Braços

Foto de fisko

Ave

Eles que te torçam o pescoço,
Que te amarrem a cadeiras sem pernas,
Que te tirem o sono,
Que te prendam os braços e as pernas.
Eles que te tapem a boca e os olhos,
Que te coíbam verdades e certezas.
Eles que façam tudo! Que te roubem a alma
E ta arranquem do corpo.
Eles que te matem se for preciso,
Mas que nunca te tirem a liberdade.
Só somos humanos se nos virmos como aves,
Livres!
Sejamos tristes ou felizes, quaisquer outras definições trocadas,
Apenas seremos humanos se formos livres.

Eles não sabem disso...

Foto de Nilton da costa

O amor não morre

“O AMOR NÃO MORRE”

Em 1988 nasceu um menino chamado Miguel, um menino inocente de tudo.

Pelas circunstâncias da vida o menino Miguel sai da sua zona, o lugar que lhe viu nascer para uma outras cidade desconhecida.

Em 1991 nasce uma menina linda chamada Sofia, uma menina na qual os seus pais diziam que é a alegria de casa.

Passaram-se alguns anos quando os caminhos dois jovens se cruzaram, algo os atraiu um para o outro. Foi um amor de criança mais já muito forte, sentiram-se que foram feitos um para o outro e prometeram. “Amarem-se para sempre”.

Foram crescendo e carregando com ele aquele amor as escondidas, porque ninguém tinha a coragem de dizer o que sentem um pelo outro. Até que um dia o Miguel resolve em divulgar esse amor, ele vai até a casa da Sofia e abre o seu coração. Mal o jovem Miguel acabou as suas palavras e Sofia lhe disse estou a tanto tempo esperando por esse momento.

Foi algo correspondido na hora e amaram-se cada vez mais. Depois de dois anos de namoro a Sofia vai ter com o Miguel dizendo que tudo que é bom dura pouco. O Miguel sentiu-se entristecido. A Sofia lhe disse que já não sentia o mesmo por ele.

O Miguel sentiu-se com o coração ferido respeitou a decisão dela. Mais algo ele não sabia que a Sofia fez isso para lhe proteger. Porque eram de mundos totalmente diferentes e também porque a Sofia cresceu com a teoria que o amor não alimenta. Principalmente porque os seus pais eram contra esta relação.

Quando o Miguel vai até a casa da jovem e enlouquecidamente voltou a falar dos seus sentimentos.

A jovem sempre sonhou em ter um futuro ao lado do seu amado Miguel mais a vida nunca uniu duas pessoas que se amam. Então isso levou a jovem a construir uma família sem se sentir amada.
Depois de algum tempo o Miguel esteve de passagem e encontrou-se com a sua amada. Quando por alto a Sofia lhe disse o tempo não nos uniu, mais nos separou. Neste momento o tempo levou-nos para além do oceano.

O Miguel não compreendeu e foi se embora. Dois dias depois escuta que a sua amada esta grávida de outra pessoa. Foi um pesadelo na vida do Miguel.

O Miguel com o coração ferido e a cabeça fora do lugar meteu-se em maus caminhos. Foi um assaltante mais procurado a nível mundial. Quando pretendia fugir do país e por ironia do destino encontra-se com a jovem no aeroporto.

O Miguel perdeu a cabeça e levou-a com ele. Quando a teve pela primeira vez em seus braços e a jovem lhe perguntou o que sentes por mim? O Miguel respondeu amo-te e nada mais.

Viveram juntos durante um bom tempo. O Miguel deixou a sua vida de bandido e a Sofia a sua família. Como o destino dos jovens já foi separado desde a infância, a vida não voltou a lhes unir. Porque o Miguel depois da decepção amorosa teve um passado muito triste e fez mal a muita gente. E continuava a ser procurado pela polícia e não sou. Até que um dia o jovem sai de casa para comprar alguma coisa para comerem e der repente policia encontra o Miguel. É levado para uma zona isolada e dão dois tiros da cabeça. O jovem caiu e ficou estendido, quando passa algumas pessoas que á conhecem levaram o mesmo ao hospital. O Miguel não queria morrer sem ver pela última vez a sua amada, razão pela qual as pessoas que levaram-no ao hospital foram a procura da Sofia. A jovem desesperada foi vê-lo.

Quando chegou para o quarto em que estava o jovem. O Miguel disse a Sofia amo-te e amarei te para sempre. Mais o tempo não nos separou por um oceano. Mais sim de cima para baixo. Depois morreu.

A Sofia não entendeu que o Miguel morreu mais o amor que ele sentia esta, vivo dentro da Sofia.

Lutem sempre pelo amor porque não há nada melhor.

Foto de n1k3

Amor Doce

Quero
ver o vento
Na minha janela
Abraçado a ti
Meu amor.
Minha vida
Meu abrigo
Meu sonho
Minha paixão
Meu castigo quando não te vejo.

Quero ver o amanhecer
Nos teus braços
Aquecer-me do frio
junto a ti.
Quero morder tua boca
Quero sentir os teus arrepios
junto do meu corpo.

Quero me enroscar
No teu corpo inteiro
Vestir-me com ele apenas
Ficar assim
Escutando o vento na janela
Me banhar devagarinho
Em teu suor
Sentir teu cheiro
E poder te escutar
Junto com o vento.

Tua boca ,somente minha
Quero te vestir
com meu corpo todo
Para deste sonho não acordar.

Foto de Marilene Anacleto

Casa dos Sonhos

*
*
*
*
Na última olhada ao mar,
Antes da volta à cidade,
Uma prece junto às ondas
Daquela praia encantada.

Não demorou muito tempo
Para iniciar o espetáculo:
Em meio ao frio e ao vento
Gaivotas rompem obstáculos.

Vêm pelos beirais
Como a pescar tatuíras;
Seguem de par em par:
Uma cuida, outra mira.

Depois atacam a areia:
Asas denunciam maravilhas,
Dividem, com alarido, o almoço,
Entre pais, filhos e filhas.

O vento açoita gelado,
Sem compaixão, o meu rosto.
Mesmo assim tenho um banquete
De luz e sons no almoço.

No abraço do amado
Um olhar, um respirar,
Um giro e um afago,
E o amor de braços dados.

A nossa casa dos sonhos
Tão perto de nós está.
Será porque desviamos
Loucamente o nosso olhar?

Marilene Anacleto

Foto de Edigar Da Cruz

Teu Corpo

Algo emana de teu corpo

que me enfeitiça

Um misto de doçura e paixão

Aliado à malícia de teu olhar

A tua voz meiga e suave

chega até mim como braços

me aquecendo do frio da solidão

Teu cheiro natural me deixa inebriado

Este teu jeitinho de menina peralta

que faz meu coração bater

descompassado

Tua graça e teus dengos

fazem de mim um menino carente

de teu amor

Vem menina,

se encoste em meu ombro

e deixa o tempo passar

Deixa-me viajar no teu corpo,

desvendar alguns mistérios

que me enfeitiçam

Quero esgotar toda carência

que tenho de você

Para depois começar tudo novamente

Teu corpo é um universo

onde eu descanso minha alma

Nele eu sinto o azul do céu

o brilho da lua e a brisa do mar

Teu corpo é meu leito onde me deleito

onde me perco para depois

te reencontrar e novamente sonhar.

Autor: Edgar Da Cruz

Foto de Anderson Maciel

SEM QUERER QUERENDO

Sem querer querendo entrei aqui
demasiado em loucura, me perdi
teus braços sedutores me movem
não vá embora... preciso de você

Durante a noite os passos são vazios
e a dor afroxa a minha alma
com gemidos inespremiveis
de um coração estraçalhado

Não vá embora mas fique aqui
preciso de você para continuar
não viverei neste mundo sozinho
sem ter você como motivo para amar. Anderson Poeta

Foto de Anderson Maciel

A SUA NOVA HISTÓRIA

Durante uma noite fria e escura
meu ser está fraco novamente
te peço não vá embora, mas fique
sem você perderia o compasso...

Indo em lacunas de guerra interior
sem você é como uma dor fertil
que abala meu temido e terno ser
de uma vida fútil sem argumento

Fique comigo nesta noite escura
abra seus braços e beije-me
me toque com seu negro poder
e faça de mim a sua nova história. Anderson Poeta

Foto de betimartins

O jovem lenhador e o ancião

O jovem lenhador e o ancião

Durante meses e farto de maus tratos um filho de um lenhador ainda novo, resolveu sair de casa e caminhar pelo mundo fora. Era um rapaz robusto, forte, sempre gentil e educado, apenas com uma muda de roupa, um velho cobertor, um prato de barro, dois talheres, uma panela pequena, e um copo de lata já tão torto que nem se reconhecia.
Tudo isso eram as suas posses, dinheiro ele não tinha, mas pensava que seus dois braços eram fortes e sua vontade de trabalhar era grande também.
Logo ele caminhou por caminhos nunca antes vistos por ele, tudo era completamente novo e até a saudade dos irmãos ficava para trás, apenas lembrava-se de sua mãe cansada e desgastada e sentia compaixão de ter a deixado, respirando fundo desviou os seus pensamentos e seguiu em frente. Sorrindo sempre, ele ia lembrando-se dos bons momentos passados e parecia que estava também se despedindo deles também. Por momentos a dor dos maus tratos do seu pai veio à mente e apertou seu coração, era melhor ter vindo embora que lhe faltar ao respeito.
Tudo que sua vista visualizava era algo que ele nem podia descrever, a paisagem estava mudando, logo estaria perto de uma cidade coisa que ele nunca viu na sua vida apenas numa folha de um jornal velho que achou pelo bosque e que teve que esconder, pois seu pai proibia tudo que fosse livros ou algo ligado a eles, dizia que era coisa do diabo e das tentações.
Passados dias de caminhar, dormir em locais variados, comer o que dava a natureza ele sentia um homem feliz e liberto da escravidão, tudo valia a pena por novos horizontes afinal ele tinha sonhos e o seu maior sonho era aprender a ler. Aquele bocado de jornal sempre o deixava ansioso, que queria dizer todas aquelas letras se ele nem o seu próprio nome saberiam escrever.
Apenas sabia que se chamava João Rodrigues, era o nome do seu avô que morreu muito novo era ele ainda um menino com tuberculose apenas lembrasse-se da tosse compulsiva nada mais.
Ele sabia o que queria e logo chegou à cidade, cheio de esperança, ele procurou trabalho e logo achou numa estalagem que veio mesmo a cair bem, os donos o deixavam dormir nos estábulos dos cavalos. Não era muito pior que sua casa, ele aprendeu a trabalhar com ferro, o velho da estalagem ensinou a tratar dos cavalos, ver e reparar as ferraduras e fazer novas também.
Como ele era educado e gentil depressa aprendeu o novo oficio logo todos gostaram dele até a filha mais nova dos donos da estalagem, logo ele descobriu os encantos do amor, entregando-se aos desejos da luxuria e depois conheceu o ciúme e afagou suas dores em copos de vinho retardado e azedo. Deixou-se afundar por mais de cinco anos, entre bebedeiras, brigas, até seu trato com as pessoas piorou ao ponto de ser despedido.
De novo ele pegou nas suas coisas que eram ainda mais leves, pois perdeu tudo e até a sua dignidade e voltou a caminhar pelo mundo fora.
O ar frio, do inverno gelava suas veias, as poucas vestes pareciam colar em seu corpo magro e maltratado pelo álcool e má nutrição. A sede secava sua boca e a fome era pouca, apenas queria um copo que aquecesse a alma e fizesse esquecer a vida sofrida.
Caminhou por montanhas, pensando na sua vida, nunca parava, aprendeu a comer o que a natureza dava, seja o pouco que para ele, era muito.
Cansado de mais um dia a caminhar, a tarde estava indo embora e ele tinha que arranjar lenha e um lugar abrigado para ficar. Estava no alto de uma grande montanha, não resistiu e sentou-se bem no pico ela, olhando para o horizonte.
Por instantes ele pareceu ver sua família, por instantes ele parecia ter saudades dos maus tratos do seu pai, era tudo tão estranho, parecia que estava sonhando, caiu uma lágrima pelo rosto e chorando ele sabia que tinha perdido tantos anos sem alcançar seu sonho.
Adormeceu ali, quase que poderia cair, bastava ele desequilibrar, sentiu uma mão quente em seu ombro abanando-o suavemente, uma voz doce e segura seria que estava a sonhar.
Depressa abre seus olhos inchados, assustado, olhando-o o homem que ali estava, era estranho, tinha umas vestes estranhas um pano enrolado no seu corpo e que deixando entrar frio. Lentamente saiu do lugar com muita calma para não cair, escuta a voz do homem estranho:
- Vamos para minha caverna que lá estará quentinho e mais confortável.
Acenando com a cabeça se deixa conduzir, mas seu corpo estava cansado, muito cansado e sua alma doente e triste.
Calado apenas observava o velho que estava a sua frente, magro de cabeça rapada, seus olhos grandes e um sorriso amplo. Observou a caverna, ampla, cheia de pedra, tinha uns desenhos estranhos tipo sinais, ele não compreendia era tudo estranho.
O velho ancião leva-lhe um pouco de sopa quente, era uma magra sopa, mas quente confortava a alma e suas energias. Tudo estava no mais repleto silencio apenas se escutava o crepitar da lenha e olhava para suas chamas, logo o sono fazia suas pálpebras fecharem contra a sua vontade.
Entendendo tudo isso o velho ancião ajuda-o a levantar e leva-o para um canto que estava repleto de folhas secas e dá ordem que se deite ali. Já há muito que não se sentia tão bem tratado e adormeceu.
A noite foi estranha, sonhos e sonhos, sonhava com seus pais e irmão sonhava com a vida que teve na estalagem, parecia que tudo estava a flor da pele, assustado ele voltou a sonhar, mas ai viu a sua mãe morta num caixão, acordou a gritar.
O velho ancião tranqüilizou dizendo que era só um pesadelo que estava com muita febre, dando de beber e colocando compressas frias da única camisa que ele tinha ganhado com o seu suor.
Ali ele travou a sua luta entre a vida e morte, sabia-o, ele sentia que era tudo estranho muito estranho, apenas pedia desculpa pelos seus erros, o velho ancião sorria e dizia, teremos tempo para falar de tudo isso com calma, agora vês se dormes e sossegas.
Logo se recuperou, agradecendo ao ancião a sua ajuda, pensando voltar a colocar a caminho para novo rumo.
O velho ancião o chamou e pelo seu nome João, pedindo-lhe que o escutasse por momentos:
- João na vida não existe acasos, não te encontrei por acaso, tu foste enviado por Deus para que fosses preparado, educado e aprendesses o que eu sei. Sei que teu sonho é aprender a ler e vais aprender a ler e escrever, deixar que tu aprendas tudo o que eu aprendi e assim estarei pronto a partir daqui em breve.
João por momentos ficou quieto, pasmo, sem saber que falar que pensar, ele tanto queria aprender, mas que seria que aquele velho poderia ensinar. Olha para o céu furtivamente afinal ele queria saber mais da vida e porque não arriscar afinal ele se importou com ele ali quase morrendo. Pensou será a minha forma de agradecer o que ele fez por mim.
O velho ancião leu seu pensamento e olhando em seus olhos e em voz forma exclama:
- João se for assim por agradecimento parte e vai embora. Apenas te quero aqui por vontade própria, para que possas receber os meus ensinamentos.
De repente algo acontece, parecia um sonho o João teve uma visão, clara como água cristalina, viu a sua mãe, orando ajoelhada nos pés de sua antiga cama, pedindo pelo seu filho, com as lagrimas caindo de seu rosto. Ele viu que era ali que deviria ficar Deus a ouviu e o conduziu até ali o salvando dos pecados mundanos.
Agradeceu ao seu ancião ajoelhando-se e beijando suas mãos com sinal de respeito e amor.
Assim João aprendeu a escrever e rapidamente assimilou todos os conhecimentos do seu amigo ancião. Tornando-se um conhecedor da natureza e aprendendo a ligar-se com seu maior mestre Deus.Aprendendo que agradecer é a maior maravilha do homem terreno.

Foto de JORMAR

A Distancia

No amor, a distância é o lugar mais próximo
e de maior intensidade
onde a presença do outro de tão inteira, já não pode ser metade
é um lugar cheio de saudade,
mas é também um lugar feliz,
porque aí sem cessar se regressa e se diz
que é assim o movimento de quem caminha num objetivo verdadeiro
onde é preciso separar os braços e desunir as mãos,
mas com a certeza de que os corações estarão unidos por inteiro.
(Marisa Cruz)

Foto de Kira

MERGULHO DE SENTIMENTO

O som do seu sorriso
O brilho de seu olhar
Basta dois segundos
Para me fazer delirar

Quero perder-me em seus braços
Embaraçar-me nos teus laços
Perder a razão
Mergulhar neste abraço

Mas me olhas indeciso
Não sabes se quer ou não
Sentir o gosto desta paixão
Ou trancar o seu coração

E assim me fazes sofrer
Sabendo do meu querer
Sei que também me desejas
Larga tudo isto, vem e me beija

Kira, Penha Gonçales

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