Campo

Foto de Edigar Da Cruz

Perfume

Perfume

Exalando o cheiro da pele de AFRODITE,..
Deixando a marca registrada no olhar brilhante,.
Perfume de flor de cheiro de flor doce do campo, celeste, do orvalho do amanhecer da nova manhã.
Perfume dos devaneios, dos sentimento incumbidos de desejos,..
Em pele delicada deixada o cheiro bom do perfume de cheiro de flor.
Do cheiro da pele marota de linda garota,..
Que faz todos os sentimentos se difundirem em desejos de paixão, do perfume doce do amor..
Perfume em pele doce em corpo de uma linda mulher que fascina os sentimentos.

Autor:D.Cruz

Foto de Patricia Varanda

love

Silêncio…

Que me domina…

Silêncio…

Que fala sem palavras…

Que me faz elevar a alma…

Que me leva pelas minhas memorias…

Silêncio…

Que deixa em pedaços os meus sonhos…

Que silencia a voz da minha esperança…

Silêncio…

Por tudo o que senti…

Pelas marcas que me deixaram…

Pelos amores que passaram…

Por tudo aquilo que não vivi…

Silêncio…

Por todas as palavras que quis dizer…

Por tudo o que disse com a voz do silêncio…

Silêncio que nos domina…

Prende…

Protege…

Separa…

Mata…

O silêncio do amor…

O silêncio de mim mesma…

De nós os dois…

Em que apenas existe…

O silêncio…
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Eu sou assim
Duas mulheres dentro de mim…
Às vezes três
Quatro... cinco... seis...
Talvez seja uma por mês.
Diversifico-me
Existe momentos em que dou um grito
Existe outros em que vivo um conflito
Apresento ao mundo a minha dor
Em outros momentos, só consigo falar de amor
A mais romântica
Melodramática
Imóvel
Chorosa ou nervosa
Carente ou decadente
Vingativa ou inconsequente
É nestes momentos em que eu não me apercebo
E transformo-me numa mulher cheia de medo
Cheia de reservas
Coberta de subtilezas
Séria e sem defesas
No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Transformo-me logo na tal
E nesses momentos sou a dona do mundo
Segura e destemida
Presunçosa e atrevida.
Rasgo todos os meus segredos ao meio
E exponho-me num letreiro
De poesia ou texto
Assalto, incendeio...
Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que nem é bom me lembrar
Sou assim
Várias de mim
Sorrisos por fora
Angústias a toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nem um único sofrimento
No corpo uma explosão de prazer
Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber
O melhor é ninguém me conhecer
Fiquem apenas com as minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou muito mais complicada

Sou uma em mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Que vai explodir em qualquer momento
Mas quem esteve nele
Nunca mais quis fugir

E ainda hoje se cá encontra

Foto de SATURNNO

Primeira flor da primavera

Em repentino momento,
Onde a vida morosa nos acomoda
Como em um amorável acalento
Urge o que me desperta

Em plena rotina,
Sol a sol, dia a dia,
Surge sorrateiramente o que me fascina,
Algo que me desconcerta.

Sinto a mais intensa alegria,
Faz-me esquecer o tempo,
Desordena a fina harmonia
Que a vida então me oferta.

Primeira flor da primavera
No vazio do meu coração,
Em vasto campo prospera
A beleza ora liberta.

Vivo experiência singela
Com insanos pensamentos carnais,
Não importa o quanto é bela
Quero essa flor para mim.

E se um dia for esquecido,
Saiba que prefiro por isso passar
A nunca ter conhecido
Teu rosto de serafim.

Ambos somos comprometidos
Mas ando alegre por te conhecer,
Descompassas o bater atrevido
Do meu coração carmesim.

Por fim, se o destino porfia em nos afastar,
Por cruas noites de inverno passarei,
Mas jamais cansarei de esperar
Que a primavera da vida,
Em generoso ato gentil,
Faça florir a minh'alma
E te traga de volta para mim
Cândida, formosa, sutil.

João F..R. 16/09/2011

Foto de Delusa

Corcel de esperança

Cavalguei toda a vida
Num corcel de esperança
Sem armadura nem lança
Travando luta renhida.

No meu corcel de sonho
Que ninguém podia vencer
Cavalgava sem temer
Um mundo revolto e medonho

E quando a noite caía
Semeando um luar belo
Junto às muralhas dum castelo
Ao relento ali dormia

O aroma das flores do campo
O meu peito enchia
Enquanto veloz me batia
Nas desventuras d'um encanto

Tanta luta que travei
Com força de ranger os dentes
Com cavaleiros mais potentes
As minhas armas quebrei

Não sei bem o que procurava
Talvez a minha felicidade
Ou era ilusão da idade
Mas só desventura encontrava

Então para casa regressei
Pelo campo pisando flores
E nunca mais ouvi rumores
Dos combates que travei.

Atrás de mim deixei a dor
Esquecendo o sofrimento
Tenho agora o entendimento
Que tendo paz... tenho amor

Delusa

Foto de Delusa

Enquanto voar

Abri as asas, lancei-me ao vento
Num vôo alto a planar
Já não vejo solo para pousar
Alto voa meu pensamento

E assim vou fugindo ao tempo
A este mundo que me faz penar
Por isso enquanto voar
Esqueço o meu tormento

Se eu pudesse um dia pousar
Num campo de múltiplas cores
Isento de maldade e dor

Ficaria ali sempre a sonhar
No puro perfume das flores
De mãos dadas com o amor

Delusa

Foto de Carmen Vervloet

Campo de Girassóis

Hoje as folhas se espalham sobre o caminho
mas, o ar ainda guarda um perfume de primavera...
De mãos dadas como dois românticos velhinhos
continuamos a almejar nossas infindas quimeras.

Deixamos para trás mágoas que oprimem,
coisas inúteis que sobrecarregam a caminhada...
Os nossos olhos o amor maduro exprimem
mesmo que nossas bocas fiquem caladas.

Um campo de girassóis abre-se à nossa espera,
sinal de que não importam as rugas da face...
No inverno ainda se colhe primavera
desde que permitamos que o sonho nos abrace.

Foto de MarcosHenrique

A Flor Exaurida


(Soneto decassílabo)

Gracioso, tão lindo, meu baluarte.
Amor tão sublime, desejo obter.
Trouxera a maré do mar do viver.
No agora e no eterno, desejo amar-te.

No campo, tu és flor, na cascata, espuma.
Olhei ao redor, meu sol apagou,
Foi só perceber, tua luz me deixou.
Razão p'ra dizer, efêmera bruma.

A flor que antes um perfume exalou,
Murchou, caída em terra, esvaiu-se a vida.
E agora, seu cheiro acre é-me um ardor.

Teu amor é essa flor homicida,
Matou a si, em sua dor, me levou.
Um dia viver, essa é minha lida.

Marcos Henrique

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo – Capítulo 16

Domingo. Tempo ensolarado. Dia de jogo na cidade grande. O time local enfrentava uma equipe de menor expressão, promessa de goleada garantida. As famílias se aprumavam sem receio de vestir a camisa de seu clube de preferência. Não havia risco de confusão. Nada sairia do planejado naquele dia. Nenhuma briga tomaria as manchetes de jornal da segunda-feira.
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“Lá vem Armando com a bola, vem na boa, passou pra Lima, voltou, no meio de campo, domina Barbosa, abriu na direita para Patrício, ele avança, tabela com Lima na ponta, segura o lance, caiu, na linha de fundo, cruzou! Pra Luís Maurício de cabeça...! A bola vai entrando...!”

“(GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL...!)”
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- E aí vêm saindo os times... Ô, Joel, vem aqui dar uma palavinha pra gente...

O jogador do time pequeno atende a solicitação do repórter.

- Só uma perguntinha, Joel. – o repórter fita com certa maldade velada seu entrevistado derrotado – Como é que você, sendo um profissional do futebol, agüenta todas essas derrotas e humilhações, jogando em uma equipe sem grande tradição, que não conta com os patrocinadores de um grande time, com um plantel limitado tanto no plano técnico como no financeiro, e uma estrutura para o trabalho bastante aquém do aceitável?

O jogador dá um suspiro pelo ofegante do jogo e da questão.

- Olha... Amor e sentimentos não são coisas que se dizem apenas com essas palavras... Por trás de todos esses esforços existe o empenho de muitas pessoas que acreditam no trabalho honesto e na simplicidade da vida... Se os resultados não são tão bons ou nossas possibilidades não são tão grandes, o que importa mesmo é ter dignidade para apostar numa vitória que mesmo sendo improvável pode vir se não dermos um passo maior que a perna... Eu não estou nem aí de perder pelo resto dos meus dias, contanto que eu honre essa verdade... Dando certo ou não, é válido... No final da minha vida eu vou morrer mesmo... Então se eu vou morrer quero morrer sendo feliz, ou tentando...

O repórter desliga o microfone e a transmissão continua normalmente.

Foto de Diario de uma bruxa

Eu e você

Que tal um fim de tarde
Com uma brisa suave
A soprar seu cabelo
Num campo deserto
Eu e você

E agora o sol já poente despedindo-se
Fazendo a noite acontecer
Com estrelas cintilando
E a lua iluminando
Eu e você

Que tal um cálice de vinho
Para brindarmos nosso destino
Sobre o clarão da lua
Nos dois unidos em um
Eu e você

Poema as Bruxas

Foto de Arnault L. D.

Meu

O amor que você me deu,
eu guardei junto a mim,
um papel de bala, um presente,
um bilhete que escreveu.
Pétalas de uma flor, carmim,
cor dos cabelos, sol poente...

O cheiro bom do perfume,
beijos com sabor de menta,
pelos dourados, pele rosa,
olhos, verde vaga-lume,
a dança mais intima e lenta,
buque de flor do campo e rosa.

Uma caixa inteira de amores,
as palavras e a quietude,
cacho de cabelo e fotografia,
caixa de musica e as cores,
do vestir e do desnude,
deste amor, que me trazia...

Do amor, que foi dado,
vou lhe fazer um apelo,
não peça de volta se esqueceu,
se me pedi-lo será negado.
Não me pode tomar, se ao faze-lo,
ele agora é meu, o amor meu.

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