero falar da poesia
Daquilo que há tempos meu coração nem sente mais
Quero falar dos beijos contidos
Da saudade apertada
Do seu olhar distante do meu
Hoje quero falar de você
Do que sinto diante de sua imagem
E da falta enorme que em meu viver causa
Hoje como que de repente
Descobri que te amo
E um amor como este seria até mesmo pecar
Porque longe de mim vai estar
E como negar que em seus braços quis tanto ficar?
Hoje me peguei revendo as lembranças de nosso momentos
revendo suas lágrimas pelo Adeus
E a minha frieza por mesmo assim continuar no Adeus
Já não posso ver que em seu viver
Que em seus dias e momentos sou parte esquecida
Que já não é meu, como antes o fora
Mas sim, esta saudade me corrói
Porque ela diz que quem vai não volta mais
Por isso apenas o meu sofrer
O meu compadecimento de que chegamos ao fim
Quem sabe o fim foi a solução para nosso amor
Pois podemos manter ele vivo em nossa alma
E se tivéssemos juntos ele morreria pouco a pouco
Hoje quero falar de poesia
Daquilo que há tempos meu coração nem sente mais
Quero falar dos beijos contidos
Da saudade apertada
Do seu olhar distante do meu
Hoje quero falar de você
Do que sinto diante de sua imagem
E da falta enorme que em meu viver causa
Hoje como que de repente
Descobri que te amo

Quando teu amor entrou em minha vida
ele me envolveu com carinho e me falou:
Vem, não tenha medo do que irá acontecer,
apenas sinta o seu coração... a seu lado eu estou!

Quando seus olhos nos meus olhos olharam,
naquele brilho triste eu sei, eu me perdi,
mais por ver que estavas ao meu lado, continuei,
sem medo eu me entreguei e sorri.

Quando teus braços meu corpo seguraram,
eu soube que me entregaria sem pejo ou pudor.
Senti-me leve, livre e solta como o vento.
senti que além do meu desejo, existia amor.

Quando tuas mãos as minhas mãos enlaçaram,
segurando-a forte, acreditei que seria para sempre.
Por isso entreguei a você minhas fantasias e sonhos
acreditei que tinhas asas, e voei em teu céu livremente.

Quando tua boca a minha tocou... que loucura!
Todas as minhas resistências caíram pelo chão,
só pelo descompasso das batidas no meu peito
percebia-se, que eu havia lhe entregue meu coração.

E quando seu corpo, o meu corpo completou,
percebi que para mim não mais haveria escapatória.
Eu era sua daquele momento em diante
inteira, sem medo ou traumas como ainda sou agora.

Por isso quando você me disse adeus e partiu
perdi a mim mesma e a vontade que eu tinha de viver.
Mas fiz das poesias a minha companheira constante
e retratei em meus versos, o que eu estava a sofrer.

E foi por acreditar em tudo o que um dia você me deu,
por acreditar que um dia você chegou a me amar,
que meus versos mesmo tristes e amargurados
te agradecem por ter me dado o dom de sonhar.

Porque se não fosse teu amor e tua presença
que um dia a minha vida enfeitou e encheu de calor,
minha alma seria uma folha em branco, vazia....
e eu nunca saberia o que é a grandeza de um amor.

Despertar esperto, noite a dois inebriante
Canto em forma de prosa meu amor iniciante
Pecado não amar, riscos afogados ao beijar
Bocas úmidas, lábios trêmulos de paixão
Abraços apertados, ocupam todo o espaço
Roçar do colo, dos seios, num peito acalentado
Mãos exploram as sensações, os sentidos
Passeiam pelas curvas, percorrem cada canto
Olhares que se perdem noutro olhar, cúmplices
Espiando, aprofundam, penetrando fundo
Coxas entrelaçadas, braços que se agarram
Corações disparados, desejos procurados
Tremer de corpos, que pedem mais, se entregam
Soltos, suados, colados, quentes de tesão
Que montam, cavalgam, desmancham-se em prazer
Descobrem seus ritmos, dançando juntos, aconchegados
Sons, gemidos, sussurros ao pé do ouvido sem sentido
Trepando, clímax num gozo a dois se aproximando
Chegam juntos, palpitações, gritos, espasmos, contrações
Corpos crispados, sensibilizados, molhados
Suavidade que chega e relaxa depois do amor
Deitados juntos, carinhos, ainda enroscados
Sem pressa, permitindo que o instante seja prolongado