Calçada

Foto de angela lugo

Nosso Outono Amor!

È outono...
E quando olho através do vidro
Da janela do meu quarto

E ouço o vento soprando...
Olho as folhas amareladas
A caírem como plumas

E, eu a olhar...
Em cada folha que cai
Vejo o reflexo de seu rosto

Abro a janela...
E tento pega-la, mas que agonia...
É somente em meu pensamento

Quando a sinto na mão...
Sua imagem desaparece...
Como que por encanto

Mesmo assim continua a olhar...
Na esperança de teu rosto
Voltar a brilhar...

O tempo passou...
O outono se foi...
Como muitos outros...

O vento calou-se...
As folhas já não caem...
Olho a calçada tudo limpo...

Nada mais para olhar...
Apenas essa tristeza de...
Esperar... Esperar... esperar

Que logo chegue o outono...
E quem sabe ver teu rosto
Não nas folhas que caem

Mas bem juntinho ao meu
Para que possamos olhar
As folhas a caírem...

E nosso amor brilhar...
Assim como a lua ilumina nossas noites
E o sol ilumina nossos dias

Foto de Emerson Mattos

Jardim Paraíso

Autor: Emerson
Data: 21/02/06

Meu coração é uma flor
Plantada entre duas pedras
Duas pedras de calçada
Exposta às variações do tempo

O sol bate e eu sofro
A chuva me vem refrescar
A solidão me faz companhia
Vejo as pessoas passar

O terreno é pobre
De certo não me sustem
Constante é meu sonho
Por ser importante

Ás vezes alguém pára
Pára e só me contempla
Minha esperança renasce
Mas logo se vai na sua partida

Vejo a felicidade
Num jardim florido
Que está tão perto e tão distante
Que está logo, ali, adiante

Eu estou plantado
Necessito de ajuda
Alguém que me leve
Me leve ao paraíso
Me leve ao jardim

Sei que o dia chegará
O dia em que eu vou olhar
Somente observar a distância
Essas duas pedras que me cercam
Estando eu no jardim florido
Não sofrerei mais

Tua mão, vou esperar
O dia vai chegar
Tu me vais plantar
E no teu jardim
Vais me amar

Foto de Emerson Mattos

Aquela Janela

Autor: Emerson
Data: 05/04/06

Estou na calçada, parado
Olhando aquela janela
Aquela aquarela
Parece uma tela
Uma arte bela

Aquela morena
Com olhos castanhos
E cabelos negros
Mexendo nos cachos
Reforçando os laços

Penteia os cabelos
Olhando distante
Não vê um instante
O apaixonado
Que está logo em baixo
Olhando pra ela

Passo todo dia
E olho a janela
Espero a alegria
Da atenção dela

Eu durmo acordado
Sonhando com ela
Eu quero a bela
Daquela janela

Não sou um fantasma
Não sou invisível
Sou um apaixonado
Presente na dela

Um olhar dela
Mesmo de relance
É o que espera
Esse tolo amante

Foto de MIRLES

GOSTOSA LEMBRANÇA

GOSTOSA LEMBRANÇA

(AUTORIA DA MILLY)

VINHA PENSANDO NO BANHO MORNO

SENTIA NA PELE A ÁGUA GOSTOSA

O CHEIRO QUE VINHA DO PÃO QUENTE NO FORNO

AI!... QUE SAUDADE INFÂNCIA MARAVILHOSA.

RECORDO A FRESCURA DO LENÇOL DA CAMA

QUE TANTO AJUDAVA NA SONOLÊNCIA

O CARINHO E O CUIDADO DE QUEM AMA

QUE FICOU GRAVADO NA MINHA CONSCIÊNCIA.

QUEM ME VÊ ASSIM A CAMINHAR

VINDO DA LIDA QUE É PENOSA

NEM IMAGINA QUE ESTOU A PENSAR

NA MINHA INFÂNCIA TÃO SAUDOSA.

NINGUÉM E NADA CONSEGUE ME DISTRAIR

PORQUE ESTOU FIXO A RECORDAR

DO CANSAÇO ASSIM, EU CONSIGO FUGIR

E SORRISO EM MEUS LÁBIOS COLOCAR.

TEM DIAS QUE ISSO É NECESSÁRIO PRA GENTE

PARA QUE TENHAMOS FORÇAS PRA LUTAR

E NADA MELHOR DO QUE ABRIR O ARMÁRIO DA MENTE

PARA AS BOAS LEMBRANÇAS RECORDAR.

CAMINHO LENTO, SEM PRESSA DE CHEGAR

PARA PODER CURTIR CADA MOMENTO DESSE PENSAMENTO

QUE GOSTOSO O COLINHO, QUE EU VIVIA A GANHAR

QUE QUENTE AFAGO FRATERNO, QUE VEM ME ENLAÇAR.

O CALOR DO BEIJO DA MINHA INFÂNCIA

TRAZ-ME DE VOLTA, AS FESTAS NATALINAS

GUARDO SECRETAMENTE NAS MINHAS LEMBRANÇAS

AS FASES DA MINHA VIDA, MAIS CRISTALINAS.

E OS CARRINHOS DE ROLEMÃ NA CALÇADA?

E AS PIPAS NO CÉU, ENORMES E COLORIDAS?

QUANTAS TRAVESSURAS NA MENTE GUARDADAS

QUANTAS CICATRIZES NA PELE, DAS FERIDAS.

OH!... INFÂNCIA... MINHA INFÂNCIA TÃO QUERIDA

SE EU PUDESSE, PARA TI, EU QUERIA VOLTAR

MAS HOJE CRESCI, SOU ADULTO E ESTOU NA LIDA

TENHO QUE TOMAR RUMO, PARA MINHA VIDA CONQUISTAR.

Foto de TrabisDeMentia

Retrato

Perdido no meio da multidão
Assim me sinto
Assim me sento
Fico olhando atento os rostos de quem passa
Esperando em algum momento cruzar com o seu
E eu, nesta praça, nesta solidão
Vou matando o tempo com suas mãos
Tapando meus olhos
Tocando nas minhas
Escrevendo estas linhas...
E nisto voçê não vem, não tem como
Não sei porque que insisto
Não sei porque que espero
Porque que minhas mãos esfrego
Porque que me comporto como um louco
Achando nas pedras da calçada algum conforto
Alguma companhia
Para dois dedos de conversa até ser dia
E voçê não chega, não tem como
E como doi
No bolso o seu retrato que não guardo
No peito a sua voz que não me lembro
E no meio da multidão que já se foi
Assim me sinto
Assim me sento

Foto de TrabisDeMentia

Amor é...

Nunca ninguém me ensinou a viver. Apenas me deram um corpo e me ordenaram: vive. Nunca ninguém me ensinou a amar. Apenas me deram uma alma e ordenaram: ama. Assim prossegui pelo caminho da vivência desfolhando significados. Mas nada! Nenhum livro, poema ou mandamento me fez crer em sua existência. Ele existia porém, os sábios assim contavam e sobre ele cantavam os enamorados. Mas nem em músicas eu achei o seu valor. Nem nos lábios em que o procurei eu achei o seu calor. E quando julgava ele pousando em minha mão logo vinha um pássaro maior e o levava. Foi com essa mão cheia de nada que eu cumprimentei a ilusão, que me dei a conhecer á saudade, que tomei em meus braços a dor (abraço forte, amargo afago). Com essa mesma mão escrevi sobre o amor como um cego que conta as estrelas. Escrevi como um surdo compondo a mais bela das sinfonias. Passei a correr atrás de borboletas, a perseguir pirilampos. Corri do mundo todos os cantos, vales e valetas. Desbravei á faca todas as matas. Mas nada, nada sobrou senão momentos! E sobre esse nada me debruçava e com todas as letras o descrevia. Das montanhas geladas que escalei e dos desertos em que me joguei só recolhi ecos e desesperos. E com esses restos o rescrevia. Descrevi céus e oceanos, grãos de areia e universos. Desenhei esboços complexos de todas as frentes, de todos os versos, de todos os objectos e sentimentos, mas do amor... Do amor nem o mais fino dos traços, nem o “era uma vez”, nem um ponto final. Foi então que larguei os vestigios dos pedaços dos porquês. Depois de tanto tempo decorrido me encontrava onde tinha partido. Tudo finda quando o frio aperta, a sede mata e a caneta se farta de tanta agonia. E para que não findasse, como que num ato de auto defesa, fechei os olhos para o que me rodeava (para nunca mais os abrir). E num ato de auto estima me fechei que nem ostra para a vida (para nunca mais me abrir). Mas ao me fechar e ao fechar dos olhos encontrei uma coisa linda! Enquanto o coração desacelarava e a respiração ainda ofegante acalmava, veio uma paz! Uma paz tão intensa que me fez chorar..Decidi abrir os olhos e me abrir para um nunca mais fechar. É que o amor não se encontra em vãos de escada ou escorrendo pelos passeios. Não está debaixo de nenhuma pedra de calçada nem escondido na cor do que quer que for, do que quer que seja. Amor não sobeja de uma fonte nem se esconde por detrás de um monte. Não há ponte que a eles nos leve. Amor não se almeja nem se descreve. Não se grita aos sete ventos. Amor não é momentos. Amor não é sentimentos. Amor é...

Foto de fsossoloti

Vá embora

Vou por um ponto final
Quero acabar logo com essa brincadeira
Nem adianta me olhar desta maneira
Me cansei de ser legal

Com meus sentimentos você brincou
De minha paciência você abusou
As minhas lágrimas você casou
A minha vida até aqui você estragou

Não coloque mais os pés na minha calçada
Não perca tempo pensando em mim
Não argumente, quero que fique calada
Acredite, serei muito feliz assim

Essa separação é difícel para você
Mas isso me traz alívio e alegria
Já tenho outra com a qual para sempre vou viver
Me sentir feliz era tudo o que queria

Agora vá porque chegou a sua hora
TRISTEZA, nunca imaginou que lhe mandaria embora?
Só que lhe peço que deixe a porta aberta
Porque estou afim de mostrar a alegria que a FELICIDADE desperta

Foto de Fernanda Queiroz

Uma história de amor

A noite cai suavemente, o sono não vem, Porque uns dias são mais difíceis que outros?
Tentei ocupar minha mente em vão, teu rosto sobrepôs e depôs as tentativas, pensei que a noite calaria meu pranto, que a maciez dos lençóis embalasse meu corpo cansado mutilando meus pensamentos, mas não houve trégua.
Não preciso ir até a cômoda onde guardo minhas relíquias para rever tua foto, teu rosto esta cravado em minha mente, de uma forma tão presente que ás vezes sinto poder tocá-lo , minhas mãos tateiam sozinhas como se procurassem as tuas, mas não as encontro, parecem tatear na pedra negras de meu desespero.

Letra da canção do Filme Love Story sopra em meus ouvidos”Quando eu te encontrei, eu não pensei que um grande amor eu fosse ter, eu que só tinha amargura em meu viver e que já estava tão cansada de sofrer, vivendo só.”
Nada nunca me soou tão verdadeiro, você despontou em minha vida como um raio de sol, trazendo todas as cores da natureza, sons e belezas. Era um acordar exaltado, uma sorriso velado um trabalho apressado e encontros marcados onde o relógio pulsava tão rápido como nossos corações e o tempo se ia, o dia amanhecia trazendo alegria e se as lágrimas brotassem você as secava, se o sofrimento jorrasse, você o estancaria com tua suave melodia impondo curas as amarguras.

“Quando eu te encontrei, lendo em teus olhos eu fiquei a imaginar, que o meu mundo tu virias alegrar, que eras tudo que eu queria encontrar”
E foi assim... mágico... verdadeiro... a risada brotava sem que eu pudesse impedir, os olhos negros como a noite tinha o brilho das estrelas o andar parecia um embalo ritmado pela nossa coletânea, cabelos soltos ao vento que ao reclinar nas grandes colinas calçada de patins, parecia uma bandeira em haste, blusa gotejada de sorvete e boca lambuzada, sabor de chocolate, sabor de teus beijos ansiados.

“Meu coração.... eu te entreguei, me deste a vida enfim... me deste amor.... me deste a razão para viver... me desde paz ....”
Preencheste tudo, intensa e completamente.... pensamentos..atos.. ações.... despertou todos os sonhos postados, toda alegria não vivida de uma alma sofrida, entrou como um furacão não usando tua força em estragos, mas para cravar profundos alicerces que desafia a força do Sanção, brotou sementes que produziriam nas mais engrene rochas, calçou de sonhos minha alma peregrina, vestiu de branco meu corpo moreno, relutante em se entregas as emoções entorpecentes dos pensamentos, fez-me correr para o eco do penhasco onde gritar teu nome e ouvi-lo de volta era a certeza que você existia.

“E onde quer que eu vá irás comigo... nos sonhos meus... na minha mente... eu não irei só... comigo irás também....”
Não há como medir um grande amor.... um sentimento de paixão.... todas as raízes que escravizam nosso coração... é assim que eu sei te amar... nem meios ou mais...intensamente e completamente.
A música do filme Love Story , é como acordes agudos que tocam em meu coração, sem piedade ou ilusão.

Diga-me.... como esquecer alguém que gosta de flauta.... de me olhar como se tivesse me inventado....e de mim......

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Zedio Alvarez

Mina Fernanda

Era uma vez uma menina,tímida.
Fernandava,
Na calçada.
Depois,
Cresceu,
Audaz,
Capaz,
Como o vôo de um albatroz,
Feroz,
Veloz,
Queiroz,
Com Fer,
Menina,
Tão linda,
Felina!

______________________________
Minha amiga Fernanda.
Receba essa mensagem como um sinal de perenizaçao de nossa amizade.

Foto de Fernanda Queiroz

Desencontro

Hoje, caminhando pela calçada, distraída, despreocupada, letárgica e indiferente, com os olhos perdidos no infinito.Vi você parecia tão real, tuas vestes, teu cabelo, teu porte seguro e firme, tua forma de caminhar.

Tentei chegar perto depois de tanto tempo esperar, precisava te encontrar sai correndo, tropeçando, tentado te localizar, ou ficariam pensando que foi uma miragem De quem vive a sonhar, em meio a multidão que se acotovelava, tinha que conseguir ir além e te encontra.

Multidão esta que se fundia em um plano de fundo eu te perdia,não mais o conseguia localizar, nem teu rosto tua sombra ou teu andar olhava para todos os lados, a ansiedade me dominava, estaria sonhando? Seria possível, depois de tanto tempo eu não o encontraria?E que toda esta ousadia em te acompanhar seria sonhos esperanças e conflitos da alma

Voltou a estar tão perto?Ou foi meu anseio incontido que te viu em outra face?Não posso me iludir de novo, preciso saber, tenho que o seguir e mesmo que seja dolorosa a verdade aderir mas o escurecer da noite torna ainda mais difícil distinguir teu rosto em minha mente difusa porque simplesmente não tropeçaste em mim?me fizesse derrubada, no chão estaca, a te contemplar?E depois caíste em meus braços como em meus sonhos contínuo porque me faz vacilar quando me sinto segura? Sem a tua presença só sinto amargura e um sonho a busca e ficar a pensar eu tudo não passou de um grande sonho, e agora você aparece para tornar nítida tua imagem que persiste em me dominar e assim de repente como chega se vai ignorando minha mente, que vivi a te buscar, seja longe ou presente ou na multidão a caminhar e lá me deixa onde as pessoas vivem alheia a minha dor sem se preocupar se sou de fato um corpo a caminha a espera de outra miragem,outra ilusão ótica á espera de um novo esplendor que me leve pra outra margem onde poderei saber, se você por mim passou, ou quem te viu foi meu eterno amor

Fernanda Queiroz e Trabis de Mentia

(Direitos Autorais Reservados)

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