Braços

Foto de betimartins

Além da vida e de mim

Além da vida e de mim

Além de o meu desejar
Do meu bem querer viver
Jamais me deixo de existir
Nesta terra de ninguém...

Posso ser uma alma eterna
Posso ser apenas espírito
Posso ser pensamento
E eu, apenas quero ser
Uma filha de Deus...

Uma filha bem amada
Que vive para o seu pai
Deixa as dificuldades de lado
Vencendo as suas lutas diárias
Sem medo de voltar a cair...

Além da vida tenho o meu lar
Aquele que eu repouso e descanso
Nos braços amados do meu Pai...

Além da busca do amor incondicional
Estou aqui para aprender sem parar
Na escola terrena da minha vida
Quero eu voltar a embarcar...

Não levo bagagens e nem tesouros
Apenas o que o meu coração amou
Foram tantos anos de conhecimento
Que eu levo guardado na minha alma...

O mal que eu semeie as dores que eu causei
As lagrimas que correram de arrependimento
São apenas os espinhos das rosas que eu vi florir...

Hoje eu posso embarcar, a qualquer momento
Não tenho medo do barqueiro, nem do julgamento
Pois tudo o que eu fiz, foram apenas atos de grande amor...

Foto de Edigar Da Cruz

Menu De Prazer

Seus pelos de prazer
junto meu corpo de ninho desejos,..
Do teu cheiro
se une o meu desejo
a união do GOZOS,...
Ao ATO PASSIVO DE DESEJOS,...
Teu sexo o mapa do prazer
quero beija-lhe a esfera do seu corpo,..
indulgencias desse menu descoberta de prazer,..
teu o meu sexo adoro sentir o desejo e a vontade,..
união perfeita..
Me leva aos lábios molhado de menina mulher,..
Uma femeá voraz de prazer sem fim,..
que toco,
que desejo,
que da vontade louca de puro prazer,..
vem morra entre laçadas de prazer,
grite, geme, olhos de prazer,..vontade desejos,...
fique aos meu braços
vosso menu voraz de intenso prazer...
Menina minha mulher,,..
Vivemos juntos o menu perfeito de amor
de luxurias do plato do Menu
Menu do Prazer

Autor: Ed.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

NOS LAÇOS DE PRAZER

NOS LAÇÕS DE PRAZER

NOS LAÇÕS DE PRAZER
Vem chamo-te! Veem fica no braços preencher meu colo com teus pedaços de prazer,.. do avesso ! Do meu não, faz teu colo de sim,..vem Vamos poeta nossos desejos,..de amor unir dois corpo cios de prazer, de desejos em vontades de paixão.... Grita o aroma rubro de desejos em flor,.. perde teu sabor de gosto fulva da vulva molhada de prazer,.. em flor e pele de desejos,.. gesta a pele em cor de amor,.. pensa em gemidos e geme fortim ente,.. vãos fazer-te meus lábios tuas mãos ,..[Image] Sinta ao toque no vosso toque enxague,.. Vive meu gozo em teu próprio sangue,... Dá-me vosso beijo ,..de sedução,.. para que afogue ao afanque,.. vossos afagos de teu olhos de fogo de amor,.. teu pensamento onde minha alma de desejo e prazer,.. cabe o meu ao seu corpo, um eterno preencher,.. de vontade de fera assina de prazer.

Autor : Ed.Cruz

Foto de anamauer

"Ainda que os filhos agasalhem-se em outros amores"

*“Ainda que os filhos agasalhem-se em outros amores...”

“Ainda que os filhos agasalhem-se em outros amores...”
Estas palavras saltaram das páginas de um livro, percorreram cada milímetro do meu ser e se instalaram em meu coração. A saudade se fez presente, pois me transportou para um passado onde eu, mãe, bastava para agasalhar meus filhos.
Mas esse agasalho perfeito e na medida certa, aos poucos foi ficando pequeno, portanto substituído. Assim como seus pijaminhas que foram trocados por outros modelos, tamanhos e de acordo com os gostos de cada um.
Eu, como todas as mães, sonhei em estar sempre perto dos meus filhos para guiá-los e protegê-los a vida inteira. Só que contradizendo meus próprios sonhos, os ensinei a andar, comer, banharem-se sozinhos. Eu os preparei para tornarem-se cidadãos respeitáveis, cumpridores de suas responsabilidades. Eu os incentivei a terem garra e coragem para enfrentar esse nosso mundo que não é nada complacente com quem sucumbe frente desafios. Eu, a exemplo da natureza, mais precisamente da ave águia, dei-lhes (ainda que emocionalmente cheia de conflitos), o primeiro empurrão para que voassem sozinhos, pois grande era o medo que eu sentia de um dia não conseguirem sobreviver sem que eu estivesse por perto.
Filhos preparados para esse momento já esperado. E eu? Estou preparada para esse momento? As palavras “já não precisam mais de mim” soam em meus ouvidos sem tê-las ouvido. Hoje, cada qual ruma construir seu próprio ninho, “já se agasalham em outros ninhos”. Entristeço-me, como se só agora sentisse o corte do cordão umbilical e só agora me conscientizasse de que os filhos são criados realmente para viverem suas vidas.
Comigo foi assim também quando deixei a casa de meus pais para viver a minha vida. Assim como minha querida mãe enfrentou esse momento e todas as mães enfrentam, também irei enfrentar. Continuarei cumprindo a outra etapa da minha missão de mãe que é apoiá-los, incentivá-los na nova caminhada e ficar aqui orando e torcendo para que o aprendizado que tiveram comigo, faça parte do que eles serão daqui pra frente.
Quero aprender com a independência deles, ser ajuda em suas necessidades e me sentir feliz vendo-os felizes, porque “ainda que se agasalhem em outros amores” e estejam mais distantes, acredito que levarão para sempre a certeza de que, enquanto eu viver, serei a mais entusiasta aplaudindo seus sucessos, continuarei sentindo suas dores como se fossem minhas e estarei de braços abertos, em qualquer ocasião, para estreitá-los em abraços de carinho, conforto, colo e muito amor.

autoria: anamauer

*Do livro QUATRO ESTAÇÕES – Editora Adonis
(...e outras prosas – MÃE - pág. 145)
Autora Terezinha Rocha Poles

Foto de anamauer

AMANHÃ, UM OUTRO DIA

AMANHÃ, UM OUTRO DIA

Esperamos pelo Sol que aquece
dias frios de solidão.
Pela primavera em flores
trazendo perfume e cores
que alegram o coração.
Esperamos mais chegadas,
menos partidas,
bálsamo pras nossas feridas,
fim das vidas divididas.
Esperamos suspiros de mãe agraciada
com a volta do filho querido
buscando em seus braços e abraços,
colo, proteção e acolhida.
Esperamos o fim da impunidade
que gera dor e revolta
aos homens de boa vontade.
Esperamos ter muita fé
para nos mantermos em pé,
sem sucumbir à violência,
à depressão e à desilusão.
Fé para amar e perdoar,
continuar se amando,
sonhando e recomeçando.
Esperamos em Deus
o despertar da esperança
num amanhã mais fraterno,
com menos dor e mais amor,
mais solidariedade,
menos desigualdade,
mais poesia, paz e amor.
Esperamos pelo amanhã, outro dia.
(ANAMAUER)

Foto de Carmen Vervloet

A LIÇÃO DA ROSEIRA

A velha roseira desafia o jardineiro,
sem pés, sem braços, sem mãos...
Nua... sem roupagem...
O coração pulsando lentamente,
invernando a dor.
Mas logo chega a primavera
que a veste em saias verdes
salpicadas de rosas cor de rosas .
Ressurge a vida em
toda plenitude,
fiel a sua promessa
de felicidade.

Com as faces ruborizadas
arranco o matagal selvagem
que invadiu meu coração...
Lá se escondia
o rato que me roia em dor..

Carmen Vervloet

Foto de Ayslan

Meu amor em linhas

Hoje quero dividir meu amor deixa-lo em linhas em palavras curtas em uma folha manchada usar frases e faze-las eternas...
Esse meu amor tímido sem rima em linhas gastas é mais uma carta pra te reconquistar... Uma forma minha de te pedir todos os dias pra me namorar.
Se declara num olhar, me perder em seus beijos e em seus braços me encontrar deitar minha cabeça sobre seu colo descansa meu desejo te dizer em segredo...
– ah como eu amo essa menina.
Sim te amo e não posso conter essa vontade de te dizer que me faz querer escrever, cantar, pintar esse amor... Me faz mesmo é teimoso procurando um jeito de te dizer descrevendo aqueles momentos em silencio de olhos fechados e lábios juntinhos, descrever sim dessa vez usando palavras e não lagrimas que seguro-as para não te deixar me ver chorar, encaixar cada letra em seu devido lugar e eterizar essas palavras...
Como é bom poder te amar.
Priscila quero continuar a sonhar, viver essa alegria te encher de dengo, te fazer dormir e adormecer te olhando respirar, te acordar todos os dias com um beijo e te dizer em seguida - bom dia minha linda... E te pedir para viver esse sonho todos os dias...
- Eu te amo Priscila.

Para: Priscila

Foto de Marilene Anacleto

Meu Corpo é Festa

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Ao descer das estrelas
Quando o sol aparece
Meu corpo é uma festa

É um tremeluz de energia
De saber qual é o dia
Que está a amanhecer

Estico os braços
Com pés descalços
Na ponta dos pés

E torço o pescoço
E giro o tronco
Ombros para trás.

Depois a higiene
Escovação e creme
Cabelo para pentear.

Este corpo que é festa
Sempre acha porta aberta
Para sorrir e abraçar.

O café bem reforçado
Um batom bem humorado
Estou pronta para amar

Meu corpo não é máquina
Nem fruto de uma culpa
E nem pecado, na certa,

Ele foi feito do amor,
De paixão e de ardor.
Meu corpo é uma festa.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Aroeira

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AROEIRA

Os braços da memória
Pintam meu coração
Para reviver minha história.

Dos tempos de solidão
E uma alegria intensa
De viver minha emoção

A cada canto sonoro, corria,
Para ver qual era o pássaro
Que dançava a alegria.

A cada pingo de chuva,
Nas folhas, das madrugadas
Corria a abrir a janela
Para sentir o abraço
Das gotas diamantadas.

E o café da manhã
Na alegria do afã
E a dança da aroeira

Carregadinha de flor
Dançando a brincadeira
Dos pássaros ao seu redor

Despenteavam a cabeleira
E derrubavam os enfeites
Da minha rica aroeira.

A minha amada aroeira
Reserva toda a energia,
Agora podada e altaneira,

Vai atrair a passarada inteira
Vai pintar mais flores novas
E transformar-se em vermelha.

Marilene Anacleto

Foto de Flávia Simplicio

Todo âmago

Em todo âmago
do sinistro abismo que nos separa,
não cabem os gritos de saudade.
Com todos os sons mais altos,
ainda assim,
não são abalados
os sussurros mudos,
as noites frias,
em que você não veio.
Não vieram,
nem mesmo tuas vestes
ou teus olhos assombrados,
ou teu sorriso abusado,
ou teu sarcasmo deslavado.

Tu,que em teus braços,
tens abrigo e segurança.
Mas seus braços,
são os mesmos abismos,
que nos empurram,
que nos desmoronam,
que nos traem,
que nos entristecem,
E que nos levam a crer
que o fim do abismo,
é somente o início de uma longa queda.
Que começa com três palavras,
que nem mesmo o dicionário define,
nem um longo texto exprime,
não traduzem nada,
e ao mesmo tempo,
traduzem tudo.
As palavras do fim.
E do começo do mundo.
“Eu te amo”.

Flávia S. Rodrigues
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