Calma

Foto de Minnie Sevla

Lágrimas

Lágrimas que rolam
Lágrimas que imploram
A tua presença
Agora! Sem demora.

O vento uivante
fala-me baixinho,
que o amor que quero
não vem neste instante.

Congelo minh’ alma
com esta espera,
são tristes noites,
são dias sem calma.

Procuro-te no vazio de cada olhar
cada flor,
e em cada dor quero-te
próximo de mim, almejo abraçar-te...

Sentir teus lábios roçarem os meus,
tuas mãos firmes entrelaçarem as minhas,
nossos corpos ardentes congraçar
num momento único, te amar...

Minnie Sevla/Ramgad

Foto de cathy correia

Decidi amar-te

Quando hoje parei
E olhei
Teu olhar
Com aquele ar
De quem quer mais!
Decidi amar-te
Num amor
Que vai além do sensual
Carnal
Que se desdobra
Além dos sentidos
E que me entra na pele
Impregnando a minha alma
Tirando-me a calma
Fazendo soar
Em meu redor
Mil suspiros de amor!

Foto de tchejoao

Poesinha

Passado o sol,
Nuvens castanhas cobrem o céu.
Espantam-se os vagalumes - terrenas estrelinhas,
Abrigam-se as pombas entre as frestas
Dos telhados do casario,
De antigas ruazinhas.

De quê fogem, nuvenzinhas,
Que aqui viestes chorar?
Que fado lhes cortou a alma,
Que dor lhes quebrou a calma?
Ó vento, ó vento,
Não empurres com tanta força,
Essas tão amigas minhas
- Castanhas nuvenzinhas -
Tão altas, tão esquivas,
Tão noturnas, tão sozinhas...

Ah, meus olhos, não chorem, não chorem.
Vieram pra lhes consolar
Nuvenzinhas de além-mar.
Arco-íris lusitanos minha alma colorem.

Foto de cathy correia

O amor

Esse vício que não se comenta
Que nos acorrenta
Com correias invisíveis
De um desejo que nos assola!
Isola!
E nos faz soltar
As feras que em nós existem!
O amor
Sentimento estranho
Sem tamanho
Sem forma
Com leis próprias
Sem nexo
Amplexo
No sexo
No corpo suado
Cansado.
O amor
Dor que escraviza
E minimiza
E apaga da minha alma
Toda a calma
E enche de festa
A vida que me resta!

Foto de Boemio

Cuidado faça o que achar melhor

Não se enganem comigo
Pareço inofensivo
Mas nem sempre
Assim sou,
Bate-me às vezes uma saudade de repente
Que chego a perder o controle
E nunca sei pra onde vou,
Tenho a juventude nas veias
E garotas na minha teia
Teia essa de mentiroso,
Sou quase sempre um pouco medroso
Daquilo que não precisava temer
Melindro querer resolver
Os problemas do mundo que não é meu,
Afinal quem o criou foi Deus,
Ele que resolva sua desavenças
Nossas incoerências,
Por mim não movo uma palha,
Logo então é bom ser um nada
Pois não preciso me importar só viver
A minha vida calma sutil em paz
Creio nisso não ter nada demais
Vem de cima da pirâmide, só preciso receber
Quer vida melhor que essa que vivo
Sem nada ser preciso
Sem pensamento ou critica...

Esse é o problema quero vida.

Foto de Ednaschneider

Fenômenos Da Natureza

Chuva fria...!
Não me tragas solidão
Não deixe minha vida vazia
Apenas refresque meu coração!

Vento forte!
Não me tragas ansiedades
Não me deixes à beira da morte
O que quero é felicidade!

Sol escaldante!
Venha apenas me aquecer
Não queime minha vida de amante
Que a sua luz possa apenas me proteger.

Por favor, me ajudem fenômenos naturais;
Tragam-me equilíbrio de alma
Não me deixem amar menos ou mais
Quero ser feliz e viver com calma.

Tudo que faço no momento
É com muita intensidade.
Tenho tantos sentimentos
Que já chamaram de insanidade.

Amar demais não é loucura
Loucura é viver sem amar
Viver uma vida de amargura
E o tempo todo a se lamentar.

Por isso peço ajuda aos recursos da natureza
Que me dêem forças para ser equilibrada
Não quero viver na tristeza...
Quero amar e ser e ser amada.

04/05/07-Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de paulobocaslobito

O teu amor sempre presente...

A vida é de si tão própria
E tão oca
Tão nua
Despida
E fria
Tão sem ramos
Sem rotas
Sem rumos
A vida é desconfiada
Uma calema
Vendaval de calma e guerra
A imensidão
Nesse momento vasto
Sem perigos
Perigosamente isolada
Perigosamente só
A vida é o sentido
Dos sentidos
Tão a vida
Tão vasta
A vida é tão irreal.

A vida é a nudez
Desfolhada
Desplumada
A roupa alinhada no cesto
O corpo nu
Da alma descoberta
Onde os teus olhos me tocam frios
E as minha lagrimas soltam-se num precepicio
Sou tremulo do momento
Que a vergonha se me deixa aos trambolhões
Penso matar-me só de me assim veres
Que na realidade sou Uma alma penada
Na amargura tão má
Da alma presa e amrgurada
Cachos de parras sobre as minhas faldas
Para me cobrir na verguensa
Que de tanto te amar me sinto perdido
Ao abandono e desesperado.

Inalo os pulmões o ar fresco
Da manhã quente
Alagando o corpo com sangue novo
Capto todo o Oxigénio que me proponho
E quero rebentar de tanto prazer!

Os sentimentos são escassos
Quiçá esparssos e vadios
Pois falta-me o ar no amor
E se falta ar no amor
A gente morre
E se morre
A vida é isso...
Respirar para amar...

A vida é o que sinto
Onde no nada sou mais feliz
Ter-te ou não
Basta que te sinta
Basta que no flash da mente
Me deixes ver o teu sorriso
Mesmo que seja uma coisa do passado
É bom lembrar velhos amores
É bom lembrar o amor
...Viver é amar...
Quem ama vive
Quem vive respira...
A vida é tão só
Mais um pouco de amor
Outro pouco de amor...
Sempre presente o teu amor...

Paulo Martins

Foto de Hisalena

Sinto saudade

Sinto falta do cheiro suave que o teu perfume te deixava na pele,
de ouvir sussurradas no meu ouvido as tuas palavras de mel,
de mergulhar na imensidão profunda do teu intenso olhar,
de perto de ti sentir o coração feliz a ponto de transbordar.
Sinto saudade do aroma perfumado dos teus cabelos suaves,
dos planos que fazias sem olhar a problemas nem entraves,
dos projectos que fazias para a vida feliz que teriamos os dois,
dos sonhos que abraçavas sem deixar nada para depois.
Sinto saudade daquele abraço onde cabia toda a ternura do mundo,
do nosso silencioso entendimento certeiro e profundo,
do amor sincero que na altura eu era capaz de expressar,
do sentimento mais bonito que um dia poderia encontrar.
Sinto saudade daquela sensação quentinha que me deixavas na alma,
sinto saudade daquela ternura, daquela paixão, daquela calma,
sinto saudade de te ter como a parte mais doce da minha vida,
sinto uma saudade imensa dentro de mim desde o dia da tua partida...

Foto de Jósley D Mattos

PALCO (CORPO)

ENXOVIA DAS DORES CELERES E ETERNAS, AMBITO DA ALMA...
???ES TU TEMPLO AO QUAL DEVO TANGER-ME SEQUIOSO POR CALMA?
OU ES APENAS ESPELHO LURIDO ONDE HEI DE DISSECAR O QUE PROCLAMAM "FÉ", REPRESENTANDO-ME ATONITO, ENQUANTO MOLDO VIVACIDADES EXDRUXULAS PARA ADEQUAR-ME COM A ENFERMIÇA TURBA QUE NOS JULGA...
QUE APUPA, APLAUDE OU SIMPLESMENTE PASSA???

JOSLEY D MATTOS

Foto de Jósley D Mattos

ESPURIO

...NAO E OPIO O MEU BALSAMO
...NAO E O OCIO CLAUTRO QUE FECUNDA DOR E SOLIDÃO...
...E DE CERTO A FALTA ALTIVA, A AUSENCIA AVIDA POR AFLIÇAO
QUE FINCA SEUS PRAZERES EM MINH'ALMA E COMO UM DECRETO AVULSO À MINHA RETINA, CORROMPE A CALMA E A CERTEZA NOMADE QUE NAO MAIS ME HABITA...

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